29 dezembro 2019

23+: Álbuns Mais Ouvidos De 2018

Quase dois anos depois entrego a minha lista de álbuns mais ouvidos de 2018, enquanto isso acompanhe a lista de 2019 que está sendo formulada agora no nosso Instagram. Propagandas a parte, essa lista trás os 23 álbuns que mais ouvi naquele ano, isso não quer dizer que são os melhores ou até mesmo que os acho melhores, apenas que os ouvi mais nesse ano que ficou pra trás, igual seu anus. Enfim, simbora a lista então:

23º lugar: Iron Maiden - Iron Maiden

O primeirão do Maiden não precisa de apresentações, um baita álbum que influenciou meio mundo com seu som e sua capa... Nesse ano abri a cabeça para a fase Paul Di'Anno e valeu muito a pena ouvir esse baita play;

22º lugar: BF3

Sou da época em que a gente fazia compilações como presente a quem gostamos, e claro, como amo minha mulher, fiz umas compilações em homenagem a ela e essa compilação esta recheada com coisas que amamos e que fazem parte da nossa historia como David Bowie, Motorhead e Rammstein. A compilação ficou tão bacana que ouvimos bastante;

21º lugar: Vulgar Display Of Power - Pantera

Apesar das merdas que o Sr. Phil Anselmo faz sem parar, a obra de sua antiga banda é atemporal e de tempos em tempos você acaba a redescobrindo e a ouvindo até o cu fazer bico;

20° lugar: American IV - When Man Comes Around - Johny Cash

O último álbum lançado por Cash em vida é uma compilação de covers em formato acústico, todos em um tom triste de despedida e de contemplação de um homem no fim de sua vida. Amo esse trabalho dele e nesse ano foi um dos que mais ouvi;

19° lugar: One By One - Foo Fighters

Esse não é um dos álbuns mais queridos pela crítica e fans da banda mas é o que mais curto deles. Trás um peso que na época de lançamento me chamou bem atenção, presente da minha mãe, esse play trás lembranças de uma fase mais simples da minha vida e isso me trouxe um pouco de paz nesse ano;

18° lugar: Demanufacture - Fear Factory

Essa belezinha é uma pancadaria maravilhosa do início ao fim, influenciou uma caralhada de bandas de diversos subgêneros do metal extremo e quase furei de tanto ouvir essa coisa viciante;

17° lugar: Moonlight - Edu Falaschi

O álbum acústico do Falaschi é aquele play perfeito pra relaxar com uma taça, ou garrafa, de vinho na mão depois de um dia merda. E eu já devo ter falado mas repito, a minha cópia é autografada baby;

16° lugar: Forged In Fire - Anvil

O Anvil é aquela banda que a gente escuta e não entende porque não tiveram o mesmo sucesso que a galera que tocava algo parecido nos anos 80, tem até um documentário da hora que faz a mesma pergunta, vale conferir. Forged In Fire é um álbum porreta com o bom e velho heavy metal, ótimo pra bangear por aí e eu amo fazer isso;

15° lugar: Spirit Black - Jorn

Peguei esse play só por causa do preço, paguei só 10 Ditadores nele. Ao chegar em casa, uma boa surpresa, o play é muito bom. Esperava colocar pra tocar e ouvir o power metal que me fez conhecer o vocalista mas ao invés disso encontrei uma mescla bem interessante de heavy com hard rock. Cara ouvi demais isso;

14° lugar: MTV Ao Vivo Volume 01 - Raimundos

Quem cresceu na década de 90 sabe o quanto esses caras destruíram o main stream com um punkão de respeito. É sério, era maravilhoso ver minha mãe assistindo o Faustão e os caras entrarem ao vivo, bons tempos. Esse ao vivo trás todo o poder da banda em 20 músicas que mostram toda a pancadaria que os Ramones nordestinos sabiam impor. Ouvi pacas isso aqui em casa;

13° lugar: Nemesis - Stratovarius

Outro duma leva dos que comprei pelo preço, na verdade mostrei pra minha mulher 3 plays e falei, "escolhe um" e ela foi nesse e que saiba escolha. Com um tom meio que conceitual aqui o Stratovarius soube equilibrar a velocidade e melodia, viciante pra carai;

12° lugar: Iron Maiden - Iron Maiden

Sou dos que acham o Bruce Dickinson um fator bem importante no Iron Maiden e por isso meio que tinha preconceito com os outros vocais da banda ( desculpa Blaze mas com você nunca vai dar ), esses tempos abri a mente pra primeira fase da banda e puta que pariu, o debut do Maiden é maravilhoso em tudo e o vocal do Paul Di'anno cai como uma luva aqui, perfeito para todos os momentos;

11° lugar: I See Red - Claustrofobia

Pra mim uma obra prima da banda. Todas as músicas se falam entre si e é porradaria atrás de desgraceira com uma pecada um tanto quanto complexa. Nunca me canso desse álbum e ponto;

10° lugar: Oath Bound - Summoning

Não sou muito fan desse tipo de som atmosférico mas o Summoning me pegou pelas bolas, no bom sentido, ou não. Os caras trazem um tom épico ao som deles que é recheado com letras sobre a Terra Média. Para um fan de Tolkien ouvir um som desse é viajar diretamente para Mordor, estando entre os Nazgul entonando suas cantorias obscuras, e cara como eu amo essa viajem;

9° lugar: Omni - Angra

O último play do Angra, até agora, entra na minha lista de prediletos da banda. O play é redondinho, trazendo um pouco de cada coisa que a banda já havia feito mas sobre a influência dos novos músicos, ouvi demais isso aqui;

8° lugar: Far Beyond Existence - Torture Squad

Por falar em último álbum de uma banda e nova formação, May Undead é FODA! Esse álbum do Torture Squad é uma obra prima da desgraceira e é perfeito em cada ponto de sua essência, escultei muito e um pouco mais;

7° lugar: Rabits Don't Come Easy - Helloween

Não sou dos maiores fans do Helloween, de fato passei a ouvir a banda por agora, nem curtia. Esse álbum me fez abrir a mente para esses alemães gente boa. O atual vocalista traz algo em sua voz que curto muito, um pouco de agressividade, algo que na minha singela opinião, sempre faltou na banda. Esse álbum é grudento, fica na sua mente e você acaba repetindo a audição por conta disso e de tanto repetir ele está aqui;

6° lugar: R.I.B. - Tankard

Si tem uma banda que merece mais respeito do que tem, é o Tankard. Esses alemães malucos entregam thrash de primeira, com uma temática zueira que muitas vezes esconde assuntos muito mais sérios como política, guerra e tudo mais. Suas letras tratam de tudo isso de maneira inteligente, sem cair no clichê de sempre e esse álbum é prova disso, esculte, olhe as letras e vicie nele assim como eu;

