26 dezembro 2022

Rabiscos 19

Arte feita apenas com lápis simples numa noite monótona antes de perder o emprego. A beleza na escuridão.

05 dezembro 2022

Terminei Psychonauts 2

Sabe aquela pessoa que não é tão bonita assim mas tem tanto conteúdo que te dá tesão? É assim que me sinto quanto a Psychonauts 2 que terminei. Sim essa é a introdução do texto, totalmente a seco, sem lubrificação nem dó!

Quando lançaram esse jogo, tinha uma galera num hype lascado no Twitter mas como por lá é cheio de fanboys e gente sem muito o que fazer, não botei fé nenhuma. Então veio um evento da Microsoft que promoveu o jogo com muita empolgação, resolvi checar e não curti muito do design dos personagens cabeçudos lembrando um pouco o estilo da Nickelodeon que pouquíssimo me cativa. Deixei o jogo de lado e segui minha vida.
No lançamento o Rewards (programa de pontos da Microsoft que dá pra levantar tanto dinheiros quanto meses de GamePass) colocou um cartão de pontos do jogo, como ele lançou day one no GamePass, baixei no intuito de liberar os pontos do cartão e apagar logo em seguida e foi aí que fui fisgado.
Consentimento é importante.

Para você que não tem a minima noção do que estamos tratando aqui, Psychonauts 2 é um jogo de aventura/ platafroma desenvolvida pela ótima Double Fine e lançado pela XBox Games Studios para XBox One/ Series, PC e Playstation 4 (bizarro demais ver logo de XBox no console do Yudi).
O jogo na verdade é lindo com truques insanos pra mudanças extremas de cenário que acontecem bem na sua cara, parece até metal progressivo mudando de compasso de maneira orgânica (pelo menos as bandas boas conseguem fazer isso). Com uma jogabilidade sólida, simples e de fato diversificada, você vai se ver usando mecânicas diferentes para ações que você nem imaginou que estaria ali. Sim, até reality show de cozinha aparece na treta...
Nasce uma fascista.

A história é outra coisa incrível e exemplar aqui, tudo se liga tão bem e o enredo corre tão fluido, mesmo nas partes mais paradas, que você nem sente as horas passar. O mais incrível aqui é que assuntos tensos e pesados são tratados com bom humor, sem dramalhão para passar vibe forçada de algo superior. Sim, estamos falando de um roteiro ímpar mas que não fica a todo tempo tentando demonstrar o quanto se acha importante e sério, muitos jogos supervalorizados por aí deveriam seguir mais isso ao invés de se acharem sério demais, sendo na verdade apenas chatão.

01 dezembro 2022

Terminei A Plague Tale Requien

Já vi muito tipo de histórias, amo ler livros, HQs e mangás (além de hentais), amo filmes e séries, amo álbuns conceituais (com músicas contando uma história ou trazendo um recorte de um tema), amo animes e séries animadas, amo games... Toda essa introdução é para dizer que tenho muita noção de como uma história é contada em diversas mídias e temas.
Uma história, além de personagens com personalidade bem definida e um tema central, deve cuidar como será o relacionamento desses personagens, como vai evoluir isso sem tornar piegas, nos fazendo se importar com eles a ponto de torcer e se emocionar a cada passagem.
Hoje é seu dia de sorte seu guarda.

Confesso que poucas histórias e personagens conseguem me fazer me importar, tanto com personagem quanto com aquele mundo. Quando se trata de ficção, ultimamente ando vendo os padrões se repetindo tanto, mesmo nos grandes sucessos, que isso me brocha um tanto. Ainda mais quando falamos de games, as vezes uma jogabilidade mais legal me faz cagar pra trama central. As vezes acho piegas demais, sejamos francos que os roteiros dos games tem mais clichês que séries da Netflix.

