30 setembro 2018

Terminei Dragon Ball Z Shin Budokai 2

Olá. Por mais que tenha fases chatas e enrolação, Dragon Ball Z é algo que está imortalizado na cultura pop. Entenda ou não de animes e mangás, você sabe o que é Dragon Ball Z e ao ver aqueles traços do Akira Toriyama você sabe do que se trata na hora.
Com tudo isso em mente fica fácil ser influenciado a pegar qualquer coisa ligada ao anime/ mangá, por isso peguei Dragon Dragon Ball Z Shin Budokai 2 (esse título pertence as versões europeia, a qual joguei e japonesa, na americana o título é Dragon Ball Z Shin Budokai Another Road), jogo de luta para PSP produzido pela Dimps, e lançado pela Atari e Bandai, em 2007. Por isso também me esforcei e o terminei.
Inacreditável mas terminei sim, Sr. Imagem Estática.
Sim tive que me esforçar bastante para terminar o modo história desse jogo mas não pela dificuldade e sim porque é chatinho pacas. O sistema de luta é travado, a história é tão sem graça que dá sono e o modo de jogo é esticado da maneira mais maçante possível. 
Tudo acontece assim, imagens estáticas dos personagens tem diálogos longos que vão mostrando o que vai acontecer, daí seus personagens vão para uma cidade, que serve como uma espécie de lobby pra luta, que está sendo atacada por alguns vilões. Você controla um herói e leva outros dois para te dar suporte no lobby, vai até um dos lutadores e inicia uma luta, derrota (as vezes é necessário derrota-lo duas vezes para ele sair do lobby) e vai pro seguinte, até o lobby estar limpo. Depois disso mais textinho chato pra carai, você ganha umas cartas para equipar nos seus personagens e segue o jogo. Repetindo isso incessantemente até o cu fazer bico.
Lobby que só serve pra tornar ainda mais maçante o que já tá chato.
"Tá mas é um jogo de luta, o que vale é a luta em si..." Sim voz na minha cabeça, você tem razão e é aqui que mais dói pois o sistema de luta é travado demais. Quem é acostumado a jogar jogos de luta em si, como Mortal Kombat, Killer Instinct, Marvel Versus Capcom, Street Fighter, Tekken, Soul Calibur, Virtua FighterSamurai Shodow, King Of Fighters e etc... sabe que por mais que os jogos tenham diferenças cabais entre si, todos são muito dinâmicos, têm equilíbrio entre os personagens por mais que dois lutadores sejam iguais, eles sempre tem algumas pequenas diferenças que só quando você os usa entende quais são, exemplo Ryu é mais forte, desde Street Fighter 2 seus golpes são mais contundentes, Ken é mais rápido, seus golpes são mais propícios a sequência e o Akuma é apelão pois é os dois e mais. No caso desse Dragon Ball,  salvo um ou outro lutador, você não sente essa diferença. 
Cartas para equipar seu personagem desbalanceado.
A câmera também é um assombro, todo jogo no estilo 3D tem que ter, por obrigação, uma câmera que a todo tempo deixe visível os dois lutadores e te dar a exata dimensão da distância deles, coisa que aqui não vai rolar.
Graficamente não é bonito mas para um portátil não é horrível, mas a todo tempo fica a sensação que poderia ser melhor. 
Mas enfim, não é um jogo de luta e sim de anime e por isso que eu como um fan de jogos de luta não gostei, ainda bem que agora temos Dragon Ball Fighters Z, um jogo de luta que honra algo tão grande quanto o Dragon Ball.

