30 setembro 2019

Minha versão de One By One

A uns 15 anos a minha mãe me presenteava com o One By One do Foo Fighters, na verdade entramos numa loja de CDs (sim existia muitas delas nessa época) e ela me deu um valor e mandou escolher qual eu queria, escolhi esse álbum que acabava de ser lançado.
Curti bastante o álbum que no seu encarte traz várias ilustrações com interpretações para o coração que compõe a capa do play. Achei isso tão sensacional que acabei criando a minha própria ilustração para essa capa e ela é essa que pode ver abaixo, se não for cego.

26 setembro 2019

Crítica Menos Embasadas Do Que Nunca

Borderlands 3 foi lançado recentemente, e quem leu Terminei Borderlands 2, sabe o carinho que tenho por essa saga de jogos e também o exato motivo. Pois bem, o jogo novo da minha amada saga lançou e fui ler um review que o Google me recomendou, mais precisamente esse Review de Borderlands 3 da IGN, e nele encontrei alguns trechos escritos de maneira direta e honestas, mesmo que por uma pessoa que aparentemente nunca jogou um jogo da série, já que critica algumas das mecânicas que mais representam a saga desse game.
O caso é que quando vai citar a história, o ser humano responsável pelo review (que não faço a minima questão de pesquisar quem é) não apenas reclama de uma característica do jogo, o humor escrachado e sem noção, como o coloca como uma falha, cobrando um posicionamento mais politicamente correta que condiz com os tempos atuais de gente chata pra caralho.
Isso pra mim só demonstra a falta que faz a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, na verdade, a falta que faz uma mídia jornalística de fato profissional no meio gamer. Quando você dá uma pesquisada rápida quanto a origem da maioria desses sites de notícias voltados a games, percebe que são apenas pessoas que ganharam notoriedade de alguém e com isso o trabalho de jornalista. Falta profissionalismo nesse meio e não falo apenas nos sites especializados nacionais e sim nos mundiais. A pouco tempo um produtor reclamou de que alguns sites falavam mal de Gears 5 sendo que a média do jogo era alta... Não fazia sentido e de fato não faz. Assim como um outro review do Daysgone que achava um absurdo o personagem central do jogo ser um homem, não faz sentido reclamar disso, ainda mais quando o jogo se trata de uma história que aborda um motociclista que participa de um motoclube.
Os caras fazem release de jogos sem levar em consideração suas características e ao que ele se propõe, cobrando algo que não deveria ser cobrado daquele determinado jogo. É como se você fosse fazer um release de um álbum de black metal e reclamasse do desrespeito aos cristãos contido alí, no mínimo você é burro ao esquecer do contexto daquilo.
Um jornalista ao abordar uma obra, seja de que tipo ou gênero for, deve se informar sobre o contexto dela e ter consciência do que aquela arte se propõe. O gosto pessoal da pessoa em nada deve ser levado em consideração, se uma crítica deve ser feita, que seja específica a falha que alí existe e não porque a pessoa se choca com determinado ponto da obra. Não esquecendo amiguinhos que a arte existe também para te chocar.

16 setembro 2019

Sobre Saturn e Fracasso

Há algum tempo li um texto por aí, sim um texto sobre games... o que você esperava?! Que eu estive-se lendo um texto cientifico? Fala sério viu, você já sabe que não dá para esperar esse tipo de coisa de mim, aliás, pelo menos eu aceito minha condição intelectual, ao contrário de um tanto bom de gentes que não sabe de porra nenhuma mas quer debater sobre o assunto mesmo assim.
Voltando ao ponto, estava lá eu lendo um artigo sobre GAMES, não lembro exatamente onde, nem ao menos qual era o tema principal do escrito, mas algo nele se manteve em minha mente, um trecho onde o escritor culpava o Sega Saturn pela saída da Sega do mundo dos consoles. Basicamente o cara dizia que, como o Saturn foi um fracasso, principalmente nos E.U.A., a Sega não conseguiu reaver a confiança do seu publico no seu sucessor, o adorado Dreamcast e por conta disso esse console não alcançou o resultado merecido.
Isso ficou de fato martelando em minha mente, depois de algumas reflexões, enquanto meditava sentado ao meu trono de porcelana sobre nascente de água, achei interessante escrever esse texticulo aqui.
Aquela coleção que faz uma lágrima correr dos olhos daquela Sega da sua mãe.
Voltando a muitos e tantos anos, a Sega era a concorrente direta da Nintendo no lançamento de consoles, isso pelo menos aqui no ocidente, já que no oriente o mercado funcionava e funciona de outra forma. Outras empresas tentaram entrar nessa briga mas apesar de vez ou outra surgir algo realmente interessante, os holofotes se mantinham sobre as duas concorrentes.
Então chegamos a tal quinta geração, onde os consoles de 32 e 64 bits dão seus primeiros passos de fato no tal do 3D. Todos os conceitos de jogabilidade e funcionalidade dos games poligonais, não importando de que tipo (corrida, tiro, ação, esporte, etc), nasceu nessa geração, assim como um monstro chamado Playstation.
A acirrada quinta fucking geração de consoles.
A Sega de fato não estudou muito bem o mercado dessa época e o seu console de quinta geração não estava preparado para a tal tecnologia que todos queriam ver, jogos poligonais. O Saturn sofria para reproduzir esse tipo de jogo, se mostrando sempre mais modesto nesse quesito quanto em comparação ao seu principal concorrente, o já mencionado Playstation, que tinha saído da jaula com força total. O Saturn era muito superior em jogos com sprites mas ao custo de muito trabalho a quem fosse programar para o console, o que fez com que muito estúdio nem tenta-se, lançando os jogos apenas para o concorrente da Sony que era extremamente mais simples de trabalhar.
Mas isso tudo não quer dizer que o Saturn foi um fracasso, pelo contrário, em terras nipônicas o console foi muito bem recebido e lembro que aqui no Brasil, muita gente curtia o console, eu sendo um deles, o grande problema é que ao contrário do que muitos pensam, as coisas nunca foram fáceis em nossas terras, e por conta disso o Playstation era extremamente mais viável com a facilidade de poder comprar jogos piratas ao custo de um décimo de um jogo original dos outros consoles. Sejamos honestos que ao contrário dos outros países onde o PSOne obteve sucesso por conta da campanha da Sony, que soube exatamente como promover seu debut no mundo dos games, aqui no Brasil o grande responsável desse sucesso foi a pirataria.
Lógico não dá para comparar o Saturn ao sucesso obtido com o Mega Drive mas são épocas diferentes com nível de concorrência diferente, na dourada era 16 bits a concorrência era menor, e a grande maioria dos concorrentes que surgiram para Sega e Nintendo ou não sabiam lidar direito com o publico ou nem ao menos tentavam de fato fazer frente as empresas. Na quinta geração a coisa se inverteu e muita empresa soube entrar com os dois pés nesse mercado, tivemos 3DO, Playstation, Neo Geo CD (que apesar de pertencer a quarta geração, ralou de igual para igual com os consoles de quinta), PC e Nintendo 64 fazendo concorrência ao Saturn e por mais que nem todas as plataformas obtiveram sucesso, todas estavam investindo bem nesse mercado dando ainda mais concorrência ao Saturn que não foi o melhor console daquela geração, mas sinceramente não foi o pior e nem ao menos considerável ruim.