E é aqui que chego aonde quero chegar, no jogo que terminei: A Plague Tale Requiem, jogo de ação/ stealth,  desenvolvido pela Asobo Studio e lançado pela Focus Home Interactive para todas as atuais plataformas. No meu caso joguei no meu velho Xbox One de guerra via XCloud (serviço de streaming do GamePass), o que me permitiu jogar com gráficos de nova geração, sim o jogo é bonito.
Eu não menti, é bonito!

Pouquíssimas histórias que tive a chance de testemunhar tem uma relação tão bonita quanto a desses irmãos que compõe os personagens principais. O jogo trabalha essa relação de maneira ímpar. Momentos de calma com os dois brincando e conversando sobre coisas triviais te desarmam para os momentos tensos de ação e drama que vêm a seguir.
Amo esse elenco, quero ir pro bar com vocês tudo.

Hugo, o irmão caçula que é o protegido da protagonista Amicia (quem você controla durante a aventura), é uma criança inocente de fato e todas as suas ações são de fato as de uma criança, até nos momentos que faz birra, o problema aqui é que a birra dele pode fazer um regaço fudido.
Vou te falar que esse jogo me emocionou como poucas histórias conseguiram fazer, terminei com os olhos cheios de lágrimas e com aquela sensação de que toda a jornada foi válida. Nenhuma ação dos personagens é propositalmente burra pra gerar algum conflito como vemos na maioria dos filmes hollywoodianos, aqui o mundo os cansa, é tudo duro e brutal levando-os a perder a cabeça, ou a duvidar de aliados. 
A vida da Amicia não é fácil mas ela é braba demais.

A jogabilidade é simples com mecânicas que vão ganhando certo dinamismo a cada momento, você sempre vai ter algo diferente te surpreendendo. Sinceramente curti muito mais esse sistema do que outros jogos que enchem a gente de comandos numa jogabilidade que não vai mudar em nada até o final.
Enfim, esse jogo foi uma grata surpresa que amei chegar ao final e vou guardar no meu coração como uma das melhores e mais belas histórias que já vi. Recomendo demais que você que ainda não jogou aprecie cada passo da jornada desses irmãos, entre nesse mundo melancólico e aprecie os momentos felizes e meigos, lute com todas as suas forças nos momentos de ação e se emocione com os momentos tristes.

17 outubro 2022

Ilustrando Stronger Than Hate do Sepultura

Já fiz uma Ilustração para Inner Self e agora é hora de Stronger Than Hate do Sepultura. Ambos sons são do álbum Beneath The Remains (que já citei no outro post que citei acima) que tenho numa versão linda em vinil que me mata de orgulho e de bangear. Enfim, ouvindo Stronger Than Hate e vivendo nessa época tenebrosa, pintou essa ilustração em minha mente.

26 setembro 2022

Crypta SESC Belenzinho

Minha mãe fala sempre que "quando uma coisa tem que ser, será". Pois bem, esse show da Crypta tinha que ser e foi. No dia 17 de Setembro houve um showzaço da Crypta no SESC Belenzinho, nós ficamos sabendo desse show na mesma semana que iria rolar, por motivos além da explicação fui deixando para comprar os ingressos para depois, e esse depois acabou sendo o dia do show e advinha só, esgotaram. Cheguei a ligar na bilheteria para saber se não havia dois ingressos perdidos numa gaveta qualquer lá e nada. Desencanamos e seguimos nossas vidas.

Decisão daquele sábado foi ficar em casa, comprar comidinhas e assistir filmes e séries enquanto toma cerveja e se enche de comida nada saudável. Foi chegando do mercado que minha mulher avisou que apareceu ingressos na bilheteria, só joguei as sacolas dentro de casa, peguei minha carteira e corri pro SESC que ainda não conhecia.

Chegando no local um banho de agua fria numa friaca de 14º. O SESC Belenzinho é enorme e tem um público considerável de tudo que é idade e tribos, um baita rolê depois para encontrar a bilheteria para descobrir que já era aqueles ingressos. Bate um baita desanimo, pergunto na bilheteria se há alguma chance de aparecer outros e são bem claros que não tem chance nenhuma, mas avisam que tem muita gente que compra vários ingressos para levar amigos que acabam não podendo ir, essas pessoas geralmente revendem os ingressos na entrada dos eventos. Surgiu uma ponta de esperança e decido ficar até a hora de abertura dos portões do show, faltavam ainda umas duas horas.