27 setembro 2018

Terminei Injustice - Gods Among Us

Olá, eu gosto dos heróis da DC Comics, você provavelmente gosta dos heróis da DC, a NetheRealm Studios gosta da DC e até sua mãe aquela trabalhadora do sexo gosta dos heróis da DC... Acredito que só a Warner Bros que não gosta dos heróis da DC, porque vai fazer filme merda com eles assim na casa do carai.
Por gostar tanto desse heróis, que são uma parte dos motivos de eu gostar de ler, eu pirei quando vi o lançamento do jogo Injustice - Gods Among Us, produzido pela NetherRealm Studios, distribuído pela Warner Bros e lançado em 2013. Feito com a mesma pegada de Mortal Kombat 9, o jogo honra os personagens da DC com um gameplay dinâmico e uma campanha incrível, o que terminei.
A pegada da campanha é a mesma do Mortal Kombat, a história se desenrola até o personagem chegar a um embate e a luta começa instantaneamente. Você controla todos os lutadores do jogo base (os de DLC não aparecem), sendo que alguns tem duas versões, a do nosso universo e a do universo paralelo controlado pelo Superman maligno cuzão do mal.
O Batman sabe bem o que significa ser quebrado.
A história é daquele arco que já foi adaptado, muito bem adaptado por sinal, na animação Liga Da Justiça, onde o Coringa faz com que o Superman mate Lois Lane que estava grávida e com isso quebra o homem de aço. O escoteiro pira e vira um ditador, ganhando apoio de parte dos heróis e a resistência de outros, tendo Batman como líder dessa resistência. Isso tudo ocorre em um universo paralelo e o Batman de lá consegue entrar em contato com os heróis do nosso universo para pedir ajuda e é aí que a pancadaria começa.
O jogo é uma adaptação e por conta disso traz várias diferenças, porém, tudo que aparece no jogo tem alguma justificativa, por exemplo o fato do Batman trocar carinhos com o Superman de igual para igual, tudo por conta de um soro que dá poderes metahumanos.
Elenco kompleto.
Eu tenho a versão completa do jogo e ela é recheada de extras, além dos lutadores adicionais, é claro. 
Na parte do gameplay eu curti porque por mais que se pareça com o irmão mais velho e brutal (Mortal Kombat), ele é cheio de particularidades sendo amigável a quem quer apenas se divertir. E por mais que tenha influencia direta do, já citado trocentas vezes, Mortal Kombat, ele influenciou o Mortal Kombat também com o uso de cenário na luta.

Jovens, isso aqui é o Coringa, aquilo que aparece nos filmes é outra coisa.
Mas finalizando, o que me marcou muito mesmo aqui foi a ótima adaptação da história e dos personagens que tanto amamos, os golpes e o modo de lutar de cada um é exatamente aquele que crescemos lendo em suas histórias, com uma sensação de impacto que faz a gente sentir o quão grandiosos esses heróis e vilões são. Aliás, quem dirigir o próximo filme do Superman deveria jogar isso aqui para assim aprender a adaptar o homem de aço como se deve. Sério, não há nada que melhor mostre a índole e o carisma do Super do que quando a versão de nossa realidade entra na treta, resolve cada situação com bom humor, evitando ao máximo qualquer efeito colateral, toma essa bem no meio do seu cu Zack Snyder.

21 setembro 2018

Terminei A King’s Tale - Final Fantasy XV

Olá. Devo começar esse texto dizendo algo sobre mim, algo sincero e realista: sou mão de vaca pra carai. 
Sim sou mão de vaca e como tal não pago mais de R$100,00 em um jogo, nem fudendo... Apesar que se o jogo fude-se eu pensaria no assunto, já pensou trepar com um jogo de RPG? Daria XP e consumiria mana, ou com um jogo de hack n' slash, trepada rápida e honesta, um jogo de luta poderia ser perigoso ... ... .... 
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Tá, parei.
Por conta desse meu cuidado com valores que abandonarão minha conta bancária ainda não comprei Final Fantasy XV, por mais vontade que eu tenha disso, maaaaas a cheirosa da Square Enix disponibilizou di grátis A King's Tale - Final Fantasy XV na XBox Live e na PSN, e para honrar isso eu o joguei e rapidamente terminei.
A King's Tale - Final Fantasy XV, é um beat’em up a moda antiga, feito em pixel art onde a história se passa 30 anos antes com o Rei Regis contando uma história (que é o acontecimento do gameplay do jogo) para seu filho Noctis, o protagonista do Final Fantasy XV. Entendeu agora o nome do jogo que traduzido fica mais ou menos Um Conto Do Rei?!
Pois é, o jogo foi lançado como bônus para quem comprou o Final Fantasy XV na pré-venda mas depois de um tempo a Square Enix o liberou de graça e caso você possua um Playstation 4 ou XBox One, baixe pois é bem divertido.
O que terminei aqui foi a campanha, existem outros modos de jogo mas vou focar no que joguei, até porque falar do que não se sabe é algo que apenas políticos e eleitores fanáticos fazem, nós preferimos entender do que falamos. O da hora da campanha, além do gameplay, é de fato a história, a todo momento o Noctis pergunta se foi assim mesmo que tal fato aconteceu e em algumas vezes o Rei Regis volta atras e o gameplay retrocede, muito da hora pois quebra a realidade da porra toda. Aliás, quando você morre o Noctis fala que isso não pode ser possível, já que o Rei Regis está contando a história, não tem como ter morrido antes... mal sabe ele que o pai pode ser um zumbi... 
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Tá, parei de novo.
O Rei Regis e seus brothis.
O gameplay aqui é hack n' slash como já falei, mas tem sua identidade, o Rei Regis tem suas sequencias mas pode chamar ajudantes sendo que há uma barra onde a cada nível de carga chama um numero diferente de ajudantes, contando com uma sequencia em que aparecem 3 (eu acho) diferentes. Temos ainda especiais e podemos até sumonar um Bahamut.
Sinceramente, pagaria pra jogar esse jogo e depois de terminar, afirmo com certeza isso. Ter um bom jogo, com uma boa trilha, gráficos bonitos, conquistas e bem divertido e o mais maravilhoso de tudo, gratuito.
Enfim amigos, gostei muito dessa experiencia, pena que curta, pois a campanha acaba rapidinho, lembrando muito hack n' slashs de Arcades nesse quesito, pra mim isso é bom já que é uma boa pedida para passar aquele pouco tempo que você tem que enrolar, tipo esperar a esposa se arrumar para sair.
Finalizando, só posso dizer que a ideia da existência desse jogo é genial, pois é uma história antiga sendo contada pelo velho rei ao jovem príncipe que é o protagonista do novo jogo Jogo esse cheio de novas mecânicas e tudo que a atual tecnologia pode proporcionar. A poética está na aventura do velho rei e seus velhos amigos (que no jogo base aparecem velhos com uma vida toda já vivida) acontecer ao modo antigo, em um hack n' slash feito em pixel arte, com a história contada em quadros estáticos contando apenas com textos. Essas mecânicas todas do velho e bom hack n' slash são usadas no Final Fantasy XV, ou seja, a aventura contada pelo pai, que acontece a moda antiga, é uma espécie de aula não só ao Noctis quanto aos novos jogadores para aprenderem como se chegou aquele novo produto que tem em mãos.

