28 outubro 2017

Boa Experiencia Com A Nova Era Games

Ser brasileiro não é fácil.
Com essa máxima deveríamos começar todos os nossos textos, discursos e churrascos. É sério, para ser parte desse país, pagamos caro, imposto até pra cagar, sendo que nada desse dinheiro volta para nós. Governo corrupto atrás de governo corrupto (de esquerda, direita, centro e cima, cima, baixo baixo...) sugando cada centavo enquanto tenta se segurar ao poder com garras que fazem o adamantium do Wolverine parecer feito de papel alumínio.
Para nós que curtimos games então, a história fica ainda mais crítica, com uma taxa extremamente abusiva de impostos que fazem com que um jogo que deveria custar por volta de R$100,00 acabar custando R$240,$U48UND4.
Com isso em mente, temos que procurar promoções em diversos tipos de lojas, inclusive aquelas que conhecemos menos que aquela pessoa que te passou gonorreia no rolé. Com isso nas minhas cabeças comecei minha pesquisa em busca de um XBox One S com HD de 1TB, o que fez minha fé na humanidade sumir por completo, R$2000 e lá vai sua alma por um modelo com HD de 500GB, os de 1TB é melhor nem mencionar.
Depois de pesquisar até o cu sangrar (as analogias com órgãos constrangedores não pararão por aqui, acredite, tenho um ótimo vocabulário para isso), vi um vídeo do Velberan em uma loja numa travessa da Santa Ifigênia, que é um dos polos de tecnologia e gambiarra do centro de São Paulo. No vídeo o gordinho gamer do YouTube faz propaganda da loja e como o cara tem reputação, pesquisei o site da loja Nova Era.
No site encontrei preços justos, na verdade os mais baixos que pude encontrar, e também uma boa variedade de produtos. Como a loja é em São Paulo e eu moro nessa cidade cinza, nada mais esperto do que ir eu mesmo até lá e poupar o gasto do intermediário da entrega, sim eu não dou caxinha pro motoboy da pizza, sou mal, Francidomal.
Chegamos na loja na hora de abertura e pra nossa surpresa já tinha outros clientes lá, um outro casal como no nosso caso (fui com minha esposa amada, idolatrada, salve salve) e um fato engraçado é que esse casal estava com uma bebê, na hora de levar o console que eles compraram embora, a mulher falou que ia carregar porque o cara tinha que levar o bebê, nunca tinha visto um pai com tamanha decepção por ter que carregar o próprio filho.
Depois de negociar e tudo mais, compramos um bundle do XBox One S de 1TB tematizado de Battlefield 1. Coisa linda de deus, todo verde oliva com controle estilizado, vindo com voucher para download do jogo, 1 voucher de 1 mês de EA Acces e 14 dias de XBox Live Gold que só funciona para quem não tá com a assinatura Gold ativada (escroto isso hein Microsoft). 
3,7GB de atualização depois, eu coloco o disco físico do jogo Sniper Elite 3 e para minha infeliz surpresa, mesmo com um disco físico, tinha mais 20FuckingGB de atualização para instalar. Depois de 5GB o jogo ficou disponível para jogar a primeira fase, isso é algo bem legal, não precisar terminar a instalação como um todo para poder jogar. Estou eu lá, enfiando balas em testículos quando o console desliga, me fazendo quase morrer junto dos inimigos. Ao tentar religar, descubro que o console não tá afim de funcionar, tiro a tomada e recoloco, funciona e redesliga... Depois de vários liga-desligas-nãoliga, resolvi telefonar para loja que após algumas breves perguntas me pede para levar lá o console.
Enquanto minha senhora se arrumava, resolvi pesquisar sobre as normas de troca e devolução de dinheiro em loja física e para minha infelicidade descubro que loja física não é obrigada a efetuar troca ou devolver dinheiro, essa lei se restringe apenas a lojas virtuais. No caso, a loja física pode apenas encaminhar o consumidor para assistência técnica com uma surra de pau mole. 
Ao invés de tiro em Sniper Elite 3, uma explosão porque somos surpreendentes
Chego na loja com minhas esperanças mais destruídas que a vagina da mulher do Kid Bengala, entrego o console e explico o problema enquanto os caras o ligam e fazem alguns testes. Quando um deles me pede para esperar pois o mesmo cara alto que me vendeu o console iria verificar o caso, nesse exato momento eu e a minha esposa trocamos aquele olhar que diz "fudeu!", porém, logo após atender outra pessoa o cara nos atende e para nossa orgásmica surpresa ele apenas explica que vai trocar o console. 
Não foi criado nenhum caso, até mesmo com o console problemático funcionando bonitinho lá, nem nada, os caras trocaram o console por um novo lacrado e com todas as garantias renovadas e ainda me deram uma tomada que já vem com filtro de linha (para sanar qualquer problema com energia que possa a vir acontecer por conta de energia) de graça. 
Já tive problemas com diversas lojas de grande porte e todas elas me deram muito trabalho para resolver, ver uma loja relativamente pequena agir com tamanha cordialidade com o cliente surpreende e merece ser divulgado. 
Enfim, enquanto termino esse texto, meu XBox One baixa Battlefield 1 pela minha internet de orelhão e está já a uma semana me divertindo e muito em casa. Indico a loja Nova Era sem ganhar nada pra isso porque acredito que se você divulga o que é bom, não perde tempo com o que é ruim.

