29 junho 2018

Apresentamos: Faecal Spray Of Blood - Absolute Disgrace

Olá meus velhos amigos. Em tempos conturbados, como esses que estamos enfrentando com Copa (datei a porra toda mesmo, foda-se), menino Neymar, hipocrisia e eleições, nada melhor do que a arte para nos acalmar.
E Death Metal, ou Splatter, ou Grindcore, ou seja lá como você queira chamar, também é arte e arte cheia de emotividade com assuntos que vem de dentro da gente. Por falar em coisas que vem de dentro, hoje vos apresento o som Faecal Spray Of Blood (viu só, merda e sangue, duas coisas que vem de dentro da gente) do Absolute Disgrace. Musica que aparece como faixa 7 do álbum Corpse Kingdom.
Corpse Kingdom foi lançado em 2004 pela Cogumelo Records, sim os caras são de Minas Gerais se você ainda não sabe. O que você encontra aqui de fato é um splatter altamente técnico e de qualidade.
Redundâncias a parte, aprecie sem moderação pois é brutalidade de uma baita banda underground, simbora:

23 junho 2018

5 Minutos - 5 - Alex Kidd - The Lost Stars

Quem é vivo sempre aparece, pois se um morto aparecer, estaremos em um apocalipse zumbi. 
Hoje trago-lhes 5 Minutos de Alex Kidd - The Lost Stars, jogo de plataforma que foi lançado inicialmente para Arcade e dois anos depois, em 1988 ganhou port para Master System, um port bem bonito por sinal, coisa que não é o mesmo que bom. Desenvolvido e lançado pela Sega, aquela empresa politicamente incorreta que deveria ser Defisiente Visual.
Alex Kidd, aquele mascote que foi demitido precocemente já apareceu aqui no blog em 5 Minutos - 3 - Alex Kidd In Miracle World, no gameplay do jogo que é realmente bom e você deveria ver, e também apareceu na nossa tirinha especial Alex Kidd In The AACD World.
Enfim, fim e vamos ao jogo:

16 junho 2018

E3 E Os Fanboys

Olá caros colegas, estamos em época de E3 e como tal o futuro da indústria de games está sendo exposto aos nossos olhos, mas o que quero tratar aqui não é exatamente ele e sim os fans, ou melhor dizer, fanboys.
A E3 funciona como uma bússola para qual caminho a indústria como um todo vai tomar. Todo ano são apresentados novos games e discursos, além de inovações. Tudo isso, para quem é inteligente, deixa claro o que vem a seguir, quais tipos de jogos serão mais trabalhados, quais novas tecnologias teremos e por aí vai.
Porém, os fanboys, esse câncer moderno criado a base de virgindade, não param pra visualizar o todo e tudo que vêem é, "aí aquele console que eu não tenho vai perder essa guerra para o que eu tenho", daí você fala, "mas cara, os caras apresentaram uma enxurrada de novos games e tecnologias", resposta deles, "mas a empresa do console que tenho é melhor", daí você responde "enfia a empresa no cu pra ela ter mais lucros seu retardado".
O caso é que, como em tudo que gera alguma polarização, as pessoas não ligam mais pra razão, apenas querem provar que o seu lado é o melhor, não importando se isso é fato ou não. Tudo se torna positivo, mesmo o que não é, apenas para o ser sentir-se superior, pois o complexo de inferioridade do cidadão é maior que 20000 e faria o medidor do Vegita explodir.
Dá tristeza assistir alguma conferência ao vivo por streaming, pois os chats só tem guerrinha de virgens querendo mostrar o quão descolados são com seus consoles. Assistir as conferências da Microsoft e Sony então se torna um pesadelo pois o nível descamba para algo inominável. Aparece um anúncio bacana e algum completo idiota começa a verbalizar o quanto aquilo é ruim, o quanto não vai vender e o quanto o pinto dele é pequeno ou pepeca dela é ressecada, porque fangirls também aparecem e estamos em tempos de igualdade, odiemos a todos da mesma forma.
Enfim, aparentemente essa E3 nos trouxe boas notícias, e empresas querendo se redimir por cagadas do passado, como no caso da EA, porém, o problema saiu das empresas e passou pro consumidor que não ajuda muito na evolução desse mercado que têm muito a evoluir, enquanto lucra morros e mais morros de dinheiros.

