28 janeiro 2021

Terminei Iron Brigade

Quem aí se lembra do desenho Megas XLR que passava no SBT? Sabia que alguém iria se lembrar, o desenho era puro rock n' roll com robô gigante e uma abertura sensacional com uma música que grudava na cabeça: "Eu me amarro, Robô Gigante!"...
Pois é, o jogo que terminei não tem quase nada a ver com o desenho mas a música estava na minha cabeça e o jogo tem robô gigante, Iron Brigade.

Pra você que não sabe de que caralhos estou falando, Iron Brigade é um jogo híbrido entre tower defense e tiro com uma gigantesca possibilidade de personalização dos seus mekas. Lançado em 2011 exclusivo para XBox 360 o jogo foi produzido pela Double Fine Productions e publicado pela Microsoft Studios, sendo que depois ganhou versão PC via Windows.
Pensou que quando falei de customização eu tava brincando?! Pensou errado, otário!

O jogo tem uma história bem comédia e a zueira é never ends, como a gente gosta. O fato é que isso torna as coisas bem cativantes e a parte do tower defense que nem curto muito não se torna tão cansativa.
E isso me fez refletir do porque jogos zueiros não são levados tão a sério como os cheios de drama. Tudo bem, um grande drama é uma obra de arte e vai te despertar emoções mas muito desses dramalhões se apegam a clichês baratos pra fingir ser mais do que é de fato. Já no caso da comédia, o jogo geralmente apresenta uma jogabilidade consistente pois sabe que a zueira não vai esconder uma gameplay medíocre.
Os pau pintados como monstros no tutorial me fez rir... Eu sei, sou idiota.

No fim pode falar o que for mas o que faz os jogos serem divertidos é a gameplay, é você se sentir parte daquele mundo digital, drama não melhora em nada um jogo chato mas um jogo bom com bom humor vai te fazer se divertir e querer revisitar aquele mundo.