Enquanto como o que viria a ser meu almoço, vejo a banda passar o som e isso me empolgou, tocaram duas musicas e que pancadaria das boas foi aquela com o publico mais inusitado possível, sério, tinha famílias com crianças que perguntavam o que era aquilo, senhorinhas tirando selfies fazendo chifrinhos com as mão enquanto achavam aquele barulho pitoresco e eu mais alguns headbangers perdidos curtindo a situação.

Passagem de som com direito a senhoras cinegrafistas.

A fila se forma, nada de ingressos, os portões se abrem, nada de ingressos, uma segunda fila de desesperados sem ingressos surge, Nada de Ingressos, minha mulher chega ao ambiente, NADA DE INGRESSOS, congelo de frio e nada de ingressos. Estávamos começando a acreditar que não ia rolar, já planejando para onde iriamos dali quando do nada um funcionário do SESC avisa que surgiu uma pequena leva de ingressos, e sim senhoras e senhores, pudemos assistir ao fucking show!

Todo sacrifício valeu a pena já que esse show foi o que nos tirou o jejum pós pandemia de shows, o ultimo que havíamos ido foi em 2019, do Evergrey, antes da desgraça explodir nas nossas caras. 

Tainá, monstra demais!

O show da Crypta é tudo que se espera de uma banda de death metal, pesado, reto e sem frescura. As minas já entram no palco espancando tudo e do inicio ao fim é porradaria sem dó. Elas tocam o álbum Echoes of the Souls (único lançado até o momento) de cabo a rabo e sem dó.

Fernanda Lira, total showgirl demais.

A guitarrista, que ainda não sabemos se é definitiva ou não, Jéssica di Falchi toca muito e tem muita presença de palco, as outras musicas, Tainá Bergamaschi na outra guitarra não deixa a desejar em nada, Luana Dametto que pra mim é um dos melhores bateristas dessas ultimas décadas e Fernanda Lira que pode ser colocada no panteão dos showmans com uma grande presença de palco e sabendo tirar o melhor do publico. Aliás vem aqui uma observação que queria fazer, uma vez vi uma entrevista do Bruce Dickinson onde ele dizia que um vocalista tem que saber fazer com que o cara que tá lá no fundo do publico se sinta tão parte do show quanto o cara que tá na grade e a Fernanda Lira consegue isso, com toda aquela influencia do Cronos que ela tem.


O show inteiro foi avassalador como poucas bandas conseguem fazer para manter a energia no talo, com direito até a falha técnica em I Resign, onde a iluminação inteira do local caiu, a banda parou e aos sons de um publico totalmente empolgado pedindo pra recomeçar de novo, a banda tocou novamente a musica com muito mais ferocidade, o que no final rendeu a Fernanda Lira avisando que foi a primeira vez que repetiram uma musica e que adorou fazer isso.

#FicaJessica

Como falei, o show é o álbum Echoes of the Souls na íntegra e cada música se encaixa muito bem no show, até as mais arrastadas, dando aquele respiro antes das pancadaria que vem depois. Meus sons prediletos entre todos muito bons foram Starvation, com um belo discurso sobre o Brasil ter infelizmente voltado ao mapa da fome e miséria, Kali com o refrão gritado pelo publico e From The Ashes que é o single mais conhecido da banda e um som foda pra um caralho!

Luana, um dos melhores bateras que já vi.

No final de tudo ainda rolou um meet n' greet para fotos e autógrafos com as meninas que são extremamente simpáticas com todos. Sim saí com meu vinil autografado pela banda e falei para a Jéssica ficar pois ela é a cara daquela banda e aquela formação está como deve ser.

Minha nova criança toda autografada.