5° lugar: Entangled In Chaos - Morbid Angel

Você já deve ter ouvido alguém falar "ah tal álbum ao vivo é o melhor já feito", essa frase eu já ouvi ser atribuída ao Scorpions, Kiss, Motorhead e até ao Camisa De Vênus mas pra mim, o melhor álbum ao vivo é esse do Morbid Angel. Com 11 músicas da melhor fase da banda, os caras trazem um death metal old school no talo, com uma execução que arrepia até os cabelos do cu. Death Metal não costuma receber gravações de qualidade ao vivo mas isso aqui é exceção total, a mixagem é perfeita e traz todo o peso da banda e quando termina, você se sente obrigado a rodar de novo;

4° lugar: Empiricism - Borknagar

Já devo ter falado desse play por aqui, eu o amo e sempre escuto. Poderia descorrer do quanto o black metal é equilibrado com a técnica e que é um dos plays mais pesados que a banda já gravou e blá blá blá mas isso seria se repetir. Vocês já devem ter lido tudo isso, então bora ouvir mais um pouquinho;

3° lugar: Somewhere Far Beyond - Blind Guardian

É tão maravilhosa essa primeira fase dessa banda. Essa pitada de thrash no power deles é esplendoroso! Uma pena deixarem isso de lado mas sempre teremos esse play pra ouvir e eu ouvo muito;

2° lugar: Temple Of Shadows - Angra

Amo esse play, já devo ter dito e repetido isso várias vezes por aqui mas essa é a verdade e aqui não fugimos dela. Enfim, revisitei essa bagacinha por demais nesse ano;

1° lugar: Bloody Kisses - Type O Negative

Naquele ano peguei a versão original desse álbum estupidamente estupendo! Original porque hoje em dia tem uma versão em digipack no mercado e essa versão não contém as vinhetas e intros, tendo ainda as ordens das músicas modificadas, o que pra mim é dois crimes contra a humanidade, esse álbum tem que abrir com os gemidos feminino, sem eles não é a mesma audição. Enfim, sempre curti esse álbum e tinha ele mas situações o tinha tirado de mim mas agora ele está de volta a minha coleção e estou o apreciando por demais.

05 dezembro 2019

Filme Lords Of Chaos

No inicio desse nosso querido ano, que está um anus, tivemos uma grata surpresa, foi lançado o filme Lords Of Chaos, contando a fatídica história dos primórdios do black metal norueguês. Na verdade a película tem um tanto de inspiração no livro de mesmo nome, porém de início ele já deixa claro que nem tudo que vai aparecer ali é verdade, é uma adaptação.
Pois bem, já vou deixar claro aqui que gostei do filme e como tudo na vida, é uma questão de gosto, que assim como o cu, cada um tem o seu e ninguém tem o direito de enfiar o dedo no dos outros, a menos que os outros peçam, nesse caso você poderá enfiar dedo, língua e o que mais sua imaginação imunda lhe permitir.
Gostei desse filme por ele mostrar exatamente o que esses caras eram, moleques querendo pagar de malvadões, apesar de chegarem a extremos, ainda eram moleques.
Para de me xingar e continue lendo...
Um bom exemplo disso que estou falando é uma entrevista que a muito li do Quorton, gigante mestre que já se foi, que estava por trás do Bathory, banda que influenciou e muito os noruegueses (até mesmo o filme reconhece isso colocando o vinil na mão deles em uma certa cena) e o resto do mundo extremo. Nessa entrevista (não lembro para qual revista ou zine) ele falava que no seu primeiro álbum (que é a influência direta ao black metal norueguês) ele era apenas um garoto querendo ser o mais pesado e obscuro que conseguisse ser, que depois ele foi refinando tudo aquilo. E isso é fato, os álbuns do Bathory são cada vez mais refinados e incríveis, aquele tipo de som que a cada ouvida você descobre algo naquela pancadaria épica.
O filme trás a já manjada história do Inner Circle mas com uma boa dose de humor negro e até mesmo de experimentalismo cinematográfico, o que dá a película um tom artístico e de certa forma obscuro.

Os atores foram bem encaixados em seus papéis. Vi na época algumas pessoas reclamando da escalação do ator Emory Cohen para o papel de Varg, o nome por trás de muita mas muita mas muita polêmica e também do Burzum. Mas o fato é que a galera glorifica o Varg pelas queimas das igrejas e o assassinato e toda repercussão (uma pequena parcela aprecia de fato a música que ele produz sem se deixar influenciar por tudo isso) e o enxergam como um guerreiro brutal from hell mas a grande verdade é que o ator ficou bem parecido com o ser fora de si que o músico era e continua sendo. Inegável que como músico Vikernes tem uma grande influência com o tipo de som que criou mas como pessoa ele não passa de um ser com uma mente transtornada, cheio de teorias e ideologias sem pé nem cabeça. Isso além de ter realmente aquela cara de moleque de condomínio que o ator emulou tão bem.
Mesma carinha de criado a leite de madeira.
Enfim, poderia me alongar mais falando do resto do elenco e tudo mais mas a partir do que disse do que acho de um, dá pra tirar o que acho do resto. Sem tirar que algumas atuações são plenamente especulativas já que as pessoas já não estão de fato vivas, tendo poucos registros delas, fora o lado da musica, tudo que se sabe é o que é contato sobre eles e toda a lenda que se tornaram.
Por falar em musica, ela é algo que faz falta aqui, o filme apostou apenas nas polêmicas deixando as músicas em segundo plano, tendo foco uma hora ou outra, quando queria mostrar algo que algum músico conseguia trazer de novo mas até nessa hora pecava em não mostrar o som que isso estava gerando. Mayhem e Burzum são bandas seminais e mostrar seus primeiros materiais é o minimo que um filme desse deve fazer, apesar que pode si ter esbarrado em direito de reprodução de musica e alguém pode não ter permitido o uso delas, isso de fato não sei se pode ter acontecido e estou com preguiça de pesquisar nesse momento...
Tá reclamando de novo?
...
O Google funciona aí também viu!
...
Muita coisa no filme é inventada (e o filme deixa bem claro isso como já mencionei mas você deve ter se esquecido por causa do seu ódio) pra facilitar o desenrolar do enredo, mas de fato muito do que sabemos daqueles eventos não deve ser de fato verdadeiro, a verdade de fato nunca saberemos.
Finalizando, amo metal, amo metal extremo, apesar de achar a cena norueguesa supervalorizada, a respeito e ver um filme tratando sobre o tema é algo maravilhoso já que o que mais se vê é produções sobre bandas gigantescas enquanto o metal extremo fica de lado. Se você gosta de metal extremo, ao invés dessa babaquice de adoração egoísta, torça para outras produções mainstream com o tema que amamos, assim teremos opções voltadas a nós em cinemas,  e também na grande mídia, ter visibilidade é bom e ganhar espaço é maravilhoso... Ou você quer ficar vendo só lixo pop pelo resto da vida?

