28 dezembro 2018

Hoje Eu... Ouvi: Sun And Steel - Iron Maiden

Olá, mil sóis infernais de verão que nos tostam até uma morte sufocante por desidratação.
Por falar em sol, hoje eu ouvi Sun And Steel musica do Iron Maiden.
Esse som vem do quarto álbum do Iron Maiden, Piece Of Mind, com letra inspirada no samurai Miyamoto Musashi que é um ícone da história japonesa, um dos símbolos do guia do bushido. Miyamoto também inspirou diversos mangás e filmes, sendo um dos mais famoso o mangá Vagabond.
Estátua de Miyamoto Musashi
Que o Iron Maiden sempre nos traz aspectos históricos ou literários em suas musicas não há novidade alguma, aliás, isso é um dos grandes chamariz da banda. Sem tirar que é algo que orgulha a todos nós fans da Dama de Ferro, pois em grande maioria somos cultuzinhos.
Mas o que me faz adorar essa musica, apesar de curtir a temática japonesa do som (curto muito cultura japonesa), é a melodia naquela pegada power metal clichê, com um riff cheiroso, letra fácil de aprender e refrão grudento. Isso tudo acabando em poucos minutos. Por mais clichê que possa ser, esse tipo de som é o que faz a cabeça de um bom metalhead, muitos podem falar que gostam de inovação e vários blás blás mas na hora do show todo mundo pira nesse tipo de som. 
Curto muito aqueles sons épicos que o Maiden sempre fez e também aquele tom progressivo que a banda adotou em sua era mais moderna mas esse heavyzão é o que me fez ouvir metal e é o que faz eu molhar a cueca.
Enfim, esse é o ultimo post desse triste ano de 2018 e quero terminar desejando que esse ano que vem seja pelo menos ok para vocês, sinceramente não estou muito confiante com o que vem por aí mas vida segue, e como segue ano que vem teremos Iron Maiden no Rock In Rio e por conta disso estou ouvindo bastante a banda como estou falando disso aqui neste post e sabe porque? Imaginou o porque? Pelo menos está pensando no porque? Dá para tirar a mão da genitália? 
Rock In Rio eu vou!

12 dezembro 2018

Terminei Borderlands 2

Olá. Eu gosto de humor e praticamente todo mundo gosta de alguma forma de humor, pois sim, existem mais de uma maneira de fazer humor, entre o pastelão e o humor negro há um mar de coisas que podem te fazer rir, ou não, e a série Borderlands abusa de tudo que as ondas desse mar leva e traz.
Sim, hoje o assunto é Terminei Borderlands 2. Jogaço FPS com uma pegada de jogo old school, contendo um tanto de RPG e mundo aberto, lançado em 2012 para diversas plataformas, sendo que terminei a versão de XBox 360. O jogo foi produzido pela Gearbox Software, distribuído pela 2K GamesTake-Two Interactive.
Tenho toda a trilogia Borderlands (trilogia até o momento que escrevo esse texto) e gosto muito de cada um deles mas o 2 é o meu predileto. A seleção de personagens é perfeita, todos muito carismáticos, inclusive o vilão Handsome Jack, a história desse jogo é bem bacana, apesar de simples, até mortes de personagens importantes da trilogia acontece aqui. Sim, há mortes que não são revertidas, porém nada é elevado ao patamar drama, o humor impera, trazendo aquele tom de filmes dos anos 90. Lembrando que a trilogia encerra aqui, sendo assim, temos toda aquela pegada de fim de campeonato (se é que você me entende).
Terminei o jogo com o Zero, que nomeei como Zero The Hero, e pra mim ele é um dos melhores personagens de todos os tempos. As frases dele são ótimas, a voz e o tom de sadismo dele dá o tom perfeito ao gameplay, é serio, é muito agradável matar alguém e ouvir "Eu vivo para essas mortes".
Enfim, valeu cada segundo esse jogo e ainda vou jogar muito mais, tem tudo que amo ali e aqui que vem a parte interessante da coisa, porque não fazem mais jogos assim? Não estou falando que não estão saindo jogos bons, estão e muitos mas com uma jogabilidade que equilibra o old school com o moderno, cheio de humor e sem ser pretensioso, dificilmente se vê. Uma pena isso mas tenho toda a trilogia Boderlands para lavar a alma e ao que parece Borderlands 3 vem aí, então o futuro reserva pelo menos uma coisa boa.

