13 julho 2018

Reflexão Sobre Indústria De Games

Olá meus povos, hoje já quero começar pedindo um exercício de imaginação: Imagina que parte da discografia daquela banda que você tem no coração só saiu em fita k7 e que se não for por meio de download ilegal, com qualidade de áudio mais questionável que da própria fita k7 (que já era uma grandíssima bosta) você não poderá apreciar aquele som. Imagine que mesmo com uma boa base de fans, a gravadora caga e anda pra isso.
Imaginou?
Pois é, inaceitável essa situação.
Agora vamos imaginar que aquele clássico filme que influenciou uma galera só foi ao ar no cinema e nunca foi assistido em lares, podendo chegar a um dia cair no esquecimento. 
Inconcebível!
Vamos um pouquinho mais longe agora, imagine que a Apple compre o Facebook e a partir desse momento só quem usa um computador, tabblet ou smartphone da maçã vai poder acessar ao site. 
A internet viria a baixo, não é mesmo?
Industria gamer representada em imagem, já posso procurar emprego na área de ilustração.
Pois bem, agora vamos realocar cada situação dessa com games. Porque aceitamos que empresas do setor deixem games cair no esquecimento? Porque aceitamos que publiquem um determinado game apenas pra um console (na verdade tem gente que acha isso bom) forçando quem queira ter o jogo ter que comprar mais de uma plataforma? Porque não cobramos o crossplay entre todos os consoles, já que meus amigos não são obrigados a ter o mesmo console que eu para jogarmos? Porque aceitamos que mesmo sendo fácil de colocar retrocompatibilidade em todos os consoles dessa geração, eles não coloquem e te obrigue a comprar um jogo que já tem? Porque aceitamos jogos incompletos sendo vendido? Porque aceitamos?
Não compreendo, de verdade. Tento e tento compreender o público gamer mas não consigo entender uma galera que reclama apenas de gráficos enquanto está vendo uma indústria se firmar da pior forma possível.