Enfim, ver uma banda de porte internacional de pertinho, tocando sem dó, demonstrando um baita carinho por tudo aquilo e ainda dando muita atenção ao publico mostra que elas estão crescendo cada vez mais pelo excelente trampo que fazem e que muitas outras bandas deveriam seguir o exemplo delas. Valeu pelo desjejum e que venham outros shows.

08 setembro 2022

Minha visão de Inner Self do Sepultura

Tava ouvindo meu vinil duplo e laranja importado de Beneath The Remains (tinha que falar dessa lindeza que amo muito em algum momento aqui) do Sepultura e quis ilustrar Inner Self, uma das pancadas mais incríveis que essa banda já gravou. Enfim, aqui está minha ilustração pra esse sonzaço.

11 agosto 2022

Terminei Streets Of Rage 4

Quem começou a jogar games de jogos eletrônicos entre os anos 80 e 90 com toda certeza ama e adora, além de curtir beat 'em ups. Calma jovem sensível que não tem a mínima noção do que é esse estilo de jogo, o tio explica: Beat 'em up consistia em jogos que tinham como ação andar e bater em tudo que se movia, tendo alguns clichês pelo meio do caminho, como gangues contendo punks, stripers e rapers, além é claro de comer comida saída de dentro de lixos. Tudo isso ditava muito o visual e estilo da época e que época boa...


Esses jogos eram muito populares na minha infância e adolescência. Dos Arcades com Final Fight e Cadillacs And Dinosaurs, passando pelo Nintendinho com Double Dragon e Battletoads, Super Nes com Captain Commando e o Mega Drive com Street Of Rage, que era um dos meus prediletos da época. Pois bem, o gênero foi decaindo por conta de enxurradas de games medianos sendo lançados e a tecnologia proporcionando novos estilos de gameplay, fazendo com que games em que apenas se anda e bate sejam vistos como ultrapassados.

Sim eu sei que houve lançamentos do estilo que fizeram algum sucesso, tanto nos indies quanto no mainstream, mas foram pouquíssimos casos e muitas vezes esse sucesso ficou fechado em uma bolha especifica de publico, um exemplo disso foi o Double Dragon Neon que foi lançado em 2012, teve algum sucesso nas plataformas da época mas para mim que estava apenas jogando o que tinha acesso mais fácil o game não chegou, fui descobrir o jogo anos depois.


Pois bem, terminei Streets Of Rage 4 que quebrou todas essas barreiras e conseguiu o inimaginável, rejuvenesceu o gênero com um jogo clássico que não recebia um lançamento a anos.  Só para situar a galera, Streets Of Rage 4 foi lançado em 2020 para todas plataformas possíveis, produzido por LizardcubeGuard Crush Games e pela DotEmu que também é responsável pela publicação. Tudo isso com a autorização da Sega que até hoje é detentora dos direitos desse clássico da porradaria.

Já que estamos falando de um jogo que modernizou a arte de macetar as fuças de bandidos pelas ruas de cidades imundas, eu aproveitei e testei novas tecnologias com ele, joguei quando estava no GamePass usando a tecnologia do XCloud num Xox One, sim por streaming e pra minha total estupefação, o jogo rodou suavíssimo, sendo que estava nas primeiras semanas que foi liberada a tecnologia nos consoles comuns brasileiros.


Jogar isso aqui só me fez sentir algo que estou repetindo por demais nesse textículo, aquela sensação gostosa de jogar algo que dá aquele calorzinho no coração pela nostalgia, mas sentindo que é novo. Tudo aqui é moderno, da animação fluidíssima a jogabilidade que pesca muito de fighting games com combos lindos e gigantes podendo levar tanto pra vertical, quanto usando o player 2 pra esticar ainda mais os números de porradas por segundo. 

Elenco novo cheiroso demais.