29 novembro 2019

Evergrey Em São Paulo 2019

Tem bandas que marcam nossas vidas e biografias e o Evergrey é uma das que marcou a minha vida, melhor dizer, o meu relacionamento.
Só conhecia um som dos caras, A Touch Of Blessing, que o programa Stay Heavy me apresentou com um clip bacanudo. Pois bem, enquanto ainda estava namorando minha esposa, ela descobriu a banda e me apresentou vários sons que eu não tinha me esforçado o mínimo antes para conhecer. A cada som ouvido, meu apreço pela banda só aumentava. O detalhe mais legal dessa história?! Minha, naquela época, namorada não curtia muito metal. Essa banda foi o pontapé inicial dela nesse mundo mais pesado do lado barulhento da força.
Nessa semana, anos depois dessa experiência, fomos ao nosso primeiro show desses suecos inrotulaveis. E veja bem, foi foda!
As 19 horas em ponto... Gostaria de fazer uma ressalva quanto a esse horário, mais cedo do que de costume nos shows aqui no Brasil, o que é maravilhoso e deveria se tornar o certo, os caras colocam horário de show depois das 23 horas, dificultando a volta pra casa de quem depende de transporte público e tornando o espetáculo inviável para quem vai precisar levantar cedo no dia seguinte. As 19, o show termina em um horário bacana para volta pra casa e facilita a vida para quem tem compromissos diurnos.
Voltando ao show, um telão na frente do palco acaba de transmitir o fim da final da Copa Libertadores e é recolhido, deixando a expectativa pela entrada da banda lá no alto.
Os caras sobem ao palco na hora e nos brindam com um setlist impecável que apesar de favorecer o maravilhoso último álbum, The Atlantic, também trouxe grandes clássicos, incluindo o primeiro som que ouvi deles, A Touch Of Blessing, e a primeira música ouvida por minha mulher, I'm Sorry, com direito a momento especial com Tom Englund (vocal/ guitarra) gravando o publico. 
As músicas ao vivo soam exatamente como nos álbuns, mudando apenas que trazem um tom bem mais pesado ao vivo. Os caras trazem muito carisma e sabem como entusiasmar o público que se manteve empolgado em todas as duas horas de show.
Esses suecos são músicos experientes e entregam um show de qualidade nos fazendo levar pra casa ótimas recordações e mais um pouco da banda entranhada na nossa história.

15 novembro 2019

Apresentamos: Remembrances Of The Future - Silent Cry

Depois de muito tempo trago mais um som que não se encontra por aí e como no caso do ultimo ApresentamosApresentamos: Faecal Spray Of Blood - Absolute Disgrace, aqui trataremos de outra banda mineira mas dessa vez com um tipo de som diferente: metal gótico com fortes pitadas de doom e heavy metal, algo unico das terras brasileiras e de qualidade incontestável.
A banda Silent Cry tem uma loooooonga carreira e Remembrance Of The Future se trata da faixa 3 do quarto álbum da banda, Dark Life, lançado em 2005. Esse álbum trouxe uma mudança na sonoridade da banda, trazendo um som com fortes influencias de heavy metal, dando um punch nas musicas que pegou todo mundo de surpresa. Junto ainda com o vocal mais rouco e bastante potente de Sandra Felix, o que trouxe um diferencial maravilhoso para o som da banda.
Enfim, aprecie esse sonzaço que não está disponível no YouTube e por isso resolvemos divulgar:

07 novembro 2019

Dia do Metal Rock In Rio 2019

É amiguinhos, nesse ano de nosso senhor tivemos um dia épico para aqueles que amam o metal. O dia 04 de Novembro, o tal do dia do metal no Rock In Rio e devo dizer meus caros, eu fui!
Mas antes de falar de nossa experiencia lá, temos que adentrar ao que é o Rock In Rio pois tem muita gente que até hoje não entende direito que é um festival de musica, não exatamente de rock apenas. Não existe essa de "ain não tem mais rock no Rock In Rio", pois se você for prestar atenção na história do festival tivemos algumas cagadas extremas que prejudicaram músicos que não deveriam estar ali, como cantor pop abrindo para banda de metal e uma mistureba grotesca nas escalações de bandas e cantores. A grande diferença é que o pop de 1985 era um tanto quanto mais rico culturalmente do que o que vemos hoje em dia, mas essa mediocridade não se resume apenas ao pop, até mesmo o rock sofre um pouco com isso mas isso é um assunto para outro texto. Voltando ao festival, hoje em dia de fato tem dias voltados ao rock, com direito a abertura aos seus sub gêneros, como no caso do dia do metal que já foi citado. Se tem um dia voltado ao pop, que seja, rendendo grana para manter o festival, pode colocar 20 dias de pop pois eu não assisto e nem ligo, sabendo que terei um dia do metal com tudo que eu amo ali ao meu alcance, é assim que o capitalismo funciona, já que aqui no Brasil, país que sempre está atrasado, a guerra fria só chegou agora e o medo de um comunismo que não existe mais nem na Russia está em voga, comemore que as coisas giram em torno do dinheiro por aqui.
Introdução já bem enfiada, vamos aos shows que foi o que nos fez ir até as terras dos morros metralhantes.
Infelizmente, por conta de um trânsito mais que desgraçado de filho da puta na cidade do Rio De Janeiro, acabamos perdendo a primeira banda no palco Sunset, o Nervosa. Li algumas críticas quanto ao show e só deixaram claro o que eu tinha certeza, a banda pós pra fuder com F maior. Essa banda já tem muita experiência nesse tipo de festival, tendo tocado em muitos pelo mundo e ganhando o reconhecimento e respeito dos gringos. Merece muito mais reconhecimento do que já tem o Nervosa e ainda vou ver um show dessa puta banda, daí falo melhor aqui disso.
Chegamos ao momento onde conseguimos entrar, depois de andar bastante para chegar aos portões, debaixo de um sol dos infernos, passamos pela revista que por mais que seja chata, foi incrivelmente rápida para algo tão grandioso. Depois de toda essa saga chegamos aquele famoso letreiro que serve de paisagem para 99% das fotos de quem foi, inclusive nossas fotos. Que que é, a gente tem o direito de bancar a vlogueira também.
Adentro ao festival, no palco Sunset os roadies trampavam para que as próximas bandas pudessem entrar. Claustrofobia nos brinda com todo o peso que uma banda BR pode impor no metal extremo. Com um setlist inteiro com letras em português, o atualmente power trio fez um show curto e brutal com uma falha que era alguém passando o som em um microfone durante a apresentação dos caras. Rapidamente sobe ao palco o Torture Squad, o set rápido da banda começa logo com Blood Sacrifice, com uma dançarina no palco durante a intro da música, de arrepiar. A banda trouxe um set também curto mas todo galgado nas músicas mais brutas e rápidas da banda, Raise Your Horns e Horror And Torture. Pra mim um dos momentos que mais me arrepiou no dia, mesmo com uma pequena falha no telão que perdeu o timing das músicas e durante uma passava o que estava programado pra outra e assim em diante. Então as baterias de ambas bandas nacionais, que estavam sobre uma plataforma giratória, foram colocadas de lado de maneira que ambas estavam visíveis pela lateral pelo público e uma mistura de ambas as bandas começou a tocar um som do Testament, dando espaço para Chuck Billy entrar arregaçando nos vocais. Que cara carismático! Ver essas duas bandas que acompanhei desde que estavam no underground em SP tocando junto de um dos maiores nomes do gênero, na frente de milhares de pessoas, foi algo incrível que me emocionou demais.
Abre-se o palco mundo com a apresentação do Sepultura e aqui faço um adentro bem sincero, sou uma das viúvas dos irmãos Cavalera, não curto o vocal do Derrick Green. Entendam, respeito a banda e acredito que o reconhecimento que os caras vem recebendo pelos seus novos trampos são merecidos, mas não é pra mim, curto de fato a fase thasheira do Sepultura, abrindo no Schyzofrenia e indo até o não muito amado Roots. Dito isso, contínuo com um dito popular que gosto, se está no inferno abraça o Capeta. Então assisti ao show dos caras de peito aberto e até que me diverti com sons como Arise, Refuse/ Resist e Roots Bloody Roots. Sem tirar na bela homenagem ao Andre Matos, com direito a tocar a intro de Carry On do Angra, só a intro mesmo da música já que na última vez que essa música foi tocada no festival nem o próprio Angra conseguiu cantar direito. O setlist do Sepultura foi montado de maneira inteligente, intercalando sons clássicos a atuais, não cansou o público e fez minha mulher, que curte a atual formação, ficar jogando na minha cara que foi um show bacana.
Então corre de um palco pro outro e eis que o Anthrax bota pra fuder, com vontade. Você notava o tesão dos caras em estar tocando pra galera alí, uma aula do que é um show de thrash metal, som sem frescura em um show sem putaria direto e reto. Clássico em cima de clássico com um Joey Belladonna extremamente afiado e inspirado, Scott Ian ainda fez um discurso que fez explodir uma das maiores rodas da noite. não faltou clássico, sendo Antisocial algo insano demais, fazendo a galera canta e pirar junto. Sinceramente, já era fan da banda, sai dalí muito mais fan ainda, que show meus amigos, que show.
Corre pro palco Mundo, desviando duma caralhada de bêbados e gente bodeada deitada no chão e ooooooooooh is Helloween! O show que compõe a turnê Pumpkins United, contando com Kai HansenMichael Kiske, os caras tascaram musicas de praticamente toda a carreira do Helloween. Não vou mentir, aprendi a ouvir essa banda por agora, mais por causa da minha mulher que conseguiu me mostrar que o Helloween é bem bacana sim senhor. Então os grandes clássicos que vi emocionar muita gente no Rock In Rio, não me inspirou nostalgia como no caso das outras bandas, apenas curti livre desse fantasminha que as vezes nos ilude e devo falar isso me fez prestar atenção no show dos caras que é simplesmente impecável. Os caras tem uma gigantesca carreira sendo headlines de tudo que é festival gigantesco no mundo, o que os calejou para levar a plateia na palma da mão, divertindo o publico com bom humor e grandes musicas tocadas com maestria. Aliás, a banda curtiu tanto o resultado do show que lançou o clip para Future World gravado no Rock In Rio, com uma maquiagem fudida no vídeo para as marcas que cercam o palco não aparecerem.
Mais correria mas dessa vez a porrada vai comer solta, Slayer entra no palco! Com apenas Tom Araya e Kerry King da formação original, a banda esbanjou clássicos do metal extremo com aquela postura que uma banda desse cenário deve ter, toca um som atras do outro, bangeando sem parar e sem frescuragem. Chega ser irônico ver que esses caras vão se aposentar, estão em ótima forma, deixando muita banda jovial no chinelo. Os novos membros da banda não deixaram a desejar e executaram cada som com perfeição, um show tecnicamente intocável que esperei muito pra ver e valeu a pena.
Up the Irons, enquanto procurávamos um lugar no meio da multidão onde minha mulher consegui-se enxergar o palco, a intro do show começou e dentro de poucos minutos o Iron Maiden subiu ao palco e que momento épico meus amigos! Aces High abre o show com um gigantesco avião voando sobre o palco, dando rasantes e tudo mais, execução impecável, Maiden como sempre afiadíssimo e cada integrante ali demonstrava está amando tocar para milhares e milhares de pessoas. A cada nova musica o palco mudava e o Bruce Dickinson muda o figurino e a atuação de acordo com o som, pra mim isso tudo só engrandeceu a entrega do espetáculo que um show da Donzela de Ferro é. Procurei não ler nada sobre essa tour antes do show para ter a experiencia completa como publico e isso foi acertado, foi gostoso esperar pra ver qual seria a transformação no palco e tentar descobrir qual seria o próximo som, poder vibrar ao descobrir alí que The Clansman faz parte do tracklist, poder me emocionar ao ouvir os primeiros acordes de Hallowed Be Thy Name e curtir cada momento do show. Esse show foi um dos melhores que já vi na vida, me senti mimado pela banda com tamanho espetáculo.
Um show de fogos de articito começou após o termino do show do Iron Maiden, lindo! Tornou aquele momento ainda mais memorável para quem lá estava.
Aproveitamos o intervalo depois desses momentos para dar uma volta pela Cidade Do Rock e puta que o pariu que lugar grande! Ah e caro também, Se você resolve-se se alimentar só do que vendia lá, iria sair bem do falido. Mas por incrível que pareça o chopp estava a um preço mais ou menos normal, impressionante não é?!
Nesse momento todo mundo estava bodeado e era fácil encontrar pessoas dormindo pelo chão, dava até um baita trabalho para desviar daquele tanto de semi cadáveres. Com esse cenário o Scorpions subiu ao palco. Os alemães executaram um ótimo show trazendo musicas de diversos momentos de sua longa carreira, com direito até a um solo de bateria de Mickey Dee.
No fim aquele dia de Outubro vai ficar marcado na minha vida como um das melhores lembranças que terei. O Rock In Rio é o maior festival do mundo e merece mais reconhecimento do publico nacional pois é um produto nosso, um festival que as bandas valorizam, que emociona o publico e gera recordações para o resto da vida.

30 setembro 2019

Minha versão de One By One

A uns 15 anos a minha mãe me presenteava com o One By One do Foo Fighters, na verdade entramos numa loja de CDs (sim existia muitas delas nessa época) e ela me deu um valor e mandou escolher qual eu queria, escolhi esse álbum que acabava de ser lançado.
Curti bastante o álbum que no seu encarte traz várias ilustrações com interpretações para o coração que compõe a capa do play. Achei isso tão sensacional que acabei criando a minha própria ilustração para essa capa e ela é essa que pode ver abaixo, se não for cego.

26 setembro 2019

Crítica Menos Embasadas Do Que Nunca

Borderlands 3 foi lançado recentemente, e quem leu Terminei Borderlands 2, sabe o carinho que tenho por essa saga de jogos e também o exato motivo. Pois bem, o jogo novo da minha amada saga lançou e fui ler um review que o Google me recomendou, mais precisamente esse Review de Borderlands 3 da IGN, e nele encontrei alguns trechos escritos de maneira direta e honestas, mesmo que por uma pessoa que aparentemente nunca jogou um jogo da série, já que critica algumas das mecânicas que mais representam a saga desse game.
O caso é que quando vai citar a história, o ser humano responsável pelo review (que não faço a minima questão de pesquisar quem é) não apenas reclama de uma característica do jogo, o humor escrachado e sem noção, como o coloca como uma falha, cobrando um posicionamento mais politicamente correta que condiz com os tempos atuais de gente chata pra caralho.
Isso pra mim só demonstra a falta que faz a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, na verdade, a falta que faz uma mídia jornalística de fato profissional no meio gamer. Quando você dá uma pesquisada rápida quanto a origem da maioria desses sites de notícias voltados a games, percebe que são apenas pessoas que ganharam notoriedade de alguém e com isso o trabalho de jornalista. Falta profissionalismo nesse meio e não falo apenas nos sites especializados nacionais e sim nos mundiais. A pouco tempo um produtor reclamou de que alguns sites falavam mal de Gears 5 sendo que a média do jogo era alta... Não fazia sentido e de fato não faz. Assim como um outro review do Daysgone que achava um absurdo o personagem central do jogo ser um homem, não faz sentido reclamar disso, ainda mais quando o jogo se trata de uma história que aborda um motociclista que participa de um motoclube.
Os caras fazem release de jogos sem levar em consideração suas características e ao que ele se propõe, cobrando algo que não deveria ser cobrado daquele determinado jogo. É como se você fosse fazer um release de um álbum de black metal e reclamasse do desrespeito aos cristãos contido alí, no mínimo você é burro ao esquecer do contexto daquilo.
Um jornalista ao abordar uma obra, seja de que tipo ou gênero for, deve se informar sobre o contexto dela e ter consciência do que aquela arte se propõe. O gosto pessoal da pessoa em nada deve ser levado em consideração, se uma crítica deve ser feita, que seja específica a falha que alí existe e não porque a pessoa se choca com determinado ponto da obra. Não esquecendo amiguinhos que a arte existe também para te chocar.

16 setembro 2019

Sobre Saturn e Fracasso

Há algum tempo li um texto por aí, sim um texto sobre games... o que você esperava?! Que eu estive-se lendo um texto cientifico? Fala sério viu, você já sabe que não dá para esperar esse tipo de coisa de mim, aliás, pelo menos eu aceito minha condição intelectual, ao contrário de um tanto bom de gentes que não sabe de porra nenhuma mas quer debater sobre o assunto mesmo assim.
Voltando ao ponto, estava lá eu lendo um artigo sobre GAMES, não lembro exatamente onde, nem ao menos qual era o tema principal do escrito, mas algo nele se manteve em minha mente, um trecho onde o escritor culpava o Sega Saturn pela saída da Sega do mundo dos consoles. Basicamente o cara dizia que, como o Saturn foi um fracasso, principalmente nos E.U.A., a Sega não conseguiu reaver a confiança do seu publico no seu sucessor, o adorado Dreamcast e por conta disso esse console não alcançou o resultado merecido.
Isso ficou de fato martelando em minha mente, depois de algumas reflexões, enquanto meditava sentado ao meu trono de porcelana sobre nascente de água, achei interessante escrever esse texticulo aqui.
Aquela coleção que faz uma lágrima correr dos olhos daquela Sega da sua mãe.
Voltando a muitos e tantos anos, a Sega era a concorrente direta da Nintendo no lançamento de consoles, isso pelo menos aqui no ocidente, já que no oriente o mercado funcionava e funciona de outra forma. Outras empresas tentaram entrar nessa briga mas apesar de vez ou outra surgir algo realmente interessante, os holofotes se mantinham sobre as duas concorrentes.
Então chegamos a tal quinta geração, onde os consoles de 32 e 64 bits dão seus primeiros passos de fato no tal do 3D. Todos os conceitos de jogabilidade e funcionalidade dos games poligonais, não importando de que tipo (corrida, tiro, ação, esporte, etc), nasceu nessa geração, assim como um monstro chamado Playstation.
A acirrada quinta fucking geração de consoles.
A Sega de fato não estudou muito bem o mercado dessa época e o seu console de quinta geração não estava preparado para a tal tecnologia que todos queriam ver, jogos poligonais. O Saturn sofria para reproduzir esse tipo de jogo, se mostrando sempre mais modesto nesse quesito quanto em comparação ao seu principal concorrente, o já mencionado Playstation, que tinha saído da jaula com força total. O Saturn era muito superior em jogos com sprites mas ao custo de muito trabalho a quem fosse programar para o console, o que fez com que muito estúdio nem tenta-se, lançando os jogos apenas para o concorrente da Sony que era extremamente mais simples de trabalhar.
Mas isso tudo não quer dizer que o Saturn foi um fracasso, pelo contrário, em terras nipônicas o console foi muito bem recebido e lembro que aqui no Brasil, muita gente curtia o console, eu sendo um deles, o grande problema é que ao contrário do que muitos pensam, as coisas nunca foram fáceis em nossas terras, e por conta disso o Playstation era extremamente mais viável com a facilidade de poder comprar jogos piratas ao custo de um décimo de um jogo original dos outros consoles. Sejamos honestos que ao contrário dos outros países onde o PSOne obteve sucesso por conta da campanha da Sony, que soube exatamente como promover seu debut no mundo dos games, aqui no Brasil o grande responsável desse sucesso foi a pirataria.
Lógico não dá para comparar o Saturn ao sucesso obtido com o Mega Drive mas são épocas diferentes com nível de concorrência diferente, na dourada era 16 bits a concorrência era menor, e a grande maioria dos concorrentes que surgiram para Sega e Nintendo ou não sabiam lidar direito com o publico ou nem ao menos tentavam de fato fazer frente as empresas. Na quinta geração a coisa se inverteu e muita empresa soube entrar com os dois pés nesse mercado, tivemos 3DO, Playstation, Neo Geo CD (que apesar de pertencer a quarta geração, ralou de igual para igual com os consoles de quinta), PC e Nintendo 64 fazendo concorrência ao Saturn e por mais que nem todas as plataformas obtiveram sucesso, todas estavam investindo bem nesse mercado dando ainda mais concorrência ao Saturn que não foi o melhor console daquela geração, mas sinceramente não foi o pior e nem ao menos considerável ruim.