26 outubro 2017

5 Minutos - 4 - Art Of Fighting

Conhece a história dos jogos de luta? Se sim, muito bem, vai ganhar uma paçoquinha e uma estrelinha de prêmio. Você que não conhece, além de uma surra, vai ganhar um pouco mais de conhecimento, coisa que o ET Bilú te aconselhou a procurar e você não acatou a ideia, seu porra.
Para te encher de conhecimento e porrada, hoje teremos no Art Of Fighting no 5 Minutos
Esse jogaço da SNK foi lançado para Arcade em 1992 e depois ganhou versões para tudo que é console, em tudo que é geração possível, inclusive agora no XBox One
A versão que jogamos é a de Arcade, onde era praticamente impossível chegar ao fim com uma ficha apenas, pois o jogo só perde quando quer. Mas voltando a história, aqui temos muitas inovações, como a provocação, personagens se machucarem, barra de especial e uma boa seleção de personagens, grande numero reutilizado no King Of Fighters
Enfim, esperamos que apreciem e curtam o novo vídeo e até o próximo.

22 outubro 2017

Terminei: Far Cry 3 - Blood Dragon

Firmeza meus velhos?
Espero que sim e que estejam no mesmo grau alcoólico que eu, o que tornaria este momento ainda mais legal, já que uma pessoa bêbada entende a outra... ou sai na porrada e tenta matá-la por qualquer merda, depende do momento, mas acredito que esse inspira mais amor humanitário do que ódio gratuito.
Mas deixemos o meu estado etílico de lado e vamos focar no post. 
É, o post, esse texto aqui que escrevo nesse blog que hoje será sobre eu ter terminado Far Cry 3 - Blood Dragon. De fato já tinha terminado esse jogo a tempos e curti demais, o que eu fiz foi fechar todas as conquistas dele, coisa não muito difícil e bem divertida de se fazer nesse jogo.
Resumindo um pouco, para aqueles queridos primatas que desconhecem tudo, esse Far Cry, é um DLC independente do Far Cry 3, ou seja, não precisa do Far Cry 3 para rodar esse aqui, é apenas jogar e curtir este jogo lançado pela Ubisoft em 2013 para XBox 360 (a versão que completei), Playstation 3 e PC.
E falando em curtir, eu te pergunto, para que serve um jogo? 
Sim, serve como arte, pode te fazer refletir, te emocionar e expandir seus conhecimentos também.
Porém, jogos são uma forma de entretenimento, ou seja, serve para divertir. Blood Dragon, é campeão nesse quesito. O humor impera, sendo que tudo parodia filmes de ação da década de 90.
Olha o tal Blood Dragon aí... Sim, é Neon e melhor que aquele no seu carro.
A comédia está em tudo, nas frases do herói, na história, nos diálogos, nas quests, nos nomes e descrições das conquistas e até mesmo nas descrições de tudo que aparece, é zueira pura. O jogo é competente, apesar de infelizmente, bem curto, você o termina e zera todas as conquistas muito rápido, pelo menos é essa sensação que fica. 
Mas voltando a zueira, pois a zueira never ends, esse é um ponto que torna o jogo ainda mais sensacional. Muita gente acha que fazer drama é difícil, fato, tem seu lado complicado, como criar empatia do publico com os personagens e tudo mais, porém, fazer humor é mil vezes pior. Fazer piadas que se manterão engraçadas durante o gameplay inteiro, que não ficarão repetitivas e que façam parte do contexto do jogo como um todo. 
Quase Saddam Hussein, muda que esse ainda está vivo.