Enfim, amei tudo que tive contato nesse game, do sistema de desbloqueio de novos personagens, da jogabilidade, dos gráficos e novo estilo de arte, amei os novos personagens e poder desbloquear os antigos tudo pixelado, a dificuldade balanceada mas sofrida em alguns momentos, achei a história bem inteligente trazendo nós velhos a esse mundo jovem... Isso aqui é uma ode ao clássico com tudo que as atuais tecnologias tem a oferecer e que está na minha lista de compras pois esse é um tipo de game que se repete pois é divertido de jogar coisa que nem sempre os jogos de estilos modernos conseguem, chupa essa sandbox.

18 julho 2022

Rabiscos 18

Uma pequena experiência com arte no celular, perdoai a baixa qualidade pois esse é meu segundo desenho utilizando app de desenho na telinha do smartphone. O app utilizado é o Sketchbook e por enquanto os desenhos estão sendo praticados com o dedo (enquanto procuro descobrir alguma caneta que eu consiga usar em um smartphone comum, se tiver uma dica me passa nos comentários, please), o que torna a experiência ainda mais terrível.

14 junho 2022

23+ Álbuns mais ouvidos de 2021

Meio de 2022 e eu aqui falando de 2021, eu sou assim, gosto de lembrar do passado pois assim posso saber o que esperar do futuro.
Falando em passado e futuro no presente, sabe o que faz parte de todos esses tempos gramaticais? A boa musica e ela esteve comigo em todo esse ano que se foi, assim sendo bora falar dos álbuns que mais ouvi em 2021, nesse 23+. Simbora então:

23º lugar: Especial - Iron Maiden


Começo aqui com um compilado de dois bootlegs de duas fases do Iron Maiden. Um DVD com dois shows do Iron Maiden, sendo um de 1993, bem produzidinho com direito a defeitos especiais no final e outro da apresentação no festival Rock Am Ring de 2005, gravação que parece ter sido executada pra TV. De bônus um CD com parte do show de 2005. Os dois shows são incríveis e ouvi ambos bastante, mas preciso ressaltar o de 2005, a playlist desse show arrepia até os pelos do cu do fan da fase mais metal do Maiden, tendo musicas dos primeiros álbuns e pancadas pouco executadas pela banda, valeu cada audição;

22º lugar: Reason - Shaman


Essa delicia de álbum cheira a minha adolescência, lembro da MTV rodando o clip de Innocence e More sem parar e eu nunca me cansando disso. Essa mistura de metal melódico com o gótico torna esse álbum algo único dentro do mundo metálico e amo isso, de verdade;

21º lugar: Keepers Of Seven Keys Part 1 - Helloween


Lembro de um amigo de escola me falando pra ouvir esse álbum e eu torcendo o nariz, tinha maior preconceito com essa banda. Enfim, só fui ouvir mesmo depois de velho e no ano passado passei a realmente curtir isso aqui;

20º lugar: Aurora Consurgens - Angra


Por mais que falem que é a pior fase do Angra, os álbuns pós Temple Of Shadows com Edu Falaschi fazem muito minha cabeça e ouvi bastante esse aqui em questão;

19º lugar: 30 Anos - Ao Vivo no Love Story - Velhas Virgens


Comprei esse DVD + CD num show do Velhas. Foi um daqueles shows que cada minutinho foi memorável e ouvir esse play me traz boas recordações e saudades de ir num som, faz mais de 80 anos...;

18º lugar: Imperium - Dorsal Atlântica


As letras desse álbum conceitual, mesmo se tratando de algo ligado ao passado, se mostram muito atuais e isso me fez ouvir demais para extrapolar o ódio por certos seres que nem devem ser considerados humanos; 

17º lugar: Brothers In Arms - Dire Straits


Esse álbum parece até uma coletânea pelo numero de hits que tem. Ouvir isso aqui em vinil é um privilégio que amo ter e que sempre que tenho uma chance honro;

16º lugar: Da Lama Ao Caos - Chico Science & Nação Zumbi


Esse álbum é um divisor de aguas na musica nacional. Isso aqui influenciou geral e ultimamente tem me influenciado muito, musicas com camadas incríveis e letras geniais, vale cada audição;