13 agosto 2019

Termimei Call Of Duty Modern Warfare 2

Falam que você só sabe que uma obra é boa se ela sobrevive ao teste do tempo. Nos games não é bem assim, muitas obras extremamente dignas caíram no esquecimento, não por ser medíocres mas porque as circunstâncias não foram tão boas com elas, produtoras que abandonam ou falem, sistemas que não fazem sucesso e com isso arrastão o jogo pro buraco e até mesmo perda da licença de uso de um determinado conteúdo (games inspirados em filmes, séries, hqs e por ai vai).
Mas quando a obra de arte é de fato boa, ela te leva a uma época da sua vida onde teve o primeiro contato com aquilo. E isso aconteceu comigo quando terminei Call Of Duty Modern Warfare 2 pela segunda vez. 
COD MW2, para os íntimos, foi produzido pela Infinity Ward e distribuído pela Activision para XBox 360, PC e Playstation 3. Lançado em 2009 e quebrando uma porrada de recordes de vendas e criticas naquele ano, além de criar algumas polêmicas que aqui não tratarei.
Falei que não ia falar sobre, não que não iria mostrar a polêmica.
A primeira vez que terminei esse jogo foi em uma versão pirata em um XBox 360 que eu estava vendendo, de fato já estava vendido, só estava esperando o comprador poder ir comprar e nessa uma semana de espera eu terminei o maior número de jogos que o tempo me permitiu.
Ghost sempre viverá em nossos corações.
Hoje com minha cópia original aproveitei o sono de beleza da minha esposa pra entrar nessa guerra. E devo falar, o jogo me impressionou hoje em dia tanto quanto naquela época. Os gráficos continuam lindos, os controles continuam atuais, aliás, jogando você percebe que a saga Call Of Duty decaiu um tanto nesse quesito nas últimas épocas. A campanha tem o tempo que deveria ter, com todo tipo de momento possível, o que a torna sempre excitante. A história e os personagens são cativantes e ainda tem uma parte no Brasil de bônus, matar Brasileiro gritando em português é sempre maravilhoso.
HueHue BR
Pra mim essa é o ponto alto na série Call Of Duty, aquele ponto que influenciou um tanto bom de games concorrentes, que firmou uma marca no tempo e sobreviveu a ele, sendo que mais uma vez, o terminei e com certeza daqui a algum tempo o terminarei de novo.

09 agosto 2019

A Sinfonia Da XBox Live Brazil

Estava com esse texto quase encaminhado, esperando apena terminar o 23 + Jogado de 2017 e ver o que aconteceria nesse início de mês quando a história deu uma guinada totalmente insana pra outro lado, como poderá atestar a seguir...
No final do mês passado, bem no final mesmo, tipo último dia do mês, foi anunciado o que seria disponibilizado no Games With Gold da XBox Live (aquele programa que dá 4 jogos "di grátis" por mês, sendo dois oldgen da família XBox e dois de Xbox One) e para surpresa de geral, haviam jogos mais ou menos seguidos de um bacana, o Inside que é uma espécie de continuação de Limbo e um jogaço que é um dos grandes nomes entre todas as listas gamers, Castlevania Symphony Of The Night
Castlevania Symphony Of The Night não é apenas um jogo idolatrado, é um jogo que modificou a história gamer, criando um novo gênero, o Metroidvania. O termo que mistura o nome Castlevania com Metroid se dá por conta da mecânica de ir desbravando um mapa aberto, coletando poderes que vão nos dando a possibilidade de alcançar determinadas partes do mapa. No caso do Symphony Of The Night, ele trouxe elementos de RPG a essa exploração, tornando a brincadeira ainda mais elaborada... Enfim amiguinhos, estamos falando de um ícone da história dos games, que está ainda mais em alta graças a foda pra caraio série animada de Castlevania da Netflix.
A empolgação tomou conta de geral por conta desse jogo, mesmo todo mundo se perguntando se a Microsoft iria adicionar o jogo a XBox Live BR, que até então não o tinha e não era possível nem comprá-lo da loja americana por conta do bloqueio de região.
Eu como uma boa putinha de games que sou, fiquei de olho durante a virada de mês para ver o que viria a acontecer e para meu desagrado, aconteceu que o jogo disponibilizado não apenas não foi o Castlevania, como também foi um jogo já disponibilizado ainda nesse ano, The Maw, um jogo indie bem mé se me perguntas. 
A grande cagada se deu nisso, não era o Castlevania, não era um jogo a altura e de fato nem um novo jogo estava sendo disponibilizado já que o Maw já foi liberado uma vez, sendo que foi disponibilizado para substituir o Dragon Age II, outro baita jogo que foi disponibilizado em dezembro. 
A galera (eu fazendo parte disso) caiu de pau em cima da Microsoft, reclamando em todos os canais da XBox, nacionais e internacionais. Criaram até uma hashtag como campanha e o silêncio da Microsoft foi ensurdecedor. 
Alguns fanboys tentaram defender a gigantesca empresa alegando que os jogos do Games With Gold são gratuitos e por isso ninguém pode reclamar, mas eles se esquecem que não existe nada de graça nesse mundo e esses jogos são pagos sim, por conta disso o valor da assinatura Gold da XBox Live teve aumentos de uma boa porcentagem desde que o programa surgiu. Reclamar é o que mostra a empresa a insatisfação dos seus consumidores e traz o feedback dela com soluções, a prova disso é o que ocorreu com a concorrente Sony a algum tempo no Brasil, onde numa situação parecida os consumidores conseguiram reverter a situação.
A Microsoft manteve silêncio por muito tempo, até que por meio do perfil da empresa no Twitter ela avisou que estava trabalhando junto da Konami, a produtora do jogo, para trazer o jogo para loja nacional da Live. Isso foi um grande passo mas infelizmente parou nisso e o mês estava chegando ao seu fim sem uma resposta plausível da empresa.
Então foi anunciado o Games With Gold de Agosto e para surpresa de geral, só jogaço, sendo que um deles é outro Castlevania, o Lords Of Shadow. E mais uma vez aquela pulguinha foi colocada atrás de nossas orelhas, sendo que desta vez a situação estava ainda mais clara, Castlevania Lords Of Shadow não está na XBox Live Br e é mais possível que  venha um The Maw de novo.
PlotTwist!
Reviravolta!
Novela mexicana!
Taporra!
Novamente no Twitter a XBox Live Br anuncia que estava ouvindo nossas reclamações e por conta disso trabalhou o máximo de que pode e conseguiu trazer o Symphony Of The Night para o Brasil, não só isso, nesse mês aqui no Brasil o Games With Gold terá 5 jogos, os 4 já anunciados mais o Castlevania Symphony Of The Night! Um final mais que feliz e os nossos parabéns a Microsoft por ouvir seus clientes, antes tarde do que nunca.