04 dezembro 2018

Hoje Eu... Ouvi: Extinct - Moonspell

Olá caros raios de sol radiante como uma manhã de inverno em Silent Hill, espero que todos estejam bem, assim como espero o mesmo da minha próstata. 
Sem mais delongas, hoje eu ouvi Extinct do Moonspell.

Falei sobre esse álbum a pouco tempo aqui no blog, no post 23+: Álbuns Mais Ouvidos De 2017, um post maneiro que você leitor descolado deveria dar uma zapiada. Esse álbum é maravilhoso, você deveria ouvir também.
Ouvindo hoje, percebi uma coisa interessante, o álbum conta com uma musica em francês, La Baphomet. Onde quero chegar?! Então, o Moonspell é uma banda portuguesa, ou seja, tem como idioma o português (de Portugal que é todo errado mas continua português mesmo assim), fazem a maioria de suas letras em inglês para atingir o mercado mundial e ainda conseguem cantar em francês. 
Portugueses com a bandeira de seu país, ora pois.
O caso é que aprender outras línguas para fazer metal não é exclusividade do Moonspell, quase toda banda que não tem como idioma materno o inglês tem que aprender a língua de Trump e da Rainha para ter alguma chance no mercado internacional. Sendo que muitas vezes também, bandas que tem o idioma inglês como padrão, acabam usando outros idiomas em suas letras, as vezes idiomas que nem imaginamos como funcionam. 
Pensando nisso tudo percebi o quanto nós do metal e do rock n' roll nos esforçamos para melhor compreender a arte que amamos, para compreender as letras, aprendemos inglês, arranhamos alemão, francês e até mesmo hebraico. Nossa arte nos faz forçar a mente e nos desafia a entende-la, expandindo nossos horizontes e nos dando cada vez mais orgulho de sermos quem somos.

18 novembro 2018

23+: Álbuns Mais Ouvidos De 2017

Olá, entra ano e sai ano e sempre fazemos nossas listas de mais mais daquele ano. Nesse ano que se foi já há 10 meses a história não é diferente. Sim, lhes trago a lista dos 23+ álbuns que mais ouvi no ano passado e sim, eu sei que está um tanto quanto atrasada essa lista mas o que vale é a intenção pô. De fato essa lista eu joguei aos poucos nos Instagram (se você não segue está perdendo um perfil cheiroso que segue de volta e faz posts diários, ou até quando duram o estoque), enquanto reouvia cada um dos álbuns. Enfim, vamos a lista, lembrando que não é uma lista do que acho melhor álbum e sim dos que mais ouvi em 2017. Então simbora:

23º lugar: End Of An Era - Nightwish

O Nightwish é uma banda ímpar dentro do sub-gênero do metal gótico. Ela vai muito além do manjado estilo vocal a Bela e a Fera de sempre, temos influencias de heavy metal, de doom, de metal progressivo e muito de música clássica. Quer dizer, isso tudo em sua primeira fase, com a primeira vocalista, Tarja Turunen, nas suas outras formações o tom mudou um pouco e isso não é necessariamente ruim. Mas enfim, End Of An Era é uma gravação ao vivo, trazendo tudo de mais importante dessa fase e ainda algo mais, como por exemplo um lindo cover do Pink Floyd, ouvi muito nas minhas caminhanças essa lindeza;

22º lugar: Masterplan - Masterplan

Em 2003 quando foi lançado o primeiro álbum do Masterplan, com o mesmo nome da banda, a mídia ligada ao rock não falava de outra coisa, lembro até mesmo de um programa de TV chamado PlayTV que tocava Soul Burn (musica do álbum) diariamente com clips de jogos rodando pra ilustrar. Amei a primeira ouvida e o comprei na época e sempre esculto muito sim senhor mas nesse ano que se passou, com a influencia da minha esposa que está ouvindo bastante power metal, o ouvi muito pra cozinhar e comer;

21º lugar: Highway To Hell - AC/DC

O ultimo álbum com Bon Scott é dado por muitos como o melhor de sua fase e por outros tantos como o melhor do AC/DC. Amo a fase do Bon Scott mas não conseguiria escolher um álbum do AC/DC como melhor, são todos incríveis. Mas enfim, não temos muito a dizer dessa aula de rockão sem frescura, apenas que ouvi pra carai no trabalho, sim eu posso;

20º lugar: Armahda - Armahda

Armahda pode ser considerada o Blind Guardian brasileiro. O seu primeiro álbum é uma paulada power metal com um tempero BR com direito a até a som com letra em português. Vergonhosamente eu só fui tomar conhecimento dessa bandaça no ano passado mas ouvi e ouvi com gosto isso aqui;

