28 outubro 2012

Review23: Meu Mal- Baranga

Mídia: Álbum de Estúdio
Banda: Baranga
Álbum: Meu Mal
Ano: 2007
Selo: Voice Music

Olá povo do Rock.
De volta mais uma vez com mais uma Sessão no blog, o Review23, onde iremos fazer releases não só de CDs, DVDs e afins mas também de outras coisas ligadas ao rock, desde mídias ligadas ao rock n' roll a outras coisas. Enfim, colocaremos nossa visão de fãs aqui e não de jornalistas especializados então espero que entendam nossa visão e caso não compreendam os comentários estão abertos pra expor sua visão.
Então bora ao que interessa: o álbum em si.  Pra inaugurar essa bagaça resolvi escolher um produto brasileiro, underground matador de verdade. To falando do Meu Mal, terceiro álbum da banda paulistana de rock pesadaço Baranga
Meu Mal como um todo pode ser resumido como um rock pesado e inconsequente com letras gritadas em bom português, letras essas que tratam de uma poética bem direta como na musica que fecha o play, A Vida É Uma Só que diz "A vida é uma só pra curtir sem dó". 
A capa dessa bagaça deixa claro o que encontrará nas musicas, rocks ligados a motor, mulher e muita bebida, com muita insanidade no meio.
Meu Mal já abre com um som que pela bateria inicial e os riffs já te trazem um belo de um Motorhead a mente. Filho Bastardo que abre a bagaça é visceral e pesadona com uma letra bem insana, como disse, Motorhead puro. Logo em seguida temos Meu Mal, faixa que dá nome ao álbum, possui uma letra muito criativa e como certa parte diz "Vem sem frescura que eu sou imoral", solos realmente bacanas, ou seja, um rockão sem frescura que pouco se vê hoje em dia. 
Então vem uma das musicas com tema mais bizarro que já ouvi no rock: Frango, Farofa E Cachaça, na boa, só ouvindo pra se ter noção dessa doideira toda, a musica já tem uma pegada mais suave mas sem deixar a pegada do álbum se perder. Agora temos A Noite Inteira, onde a coisa fica mais puxada pra um lado mais bluesado mas com aqueles riffs matadores estilo AC/DC. Fuego Del Infierno é toda cantada em espanhol o que dá uma diferenciada do resto das musicas. Garota Rocker, me trouxe muito AC/DC dos tempos de Bon Scott nos vocais, a letra e o tipo de riff são bem parecidos, ou seja, coisa de qualidade com um solinho bacaninha de baixo. 
Nos momentos finais do álbum temos Bala Na Agulha, que é mais um rockão como se espera ao ouvir o início do álbum. Não Mora Mais Aqui é mais um rockão que não se diferencia muito do que se espera mas e daí?! Quem quer coisas diferentes tendo rock de qualidade?! Predator é uma daquelas musicas que você esculta já sentindo pena do álbum estar chegando ao fim, um riff grudendisimo, um solo sincero e uma letra um tanto quanto insana. Chegamos ao final com a já citada A Vida É Uma Só, que imprime exatamente tudo que o álbum inteiro diz, curta a vida pois é uma só, tudo bem que a ideia de curtir a vida aqui é bem inconsequente e sem noção mas fodase, quem liga?! 
Enfim, Meu Mal não traz nada de novo, Baranga também não mas quem liga?! O que importa é que é musica de qualidade, rock de verdade, sem frescuras ou pieguices, coisa que pouco se encontra hoje em dia.

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