11 setembro 2018

Clip23: Avalanche - Ben Draiman

Oi. Já falamos de Ben Draiman em Ben Draiman: Emoção de Maneira Unica onde falamos um pouco desse bom musico.
Dessa vez trazemos o clip do som Avalanche que pode ser encontrado no The Past Is Not Far Behind. Um clip que pelo menos a mim diz muito desse momento em que estamos vivendo, com pessoas colocando suas mascaras e a protagonista tentando se adaptar a isso.
Enfim, vou deixar o vídeo falar por si e deixar que você tire suas próprias conclusões e se possível comentar elas aqui, pois a boa arte serve para debatermos e ampliarmos nossos horizontes.

07 setembro 2018

RetroAchievements

Oi. Todos os dias somos banhados por uma jorrada de informações e noticias de games, que quando filtramos, descobrimos que são apenas umas 3 notícias requentadas nos microondas de sites especializados que precisam publicar alguma coisa, pois segundo as novas normas da internet, quanto mais publicar mais será recomendado, não importa qualidade, apenas quantidade.
A grande noticia da vez é a cruzada da Nintendo contra a comunidade de emulação, sendo assim, vamos falar sobre uma excelente comunidade e idéia de emulação, o RetroAchievements. Sim, vai tomar bem no olho do seu cu Nintendo.
RetroAchievements é um site, melhor dizer uma rede, onde você faz um cadastro, baixa os emuladores e jogando games cadastrados lá, poderá desbloquear conquistas que irá contabilizar no seu cadastro. Sim, algo parecido com XBox Live e PSN só que com jogos antigos. 
Na rede você encontra emuladores compatíveis com Nintendinho, Game Boy, Mega Drive e Super Nintendo, sendo que em cada uma dessas plataformas você conta com uma boa gama de games compatíveis. 
Alí na barra lateral esquerda da versão desktop do Attitude23, bem no final dela, você encontra o link do meu perfil no site.
"Como funciona", você me pergunta e eu que sou um ser benevolente explico, você baixa um ou mais emuladores, loga nele com sua conta previamente criada no site, baixa a room daquele jogo do coração e ao iniciar o jogo, caso ele seja um dos que estão no catalogo do RetroAchievements, aparecerá no canto da tela a quantidade de conquistas e pontos, e a cada façanha uma conquista será desbloqueada. Ainda há dois modos de jogar, o modo true, sem o mal falado save state e o modo com ele ativo, no modo true as conquistas possuem uma pontuação maior.
Não é tão no cantinho mas é assim que aparece ó.
Se tratando de jogos retrô, eu gosto de comprar suas reedições, como por exemplo o Mega Man Legacy Collection que foi o ultimo que comprei mas nem todos os jogos recebem versões para as atuais gerações de consoles e é aí que entra o RetroAchievements já que aqui a experiencia de joga-los se aproxima um pouco da experiencia nos novos consoles, com o direito a objetivos secundários que são as conquistas que nos dão pontos para esfregar na cara dos colegas.