07 agosto 2019

23 + Jogado de 2017


Está um tanto quanto atrasada essa lista, eu sei mas e daí, o tempo é uma ilusão. Pois bem, depois de ter feito a lista dos álbuns mais ouvidos de 2017 ( 23+: Álbuns Mais Ouvidos De 2017 ) percebi que renderia também uma lista sobre o que mais joguei naquele ano, já que passei bastante tempo praticando esse hobby, então sendo assim, aqui estarão os 23 jogos que mais joguei, lembrando que não é uma lista de melhores ou piores e sim dos que mais joguei. Sem maiores delongas, simbora:

23° lugar: Call Of Duty Advanced Warfare

Um dos jogos mais odiados da saga Call Of Duty, Advanced Warfare traz uma campanha bem interessante com a participação do Kevin Spacey (que na época ainda não era o comedor de criancinhas como é conhecido hoje). Mas o que me fez jogar bastante foi o multiplayer, as armas futuristas mas com um certo pé no chão dão uma dinâmica bem bacana para esse jogo e eu até que curti isso;

22° lugar: Road Rash 3D

Para os jovens, a série Road Rash era a coisa mais punk que existia em matéria de game de corrida. Jogo de moto com a porradaria comendo solta, com direito a armas como tacos, correntes e coisas que fazem carinhos mais violentos na cabeça dos concorrentes. Esse foi um dos jogos que mais joguei na vida quando era moleque e quando descobri que dava para rodar liso em um emulador de PsOne, joguei ainda mais depois de velho;

21° lugar: Road Rash

E a primeira versão dessa franquia maravilhosa foi uma das que menos joguei na era 16 bits, quando consegui um Mega Drive, anos depois de sua era de sucesso (ser pobre é foda), era quase impossível achar a fita, consegui as continuações mas não sei porque não encontrei o cartucho do primeiro Road Rash. Emulação salvou meus dias e joguei horrores esse jogaço que me surpreendeu em mostrar como envelheceu tão bem;

20° lugar: Super Castlevania IV

Joguei Castlevania e Castlevania 3 no Nintendinho, depois disso não mais procurei ter contato com a franquia, mesmo tendo gostado muito de jogalos. Fui jogar de novo um jogo da franquia só quando estava na era 32 bits com o amado, adorado e idolatrado Symphony Of The Night, depois dele sempre procurei jogar as versões dos consoles que possui. Só com emulação fui ao encontro desse jogaço do SNes e me impressionei como é bom saporra;

19° lugar: Asphalt 8 Airborne

Não sei jogar com teclado e mouse, não tenho costume e acabo me embananando todo com esse formato de comando. Dito isso, jogos de PC em sua maioria não são para mim mas esse aqui tem comandos simples e sempre que fiquei sem internet no meu notebook foi o que pude usar para passar o tempo e me divertir muito pois a jogabilidade é muito boa e o sistema de corrida arcade sem frilula é algo que curto por demais;

18° lugar: Sonic 3

Amo os jogos em 2D do ouriço azul, um ou outro em 3D é jogável... Mas enfim, por motivos Sonic 3 eu não tive muito contato mas a emulação salva sempre e pude desfrutar por demais desse jogaço;

17° lugar: Warface

Esse jogo já tinha saído no XBox 360 a tempos atrás e me divertiu demais naquela época com uma jogabilidade muito boa, gráficos simples mas honestos, sistema de armamento bacana e mapas feitos pro embate. O jogo foi desativado e fiquei órfão até que muitos anos depois saiu sua versão para XBox One, continuando free to play sem ser pay to win, com uma jogabilidade ainda melhor, gráficos bem bacanas e o mesmo tipo de mapas. Jogo pra carai pois aqui o embate continua sendo o foco, coisa que grandes franquias de FPS estão esquecendo;

16° lugar: Marlow Briggs And The Mask Of Death

A pegada aqui é um tanto quanto indie, então não dá para cobrar muito e não cobrei. O jogo é um pouco travado mas tem aquele tipo de ação que God Of War trouxe de volta quando surgiu, sendo que a temática dele me conquistou já que traz algo bem diferente daquele cenário que sempre vemos nos games, tudo é em volta da África e sua cultura, sendo que o personagem principal, que dá nome ao game, ganha um alter ego que nos brinda com uns diálogos bem inusitados, curti, me julgue por isso;

15° lugar: Lego Star Wars 3

Joguinhos de Lego seguem uma fórmula básica, por mais que seja feito em franquias totalmente diferentes entre si, para mim, alguns funcionam, outros nem tanto. Todos que giram em torno de Star Wars funcionam muito bem e são os que melhor fazem humor de fato engraçado e isso me divertiu muito nesse aqui em questão;

14° lugar: Batman Arkhan Asylum

Ganhei da minha mulher/ namorada/ esposa/ amante/ amiga/ tchutchuquinha uma caixa temática do Batman e entre os mimos havia dois jogos da série Arkhan, Asylum e Akhan City, ambos em suas versões Gamer of The Year, cheios de conteúdos adicionais, coisa linda do sinhô... Enfim, Arkhan Asylum é um primor de jogo, extremamente viciante e para quem como eu cresceu lendo HQs, um deleite que tomou muito do meu tempo;

13° lugar: Warframe

Esse jogo gratuito é bem bacana e eu o baixei só depois de ganhar conteúdo para ele assistindo alguma coisa da Microsoft ao vivo no Mixer, não lembro exatamente o que, o caso é que quando se assiste alguns conteúdos da Microsoft voltados para games pela Mixer, ela te premia com alguma coisa, seja jogos ou DLCs, no meu caso foi uma DLC desse jogo. Baixei e demorei a entender como funciona, até entender certinho todas as nuances dessa bagaça, já tinha ido umas boas dezenas de horas;

12° lugar: Terra-Media - Sombras Da Guerra

Não costumo comprar jogos no lançamento, acho caro demais e depois de alguns meses você compra o mesmo jogo por menos da metade do preço do jogo cheio e com DLCs. Esse jogo aqui foi uma exceção, comprei no lançamento pois como já devem ter percebido pelo blog, sou muito fan do mundo criado por J R R Tolkien. Joguei muito, formei exércitos e amei tudo no jogo, entendi que para adaptar algo tão grandioso para um game, muitas liberdades tem que ser tomadas e achei elas até que inteligentes, mesmo não concordando com todas. O fato é que o jogo é bacana, e para quem curte a Terra Média, ele sobe ainda mais nas avaliações;

11° lugar: Ultimate Marvel Versus Capcom 3

Quando Marvel Versus Capcom 3 lançou, eu era viciado no 2, jogava no PlayStation 2 e em fliperamas e jogava até que bem, ganhava mais que perdia nos contras, ninguém segurava meu trio Ciclope, Capitão Comando e mais um. Então muita coisa mudou de um pro outro, desde da jogabilidade com apenas 3 botões de ataque até a pisada no freio da velocidade e apesar de alguns pesares, curti demais o jogo e pelo gameplay mais simplificado, me sai melhor nele. A segunda versão desse jogo eu não cheguei a jogar, só fui pegar no relançamento dele em HD na atual geração e mudou muita coisa para mim nesse Ultimate. Balanceamento dos personagens, masetes foram tirados e tudo que facilitava meu gameplay se foi mas mesmo assim curti o jogo e o joguei bastante, mesmo não conseguindo dominá-lo no online onde as regras do fliperama não são respeitadas (já que o pau no cu está longe demais para levar uns roriukens) e a apelação come solta, tirando a graça do jogo;