19º lugar: Live Shit: Binge & Bunge - Seattle - Metallica

Live Shit: Binge & Bunge foi lançado como uma caixa, contendo VHS dos shows e uma porrada de CDs e conteúdos de shows do Metallica entre 1989 e 1993, contendo shows das tours de ...And Justice For All e do Black Albun. Entre esse material todo temos o show feito em 89 em Seattle na sua fase mais thrash com Jason Newsted em sua formação. Tenho esse show em DVD e pra mim é o ao vivo perfeito da banda. Nesse ano que se foi revisitei muito esse DVD, tanto para apenas ouvir como para assistir de fato, sempre vale a pena;

18º lugar: The Shepherd Of Tophed - Queiron

Esse é o terceiro álbum de estúdio dessa puta banda de death metal old school nacional, você deveria ouvi-la se gosta do metal moerte. Aqui o que você encontra é death metal, direto e sincero sem um pingo de frescura, como deve ser. Comprei a reedição de The Shepherd Of Tophed no formato digipack direto com o baterista da banda, o grande guerreiro Oscar M. Visions, perto do fim do ano passado e cara, como ouvi esse CD. Amo death metal, é um dos gêneros do metal que me fizeram tomar isso pra minha vida e ouvir um play redondinho desse gênero me fez molhar a calcinha;

17º lugar: Kings Of Metal - Manowar

O sexto álbum dos manos da guerra deixa bem clara sua proposta, mostrar que os caras eram os reis naquilo que mais sabiam fazer, o bom e velho power metal. Esse álbum comprei a mais de 10 anos, quando a Galeria Do Rock ainda era recheada de lojas de CDs e vinis e não de estúdios de tatuagem, por uma bagadela de R$10,00. Como já disse, minha mulher anda ouvindo muito power metal e por essa influencia dela acabei redescobrindo esse puta álbum do Manowar e ouvi pacas, como ouvi;

16º lugar: Some Kind Of Monster - Metallica

Esse EP do Metallica foi lançado como uma espécie de trilha sonora do documentário de mesmo nome da banda, sim aquele onde a banda lavou a roupa estupidamente imunda. O grande lance aqui foi ver o novo baixista na época, o monstro Robert Trujillo, tocando os grandes clássicos da era de ouro do Metallica e o cara realmente mostrou como se faz. Comprei esse EP em promoção numa loja online, de fato era só pra fechar o valor de frete grátis, entre pagar o frete ou EP, preferi o EP. Nesse ano que se passou ouvi muito esse EP nas minhas caminhadas diárias, viajando em minhas viagens;

15º lugar: Be Here Now - Oasis

Lançado em 1997, Be Here Now foi o terceiro álbum do Oasis e hoje em dia recebe algumas críticas, mas na época foi bem aceito, com musicas de sucesso tocando sem parar nas rádios e clips passando na MTV, que naquela época era na TV aberta e se preocupava em passar musica. Comprei esse álbum um pouco depois de seu lançamento, como presente da minha mãe, bons tempos... Enfim, esse álbum ficou um bom tempo aposentado na minha prateleira, até que no ano passado resolvi reouvi-lo e cara, que tipo de som gostoso de ouvir a noite pra relaxar;

14º lugar: O Fim Da Linha Não É O Bastante - Republique Du Salem

Esse é o primeiro álbum do République Du Salém, é curto como um EP, porém é bem redondo e o lance de ser curto só deixa ainda mais rica a proposta da banda em nos trazer aquele maravilhoso hard rock sessentista... mas com uma brasilidade da boa. Esse álbum eu ganhei em uma promoção da banda e saca só, totalmente autografado! Nesse ano que se passou, ouvi muito esse álbum para relaxar, sabe, colocar uma boa musica, abrir uma cerveja e beber esparramado no sofá apenas apreciando cada riff;

13º lugar: Awake - Dream Theater

Awake é o terceiro álbum do Dream Theater, reza a lenda que foi gravado entre tretas que a banda estava vivendo, se isso é verdade não tenho certeza mas nas letras há um tom de desabafo. Aqui também foi o álbum de despedida do tecladista Kevin Moore, o que pode provar ainda mais a lenda da treta. Esse álbum comprei a muito tempo, coisa de mais de 15 anos atrás, quando começaram a ficar popular compras pela internet, o comprei para testar como funcionava essa nova tecnologia e valeu muito a pena, o álbum é uma obra prima, como a maioria das coisas que o Dream Theater faz. Todas aquelas letras com tom de desabafo e até mesmo de discussão ganharam uma tradução em cada melodia e nesse ano que se passou, passei muitos perrengues e uma das melhores formas de desabafar foi ouvir esse play (o texto ficou meio redundante mas o álbum é foda);