15º lugar: With Full Force - Six Feet Under


Um dos meus plays de cabeceira, amo isso aqui, o groove dessa banda ao vivo torna a sonoridade desse DVD + CD bem único e pesado;

14º lugar: We're American Band - Grand Funk Railroad


Fui conhecer essa banda já mais velho, acredito que o nome dela me fazia torcer o nariz e que burrada que foi essa. Esse álbum em questão é uma das obras mais incríveis que o rock dos E.U.A. já produziram, aquele tipo de música que honra o que o blues produziu, aquela sonoridade redonda, cheia de groove e ritmo. Um dos meus álbuns prediletos de todos os tempos e sem mais;

13º lugar: Anthem Of Rebbelion - Arch Enemy


Sempre que escuto esse álbum eu fico besta como conseguiram aliar peso e melodia tão bem assim. O Arch Enemy continuou lançando ótimos trampos depois desse álbum, até mesmo o que acabaram de lançar é incrível, mas pra mim, nada se compara a sonoridade extraída aqui, um soco na cara cheio de melodia com o vocal mais que ignorante da Angela Grosslow, amo isso aqui demais;

12º lugar: Bloody Kisses - Type O Negative


Taí uma banda que me faz falta e sempre estou ouvindo. A mistura que você encontra nesse álbum é algo insano, em algum momento você escuta até mesmo uma influencia do punk rock cru aqui e é o que me faz nunca enjoar disso aqui;

11º lugar: Van Halen - Van Halen


Lembro até hoje a sensação de ouvir esse play por inteiro pela primeira vez, foi de explodir minha cabeça saber que aquela banda que a rádio só tocava Jump, tinha um álbum tão foda quanto esse, não é só a guitarra que é incrível aqui, tudo é! A bateria, o baixo e até mesmo o jeito cretino do vocal são de arrepiar e essa sensação que senti ao ouvir pela primeira vez me persegue a cada audição;

10º lugar: Ressurection - Chimaira


A sonoridade dessa banda é uma coisa bem única entre essas bandas modernas, aqui você vai encontrar desde o já manjado metal core ao black metal sinfônico, e não estou zuando. E como já disse, gosto de bandas que não se prendem a algo, gosto de quem tem coragem de experimentar, desde que faça com qualidade e esse é o caso;

9º lugar: Death Magnetic - Metallica


Não é meu álbum predileto do Metallica, na verdade nem passa perto disso, mas por ser algo novo e com uma pegada mais thrash, passei a ouvir e a gostar mais disso aqui. A sonoridade melhora bastante quando você escuta em um som num CD e isso que mais mudou minha opinião sobre esse trabalho da banda;

8º lugar: The Last Supper - Grave Digger


Já devo ter falado muito desse play por aqui, adoro ele. Essa sonoridade poderosa que o Grave Digger consegue impor ao seu som é algo incrível;

7º lugar: Metropolis Pt. 2 - Dream Theater


Já devo também ter falado e repetido aqui que esse é um dos meus álbuns prediletos de todos os tempos, então nem preciso mais me aprofundar aqui né;

6º lugar: Breakneck - Andralls


Ouvi tanto isso aqui que garimpei feito louco o CD, que foi difícil pra um caralho pra achar, mas valeu a pena, puta soco no esôfago gostoso de ouvir;

5º lugar: BF1


Acho muito legal criar algo na hora de presentear minha pequena, sempre crio um kit temático ou alguma coisa do nível. Entre esses presentes uma vez criei um CD personalizado com musicas que remetem ao nosso romance e ficou tão bom que acabei ouvindo bastante nesse ultimo ano... sou um romanticuzinho;

4º lugar: Abey Road - Beatles


O ultimo trabalho de estúdio dos Beatles foi o primeiro que ouvi no ano de 2021 e o ultimo que ouvi no mesmo ano, isso já explica muito;

3º lugar: Masterplan - Masterplan


O primeiro álbum dessa superband (pelo menos era superband nessa época) é um dos meus álbuns prediletos de todos os tempos, amo isso aqui. Pois bem, nesse ultimo ano o ouvi bastante no meu antigo emprego e cheguei até a recomendar a banda para clientes de lá;

