28 abril 2019

Terminei Bound By Flame

Sabe aquele jogo que a crítica fala que é mais ou menos? Aquele que você joga e fala é "bem mais ou menos mesmo, mas foda-se, eu gosto". Pois é disso que vamos tratar hoje, sim mais um post mais ou menos mas foda-se, eu gosto!
O jogo mais ou menos em questão é o Bound By Flame, o último jogo que terminei e que foi bem divertido por sinal.
Atualizando-te como sempre fazemos, Bound By Flame é um jogo de RPG e ação, naquele estilo com tomadas de decisões que Skyrim fez escola. Desenvolvido pela Spiders e lançado pela Focus Home Interactive em 2014, com versões para Playstation 3, Playstation 4, PC e XBox 360 (a versão que joguei).
Se você não conhece esse jogo, fique tranquilo que eu também não o conhecia, o comprei no susto quando meus pais me deram dinheiro de presente de aniversário, voltando pra casa resolvi passar numa loja de games e o único jogo de XBox 360 que dava para comprar com aquela grana era esse, achei a capa legal, o vendedor me explicou como o jogo era e acabei comprando e quando cheguei em casa e o coloquei no console, tive uma boa surpresa pois gostei do jogo.
Por falar nisso, bons tempos aqueles do XBox 360 onde bastava colocar a mídia física no console e começar a jogar, sem frescura de instalar e baixar uma caralhada da porra de atualizações.
Mas voltando ao jogo, duas coisas me chamaram a atenção demais, uma o sistema de armaduras e armas, são várias e apesar dos gráficos não serem dos melhores, elas são cheias de detalhes customizáveis, sendo que, cada peça que você customiza reflete no poder da arma, armadura, luva e por ai vai... E a outra coisa que eu adorei é que nosso personagem consegue seus poderes de chamas porque é possuído por um demônio que interage com ele e dá suas opiniões nos diálogos, sendo que muitas vezes podemos escolher a resposta do diabinho como resposta final, o interessante dessa situação é que no fim, dependendo do modo que jogamos, podemos manter nosso personagem humano ou acabar por dar o controle final ao demônio que deixa nosso personagem com a aparência dele. Esse trecho de mudar a aparência é expendida pois o personagem cria chifres que impossibilitam o uso do capacete, um detalhe que faz uma boa diferença visual.
Chifre é uma coisa que colocam na sua cabeça.
O sistema de luta é simples contendo duas abordagens, com arma de duas mãos e com duas adagas, uma mais pesada fazendo uso de defesa e outra mais ágil usando esquivas, sendo que ambas fazem uso das mesmas magias de fogo e você vai escolhendo como quer evoluir seu personagem em 3 árvores, sendo a de magia, do estilo de arma de duas mãos e de adagas. Você conta com parceiros que são bem distintos entre si e trazem algumas quests e ajudam até que bem mas não são aquelas coisas mais cativante do mundo.
Saca só como a companheira ajuda, mostrando a calcinha para o monstro perder a concentração, mesmo caída ela ajuda.
Joguei esse jogo dando as respostas que eu daria, usando e upando os poderes do jeito que eu uparia se fosse o personagem principal, em outras palavras, fui 100% eu no jogo, sem estratégia de gameplay ou coisa do nível. Fiquei curioso para saber como eu me sairia em meio a aquela guerra e naquele mundo, como me sairia tratando com personalidades tão diferentes como as que fazem parte da minha party, se eu terminaria aquela jornada como eu ou me tornaria um demônio.
Toda essa curiosidade me fez virar noites jogando, me fez ter saco para encarar bosses injustos e ficar por horas tentando passar e me fez descobrir que eu me sairia bem naquele mundo mas no fim me tornaria um demônio, acho que na vida real estou seguindo o mesmo caminho. Mas enfim, essa jornada foi divertida e por mais que eu saiba que não é um grande jogo, ele me divertiu demais e no fim é isso o que um jogo deve fazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário