12 março 2019

Terminei Ghost Rider

Como vai andando você? Já pensou se tem um paraplégico lendo isso? Vai achar engraçado e aplaudir de pé.
Voltemos mais uma vez aquele papo que você já deve ter visto qual é, o último jogo que terminei, Ghost Rider. Ah qual é, você leu o título do post, sabia isso antes mesmo de ler essa introdução desnecessária que provavelmente metade dos seres humanos e não humanos que acessam esse blog pulam.
Por falar em desnecessário, bem desnecessário dizer que jogos baseados em filmes lançados junto da película são em sua estonteante maioria pior do que há nos fundos da fralda da sua mãe, aquela velha. Todos sabem que o game é produzido as pressas e que muitas vezes a editora do jogo não tem nem muita noção do que se trata o filme em si e por isso vem ao mundo verdadeiros abortos digitais.
Ghost Rider, ou Motoqueiro Fantasma como traduzimos aqui no PT-BR, que ganhou um filme e jogo em 2007 poderia ser a prova contrária disso mas quase foi, quaaaaaaaase. O jogo foi lançado em versões de Playstation 2, PSP e Game Boy Advance (a versão que terminei), todos distribuídos pela 2K Games. Todos os jogos no estilo hack n' slash mas com uma diferença entre a versão de Playstation 2 e de Game Boy Advance (o de PSP não sei como é e não vou falar sobre porque não joguei), onde o de console é em terceira pessoa cheio de quick times events tentando emular ao máximo aquilo que God Of War fazia muito bem naquela época, enquanto a de portátil veio em um formato 2D com plataformas, lembrando um pouco os jogos do estilo do Mega Drive. Ambos contendo fases de moto, um tanto quanto parecido na jogabilidade, mas nas limitações dos seus respectivos hardwares.
Moço, esquenta a cabeça não que vai piorar.
A versão de Playstation 2 recebeu críticas medíocres, mas a imprensa o fez porque na época estava toda indústria saturada de jogos hack n'slash, por conta do sucesso de Devil May Cry, Ninja Gaiden e o já citado God Of War todos os estúdios tentavam lançar um jogo do gênero. Ghost Rider de PS2 é um jogo bacaninha, com boa jogabilidade, bons gráficos, bom áudio e uma história melhor que a do filme, sendo que dava continuidade a história daquela bagaça de maneira mais fluida. Mas notou que falei que tudo era bom e não ótimo? Pois é, era um bom jogo, divertido mas não marcante.
Mate o action figure.
Com isso em mente comecei a jogar a versão de GBA e pra minha decepção o único bom que achei foi o gráfico que me enganou e me fez joga-lo. A jogabilidade é travada, não há sequências apenas se golpeia o ar rezando para que os inimigos esbarrem nas porradas, a movimentação é como se uns action figures ganhassem vida e saíssem tentando caminhar sem articulação nenhuma nas pernas e braços, o som é mais sem sal que comida de vegano, a história acontece em quadros estáticos bem bonitos mas com uma resolução baixa demais até se fosse de um jogo de Game Boy  clássico e por último e não menos importante o layout das fases são tão mé que fazem a unica tela de Beat 'Em & Eat 'Em parecer genial.

Fim em inglês e baixa resolução.
Apesar dos pesares, terminei o jogo duas vezes, no normal e difícil, para desbloquear toda a arvore de habilidades do cabeça de fósforo e pra surpresa nenhuma, os novos poderes e os que se evolui não modificam muita coisa nem graficamente nem na jogabilidade. Quando cheguei ao fim no hard, esperava o desbloqueio do Blade, assim como acontece na versão de PS2, mas aqui isso é querer demais e não aparece nada de novo, só o mesmo final, mais uma vez.
Como disse a uns parágrafos atrás, o jogo poderia mudar essa história de jogos de filmes em lançamento simultâneo serem sempre ruins mas não mudou na versão de PS2 com um jogo bom mas que não conseguiu se fazer relevante entre tantos ótimos jogos do mesmo gênero lançados na época, coisa que aconteceu com muitos jogos baseados em filmes lançados depois disso, e esse de GBA teve as expectativas respondidas com um jogo ruim.

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