10° lugar: Ghost Rider

Já falei desse jogo aqui no post Terminei Ghost Rider, o caso é que o jogo do Motoqueiro Fantasma para Game Boy Advanced não é o melhor do mundo, de fato nem bom é, mas é o que eu tinha a mão nas minhas viagens e quando não tinha muito o que fazer enquanto estava no trabalho. Sim, era o que tinha pra janta e por isso tive que aproveitar da melhor maneira possível;

9° lugar: Sniper Elite 3

Esse foi o primeiro jogo que rodei no meu XBox One, no dia em que comprei meu One, comprei Sniper Elite 3 usadinho no centro de SP por R$50,00. O meu console veio em um bundle especial do Battlefield 1 mas o BF veio em formato digital na forma de um código para download, sendo 80  fucking Gb de lindezas da primeira guerra mundial, eu sabia que para baixar esses 80Gb iria precisar de tempo e para uma pessoa ansiosa tempo é saúde mental se esvaindo, por isso procurei um jogo físico para instalar e curtir as maravilhas da nova geração o quanto antes. E já tinha o Sniper Elite V2, adorei o jogo, sabia que não tinha erro pegar o 3 e não teve, puta jogo gostoso! Não tem nada mais divertido que arrumar um ninho de águia e sair ripando nazista, apreciando uma câmera lenta com raio x valorizando o regaço de tiros que estraçalham nazis de tudo que é forma possível. Isso em um cenário pouco usual da segunda guerra mundial, a África;

8° lugar: Forza Horizon 2

A versão de XBox 360 é totalmente capada até em comparação ao primeiro jogo da franquia mas mesmo assim é extremamente viciante e divertido. É aquele tipo de jogo de corrida que você quer colecionar os carros, bater os próprios recordes e ganhar todos troféus possíveis. A trilha sonora tem uma rádio só de rock com direito a Jane's Addiction, o que torna o ato de dirigir e tirar rachas ainda mais gostoso em gráficos lindos e desafios insanos;

7° lugar: Gears Of War 3

Na minha modesta opinião Gears Of War 3 foi onde refinaram  o multiplayer a ponto de perfeição. Nem mesmo os sucessores conseguiram deixar o multiplayer tão prazeroso quanto aqui. Os mapas são todos incríveis, as armas estão muito bem equilibradas e vale cada minuto de gameplay. Por isso que até hoje esse jogo foi o único que me fez chegar ao nível mais alto no multiplayer e depois zerar com a DLC para subir de novo... A campanha é bem bacana mas não é a que mais me divertiu na franquia;

6° lugar: Killer Instinct

Entre os primeiros jogos que comprei para o XBox One, esse foi o jogo de luta que até então mais me divertiu nessa geração. O gameplay é amigável para quem joga no nível casual e também é bacanudo para quem quer se aperfeiçoar. Eu peguei a versão Ultimate do jogo que vem com tudo que ele possui, ele em versão simples ou para quem foi comprando em temporadas não deve ter sido muito agradável mas isso é outro assunto. Enfim, curti os gráficos e a remodelagem dos personagens clássicos, curti o novo sistema de Ultra Combos e Ultimates e principalmente o de Combo Breaker... Enfim, o jogo está bem redondinho e por isso foi um dos que mais joguei;

5° lugar: Destiny

Esse jogo eu peguei em 3 formatos, primeiro a demo que terminei em um dia, depois o jogo base que em pouco tempo cheguei ao máximo que meu personagem podia ali e por último a versão mais completa The Taken King que saiu para XBox 360. Apesar de achar uma bosta o sistema em que esse jogo foi lançado, sendo atualizado por temporadas caras, ele é maravilhoso. Os gráficos, a trilha e a jogabilidade trazem tudo que Halo tinha de melhor mas com uma pegada que me fez lembrar um pouco o sistema de Borderlands, ou seja, maravilhoso;

4° lugar: Bound By Flame

Já falei desse jogo aqui quando Terminei Bound By Flame, reitero aqui tudo que lá falei e só posso dizer esse jogo pode não ser o  melhor mas está entre os que mais curti;

3° lugar: Metal Gear Solid V - The Phantom Pain

Lembro ainda quando esse jogo foi anunciado, como um fan da franquia, fiquei alucinado de hype. Esperei feito uma fan de K-Pop pelo lançamento e comprei, instalei e joguei até o cu fazer bico a assobiar! Pra mim que joguei praticamente todos os jogos da franquia Metal Gear, essa é a obra máxima de Hideo Kojima, as pontas soltas mais importantes se fecham nesse jogo, o gameplay é refinado a ponto de você se sentir em meio aos QGs que invade, cada detalhe teve atenção, até a bosta do cavalo pode ser usada para alguma coisa. Enfim, The Phantom Pain ganhou muito da minha atenção;

2° lugar: Mass Effect

Em 2017 ouve muito furto de cabo de internet na região onde moro e por conta disso passava sempre uns dias por mês sem internet, por conta disso tive que escolher jogos com foco total no offline para jogar e Mass Effect foi uma das escolhas perfeitas. O caso é que o primeiro Mass Effect tem um dos melhores elencos que um jogo já teve, até personagens secundários são fascinantes e o universo desse jogo é complexo e totalmente genial! Jogo Mass Effect prestando atenção a todos os textos e nuances da história, mergulho naquele mundo e cada sessão de gameplay me enriquece intelectualmente. O lado positivo desse jogo é que as decisões aqui não são ou preto ou branco, como a maioria dos jogos do mesmo gênero, aqui há bastante cinza e o meu Shepard decidi que seria eu imerso naquele mundo, ou seja, não tomo as decisões pensando no que seria melhor para meu gameplay e sim tomo as decisões que eu tomaria se estivesse ali. Sim, imersão única em um ambiente de ficção científica;

1° lugar: The Elder Scrolls V - Skyrim

Pelos mesmos motivos que relatei no caso do Mass Effect, Skyrim foi eleito como ótimo jogo a se jogar nas situações offline. Mas não só nessas situações, Skyrim talvez seja o jogo onde você mais tenha liberdade já feito, para você ter ideia, eu só fui começar a cumprir as missões da campanha depois de mais de 10 horas de gameplay, isso porque queria liberar os shouts (aqueles gritos bem loucos que fazem vários tipos de estragos), antes disso eu estava mais interessado em desvendar algumas dungeons e descobrir qual é de algumas vilas. Aqui além de poder resolver cada situação da maneira que bem entender, você conta com um mapa extremamente grande onde tudo, exatamente tudo, nele pode ser explorado, tudo isso com a adição de dragões, não tem erro e por isso joguei demais saporra!