2º lugar: The Rise Of Brutality - Hatebreed


O final de 21 me maltratou e maltratou muito e ouvir algo que expõe todo meu ódio pra fora me fez bem. Ouvir esse álbum que amo então, me fez mais bem ainda;

1º lugar: Humanicide - Death Angel


Amo essa sonoridade que o thrash metal alcançou nos últimos tempos, muita gente da velha guarda torce um pouco o nariz mas eu sinceramente, acho esse punch todo muito agradável aos meus velhos ouvidos. Death Angel nesse álbum elevou essa sonoridade a nona potencia, Humanicide é pesado, coeso, limpo e brutal na medida certa. Um dos melhores trabalhos da banda, um dos melhores lançamentos da década e que simplesmente se tornou um dos meus álbuns de cabeceira.

19 maio 2022

Terminei Mortal Kombat Vs DC Universe

Quer uma curiosidade interessante da timeline de Mortal Kombat? Não?! Foda-se, eu vou contar mesmo assim: Canonicamente Injustice faz parte de Mortal Kombat e vice e versa, sendo que Mortal Kombat VS DC Universe é quem interliga essas duas franquias. Explodi sua cabeça? Ainda bem que não pois os fatalities devem ficar limitados a MK.
Só acho que Batman e Sub-Zero se fuderam legal.


Se você não entende nada, mas nada mesmo de games (mas precisa não entender porra nenhuma para não conhecer a história de Mortal Kombat), saiba que Mortal Kombat VS DC Universe é um crossover de luta que rolou em 2008 e na cronologia de Mortal Kombat é o oitavo jogo da série, sendo o começo da série de jogaços que a franquia lançou depois dos pitorescos games que fecharam a sexta geração. Sim esse jogo está na ordem cronológica canônica de Mortal Kombat, ficando entre Mortal Kombat Armageddon e Mortal Kombat (9). Ultimo jogo da franquia lançado com selo da Midway e o primeiro com selo da Warner que viria a formar o Netherealm Studios depois. Sendo lançado para XBox 360 e Playstation 3, se mantendo apenas nessas plataformas até então.
Então, é aqui que começa o modo história que Mortal Kombat aprimorou tão bem e que tudo que é jogo de luta tentou copiar, uns se saíram bem e outros nem um pouco... né Street Fighter 5? A história é dividia em duas partes, o lado do Mortal Kombat onde vemos tudo que se passa com os lutadores da série e o lado da DC, onde vemos o que se passa com os heróis e vilões da editora. Pois bem, o que terminei agora foi o lado da DC e a história como um todo, já que tinha previamente terminado o lado de MK.
Raiden começando a dar pinta de que vai ter uns probleminhas mentais...

Vendo a história desse jogo como um todo percebemos porque as histórias da franquia Injustice dão uma aula aos filmes e séries da DC. Os heróis que aparecem no jogo tem sua personalidade respeitada, Superman é o cara overpower que pode dizimar qualquer um mas não o faz porque é um bom samaritano e o principal desafio dele é salvar todos, Batman é o vigilante solitário, controlador e um tanto quanto sociopata e por aí vai.
Puta escolha difícil, meu.


Não digo que essa foi uma das melhores experiências que tive jogando um jogo da franquia Mortal Kombat mas tão pouco digo que foi a pior, ao contrário, esse jogo é bem gostoso de jogar. Tem uma carga legal de violência mas não é exatamente o gral que vemos em MK e por isso houve muitas criticas ao game. Criticas meio bobas já que o que conta no fim do dia é o gameplay e esse é bem sólido, cheio de mecânicas que foram aprimoradas tanto no MK quanto em Injustice e no fim é sempre bom olhar o embrião de tudo de bom que veio depois e aqui te digo que curti demais acompanhar esse primeiro romance entre esses dois universos que seguem tendo seus casinhos.