27 julho 2017

1 Quest 5 - Castlevania 2 - Simon's Quest (Nintendinho/PC) Dia/ Noite

Fala miguxos, hoje temos gameplay feito por eu para vocês.
O jogo escolhido é Castlevania 2 - Simon's Quest, jogo lançado pela Konami em 1987 para Nintendinho. Apenas dois anos após eu nascer e algo assim já era lançado. O jogo também ganhou uma versão para PC mas muitos anos após seu lançamento.
A quest em questão a ser jogado é um trecho do dia e outro da noite, mostrando assim o avanço do tempo e as consequências disso ao gameplay, sendo assim, simbora:

25 julho 2017

Matanza Fest São Paulo Julho 2017

E eis que no dia 22 tivemos o festival nacional que vem ganhando corações por todo Brasil, o Matanza Fest, que dessa vez contou com a magnificente participação de nós do Attitude23... Exatamente, grande bosta!
O local onde o festival rolou foi o Tropical Butantã, uma casa de show que surpreendentemente fica em Butantã, SP. O Tropical, apesar do nome (Tropical é nome de rolê de forró pô) tem um ambiente bem rock n' roll, com um uma ampla pista, um bom sistema de som, apesar que não ter ficado muito nítido em alguns momentos. O bar é bem amplo também e tem bastantes opções a um preço caro porém comparado a outras casas mais em conta, cerveja a 10 contos é aceitável, mais ou menos. A localização também é boa, já que fica a minutos de caminhada da estação Butantã (cada vez mais o nome Tropical Butantã fica incrivelmente inteligente, apesar do "tropical") do metrô.
Chegamos com uma hora de antecedência do horário de abertura da casa. Em toda a extensão da calçada ao redor do local (que fica em uma esquina e tem saída em duas ruas diferentes) haviam banquinhas e uma galera vendendo bebida em isopor. Do outro lado da avenida também havia uma moça se vendendo, nós observamos e nessa uma hora ela consegui dois clientes diferentes, parabéns moça, você vendeu mais que alguns caras que estavam vendendo bebida.
A abertura dos portões foi pontual e de inicio a casa estava até que vazia, rolando discotecagem bem bacanuda de uma moça de cabelos brancos curtos que procurei e não encontrei o nome. De Slayer a Gun's N' Roses, ela tocou de tudo tentando agradar ao publico que era formado de todo tipo de rockeiros possível.
A primeira banda entra as 22 horas, Hatefulmurder, uma banda que toca esse metal mais moderno, com umas pitadas de grindcore e outras coisas mais. A banda fez um show competente, com a vocalista Angelica Bastos destruindo tudo, a mulher é mais bruta que um rinoceronte com diarreia. O show dos caras contou com musicas dos dois álbuns da banda, animando uma roda e chegando a abrir um daqueles corredores ao estilo do que o Korzus faz, coisa linda de deus.
Depois de um curto momento de discotecagem e afinação de instrumentos, sobe aos palcos o Muzzarelas, que está comemorando 25 anos de estrada. Os caras são o que mais me agrada no hardcore, se é que posso rotulá-los assim, som competente, pesado, zueiro, irônico e toscão como deve ser. Enquanto enchiam a cara os caras nos brindarão com I Came Here For The Beer, 171 e Ultramusik entre outros sons. Os caras botam pra fuder no palco, cheios de energia, coisa que surpreende já que estão tudo fora de forma, ou melhor dizer, em forma de barril. Rolou até mesmo um vídeo sendo gravado pelo vocal no meio do show. A unica pena é que o som não tava saindo tão bom, os instrumentos estavam todos no talo, as duas guitarras e o baixo viraram uma massa sonora enquanto os vocais ficavam um tanto quanto incompreensíveis, você ouvia mas não entendia o que era dito direito, coisa que entristece pois as letras de uma banda como essa precisam e devem ser ouvidas pois são tocantes.
Mais discotecagem enquanto instrumentos eram afinados e instalados por roadies e depois de um tempo pelos próprios músicos porque a coisa vai ficar punk e punk amiguinho, não tem frescura! Sim, Inocentes começa a tocar agora. Uma das bandas mais icônicas de SP, os caras estão na estrada a mais de 30 anos, influencia para praticamente todas bandas que se apresentaram nessa mesma noite. E claro, o Clemente Tadeu é uns dos rockeiros mais importantes do cenário nacional na ativa e esse cara sabe como se impor no palco, o cara é um showman. O mais legal foi ver que a banda tá formando uma nova leva de fans, uma molecada mais jovem que conhece as musicas, faz roda e curte de fato a banda. Grandes clássicos da banda foram tocados, Ele Disse Não, Pânico Em SP, Rotina, Expresso Oriente, Miséria E Fome, Medo de Morrer, São Paulo - o cover da banda 365, Intolerância - que antes teve um puta discurso do Clemente onde ele falou algo brutalmente inspirador: "intolerância não se combate com mais intolerância!" isso antes de "fodam-se os nazis!". Eu tenho mais de 20 anos de shows nas costas e uma das bandas que ainda não tinha visto e tinha muito vontade de ver era o Inocentes e esse show respondeu a todas minhas expectativas, apreciei cada minutinho e não vejo a hora de ir em outro.
E chegou a hora esperada, depois de mais discotecagem, tudo no palco é modificado, até mesmo a bateria. Mesmo assim, incrivelmente os roadies entregaram o palco rapidíssimo, um pouco depois da meia noite as luzes se apagam, a discotecagem para, a fumaça sobe e o Matanza começa com a desgraceira. Com isso percebo o tamanho do publico que lota a casa, gente pra caralho! Interceptor V-6 abre o show que está em alto e om som com duas guitarras pois Donida voltou aos shows, pelo menos nesse festival. Roda explode e sempre tem um ou outro palhacinho querendo se aparecer, um cara pulou o cerco caindo sobre um cadeirante que foi permitido ficar a frente, os seguranças agiram rápido e o kickaram do servidor. Contabilizei umas 3 meninas passando mal (que foram atendidas pelos paramédicos da casa, coisa muito bacana de ver uma casa de show com paramédicos) e mais dois sendo expulsos pelos seguranças, ou seja, o show pago deu mais treta do que o gratuito na Virada Cultural. Não posso deixar de falar de um dos moshs mais épicuzinhos que já vimos, um cara pulou o cerco, subiu no palco e correu pro mosh, tudo muito rápido e bonito de se ver - parabéns a você mano que deu o mosh. Foi umas duas horas de show, com musica atrás de musica, sem descanso ou papo furado, tudo o que você espera do Matanza. Musicas de toda discografia da banda foram tocadas, de fato foi tanta musica que chega ser difícil de lembrar o que rolou, vou falar as que mais curto e achei magnífico ver ao vivo, Tempo Ruim, Taberneira Traga o Gin,  Quanto Mais Feio e Bota Com Buraco De Bala. Os caras mandam muito bem e tiram o melhor do publico... quer dizer, o pior mesmo. Ás 3 e lá vai desgraça a porra toda acabou e só posso dizer que foi foda.
Parabéns as bandas que nos deram um puta espetáculo, aos seguranças que seguraram as pontas, aos paramédicos que correram em prol dos doentes e oprimidos, aos caras do bar que vendiam goró, a prostituta do outro lado da rua que nos garantiu um passa tempo, a linha amarela do metrô que só começou a funcionar as 4:40 da madruga, sendo que não estava funcionando totalmente, a padaria que ainda estava fechada, nos deixando com fome e a sua mãe aquela puta! 
Zueira a parte, é bom ver que a cena underground está recebendo apoio de uma banda mainstream como o Matanza, é legal ver que o rock tem publico sim e que esse publico está se renovando com uma molecada bem doida e isso é a prova que o rock não morreu e não morrerá tão cedo.