03 setembro 2018

Como Consumimos Musica

Oi meus caros amigos, e oi inimigos também, todos vocês moram no lado esquerdo do meu testículo.
Sem muitas delongas, vou direto ao assunto, pois eu estava vendo TV esses dias, mais precisamente um programa documentando o início dos anos 2000. Falando sobre aquele famoso processo que o Metallica fez contra o Napster (uma plataforma de compartilhamento de musicas á moa pirata), mostrando que isso foi o primeiro passo na transformação do mercado da musica para o que conhecemos hoje.
O Napster foi o primeiro passo da música digital, e o Metallica representou a indústria fonográfica que ao invés de ouvir seu público e oferecer algo parecido a um preço justo, entrou em conflito com os seus consumidores. O que fez com que muitos ficassem descontentes com o mercado fonográfico.
Quando as grandes gravadoras se tocaram que alí havia um mercado, Steve Jobs já o explorava muito bem com o ITunes. As coisas foram evoluindo e agora temos o streaming de música com apps como o Spotify, sendo que as corporações como conhecíamos não existem mais, o que tem seu lado bom, já que os músicos agora tratam diretamente com seus fans e dessa proximidade eles entendem o que queremos e esperamos deles. E o ruim, já que sem a estrutura de uma grande gravadora muitas bandas não podem investir em seus álbuns tanto quanto precisavam e até seus shows não podem ir a onde poderiam ir com uma gravadora realizando toda a logística.
Mas nisso tudo aonde diabos quero chegar?! Nem eu sei meus amigos, mas o que quero falar é de como mudou o modo de ouvirmos música nisso tudo. E eu passei por todas essas fases, da era do vinil e K7, vendo meus pais manusear a vitrola para ouvir seus LPs, que eu só gostava de uns 20% do que tinham. Passei pela época de gravar os sons de vinis emprestados, ou de rádio mesmo, tendo que ficar esperto com início e fim da música para parar a gravação.
Nessa era de vinil e K7, as pessoas paravam para ouvir a música, lembro de como tínhamos o ritual de tirar o vinil da capa, dar uma soprada pra limpar a poeira, colocar com todo cuidado na vitrola, liga-la e por a agulha no lugar certo para ouvir aqueles primeiros chiados que todo apreciador de vinil tem tesão. Todos sentavam em volta da vitrola e conversavam sobre o que estavam ouvindo, era um programa paraa família ou amigos, ou ainda quando se estava sozinho, era um dos passa tempos das pessoas, meus primeiros cigarros fumei ouvindo Maluco Beleza, uma coletânea do Raul Seixas que meus pais tem.
Na era do CD isso já se quebrou um pouco, era mais simples mas mesmo assim, tínhamos o prazer de ir em lojas de CDs para compra-los. Nessas lojas sempre rolava interação, você conhecia pessoas e elas muitas vezes te apresentavam algo novo, ou apenas rolava umas boas conversas. Aonde eu morava a loja de CDs era um dos points da molecada, e a fita K7 ainda era uma boa amiga de quem, assim como eu, não tinha muita verba pra manter a coleção atualizada.
Daí chegou o MP3 e todo aquele futuro que comecei falando no artigo. Muitas pessoas hoje em dia não tem paciência de parar para ouvir um álbum inteiro, não param para simplesmente ouvir a música, ligam Spotify ou YouTube, ou qualquer outra plataforma dessas para deixar a música como ruído de fundo enquanto fazem suas tarefas. 
Parece que toda essa comodidade da música fez as pessoas desvalorizarem essa arte.
Qualidade de áudio era uma verdadeira bosta mas servia a favor da pirataria e isso conta ponto.
É muito bom ter ferramentas como essas para conhecer novas bandas, mostrar um som para alguém ou até mesmo ver um clip ou um show mas comprar um álbum físico, seja em CD, Vinil ou até mesmo em DVD/ Blue-ray (coisas que agora estão surgindo) é muito mais prazeroso (K7 não conta). Consumir a música, ter um produto físico com arte, informações e tudo mais para apreciar é, e para alguns como eu, fundamental. Sempre é gratificante poder escolher o próximo álbum que você irá ouvir, pegando alí da sua coleção, poder realizar todo o seu ritual e apreciar a boa arte que merece toda a sua atenção.