12º lugar: Glorious Collision - Evergrey

O oitavo álbum do Evergrey traz uma mudança no que a banda vinha fazendo até então, com um tom meio conceitual Glorious Collision traz uma sonoridade moderna mas sem deixar de lado a identidade das composições da banda. Esse play eu consegui numa troca de outros que estavam parados em casa e que eu nem curtia de fato, isso bem na época do seu lançamento e o mais interessante, foi o primeiro álbum que ouvi por inteiro do Evergrey, já conhecia alguns sons e gostava da banda mas nunca tinha ouvido um álbum inteiro até então. Esse é um daqueles plays que marcam nossa vida, que lembramos exatamente o que sentimos e a situação em que estávamos na época em que o ouvimos pela primeira vez. Amo esse álbum e nesse ano que se passou o ouvi muito em minhas playlists de viagem e como minhas viagens diárias ficaram mais agradáveis;

11° lugar: Pandemonium - Torture Squad

A obra máxima do Torture Squad e, pelo menos pra mim, um dos melhores álbuns que o metal nacional já produziu. Pandemonium é o quarto álbum dos caras e tudo nele é um primor, os sons trazem um thrash com muito de death metal, misturado a um lado técnico ímpar. Comprei esse CD logo que lançou e desde aquela época ele é um dos meus álbuns de cabeceira e acho difícil ele deixar de ser um dia;

10° lugar: Empiricism - Borknagar

Comprei esse CD por acidente, já conhecia outros trabalhos do Borknagar mas nunca havia ouvido falar do Vintersorg, que tinha acabado de assumir os vocais da banda, sendo que Empiricism foi o primeiro álbum de estúdio com ele. Estava na Galeria do Rock, comprando uns CDs, pra fechar o valor que eu tinha separado para comprá-los resolvi escolher um CD que estava em promoção, por apenas 8 dinheiros e esse play foi Empiricism. O quinto álbum do Borknagar é pesado, já começando com um pianinho, que deixa claro o lado sinfônico da porra toda, pra logo entrar um belo de um "AAAAAAAAAAAH!" seguido de uma bela pedrada chamada The Genuine Pulse. O vocal do Vintersorg é assustadoramente flexível e de um vocal rasgado e agressivo passa rapidamente para algo melodioso, o que combina muito com a proposta da banda. Enfim, amo esse álbum e nesse ano que se passou o ouvi pacas;

9° lugar: Extinct - Moonspell

Um dos álbuns mais atuais da lista e da banda é esse do Moonspell, Extinct foi lançado em 2015 e é o décimo álbum da banda portuguesa. Só descobri que havia sido lançado algum tempo depois quando um colega de Facebook o postou, ouvi e achei estupendo desde a primeira ouvida. O play tem muito do pós punk da década de 80 mas isso envolto em uma porrada das boas. Consegui comprar apenas no ano passado e ouvi de todas as maneiras possíveis;

8° lugar: The Razors Edge - AC/DC

AC/DC é uma das poucas bandas que consegue ser unanimidade entre todas comunidades do rock, cada um tem sua fase predileta mas ninguém consegue odiar uma delas. A fase que mais curto é a com Bon Scott mas The Razors Edge, o 12° álbum dos caras, com Brian Johnson nos vocais fez muito minha cabeça nesse ano que se passou. Já tenho esse play a um bom tempo e nesse ano que se passou ele entrou pra minha cabeceira, gostoso de ouvir do início ao fim essa bagaça;

7° lugar: Monday Morning Apocalypse - Evergrey

O sexto álbum do Evergrey eu lembro de ver em propagandas na época do lançamento, lá em 2006 mas na época eu não estava muito interessado nesse tipo de som, só anos depois que fui adquirir a minha cópia e a primeira ouvida não me cativou tanto mas nesse ano passado fui entender melhor toda a dinâmica do álbum, e cara como esse trem fez minha cabeça;

6° lugar: Demanufacture - Fear Factory

O Fear Factory mudou o panorama musical não só como banda mas com o que veio depois dessa banda, Brujeria e Assessino são filhotes disso aqui. O segundo álbum dos caras é uma obra prima, porrada depois de porrada com um equilíbrio perfeito entre o eletrônico e o analógico, entre o agressivo e o melódico, algo moderno mas sem esquecer as raízes. O caso é que no ano passado eu abri a carteira e comprei a versão especial dessa lindeza, cheio de músicas bônus, com o remix Remanufacture e um encarte que traz toda a biografia do álbum... Sim só queria fazer inveja nessa parte enquanto te afirmo que está rodando muito em meu som esse play;

