11 abril 2019

Terminei Final Fantasy XIII

Video games nos trazem experiencias únicas, como uma das grandes formas de expressão, igual o cinema, games consegue misturar várias formas de mídias em sua arte, trazendo o trabalho de um conjunto de pessoas que se esforçaram em sua área especifica para entregar um produto que converse com o publico e que o cative a sua maneira.

O grande problema é que as vezes, assim como as mais diversas formas de arte, games podem passar do ponto e se torna algo pretensioso. E é disso que vou falar enquanto trato do ultimo jogo que terminei, Final Fantasy XIII.
Antes de tudo vamos ao que é Final Fantasy XIII, vai que há algum viajante do tempo lendo isso, sendo que no futuro essa série de games já não existam e as pessoas jogam apenas pachinko. Final Fantasy XIII é um J-RPG (ou RPG japonês) que foi lançado em 2009, sendo desenvolvido e publicado pela Square - Enix para Playstation 3 e XBox 360 (a versão que terminei).
Parece grandioso, até você descobrir que é apenas seguir a frente.
Pois bem, o jogo é naquele padrão de J-RPG, com batalhas por turno, mas perde o que torna esse estilo divertido, a chance de explorar o mundo a sua volta, aqui é tudo em linha reta, sendo que geralmente em batalhas por turno, você cria algumas táticas de batalha, coisa que aqui nem é preciso, você acaba acostumando a só apertar um botão para dar o ataque automático e seguir. Nada de NPCs cheios de conversa fiada em cidades, apenas 30 horas de corredores iguais em um mundo desolado cheio de locais idênticos e objetos iguais.
Quando 250GB de HD parecia muita coisa.
Esse jogo eu recebi junto com um XBox 360 destravado que tive, o bundle do console era do Final Fantasy XIII, sendo que no HD do XBox 360 fat vinha escrito o nome do jogo ao invés do costumeiro nome do console. Eu vendi esse console, comprei um travado slim, naquele modelo BR, e mantive o jogo. Levei mais de 40 horas para termina-lo, jogando apensar quando tinha saco. São 3 DVDs na versão física, ou seja, mais de 20GB de jogo, fazendo uma comparação rápida, GTA V não tem tudo isso e é um jogo que parece de atual geração mesmo sendo da antiga, Skyrim tem uns 5GB e nos traz um mundo gigantesco para ser explorado como você bem entender, sendo que esse mundo tem diversos biomas e é cheio de vida.
Um detalhe que faz a diferença.
Na época de lançamento desse jogo muitos fanboys da Sony culparam o lançamento para XBox pela limitação do jogo, já que a mídia do 360 não era blu-ray e com isso é bem mais limitada em tamanho do que a do Play 3, só que como já demonstrei em comparações acima, isso não é desculpa, o jogo em si é limitado e cansativo mesmo, sendo que prometeu demais e entregou quase nada.
O único ponto positivo na minha história com esse jogo, que vai permanecer, é que como item de coleção a versão física dele é linda, com uma capa cheia de efeitos, um livreto gigante, cheio de informação e belas artes. Aquele tipo de coisa que sentimos muita falta hoje em dia.

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