13 dezembro 2023

Matanza Ritual Fest na Audio

Sabe aqueles rolês que é garantia de diversão? Pois bem, desde as eras de Matanza o festival dos caras não tinga erro, agora com Matanza Ritual a história não é diferente.
O festival contava com 3 bandas além do já citado Matanza Ritual, Malvada, Black Pantera e Crypta. Deixamos a Malvada de lado (não é o tipo de som que gostamos) e chegamos no show do Black Pantera e puta que o pariu que banda!
Os caras tem presença de palco, tocam pra caralho e o mais importante, tem tesão pelo que estão fazendo.
Um show curto mas reto, sem frescura. O groove come solto com um baixo que faz seu pescoço quebrar a cada acorde. Entrei gostando da banda e sai amando, sério, vá num show deles, vá logo. Esses caras ainda vão botar o mundo de baixo do braço, escreva o que estou escrevendo.
Depois de toda destruição sonora do Black Pantera, com direito a biz, que alegrou e muito a plateia, vem uma pausa rápida para peidar, mijar e comprar cerveja, entra o Crypta.
As meninas apresentaram um show ainda mais profissional do que na tour anterior, trazendo sons do seu segundo play Shades Of Sorrow, e já clássicos do debut Echoes Of The Soul. Aqui já se nota maior entrosamento delas, musicalmente falando, e os sons do lançamento atual funcionam muito bem ao vivo.
Rolou uma pequena homenagem ao Sepultura que está indo pra cova, e muita pancadaria de qualidade. Crypta sabe fazer death metal e o mais importante, sabe tocar. Reproduzem com louvor cada som, sem deixar aquela sensação nojenta de que no álbum tava diferente.
Foi um show rápido, em torno de uma hora de pura pancadaria.
Após outro intervalo entra os donos da festa, Matanza Ritual. Mais um show em que Felipe Andreoli não está, acho que fui a mais shows da banda que ele, que dessa vez foi substituído por Renan Ribeiro, guitarrista da banda Hatefulmurder
Entre o respeitoso bordão de "ei Jimmy vai tomar no cu" os caras começaram a executar seu som novo, Morte Súbita que apesar de ter sido lançado a dias, já tinha coro do público pra letra. Feito impressionante da banda.
Os caras parecem mais a vontade, com Amilcar Christófaro e Antônio Araújo metendo umas influências thrash/ death nos sons, deixando tudo ainda mais pesado e bruto, como um bom som deve ser.
Jimmy é um showman e sabe conduzir o público como poucos, público esse que estava a milhão, rodas e coral pra cada som, com uma bela olhada nos lados B do Matanza, coisa que tornou a noite ainda mais legal.
Enfim, esse é um daqueles festivais que você vai pra beber e curtir, esquecer dos seus problemas e exorcizar seus demônios e esse conseguiu botar até o último diabinho que eu tinha pra fora.