5° lugar: Dark Saga - Iced Earth

Lá para os primeiros anos do novo milênio um amigo de infância me apresentava esse álbum, na verdade a banda como um todo pois me desculpem o crime mas ainda não conhecia Iced Earth. Desde a primeira ouvida eu viciei nesse álbum. O quarto álbum do Iced Earth é perfeito em todos sentidos, as letras trazendo a história do personagem de HQ, Spawn, são melhores do que as histórias em si. As músicas são de um brilhantismo incrível, enfim, eu poderia ficar enaltecendo esse play até não poder mais mas vou fazer melhor e vou ouvi-lo agora como vim fazendo e muito no ano passado;

4º lugar: Paradise Lost - Symphony X

O sétimo trampo do Symphony X tem algo que eu curto muito, uma boa mistura de prog com power metal. Esse álbum conceitual  eu comprei em versão importada no ano passado, já escultava a muito tempo mas ouvir em versão física, olhando a arte do encarte, que por falar nisso é uma arte maravilhosa, lendo as letras e curtindo cada segundo foi algo novo e que fiz bastante nesse ultimo ano;

3º lugar: Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory - Dream Theater

Desde 1999, época de seu lançamento, que escuto o quinto álbum dos mestres do metal progressivo em minhas viagens. Nesse ano que se passou não foi diferente e não há como ser. Tudo aqui se encaixa perfeitamente. Geralmente quando se fala em progressivo, seja metal ou rock, logo se pensa em muita técnica mas nada de feeling, nesse álbum o Dream Theater falou "segura aqui minha cerveja que vou colocar feeling nessa porra pra mostrar como se faz prog" e fizeram;

2º lugar: Anthems Of Rebellion - Arch Enemy

O quinto play do Arch Enemy faz muito minha cabeça, sempre fez. Não há só um segundo ruim nesse play, sério, até as pausas entre as musicas são fascinantes. Enfim, no ano passado comprei uma versão especial desse play, que vem junto com um DVD de áudio, tudo nessa bagaça é perfeito e escutei até endoidar;

1º lugar: Temple Of Shadows - Angra

A obra máxima do Angra (pelo menos em minha opinião que não vale porra ninhuma) está em minha coleção desde seu lançamento em 2004, quando foi lançado, e desde sempre é álbum de cabeceira. Mas, sempre tem um maaas, no ano passado meu play foi autografado pelo Edu Falaschi, o que o tornou ainda mais especial. Ouvi-lo se tornou ainda mais prazeroso, e ouvi pacas viu... Finalizando toda arte que marca sua vida de alguma maneira vai absolvendo momentos, a musica tem muito disso, quando você coloca um som que serviu de trilha para momentos importantes, todas aquelas emoções são lembradas e aquela nostalgia gostosa toma conta de você. Esse álbum do Angra faz parte da minha vida e passou comigo por muitos momentos importantes, sendo que um deles foi estar entre uma das pessoas que criaram ele e uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Menções Honrosas:
Origins - Borknagar: Aquele álbum que foi perfeito pra relaxar em todos momentos;
Entangled In Chaos - Morbid Angel: Quando se fala de death metal ao vivo, pra mim essa aqui é a obra máxima;
Lost To Apathy - Dark Tranquility: EPzinho curto mas gostoso do início ao fim.

07 outubro 2018

Personagens - Bate Cabeça Entre Batman E Bane (Batman Arkham Asylum/XBox 360)

Olá, em um mundo cada vez mais fortificado pelos debates vos trago mais um gameplay de Personagens com o debate cheio de idéias entre Batman e Bane.
O jogo escolhido para isso foi Batman Arkham Asylum, programado pela Rocksteady Studios e distribuído pela Warner Bros e Eidos Interactive. O primeiro game da série Arkhan que influenciou jogo pacarai.
Enfim, vejamos essa bosta.