Hoje em dia, principalmente, as pessoas se apegam muito a dramalhões (não só em games mas em tudo que é mídia existente), valorizam muitas vezes dramas vazios, onde os personagens não são trabalhado e muitas vezes a situação que gera todo o embate é forçada ou nem ao menos faz sentido. Essas mesmas pessoas desvalorizam o humor, se um filme tem, "ah só tem piadinha", sendo que não percebe que os personagens e relacionamentos são bem amarrados e o humor serve para costurar tudo, achar um equilíbrio para isso não é tão simples de se fazer.
Enfim e finalizando, acho que ficou claro onde eu quis chegar aqui e se não ficou, entenda que estou bem louco mas quero que lembre-se que fazer alguém chorar, é muito fácil, agora fazer rir, não é qualquer um que faz.

16 outubro 2017

Terminei: Tomb Raider Legend

Você sabe aquele jogo que não te dá tanta vontade assim de jogar mas que quando começamos a jogar nos divertimos, apesar dos pesares e acabamos jogando por mais tempo do que poderíamos, perdendo assim a hora, ou indo dormir mais tarde do que deveríamos? Pra mim a maioria dos jogos da série original de Tomb Raider são assim.
Essa trilogia eu tenho, os jogos não as mulheres.
Indo nesse pensamento, fui comprando praticamente todos os jogos da série original que tem na loja da XBox Live por preços lindos e promocionais, sério, não paguei mais de 10 Healls em nenhum deles. De fato, de todos os jogos Tomb Raider, o único que me falta é o Raise Of Tomb Raider, se quiser me presentear com uma cópia, aceito de bom grado.
Enfim, nessa semana estava fuçando na minha biblioteca, a procura de algo diferente do que vinha jogando e decidi jogar Tomb Raider Legend, esse jogo produzido pela Crystal Dynamics e publicado pela Eidos Interactive para uma caralhada e meia de plataformas em 2006.
Foto estratégica para mostrar dois grandes detalhes.
Esse jogo é lindo, os movimentos da Lara (sou intimo dela e por isso não preciso usar seu sobrenome) são todos detalhados e ela tem muitos movimentos, saltos, animação toda certinha para puxar as armas e por aí vai... Mas o que é muito  bonito, nem sempre é tão funcional, em trechos de chefes onde é necessário ser rápido para sacar armas e guarda-las para usar o gancho, toda essa linda movimentação só atrapalha e atrasa, te fazendo morrer até o cu fazer bico sendo que muitas vezes a culpa não é exatamente sua, o que vai te deixar com um ódio inexplicável pela humanidade. Aliás, o jogo não é difícil, ele tem uma dificuldade acentuada com algum desafio aqui e alí mas nada hardcore, porém, muitas mortes aqui se dão por conta de bugs e cagadas da personagem em si, o que é um cu e me deixou muito contente em vê-la morrendo, o que me levou a um paradoxo sem fim.
Se fizessem um jogo só com essa parte de moto eu jogaria mas jogaria muito.
Mas cheguei ao fim dessa bagaça, passei por bosses (plural de boss, my inglish is fucking power special), por buzzles desafiadores, ou nem tanto já que sou burro, e por bugs e terminei. Terminei para ver um fim que mais parecia aqueles fins que diretores dão a filmes que terão continuação. Sabe aqueles filmes onde chega ao fim e a heroína fala algo do estilo "ainda temos muito a fazer, como descobrir quem roubou meu wi-fi e puni-lo com prazeres nasais!" 
Lembra que falei do gancho em algum ponto do texto que não lembro mais?
Pois é, o fim de Tomb Raider Legend é esse tipo de fim com o grande clímax acabando num fim incompleto que te deixa mais decepcionado que ter um boquete que foi pago adiantado interrompido,  mas mesmo assim é um game e como um game ele me divertiu, apesar dos pesares pesarosos e desprazerosos.

