31 julho 2016

Review23: The Elder Scrolls V: Skyrim

Fala galerinha nefasta, mais uma vez venho me desculpar pela pausa entre post, esses últimos dias foram sofridos, um caso de doença na família nos fez correr atras de uma solução e perdermos muito tempo e dinheiro mas logo será resolvido, assim esperamos.

Bom, mudando de pau pra caralho, hoje lhes trago um release do The Elder Scrolls V: Skyrim, ou apenas Skyrim para os mais próximos e chegados, da Bethesda. "Porra cara, review de um jogo que todo mundo sabe o que é e provavelmente jogou?" Sim, porque não?! Skyrim esta para sair em sua versão remasterizada na sua Special Edition para PCs, XBox One e Playstation 4 e pode ter certeza que vai vender igual água pois é um jogo único.
Lembro de quando Skyrim lançou, em 2011, tudo que era mídia ligada a games da época só falava dele, os poucos Youtubers Gamers que existiam na época destrinchavam o jogo, até mesmo em alguns jornais surgiam matérias sobre, foi um grande sucesso que durou bastante tempo como noticia, isso porque o jogo, para ser explorado precisa de tempo e a cada descoberta diferente, novas noticias apareciam. Voltando a eu, eu não tinha o jogo na época, nem lembro se já tinha o meu XBox 360 ou não, mas ficava vendo as noticias e tudo mais e pagando maior pau para esse mundo incrível. Fui comprar o jogo, ganhar, explicando melhor, tempos depois, quando já nem tinha ele em mente, minha esposa falou para escolher um jogo das promoções de fim de ano da XBox Live de 2014 e Skyrim estava com um preço ótimo, o escolhi e desde então me aventuro pelo mundo de Skyrim.

O 5º jogo da série Elder Scrolls é o jogo mais livre já criado, sério, cada pessoa tem sua própria esperiencia de gameplay, já li histórias geniais por aí, uma de um cara que criou uma família no jogo para cuidar de um cachorro que ele tinha adotado e acabou sendo renegado pela esposa por ter matado o filho adotivo por causa dos maus tratos ao cãozinho. 
E já que falei de história, vou falar de uma das minhas, em uma das primeiras vilas que passamos (não espere que eu saiba o nome), eu arrumei alguma encrenca que nem lembro ao certo do porque foi, acredito que roubei algo e fui pego...Enfim, fiquei meio que mal visto pelos moradores de lá, principalmente uma menininha filha de um dos donos das lojas de lá, ela sempre que cruzo seu caminho solta um audível "Eu odeio muito você!". O tempo passou e criei vergonha na cara e evolui a quest principal da história do jogo e os ataques de dragões se tornaram frequentes nas vilas, na vila em questão estava acontecendo um ataque de um dragão, a batalha foi terrível pois meu personagem ainda estava fraquinho, acabei perdendo minha ajudante que em um movimento audacioso foi pra cima do dragão enquanto ele estava caído e acabou levando fogo na cara enquanto eu terminava de mata-lo a flechadas a distancia, ela se sacrificou para me ajudar e não esquecerei disso... O fato é que a vila inteira ficou grata pelos meus esforços como Dragonborn, menos aquela menininha que citei que até hoje solta um "eu te odeio", tentei de tudo pra conquistar a menininha e ela soltou um "você não pode me comprar, eu odeio você", isso foi uma lição que trouxe pra minha vida, você pode sacrificar coisas importantes por uma pessoa mas no final ela vai continuar te odiando.

A história de Skyrim é simples se for olhada apenas pela ótica da quest principal, Após o assassinato do Alto Rei Torygg o reino se quebra ao meio em uma guerra civil e de pano de fundo ainda temos os ataques de dragões e o retorno de Alduin, o dragão e o grande inimigo de todos. Você encarna o Dragonborn que deve tentar unir o reino para enfrentar esse grande perigo.
Alduin (O Dragão do mal que proporciona maldades)

Viu? Simples porém, em Skyrim nada é simples, NADA. Tudo tem pano de fundo e muitas ramificações, tudo tem origem explicada e vários caminhos a serem seguidos, um exemplo é caso você esteja cagando pra região de Skyrim e queira barbarizar lá, pode até mesmo se unir com Alduin e ferrar todo mundo, ou ser ferrado por todos.
Livros contam fatos que ocorreram antes mesmo de seu personagem nascer, talvez antes mesmo das cidades de Skyrim existirem. Temos poemas, musicas e outras coisas que contam historias dentro da historia, cada NPC tem sua própria historia e suas próprias opiniões, inclusive sobre seu personagem. Enfim, há um mundo de fato dentro desse jogo, com facções, reinos, criaturas místicas, magia, animais e tudo que faz um conto de fantasia ser excitante.
A jogabilidade de Skyrim é outro ponto livre, pra começo de conversa, você pode escolher se vai jogar em primeira pessoa ou em terceira, a qualquer momento você pode mudar essa visão, eu por exemplo gosto de jogar em terceira pessoa mas quando vou usar o arco e flecha coloco em primeira pessoa. Por ter várias classes para o seu herói ser criado, cada jogador pode ter sua experiencia em batalha, você pode ser um nórdico fortalhão ao estilo viking (meu personagem é uma tentativa de fazer o Rolo da série Vikings), você pode ser um mago poderoso de longe, você pode ser um elfo e por aí vai mas o mais interessante é que você pode mesmo sendo um nórdico usar magias de magos, não vai ser tão eficaz quanto com o mago mas em certos momentos ajuda. 
Você ao entrar no mundo do jogo e sair da quest inicial fica livre para fazer o que quiser, isso é literalmente. Se quiser apenas ficar limpando cavernas, tem que ter capacidade pra isso mas pode, se quiser ficar apenas trocando ideia com outros NPCs e fazendo quest secundarias, pode, se quiser fazer apenas as quests principais, pode também, como disse, aqui você é livre pra explorar o jogo como quiser. Skyrim não fica te forçando a jogar do "jeito certo" em momento algum, ele apenas te passa o que tem que ser feito e te deixa fazer como bem entender e cara, isso nos games é bem difícil de se ver, mesmo nos jogos onde é dito como livre.

Skyrim saiu originalmente para XBox 360, Playstation 3 e PC, sendo que as versões de console possuem gráficos abaixo da qualidade do PC mas sinceramente, se você liga pra isso você é muito besta, a qualidade gráfica não é nada perto da qualidade de gameplay. O mapa de Skyrim é enorme e diferente de outros jogos de mapa aberto, tudo é explorável, cada casa que aparece, cada caverna, tudo é explorável, ao contrário de outros jogos com mapas enormes mas cheio de locais onde não se pode entrar.
Com unicamente o modo campanha sem nenhum tipo de modo multiplayer e tão cheio de conteúdo que muitos alegam ser impossível de se concluir 100%. Esse jogo é um dos que podem ser chamados de obra de arte e que podem ser colocado ao lado de grandes nomes da fantasia como um todo, pode falar sem vergonha alguma que Skyrim está no mesmo hall de que o Senhor Dos Anéis criou, esse amiguinho, é o futuro da fantasia, ou o inicio de um futuro excelente.

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