19 julho 2017

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 16)

E voltamos a esse assunto que tanto amamos, claro que estou falando de Rock N' Roll e Senhor Dos Anéis, onde você pode encontrar a parte 15 aqui.

Pois é, simbora:

Heavenhill: Esses russos bem loucos (fui redundante agora pois se é russo é louco) tocam um heavy metal que remete um pouco ao lado pesado do Deep Purple, tem classe e é porrada na orelha. Em The Road to the Dimholt os caras falam sobre aquele lar construído pelos mortos que Aragorn e seus camaradas chamam para batalha;

Ringwraith: E como nunca deixamos de lado, vamos ao lado obscuro da porra toda, uma banda de black metal bem true da Itália, de tão true que o Ringwraith é, eles nem tem álbum de estúdio. Porém a sua primeira demo já tem o nome de Tales from Middle Earth (demo essa que depois foi relançada como split junto da banda Doominhated). Além do nome da demo em homenagem a Terra Média, com todas as suas musicas voltadas a história criada por Tolkien, a banda lançou outro split também com musicas homenageando a história do Um Anel. E o mais legal, Ringwraith é um dos nomes dos Nazgûl, em uma tradução livre esse nome quer dizer Espectros Dos Anel;

Scum: Indo a um death metal direto da Finlândia. O Scum homenageia a Morgoth, um dos principais vilões, ou algo do nível, do Silmarillion. Se você acha Sauron maligno saiba que Morgoth foi o mestre dele de certa forma;

Paradox: E aqui temos um thrash metal alemão, porrada no pâncreas, tocando um som com o mesmo nome da banda, Paradox. A letra é uma viajem da porra mas menciona Boromir, Aragorn e até mesmo Shadowfax (Scadufax seria a pronuncia no inglês antigo para esse nome moderno), o cavalo fodão do Gandalf;

Reverend Bizarre: E pra fechar um doom vindo direto da Finlandia. Em Cirith Ungol temos 21 minutos de som arrastado tratando da fortaleza construída por Gondor e perdida para Mordor.

11 julho 2017

5 Minutos - 1 - 007 GoldenEye

Depois de uma semaninha de férias voltamos trazendo conteúdo novo, inauguramos o 5 Minutos, um gameplay editado, dinâmico e rápido que dura, advinha só... isso mesmo criança especial, 5 minutos.
Para inaugurar saporra trazemos um grande clássico, 007 GoldenEye. Jogaço lançado em 1997, produzido pela Rare, lançado pela Nintendo para seu Nintendo 64. Esse FPS marcou a historia e mudou toda uma geração, influenciando games que são lançados até hoje, 20 anos depois.
Nunca desacreditem da Rare amiguinhos e assistam o vídeo.