22 março 2019

Sobre Joysticks

Olá minhas caras crias do alucinógeno, estava eu vendo um vídeo do Angry Video Games Nerd sobre controles de vídeos games e comecei a viajar sobre umas paradas bem loucas e vou entrar nisso já mas deixe-me antes fechar essa introdução, pronto está fechado.


Agora que me introduzi em você, se deu uma zapiada no vídeo acima, viu que os caras apresentam suas coleções de controles e falam quais seus prediletos, a minha proposta é fazer algo bem parecido mas criando uma tese que logo vou chegar, vamos por partes, assim como sua mãe, aquela vítima do Jack Estripador.
Falando de minhas experiencias pessoais com controles, vou começar do início, que é claro, não é com um console meu, pois meus pais eram bem lascados de bolso para comprar um naquela época, sendo assim, um primo, que também era meu vizinho, e naquela época um dos meus melhores amigos, ganhou um Turbo Game (aquele Nintendinho genérico da CCE). Apesar do console ter um controle bem bacana, naquela época, não lembro como, ele arrumou um controle bem pequeno, que para minhas mãos de criança de 8 anos encaixava muito bem. Esse controle eu me lembro até hoje, ele era quadrado, copiando o modelo do controle do NES mas em um tamanho diminuto, sendo preto e amarelo. A nostalgia é foda, bate maior carinho só de lembrar.
Como não achei uma foto daquele modelo, fica a imagem do que ele copiava mesmo.
Nesse meio tempo joguei outros consoles com outros joysticks (acho esse nome tão engraçado, parece nome de vibrador), Atari com aquele um único botão e alavanca que não curti nenhum pouco, Master System eu curti o controle mas não tinha o botão Start nele, coisa muito bizarra ao meu ver e os controles padrão de arcades onde aprendi a jogar jogos de luta e a jogar evitando apelação para não perder os dentes.
Então chegamos ao meu contato com o controle de 3 botões do Mega Drive, amei! Encaixava fácil nas mãos, os 3 botões em ordem enfileirada e o direcional sendo uma parte só, ao contrário do padrão da Nintendo com uma cruz, maldito controle cristão. Depois o controle de 6 botões, menor, mais fácil de manusear para um adolescentes com mãos pequenas ainda, sendo que até hoje acredito ser o melhor controle para jogos de luta com os seis botões enfileirados em duas filas dispostas uma sobre a outra.
Cheguei ao controle do Super Nintendo, boa pegada, bonito e pela primeira vez que vi botões de ombro, ótimos para jogos de corrida e os botões dispostos em formato triangular facilitava muito em jogos de ação. Verdade seja dita, esse controle do SNes foi o que padronizou os controles que vieram depois, digamos que o primeiro passo nisso.
O que nos levou ao Playstation, o primeiro controle, sem analógicos, uma evolução espiritual do SNes mas com mais dois botões de ombro e pegadores para facilitar na anatomia da bagaça. Esse controle um tempo depois, inspirado pelo controle do Nintendo 64, nos trouxe dois analógicos e sistema de vibração que de tão novidade muitos jogos nem utilizavam.
O controle do concorrente Sega Saturn também era uma delícia á base de cevada, com uma pegada no mesmo estilo do de 6 botões do Mega Drive, trazia ainda botões de ombro. Vale falar rapidamente aqui do controle do Neo Geo CD, um com o melhor analógico (ou direcional, não sei a qual mundo pertence) bem unico que se encaixa perfeitamente ao dedão, sendo um dos menos cansativos que tive contato, e os seus 4 botões grandes eram tudo que você iria precisar para combar até o cu fazer bico em jogos de luta.
Isso é analógico ou dpad? Você decide.
Playstation 2 trouxe uma evolução daquele segundo controle do PSOne, com botões sensíveis a pressão, melhor disposição dos quatro botões de ombro, sistema de vibração melhorado e um tanto quanto mais leve.
Por ultimo chego ao controle do XBox 360, o que explodiu minha cabeça quando peguei pela primeira vez, encaixa perfeitamente na mão, com gatilhos com sensibilidade pressão, que ajuda muito em jogos de corrida e tiro, uma disposição bem diferente entre analógicos e direcional, um botão de home e sem fio. O peso sendo maior, para adulto meio ogro é mais gostoso. Citando rapidamente o de XBox One, uma evolução sem muitas diferenças do de 360, o mesmo que rola na família Playstation, o famoso ditado "não se mexe em time que está cagando".
Então chegamos aqui a minha tese: A Sega deixou de fazer consoles depois do Dreamcast e a Nintendo tirou o foco do público hardcore se tornando aquilo que sempre foi, mas totalmente focada nisso.
Então chegamos ao ponto em que as duas antigas rivais ganharam sucessores espirituais, sendo o Playstation o sucessor da Nintendo, trazendo muito do que a Big N fez em seus controles mas evoluindo tecnologicamente a porra toda. Já o XBox é o sucessor da Sega, trazendo uma evolução natural sobre o controle do Dreamcast. Diz se isso não faz muito sentido?! Pensa no seguinte, a Sony iria fazer um periférico para o Super Nintendo e disso nasceu o projeto do PS One e a Microsoft trabalhou no sistema operacional do Dreamcast, viu, faz muito sentido.
Mas enfim, poderia citar muios outros controles que passaram nas minhas mãos safadinhas mas seria chover no molhado e não traria nenhuma informação relevante para onde eu queria chegar.
Finalizando deixo meu top 5 de controles prediletos, lembrando que é minha opinião, meu gosto pessoal.
1 - Controle XBox 360 
2 - Controle Playstation 2
3 - Controle 6 botões Mega Drive
4 - Controle padrão original Nes
5 - Controle padrão Neo Geo CD