11 junho 2018

Assassin's Creed - Uma Aula A Parte

Como vãos? De carro. ônibus ou metrô? De qualquer modo tá andando na merda, igual o resto do país.
Indo direto ao assunto, hoje quero tratar sobre a franquia Assassin's Creed (aquela franquia de games que a Ubisoft lança mais que deveria), mais precisamente sobre o que ele tem a ensinar em seus jogos. Porque sim, Assassin's Creed é mais educativo que a internet.
Resolvi escrever esse texto por ver diversas vezes pessoas criticando a franquia, algumas críticas com fundamentos, como no caso de que alguns jogos pouco evoluíram dos seus anteriores, outras um tanto quanto ridículas, levando em conta apenas o gosto pessoal do crítico. O foda nisso é que esses mesmos críticos, na ânsia por demonstrar o quão analíticos são, esquecem de falar do ponto mais importante de cada jogo da franquia, suas referencias históricas.
Cada jogo da franquia se passa dentro de uma época histórica, com direito a personalidades da época, riqueza de detalhes arquitetônicos e muitos textos explicando todo aquele contexto de uma maneira clara, objetiva e o mais importante, divertida.
Cada jogo traz pencas de textos explicativos, sobre pessoas, localidades e contextos históricos. Todos esses textos com um tom irônico, sempre como se fosse escrito por algum personagem ou pela própria Abstergo (a empresa maligna do mal que é em tese o vilão maléfico e vilanesco do jogo), o que além do valor histórico, tem valor na trama do jogo.
Para exemplificar bem o que estou tentando explicar aqui, vou falar algo que aprendi jogando Assassin's Creed 3 que se passa durante a Revolução Americana. Pois bem, durante o jogo esbarramos com o lema "Don't Tread On Me" e a famosa bandeira com a cascavel enrolada, pronta para o bote. Viu a imagem acima e lembrou de algo? Isso mesmo jovem gafanhoto o Black Albun (que tem como nome verdadeiro apenas Metallica mas pode ser chamado de Álbum Preto, Álbum Negro ou ainda Álbum Afro-Descendente) do Metallica usa essa cascavel na capa e traz a musica Don't Tread On Me entre suas faixas. Ou seja, aquela música que fala sobre se preparar pra batalha, está tratando sobre a Revolução Americana e a capa do álbum nos mostra que a temática central da porra toda é essa. 
Viu só aonde cheguei? Por causa do Assassin's Creed 3, que só fui jogar em 2014, pude compreender melhor um álbum que conheço e esculto desde o início da década de 90.
Muita informação é encontrável sobre esse álbum e muita opinião também, tem os que odeiam e os que amam, tem documentário da gravação e uma porrada de pequenas outras informações mas nunca tinha visto a explicação histórica por traz da serpente ou do termo Don't Tread On Me. Por causa do jogo pude entender melhor esse período histórico das terras de Homer, coisa que só tinha conhecimento raso.
Enfim, por isso que quando vejo críticas a Assassin's Creed, fico triste pela falta de profundidade nessa parte, na riqueza histórica que essa franquia possui. Isso só nos faz poder provar aos críticos dos games o quanto que podem ser artísticos e ricos os games, sendo por muitas vezes, mais caprichados do que muitos filmes e séries por aí. 
Então é isso, jogue os jogos da franquia mas aprecie tudo pois a cada momento você irá absolver mais e mais informações e conhecimentos que te ajudarão a compreender melhor o mundo a sua volta.

06 junho 2018

Review23: Land Of Metal

Mídia: Box DVD: Documentário/Coletânea de Clips
Banda: Diversas de Metal
Selo: Coqueiro Verde
Eae, e e e, ooooooo! Você gosta de metal (o estilo musical em geral e não o elemento químico)? Você gosta mesmo? Prevendo que sua resposta foi sim as duas questões, e acreditando que você está de fato respondendo a um texto, por isso certeza que você já deve ter ao menos assistido a um documentário sobre musica, mais especificamente metal. Pois nós que curtimos um som, queremos saber mais sobre tudo, queremos entender como surgiu tal cena e subgênero, porque geralmente quem ouve metal é inteligente demais para saber apenas o superficial. Então bora falar sobre um box de DVDs que traz um ótimo documentário de metal na sua coleção. 
Land Of Metal é um lançamento da Coqueiro Verde que traz dois DVDs, sendo que um traz uma coleção de clips de diversos sub-gêneros de metal que no fim do post tem a relação completa, sim lá em baixo, e em outro o documentário Louder Than Life.
O DVD 1, contem 20 clips de bandas de diversos sub-gêneros do metal, como já me repeti pra carai. É exatamente o que falei, sendo que você vai poder assistir e ouvir grandes bandas de cada sub-gênero, sim a coletânea não visita o underground, porém, não fica no mais do mesmo e traz sons menos divulgados de cada banda, isso não quer dizer que são as musicas ruins das bandas. Um bom exemplo disso é a musica de abertura que traz Anthrax com John Bush nos vocais, uma fase que poucos conhecem. Ou seja, taí uma boa coletânea para tocar em reuniões a base de cervejas com amigos headbangers.
Já o DVD 2 traz o já citado documentário Louder Than Life, sendo que está todo em inglês, com legendas apenas em inglês, um grande problema para quem não domina o idioma de Barack Trump. A real data de lançamento é 2006, ou seja, nessa bagaça a história do metal é tratada desde seu início até esses anos ermos que já se foi 12 anos (ou mais caso você esteja lendo anos depois desse texto ser lançado), sendo assim veremos grandes heróis metalicos que já foram pro além fazer um som com Satã. Sim, esse documentário é todo montado em entrevistas, e entrevistas com gente muito foda, como Tommy Iomi por exemplo. Mas o interessante são os assuntos tratados aqui, coisas como a origem do metal, o metal enfrentando o conservadorismo americano na década de 80, o assassinato de Dimebag Darrell - o lendário guitarrista do Pantera, o surgimento do new metal e por ai vai. Tudo abordado de uma maneira que mostra o que músicos e a mídia especializada pensa do assunto, coisa que nos dá um grande panorama da porra toda. Sem chover no molhado, é um ótimo documentário que responde a boas questões, feito com respeito por fans do gênero.
Contracapa com a lista de musicas que disse lá em cima que apareceria aqui em baixo.
O box em sí é bem simples e traz apenas a caixa padrão de DVD com uma aba dupla, sem nenhum encarte ou coisa legal do gênero. A arte da capa é bacaninha mas não reflete muito bem o que você encontra dentro, a impressão que dá é que pegaram as primeira imagem que encontraram na internet e a usaram. Mas esse fato da arte ser feita pelo faxineiro da empresa remete em algo muito importante que é onde quero chegar, o preço. Saporra é muito baratinha, paguei 10 Moedas Desvalorizadas por ele em uma loja online. 
Land Of Metal não é um artigo obrigatório para uma coleção mas é tão baratinho que vale a pena a compra.