30 setembro 2018

Terminei Dragon Ball Z Shin Budokai 2

Olá. Por mais que tenha fases chatas e enrolação, Dragon Ball Z é algo que está imortalizado na cultura pop. Entenda ou não de animes e mangás, você sabe o que é Dragon Ball Z e ao ver aqueles traços do Akira Toriyama você sabe do que se trata na hora.
Com tudo isso em mente fica fácil ser influenciado a pegar qualquer coisa ligada ao anime/ mangá, por isso peguei Dragon Dragon Ball Z Shin Budokai 2 (esse título pertence as versões europeia, a qual joguei e japonesa, na americana o título é Dragon Ball Z Shin Budokai Another Road), jogo de luta para PSP produzido pela Dimps, e lançado pela Atari e Bandai, em 2007. Por isso também me esforcei e o terminei.
Inacreditável mas terminei sim, Sr. Imagem Estática.
Sim tive que me esforçar bastante para terminar o modo história desse jogo mas não pela dificuldade e sim porque é chatinho pacas. O sistema de luta é travado, a história é tão sem graça que dá sono e o modo de jogo é esticado da maneira mais maçante possível. 
Tudo acontece assim, imagens estáticas dos personagens tem diálogos longos que vão mostrando o que vai acontecer, daí seus personagens vão para uma cidade, que serve como uma espécie de lobby pra luta, que está sendo atacada por alguns vilões. Você controla um herói e leva outros dois para te dar suporte no lobby, vai até um dos lutadores e inicia uma luta, derrota (as vezes é necessário derrota-lo duas vezes para ele sair do lobby) e vai pro seguinte, até o lobby estar limpo. Depois disso mais textinho chato pra carai, você ganha umas cartas para equipar nos seus personagens e segue o jogo. Repetindo isso incessantemente até o cu fazer bico.
Lobby que só serve pra tornar ainda mais maçante o que já tá chato.
"Tá mas é um jogo de luta, o que vale é a luta em si..." Sim voz na minha cabeça, você tem razão e é aqui que mais dói pois o sistema de luta é travado demais. Quem é acostumado a jogar jogos de luta em si, como Mortal Kombat, Killer Instinct, Marvel Versus Capcom, Street Fighter, Tekken, Soul Calibur, Virtua FighterSamurai Shodow, King Of Fighters e etc... sabe que por mais que os jogos tenham diferenças cabais entre si, todos são muito dinâmicos, têm equilíbrio entre os personagens por mais que dois lutadores sejam iguais, eles sempre tem algumas pequenas diferenças que só quando você os usa entende quais são, exemplo Ryu é mais forte, desde Street Fighter 2 seus golpes são mais contundentes, Ken é mais rápido, seus golpes são mais propícios a sequência e o Akuma é apelão pois é os dois e mais. No caso desse Dragon Ball,  salvo um ou outro lutador, você não sente essa diferença. 
Cartas para equipar seu personagem desbalanceado.
A câmera também é um assombro, todo jogo no estilo 3D tem que ter, por obrigação, uma câmera que a todo tempo deixe visível os dois lutadores e te dar a exata dimensão da distância deles, coisa que aqui não vai rolar.
Graficamente não é bonito mas para um portátil não é horrível, mas a todo tempo fica a sensação que poderia ser melhor. 
Mas enfim, não é um jogo de luta e sim de anime e por isso que eu como um fan de jogos de luta não gostei, ainda bem que agora temos Dragon Ball Fighters Z, um jogo de luta que honra algo tão grande quanto o Dragon Ball.

27 setembro 2018

Terminei Injustice - Gods Among Us

Olá, eu gosto dos heróis da DC Comics, você provavelmente gosta dos heróis da DC, a NetheRealm Studios gosta da DC e até sua mãe aquela trabalhadora do sexo gosta dos heróis da DC... Acredito que só a Warner Bros que não gosta dos heróis da DC, porque vai fazer filme merda com eles assim na casa do carai.
Por gostar tanto desse heróis, que são uma parte dos motivos de eu gostar de ler, eu pirei quando vi o lançamento do jogo Injustice - Gods Among Us, produzido pela NetherRealm Studios, distribuído pela Warner Bros e lançado em 2013. Feito com a mesma pegada de Mortal Kombat 9, o jogo honra os personagens da DC com um gameplay dinâmico e uma campanha incrível, o que terminei.
A pegada da campanha é a mesma do Mortal Kombat, a história se desenrola até o personagem chegar a um embate e a luta começa instantaneamente. Você controla todos os lutadores do jogo base (os de DLC não aparecem), sendo que alguns tem duas versões, a do nosso universo e a do universo paralelo controlado pelo Superman maligno cuzão do mal.
O Batman sabe bem o que significa ser quebrado.
A história é daquele arco que já foi adaptado, muito bem adaptado por sinal, na animação Liga Da Justiça, onde o Coringa faz com que o Superman mate Lois Lane que estava grávida e com isso quebra o homem de aço. O escoteiro pira e vira um ditador, ganhando apoio de parte dos heróis e a resistência de outros, tendo Batman como líder dessa resistência. Isso tudo ocorre em um universo paralelo e o Batman de lá consegue entrar em contato com os heróis do nosso universo para pedir ajuda e é aí que a pancadaria começa.
O jogo é uma adaptação e por conta disso traz várias diferenças, porém, tudo que aparece no jogo tem alguma justificativa, por exemplo o fato do Batman trocar carinhos com o Superman de igual para igual, tudo por conta de um soro que dá poderes metahumanos.
Elenco kompleto.
Eu tenho a versão completa do jogo e ela é recheada de extras, além dos lutadores adicionais, é claro. 
Na parte do gameplay eu curti porque por mais que se pareça com o irmão mais velho e brutal (Mortal Kombat), ele é cheio de particularidades sendo amigável a quem quer apenas se divertir. E por mais que tenha influencia direta do, já citado trocentas vezes, Mortal Kombat, ele influenciou o Mortal Kombat também com o uso de cenário na luta.