12 março 2019

Terminei Ghost Rider

Como vai andando você? Já pensou se tem um paraplégico lendo isso? Vai achar engraçado e aplaudir de pé.
Voltemos mais uma vez aquele papo que você já deve ter visto qual é, o último jogo que terminei, Ghost Rider. Ah qual é, você leu o título do post, sabia isso antes mesmo de ler essa introdução desnecessária que provavelmente metade dos seres humanos e não humanos que acessam esse blog pulam.
Por falar em desnecessário, bem desnecessário dizer que jogos baseados em filmes lançados junto da película são em sua estonteante maioria pior do que há nos fundos da fralda da sua mãe, aquela velha. Todos sabem que o game é produzido as pressas e que muitas vezes a editora do jogo não tem nem muita noção do que se trata o filme em si e por isso vem ao mundo verdadeiros abortos digitais.
Ghost Rider, ou Motoqueiro Fantasma como traduzimos aqui no PT-BR, que ganhou um filme e jogo em 2007 poderia ser a prova contrária disso mas quase foi, quaaaaaaaase. O jogo foi lançado em versões de Playstation 2, PSP e Game Boy Advance (a versão que terminei), todos distribuídos pela 2K Games. Todos os jogos no estilo hack n' slash mas com uma diferença entre a versão de Playstation 2 e de Game Boy Advance (o de PSP não sei como é e não vou falar sobre porque não joguei), onde o de console é em terceira pessoa cheio de quick times events tentando emular ao máximo aquilo que God Of War fazia muito bem naquela época, enquanto a de portátil veio em um formato 2D com plataformas, lembrando um pouco os jogos do estilo do Mega Drive. Ambos contendo fases de moto, um tanto quanto parecido na jogabilidade, mas nas limitações dos seus respectivos hardwares.
Moço, esquenta a cabeça não que vai piorar.
A versão de Playstation 2 recebeu críticas medíocres, mas a imprensa o fez porque na época estava toda indústria saturada de jogos hack n'slash, por conta do sucesso de Devil May Cry, Ninja Gaiden e o já citado God Of War todos os estúdios tentavam lançar um jogo do gênero. Ghost Rider de PS2 é um jogo bacaninha, com boa jogabilidade, bons gráficos, bom áudio e uma história melhor que a do filme, sendo que dava continuidade a história daquela bagaça de maneira mais fluida. Mas notou que falei que tudo era bom e não ótimo? Pois é, era um bom jogo, divertido mas não marcante.
Mate o action figure.
Com isso em mente comecei a jogar a versão de GBA e pra minha decepção o único bom que achei foi o gráfico que me enganou e me fez joga-lo. A jogabilidade é travada, não há sequências apenas se golpeia o ar rezando para que os inimigos esbarrem nas porradas, a movimentação é como se uns action figures ganhassem vida e saíssem tentando caminhar sem articulação nenhuma nas pernas e braços, o som é mais sem sal que comida de vegano, a história acontece em quadros estáticos bem bonitos mas com uma resolução baixa demais até se fosse de um jogo de Game Boy  clássico e por último e não menos importante o layout das fases são tão mé que fazem a unica tela de Beat 'Em & Eat 'Em parecer genial.

Fim em inglês e baixa resolução.
Apesar dos pesares, terminei o jogo duas vezes, no normal e difícil, para desbloquear toda a arvore de habilidades do cabeça de fósforo e pra surpresa nenhuma, os novos poderes e os que se evolui não modificam muita coisa nem graficamente nem na jogabilidade. Quando cheguei ao fim no hard, esperava o desbloqueio do Blade, assim como acontece na versão de PS2, mas aqui isso é querer demais e não aparece nada de novo, só o mesmo final, mais uma vez.
Como disse a uns parágrafos atrás, o jogo poderia mudar essa história de jogos de filmes em lançamento simultâneo serem sempre ruins mas não mudou na versão de PS2 com um jogo bom mas que não conseguiu se fazer relevante entre tantos ótimos jogos do mesmo gênero lançados na época, coisa que aconteceu com muitos jogos baseados em filmes lançados depois disso, e esse de GBA teve as expectativas respondidas com um jogo ruim.

