03 novembro 2020

23+ Games 2018

Dois anos depois chega o post dessa lista aqui, antes tarde pra carai do que nem fudendo. Então, só pra lembrar que essa lista é do que mais joguei naquele ano e não do que acho superior, pode ser que eu ache o jogo meio mé mas mesmo assim por algum motivo ele me divertiu a ponto de me fazer passar boas horas o apreciando. Enfim, simbora a lista:

23° lugar: Universe Of Something - Hunter's Legacy


Si tem uma coisa que a galera que produz indies está entregando de qualidade são os metroidvanias e esse aqui não é uma exceção, um baita jogo e com gatinhos, o que o torna ainda mais legal;

22° lugar: Castlevania Aria Of Sorrow


O pai do gênero já citado teve uma leva de extrema qualidade nos portáteis da Nintendo, e esse aqui eu joguei demais naquele ano;

21° lugar: GTA Chinatown Wars


Um título pouco conhecido na franquia mas que pra mim e pra muitos que jogaram está entre os melhores;

20° lugar: Castlevania


O gameplay dos Castlevanias clássicos (ou classicvanias para os íntimos) não é pra qualquer um, é difícil pra um caralho e sacana como um, aqueles abismos e buracos são um cu mas é um jogo divertido demais em sua simplicidade e que envelheceu extremamente bem;

19° lugar: Road Rash 2


Há uma lacuna cada vez maior em jogos de corrida no estilo arcade hoje em dia, ainda mais quando se fala em corrida de motos. Mas sempre teremos esse clássico mais que rock n' roll;

18° lugar: Asphalt 8 Airboune


A simplicidade é recompensada com controles precisos e um gameplay extremamente divertido para se jogar em qualquer notebook e em qualquer lugar;

17° lugar: Splatterhouse Part 2


Nada mais divertido que sair ripando todo tipo de monstro escabroso em gráficos que envelheceram extremamente bem;

16° lugar: Resident Evil 5


Quando lançou esse jogo tive algum preconceito e acabei deixando de lado, rejogando percebo a besteira que fiz, os gráficos são excelentes e o gameplay é bem divertido com uma história que traz a evolução de toda a desgraceira que tomou conta daquele mundo;

15° lugar: Battlefield Bad Company 2


Por mais que já tenham vindo trocentas continuações, esse BF (sou íntimo da franquia) é especial e tem uma galera jogando no multiplayer até hoje, eu incluso;

14° lugar: Dead Space 2


Sabe aquele jogo que é enorme e mesmo assim a cada momento de gameplay te surpreende? Pois é, até na hora que te mata esse jogo te mata com estilo;

13° lugar: Injustice Gods Among Us


Tem umas coisas que irrita nesse jogo, principalmente no multiplayer onde nego fica apenas spamando magia de longe. Mas é um baita jogo de luta, e pra quem como eu, cresceu lendo HQs, emociona demais no gameplay e também no modo história que chuta esses filmes merdas do universo compartilhado da DC bem na cara;

12° lugar: Brawhalla


Quem não tem Super Smash Bros... Na verdade a coisa é bem diferente do mega sucesso da Nintendo aqui, com um gameplay mais simples e com os personagens bem equilibrados entre si, mais pela escassez de armas do que outra coisa, o jogo se torna bem interessante para o famoso multiplayer;

11° lugar: Red Dead Redemption 2


Lindo, exuberante e com rica atenção em cada detalhe, a campanha de Red Dead Redemption 2 é uma das mais interessantes que a Rockstar já criou, mas o jogo vai além disso e tem um online incrivelmente envolvente, me viciando de um jeito que o online do GTAV não conseguiu;

10° lugar: Too Human


Gameplay um tanto quanto que muito bizarro, com o controle de golpes não sendo feito em botões mas sim no R, o famoso analógico direito. Leva tempo pra se acostumar e não é nenhum pouco agradável maaas a história do jogo e todo o mundo criado em cima da mitologia nórdica misturada a ciberpunk torna esse jogo bem interessante;

9° lugar: Mortal Kombat X


Antes das minhas amadas férias resolvi comprar um jogo para apreciar nesse momento lindo, o escolhido foi Mortal Kombat X, isso foi uma sábia ideia já que o jogo é maravilhoso;

8° lugar: Guitar Hero 3 Legends Of Rock


Rejogar esse jogo da franquia foi ótimo, a setlist do jogo é maravilhosa mas confesso que apanhei um tanto para pegar o jeito novamente;

7° lugar: Rayman Origins


Jogos de plataforma são sempre uma boa pedida e esse Rayman conseguiu refinar tudo que o gênero tem de melhor com um ótimo desafio e muito carisma;

6° lugar: Fallout 4


Já vi muita gente criticando esse jogo e as as críticas delas são ao que mais me cativou no jogo, a simplificação no gameplay e mecânicas. É, de fato opinião é como cu mesmo;

5° lugar: Gears Of War 4


Esse jogo foi o modo que a Coalition teve de provar que poderiam fazer um bom Gears, depois de Gears Of War Judgement, que foi bem abaixo da média de qualidade da franquia, os caras precisavam mostrar serviço. E mostraram, o jogo é uma delícia e traz tudo que nós fans da franquia amamos, uma boa campanha e o multiplayer que dá gosto;

4° lugar: Battlefield 1


Jogo vídeo game a um bom tempo e jogos que tem como plano de fundo a Primeira Guerra Mundial era algo que eu ainda não tinha visto. Além da ótima temática o BF1 trouxe uma campanha cheia de histórias emocionantes e curtas e um multiplayer tão brutal quanto se pode esperar desse tipo de confronto;

3° lugar: Borderlands 2


Já vi a galera da mídia gamer nomear essa franquia de uma caralhada de coisa mas pra mim é bem simples, jogo old fucking school;

2° lugar: The Witcher 3


Agora o bruxeiro está ainda mais famoso, graças a série da Netflix ele atingiu público fora da literatura e games. Em 2018 dei meus primeiros passos no terceiro jogo e que jogo;

1° lugar: Skyrim


Eu já falei isso aqui e vou repetir, Skyrim é aquele jogo que sempre vai andar comigo, entrar naquele mundo é poder fugir desse e por mais que viver entre guildas, guerras medievais e dragões seja perigoso, ainda é menos que viver entre humanos em 2018.

28 setembro 2020

Lilith, A Rainha das Succubus - A Batalha Do Apocalipse

Essa baita saga escrita por Eduardo Spohr tem toda uma mitologia fascinante, misturando seres mitológicos numa aventura de tirar o folego. Tudo isso me fascinou tanto que resolvi fazer minha ilustração de um dos personagens que mais achei interessante, Lilith.

 Arte de Franci

06 setembro 2020

Terminei Guns Gore And Cannoli

Zumbis são bichos legais e já foram encaixados em tudo que é realidade possível mas sempre surge uma ideia nova e interessante, como no caso de Guns Gore And Cannoli, onde os zumbis foram levados ao mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. Tudo na era de ouro para as famílias, na década de 30.
Pois bem, vamos tratar desse jogaço que terminei, Guns Gore And Cannoli.


Guns Gore And Cannoli é um game de tiro no estilo Metal Slug, desenvolvido e publicado pela ‪Crazy Monkey Studios, lançado para Switch, Playstation 4, PC e XBox One (versão a qual joguei). O jogo trás gráficos que lembram caricaturas feitas a mão em um 2D lindo e com mais detalhes que a sua bunda cheia de espinhas.
Explodir zumbis dá uma paz interior.

A experiência junto desse jogo é que a cada fase tem algo novo e surpreendente. É sério, são dois tipos de temas que já foram usados a exaustão, zumbis e máfia italiana, que unidos se tornaram algo único. Todos aqueles clichês que amamos nos dois temas estão aqui, mas pelas associações se tornam diferentes e acabam trazendo ótimas piadas, bem nos moldes de Metal Slug por sinal.
As skins do nosso personagem, você conhece alguns desses rostos.


Enfim, nesse mundo de jogos indies pretensiosos, encontrar um game como esse, sem pretensão, sem frescura, oldschool mas totalmente único ao seu jeito e com um precinho bem do camarada, é um respiro de vigor nas nossas vidas de gamer e um respiro que amei do início ao fim.

21 agosto 2020

Terminei Sleeping Dogs Nightmare In Northpoint

Já falei que não costumo comprar DLCs em alguns posts. Nada contra mas na maioria das vezes não traz nada além de uma encheção de linguiça que não adiciona muito ao jogo, isso por um preço nada amigável pra quem tem amor ao seu dinheirinho. Claro que existem muitas exceções no mercado, tem DLCs cheirosas que valem cada centavo investido e outras que tornam o jogo bem mais interessante. E tem algo que até que curto, a versão completa dos games e é disso que em partes vou tratar aqui.
Como você já bem entendeu vamos tratar de uma espanção aqui, pois eu terminei Nightmare In Northpoint que é uma espanção do game Sleeping Dogs.
Vamos te atualizar antes, Sleeping Dogs é um jogo sandbox (aqueles de mundo aberto no estilo GTA de ser) que se passa em Hong Kong e ao contrário da maioria dos jogos do mesmo gênero, aqui a porrada come solta com direito a treinamento de artes marciais e rudo mais. Desenvolvido pela United Force Games em parceria com a Square Enix e publicado pela própria Square Enix junto da Bandai Namco. Lançado originalmente em 2012 para XBox 360, PC e Playstation 3, sendo relançado como Definitive Edition para Playstation 4 e XBox One (a versão que joguei) em 2014.
Pois bem, essa Definitive Edition remasteriza o game e trás as espanções no mesmo pacote. O jogo que já era lindo na geração anterior, fica incrível nessa. A trilha sonora vale mencionar porque tem umas rádios trazendo pauleira no pé dos ouvidos com direito a Soulfly.
Nightmare In Northpoint conta um pesadelo do personagem principal onde demônios orientais tomam conta da localidade. Não trás muita coisa relevante ao jogo e nem é longa o suficiente pra ganhar atenção, mas, e como esse "mas" é importante, é divertido exorcizar os bicho na porrada. 
Não compraria essa espanção e nem acho que seja algo especial mas vale a pena jogar já que está no pacote da edição definitiva do jogo, por isso que vale a pena pegar jogos assim, podemos jogar essas extensões sem dor  na consciência.
O gatinho aqui se despede
Finalizando, já tinha uma versão desse jogo na geração anterior, curti bastante mas acabei ganhando no Games With Gold a nova versão e de fato curti a ideia de revisita-lo e me senti em casa com todas as novidades dessa versão completona. A sensação de jogar algo que acho mé nem apareceu já que estava ali desde o inicio a DLC meia boca, o que me fez perceber que não tenho problemas com o conteúdo meia boca das DLCs e sim com o preço abusivo sobre isso.

14 junho 2020

Hoje Eu... Li Roadie Crew #252

Olá meu caro ser de uma terra desolada. Venho falar dessa vez do que hoje eu li, a revista Roadie Crew número 252.
Se você viajou na piroquinha e não sabe do que se trata a publicação, Roadie Crew é uma revista voltada ao rock, com muito mais ênfase ao metal em geral. Com 23 anos de existência a revista tem um grande alcance de público e influencia dentro do cenário nacional.
Esse exemplar é o que vem com o Sepultura na capa, tratando sobre o lançamento do álbum Quadra, o último lançamento da banda até então. Sendo que foi lançada representando os meses de Janeiro e Fevereiro. A revista é mensal mas está passando por problemas de distribuição e por isso a edição bimestral.
Tudo explicado e catalogado? 
Então podemos seguir em frente, já que seguir quer logicamente dizer ir a diante, em frente. Não é parar, parar se diz "parar" mesmo, mas ir em frente se diz "seguir". Acho que você compreendeu aonde quero chegar indo adiante. 
Continuando, a era de ouro de publicações impressas em geral já se foi mas isso não quer dizer que elas não tenham mais relevância. Antigamente era o único meio de se informar, sendo que no caso de quem queria saber mais sobre rock e metal em geral, não tinha mais nada mesmo. Revistas tinham aos montes e fanzines também. Muitos desses zines eram horríveis mas tinha uns outros tantos que eram incríveis, que valiam a espera. As vezes vinha alguma mídia junto para conhecer as bandas do underground, era maravilhoso.
Hoje em dia temos milhares de meios de se informar, sites, blogs e redes sociais te bombardeiam com notícias até cansar mas muitas vezes não são materiais de qualidade, ou até mesmo, são apenas uma cópia mal feita um do outro.
Comprar um material profissional, ou até mesmo um bom zine (que heróis continuam produzindo), vale tanto quanto antes. É maravilhoso poder ler uma matéria ou entrevista na integra, sem espaço para click bait ou outra merda chata que a internet criou pra ganhar clicks e dinheiro com publicidade.
Não estou aqui tentando menosprezar a internet e todo esse conteúdo, até porque estou falando isso em um blog, ou seja, mais conteúdo. É maravilhoso ter esse tipo de material totalmente gratuito e com acesso extremamente fácil mas muitas vezes limitado. Uma publicação impressa e profissional nos trás algo em outro nível e isso também é extremamente importante. Graças aos deuses do metal temos a Roadie Crew batalhando para continuar na ativa entregando material de qualidade. Só podemos consumir e torcer para que dure tanto quanto os Rolling Stones.

03 junho 2020

Industria Nerd

Todos dias vemos pessoas reclamando que filme tal não tem mulheres protagonistas, ou que jogo tal não tem personagens negros. Também vemos o contrário diariamente, pessoas aplaudindo tal filme por abordar certo tema ou um músico por aquele posicionamento. Além dos clássicos casos de doentes mentais reclamando de alguma obra por ser "lacradora", ou seja lá qual gíria que entoam como mantra na falta de algum argumento válido.
Montagem mau feita do Deadpool taradão sobre engrenagens meramente ilustrativa... Todo mundo gosta do Deadpool e todo mundo paga um pau pra essa Arlequina.... Não me julgue.
Maaaaaas já parou pra pensar que quando se fala de entretenimento, estamos falando de uma indústria? Tirando exceções que estão pouco se fudendo para sucesso comercial, como uma cena underground na música, filmes B no cinema e jogos indies, todo o resto é feito com o intuito de retorno financeiro antes de qualquer coisa.
E antes que você roa os dedos e enfie bem no olho do cu pela raiva contra meu texto, saiba que existe toda uma lógica por trás disso. Como uma indústria, tem pessoas que dependem disso como trabalho. Tem pessoas que investem muita grana nessas mídias e como tal, precisam fazer esse dinheiro investido render algum lucro ou ao menos não dar prejuízo.
Sendo assim, pense que cada passo dado por essa grande indústria é pensando apenas no retorno financeiro que esse pé vai lhe dar. Nada de ideologia ou politicamente correto entra aqui, apenas o bom e velho dinheiro serve de guia para a indústria. Sempre lembre disso, beba água, lave as mãos e seja feliz.

05 maio 2020

One Fucking Life 1 - Road Rash II (Mega Drive)

Vi por aí uns vídeos de gameplay onde as pessoas se desafiam a ir no máximo que conseguem de um game com apenas uma vida. Uma baita ideia interessante e como um bom criador de conteúdo, vou copiar na cara de pau e foda-se.
O que achei fascinante nisso é que games são desafios e assim você cria um novo desafio no jogo, um desafio a você mesmo e a outros que podem e devem quebrar seus recordes. Chega ser poético saporra.
Só um atento antes de tudo, não vou dar crédito aonde vi isso porque não foi a pessoa que criou, dito isso, não sei quem inventou essa invenção e por conta disso bora fingir que já é um tipo de desafio comum e seguir nossa vida.
Para começar esse novo formato de gameplay, escolhi um dos jogos que mais curto, Road Rash II de Mega Drive. Como se trata de um jogo de corrida, o gameplay vai ser até quando eu não conseguir ganhar em classificação. Lembrando que nesse jogo a classificação não é exatamente a primeira colocação... Explico melhor na gameplay, então rumbora a ela:

03 abril 2020

Apresentamos: Hallucination And Pain - Oligarquia

E aí prisioneiros da peste, como vão vocês? 
Estou datando meu texto para pedir para que se cuidem pois a desgraça está em nossas portas, e caso leve na brincadeira ela pode te levar, ou pior, por sua culpa alguém que você gosta pode morrer. Pensa bem nisso antes de sair agindo como se estive-se de férias na quarentena.
Enfim, papos apocalípticos de lado, vamos tratar de outro papo apocalíptico,  o Apresentamos da vez, Hallucination And Pain do Oligarquia. Não se trata exatamente de uma musica, é uma pequena intro onde o personagem que narra o álbum Humanavírus introduz o cenário do álbum em você, que está vivendo algo mais ou menos parecido...   
Finalizando, já trouxe uma música desse álbum para esse mesmo quadro do blog, Apresentamos: Forged In Hate, Pain And Greed- Oligarquia, outro som que infelizmente não se encontrava no YouTube e merecia ser divulgada aos quatro ventos. Acredito que outros sons do álbum sejam mais fáceis de encontrar mas se possível, corre atras do material da banda (quando puder sair de casa) e dá uma força ao cenário underfround que é mil vezes mais melhor de bom que o mainstream.
Então, simbora apreciar essa intro cheirosa:

28 janeiro 2020

Terminei Red Dead Redemption Undead Nightmare

Se tem uma coisa que dificilmente vê a cor do meu pobre dinheirinho é DLC. A maioria são apenas encheção de linguiça que não paga o valor que você dá nelas, curtas demais e muitas vezes apenas um caça níquel. Com exceção de jogos de luta, onde a expansão trás personagens novos e enriquece bastante a experiência no game. Se você está pensando em jogo de tiro, em muitas vezes os mapas novos são bem vindos mas na maioria das vezes ficam as moscas já que a maioria do público não os compra, um exemplo são os Battlefields mais antigos, em alguns casos mesmo distribuindo os mapas na faixa, ainda era difícil encontrar partidas neles.
Agora que já deixei claro meu total desapego por DLCs, vamos falar de uma das poucas que recomendo de todo coração. Como você já deve ter lido no título, eu terminei Red Dead Redemption Undead Nightmare, a expansão maluca do primeiro Red Dead Redemption.
Se você for voltar a época de lançamento do primeiro Red Dead Redemption, lembrará que zumbis estavam em alta, muito por conta do monumental sucesso de Walking Dead, por conta disso a Rockstar decidiu meter zumbis no velho oeste com uma história totalmente única para isso.
É sério, esse jogo é único por vários motivos. E aí que a Rockstar merece ser reconhecida sempre, até as DLCs dos caras são caprichadas do início ao fim. 
Spoilers!!!!!
Me divertir demais jogando saporra e explodi a cabeça com (SPOILERS) o John Marston zumbi e os cavalos do apocalipse por coletar, consegui dois deles mas ainda vou procurar os outros.
Enfim, quando compro um jogo ou gasto dinheiro com uma expansão, espero que me traga uma nova experiência, que seja divertido e que faça valer o dinheiro investido. No caso dessa expansão e do jogo em si, eu não comprei, ganhei da minha mulher num pacote lindo temático sobre western, com direito a cerveja e estampa do Matanza inclusos, que mulher incrível essa que eu tenho! O Red Dead é aquela versão completa, a Game Of The Year Edition, um jogo que valeu cada centavo que ela se dispôs a gastar comigo e que me deu orgulho de cada segundo da minha vida gastado nele. 
Essa lindeza aqui é a que tenho.
Produtoras de jogos, aprendam com a Rockstar e façam cada conteúdo dos seus games com cuidado e respeito pelo seu público. Como se esses megaempresários filhos de umas quengas fosse ler meu texto...

24 janeiro 2020

Adeus Neil Peart

Nesse início de ano a fatalidade veio com dois pés nos nossos peitos e logo de cara perdemos a lenda Neal Peart.
Agora, depois de um tempo de sua morte, já está sendo revelado por algumas pessoas mais próximas dele que o baterista já estava em tratamento do fatídico câncer a mais de anos, e que seu estado de saúde estava bastante deteriorado. Porém igual a todo o resto do público, nós só soubemos disso tudo agora e a notícia de sua morte foi extremamente repentina, e, de qualquer forma que fosse, triste por demais.
Tem muitos músicos que as pessoas os colocam em primeiro lugar como referência e logo surge alguém pra falar que tá errado, no caso de Neil Peart, o colocar como primeiro lugar é algo unânime, goste do som do Rush ou não, todo mundo respeita o trabalho dele. Digo isso e assino em baixo já que na nossa lista de bateristas (23+: Bateristas) o colocamos em primeiro lugar, porque assim como no caso de Jimi Hendrix, nunca surgiu, e duvido muito que surja, alguém capaz de superá-lo.

02 janeiro 2020

Resident Evil 4 - a história é mais realista do que você imagina

Encontro com muita frequência (quer dizer, agora nem tanto) um meme fuleiro sobre Resident Evil 4 em que fala que a filha do presidente americano é sequestrada e eles enviam apenas um cara com uma pistola. Você já deve ter cruzado com isso por suas andanças internéticas também.
Pois bem, venho até vós me cê hoje para te falar que essa parte do roteiro é a mais realista do jogo, que é um dos mais queridos da franquia e com toda razão, baita jogo que envelheceu muito bem!
A argumentação começa com, o agente secreto, no caso o menino do cabelo divoso Leon Kennedy, vai numa missão investigativa. Ou seja, ele não vai para resgatar a filha do presidente e sim verificar uma denuncia ou algo do gênero. O que torna isso plausível é o fato de ser em outro país, o jogo se passa em alguma localidade rural na Espanha.
Por mais que EUA seja uma superpotência, ele é obrigado a respeitar a soberania de outros países (a menos que o presidente desses outros países não estiver disposto a dar tudo que tem, até o cu para o presidente americano), e em casos como esse ele não pode enviar agentes ao seu gosto, tem que infiltrar os mesmos, o que acontece muito com a CIA por exemplo. Os agentes dela vão em missões em outros países sem demonstrar nenhum vínculo com o governo americano e caso sejam descobertos, se fodem sozinhos. 
Uma das provas disso que estou afirmando é o livro Plano De Ataque de Bob Woodward, esse livro conta o trabalho pré guerra do Iraque, mostrando todo o protagonismo do governo Bush na criação de um plano de ataque (viu só porque o nome do livro?), isso um ano antes da guerra começar. O livro conta com entrevista com pessoas envolvidas no tal plano e consultas a documentos da época. 
Nesse livro é reservado uns bons capítulos aos agentes da CIA que vão até o país para fazer serviço de contra inteligência, ou seja, dar dinheiro e armas a grupos rebeldes para assim minar um pouco da soberania do governo Iraquiano, que na época estava nas garras de Saddam Husseim. Esses agentes da CIA não tinham nenhum vínculo com o governo americano, até mesmo seus comprovantes eram apenas guardanapos rabiscados.
Mas isso não se reserva apenas o que Plano De Ataque documenta, muitos filmes baseados em história real contam o mesmo, basta dar uma pesquisada para saber... Que é? Larga de preguiça e pesquise por si mesmo, não vou ficar te indicando o caminho, não sou GPS.
Voltando a RE4 (sou íntimo do jogo a ponto de poder chamá-lo pelas iniciais), Leon é apresentado como um agente secreto, de tão secreto sua agência nem é mencionada, e como tal ele pode sair chacinando os moradores do pequeno povoado onde o jogo se passa. Por mais que os caras estejam com um vírus maligno, pensa, eles tão lá de boas cuidando de suas plantações e se alimentando de uma maneira inusitada quando chega um cara metendo bala em geral sem nem perguntar o nome de ninguém. Não sei pra vocês mas pra mim isso é chacina.
Mas finalizando isso aqui, pois já falei demais, acho que provei meu ponto de vista e dei provas plausíveis mas sinta-se a vontade para comentar, com respeito e dignidade.