Jovens, isso aqui é o Coringa, aquilo que aparece nos filmes é outra coisa.
Mas finalizando, o que me marcou muito mesmo aqui foi a ótima adaptação da história e dos personagens que tanto amamos, os golpes e o modo de lutar de cada um é exatamente aquele que crescemos lendo em suas histórias, com uma sensação de impacto que faz a gente sentir o quão grandiosos esses heróis e vilões são. Aliás, quem dirigir o próximo filme do Superman deveria jogar isso aqui para assim aprender a adaptar o homem de aço como se deve. Sério, não há nada que melhor mostre a índole e o carisma do Super do que quando a versão de nossa realidade entra na treta, resolve cada situação com bom humor, evitando ao máximo qualquer efeito colateral, toma essa bem no meio do seu cu Zack Snyder.

21 setembro 2018

Terminei A King’s Tale - Final Fantasy XV

Olá. Devo começar esse texto dizendo algo sobre mim, algo sincero e realista: sou mão de vaca pra carai. 
Sim sou mão de vaca e como tal não pago mais de R$100,00 em um jogo, nem fudendo... Apesar que se o jogo fude-se eu pensaria no assunto, já pensou trepar com um jogo de RPG? Daria XP e consumiria mana, ou com um jogo de hack n' slash, trepada rápida e honesta, um jogo de luta poderia ser perigoso ... ... .... 
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Tá, parei.
Por conta desse meu cuidado com valores que abandonarão minha conta bancária ainda não comprei Final Fantasy XV, por mais vontade que eu tenha disso, maaaaas a cheirosa da Square Enix disponibilizou di grátis A King's Tale - Final Fantasy XV na XBox Live e na PSN, e para honrar isso eu o joguei e rapidamente terminei.
A King's Tale - Final Fantasy XV, é um beat’em up a moda antiga, feito em pixel art onde a história se passa 30 anos antes com o Rei Regis contando uma história (que é o acontecimento do gameplay do jogo) para seu filho Noctis, o protagonista do Final Fantasy XV. Entendeu agora o nome do jogo que traduzido fica mais ou menos Um Conto Do Rei?!
Pois é, o jogo foi lançado como bônus para quem comprou o Final Fantasy XV na pré-venda mas depois de um tempo a Square Enix o liberou de graça e caso você possua um Playstation 4 ou XBox One, baixe pois é bem divertido.
O que terminei aqui foi a campanha, existem outros modos de jogo mas vou focar no que joguei, até porque falar do que não se sabe é algo que apenas políticos e eleitores fanáticos fazem, nós preferimos entender do que falamos. O da hora da campanha, além do gameplay, é de fato a história, a todo momento o Noctis pergunta se foi assim mesmo que tal fato aconteceu e em algumas vezes o Rei Regis volta atras e o gameplay retrocede, muito da hora pois quebra a realidade da porra toda. Aliás, quando você morre o Noctis fala que isso não pode ser possível, já que o Rei Regis está contando a história, não tem como ter morrido antes... mal sabe ele que o pai pode ser um zumbi... 
...
Tá, parei de novo.
O Rei Regis e seus brothis.
O gameplay aqui é hack n' slash como já falei, mas tem sua identidade, o Rei Regis tem suas sequencias mas pode chamar ajudantes sendo que há uma barra onde a cada nível de carga chama um numero diferente de ajudantes, contando com uma sequencia em que aparecem 3 (eu acho) diferentes. Temos ainda especiais e podemos até sumonar um Bahamut.
Sinceramente, pagaria pra jogar esse jogo e depois de terminar, afirmo com certeza isso. Ter um bom jogo, com uma boa trilha, gráficos bonitos, conquistas e bem divertido e o mais maravilhoso de tudo, gratuito.
Enfim amigos, gostei muito dessa experiencia, pena que curta, pois a campanha acaba rapidinho, lembrando muito hack n' slashs de Arcades nesse quesito, pra mim isso é bom já que é uma boa pedida para passar aquele pouco tempo que você tem que enrolar, tipo esperar a esposa se arrumar para sair.
Finalizando, só posso dizer que a ideia da existência desse jogo é genial, pois é uma história antiga sendo contada pelo velho rei ao jovem príncipe que é o protagonista do novo jogo Jogo esse cheio de novas mecânicas e tudo que a atual tecnologia pode proporcionar. A poética está na aventura do velho rei e seus velhos amigos (que no jogo base aparecem velhos com uma vida toda já vivida) acontecer ao modo antigo, em um hack n' slash feito em pixel arte, com a história contada em quadros estáticos contando apenas com textos. Essas mecânicas todas do velho e bom hack n' slash são usadas no Final Fantasy XV, ou seja, a aventura contada pelo pai, que acontece a moda antiga, é uma espécie de aula não só ao Noctis quanto aos novos jogadores para aprenderem como se chegou aquele novo produto que tem em mãos.