06 março 2019

(Mute) Highlights - Alien Crush (PC Engine)

Olá mais uma vez e de novo. Hoje vamos de mais gameplay mas no modo (mute) para poder ouvir melhor o game ao invés da minha voz de câncer.
E trazemos Alien Crush mais uma vez mas agora em Highlights, na versão (mute). Esse jogaço pinball que já apareceu aqui no gameplay 10 Minutos 3 - Alien Crush (Turbografxs-16/PC Engine), foi lançado em 1988, programado pela Naxat Soft (que depois se tornou Kaga Create) junto da Compile e lançado pela NEC para PC Engine. Depois foi relançado para tudo que é console mas o que vale é o PC Engine mesmo. Enfim, espero que curta e até a próxima.

02 março 2019

Terminei Battlefield 1

Olá meus caros carniceiros do inferno. O tempo voa e a história, assim como o mundo, não para. Nesse momento que você está lendo isso vários acontecimentos históricos estão acontecendo. Coisas que vão impactar a nossa e as próximas gerações do mundo todo estão acontecendo, queira você ou não, participe ou não ou até mesmo concorde ou não, tudo vai continuar acontecendo e seja qual fim que tiver, você, assim como eu, não tem o menor poder sobre tudo isso.
Por falar em grandes ocasiões históricas, bora falar do último jogo que terminei, Battlefield 1. Esse jogo lindo que tem como tema principal a Primeira Guerra Mundial traz um respiro para a franquia e para os FPS em geral.
Como sempre vamos falar primeiro sobre quem é Battlefield 1 na fila do pão.
Apesar do nome Battlefield 1 é o 14º game da franquia, lançado em 2016, o jogo foi desenvolvido pela Dice e publicado pela EA para XBox One, Playstation 4 e PC (a versão que terminei foi a de XBox One). 
Esse jogo foi o que veio junto no bundle do XBox One S que comprei, com o console e controle contendo cor temática do jogo, coisa linda de Satã. O problema foi que não veio uma cópia física do jogo na caixa e sim um código para download, o que me custou uns dias de espera enquanto minha internet de velocidade anal baixava 80GB de deliciosidades a base de sangue, lama, sacanagem, saliva e suor.
Campainhas.
Tá, deixe-me voltar ao foco que foi a campanha terminada, melhor dizer, mini campanhas terminadas, pois o jogo se divide em seis pequenas campanhas que se jogadas as presas cada uma pode ser fechada em meia hora mais ou menos (caso procure os secrets e tudo mais pode levar um tempinho a mais pois os mapas são bem amplos). Cada mini campanha (ou será que posso chamar de campainha?!) traz a história fictícia de soldados de países diferentes em situações diferentes, trazendo cada um seus sacrifícios e montando assim a grande engrenagem que é uma grande guerra. 
Aviador fazendo aviações.
Olhando pelo ponto histórico há algumas falhas de exatidão dos fatos e na precisão dos equipamentos mostrados, mas é uma obra fictícia e apesar dos pesares, para um jogo, respeita bem o grande acontecimento que se propõe a demonstrar trazendo boas histórias que nos ambientam bem a toda a brutalidade da grande guerra.
Cada campainha (sim vou ficar chamando assim as mini campanhas e se não gostar, não vai poder me bater mesmo... porque você não sabe onde eu estou e provavelmente está longe demais para desferir toda sua cólera do dragão) é contada pelo personagem que você toma controle, ou seja, as vezes os fatos podem ser duvidosos e isso é bem utilizado na campainha que mais curti, "Amigos Em Lugares Privilegiados", onde um aviador não muito confiável é acusado de traição mas na sua história os fatos são bem diferentes e no fim ele deixa a duvida se contou a verdade ou não.
Uma das campainhas nos traz uma mulher como protagonista, o que é bem bacana pois ela é inserida de uma forma inteligente, o que nos faz pensar como conseguiram cagar isso em Battlefield V... mas isso é outro assunto.
Ei moça, o que deu nos caras ao fazer merda com Battlefield V?
Enfim, na época de lançamento desse jogo, lembro que li uma matéria onde um repórter achava desrespeitoso um jogo abordar um acontecimento tão obscuro da história da humanidade. Depois de jogar cada campainha e ver como houve cuidado dos roteiristas em trazer histórias humanas em pontos de vistas que nos fazem perceber toda a crueldade que pessoas comuns tiveram que passar , e toda coragem que tiveram que ter, só nos faz ter ainda mais respeito por todos guerreiros da Primeira Guerra Mundial, seja por qual lado que tiveram que lutar, cada um deles deu seu máximo por aquilo que acreditava. Temos muitos jogos com temáticas modernas, com guerra ao terror ou urbana, temos outros montes de jogos que se passam na Segunda Guerra Mundial, se passando em momentos chaves que já sabemos de cor e salteado graças ao cinema e literatura mas na Primeira Guerra Mundial, temos pouco ou quase nada, até mesmo no cinema, e um jogo que resolveu trazer isso com gráficos de encher os olhos e jogabilidade primorosa, merece todo reconhecimento.