11 setembro 2018

Clip23: Avalanche - Ben Draiman

Oi. Já falamos de Ben Draiman em Ben Draiman: Emoção de Maneira Unica onde falamos um pouco desse bom musico.
Dessa vez trazemos o clip do som Avalanche que pode ser encontrado no The Past Is Not Far Behind. Um clip que pelo menos a mim diz muito desse momento em que estamos vivendo, com pessoas colocando suas mascaras e a protagonista tentando se adaptar a isso.
Enfim, vou deixar o vídeo falar por si e deixar que você tire suas próprias conclusões e se possível comentar elas aqui, pois a boa arte serve para debatermos e ampliarmos nossos horizontes.

07 setembro 2018

RetroAchievements

Oi. Todos os dias somos banhados por uma jorrada de informações e noticias de games, que quando filtramos, descobrimos que são apenas umas 3 notícias requentadas nos microondas de sites especializados que precisam publicar alguma coisa, pois segundo as novas normas da internet, quanto mais publicar mais será recomendado, não importa qualidade, apenas quantidade.
A grande noticia da vez é a cruzada da Nintendo contra a comunidade de emulação, sendo assim, vamos falar sobre uma excelente comunidade e idéia de emulação, o RetroAchievements. Sim, vai tomar bem no olho do seu cu Nintendo.
RetroAchievements é um site, melhor dizer uma rede, onde você faz um cadastro, baixa os emuladores e jogando games cadastrados lá, poderá desbloquear conquistas que irá contabilizar no seu cadastro. Sim, algo parecido com XBox Live e PSN só que com jogos antigos. 
Na rede você encontra emuladores compatíveis com Nintendinho, Game Boy, Mega Drive e Super Nintendo, sendo que em cada uma dessas plataformas você conta com uma boa gama de games compatíveis. 
Alí na barra lateral esquerda da versão desktop do Attitude23, bem no final dela, você encontra o link do meu perfil no site.
"Como funciona", você me pergunta e eu que sou um ser benevolente explico, você baixa um ou mais emuladores, loga nele com sua conta previamente criada no site, baixa a room daquele jogo do coração e ao iniciar o jogo, caso ele seja um dos que estão no catalogo do RetroAchievements, aparecerá no canto da tela a quantidade de conquistas e pontos, e a cada façanha uma conquista será desbloqueada. Ainda há dois modos de jogar, o modo true, sem o mal falado save state e o modo com ele ativo, no modo true as conquistas possuem uma pontuação maior.
Não é tão no cantinho mas é assim que aparece ó.
Se tratando de jogos retrô, eu gosto de comprar suas reedições, como por exemplo o Mega Man Legacy Collection que foi o ultimo que comprei mas nem todos os jogos recebem versões para as atuais gerações de consoles e é aí que entra o RetroAchievements já que aqui a experiencia de joga-los se aproxima um pouco da experiencia nos novos consoles, com o direito a objetivos secundários que são as conquistas que nos dão pontos para esfregar na cara dos colegas.