13 outubro 2017

5 Minutos - 3 - Alex Kidd In Miracle World

Depois de um tempo de férias, voltamos com um gameplay de um clássico absoluto. Alex Kidd In Miracle World é um clássico, ame ou odeie, esse fato você deve aceitar.
Esse jogo de plataforma, lançado em 1986 para Master System, foi desenvolvido pela própria Sega (sendo que a Tectoy fez todo o trabalho de localização para o Brasil, traduzindo a porra toda para PT-Hue-BR) e de certa forma estava um pouco a frente de seu tempo, pois aqui é possível usar diversos veículos e itens, coisa muito pouco explorada em jogos de plataforma da época.
Enfim, espero que se divirtam com mais esse 5 Minutos e nos vemos no próximo post... Sim eu vejo você, tira essa mão de dentro da roupa íntima!

12 outubro 2017

Hoje Eu... Assisti e Ouvi: The Templar Renegade Crusades - HammerFall

E aí filhos do metal. Venho hoje falar que Hoje Eu... assisti e ouvi o DVD The Templar Renegade Crusades do HammerFall, os outros filhos do metal.
Se você é um bastardo do metal que não sabe que diacho de DVD é esse, fique sabendo que é uma copilação de gravações ao vivo, clips, vídeos dentro da gravação de álbuns, de backstage e tudo que é porra que aconteceu com a banda até o ano de 2002, onde foi lançado o DVD. Tem até a passagem dos caras por aqui no Brasil, tomando água de coco em praia do Rio De Janeiro.
Como já disse, e você tem que prestar atenção ao que eu já disse para não se perder no texto e achar que eu já disse o que não disse, o DVD é bem completo. De tão completo começa na gravação de I Want Out pro álbum Legacy Of Kings. Nesse iniciozinho, contamos com uma minientrevista com Kai Hansen (Helloween/ Gamma Ray/ Iron Savior/ Unisonic), que nesse som participa com vocal, guitarra, teclados e lanchinhos... voltando a entrevistinha, nela ele fala que o HammerFall é o que há de novo no metal.


Pensando no que um dos maiores mestres do metal fala naquela época, realmente o HammerFall era o que melhor havia de novo (na verdade nem era tão nova a banda assim já que estava em seu terceiro álbum de estúdio naqueles tempos), a banda surgiu sem trazer muito de novo porém reciclando e misturando muito bem tudo que o metal criou até então. Suas influencias estão todas nas suas musicas e tratadas com muito respeito, não só nisso, em toda a mitologia da banda você pode sair captando influencias e referencias que fazem lágrimas rolarem nas ceroulas do Capitão América... ele é um tiozão de mais de 70 anos, certeza que usa ceroulas e não cueca boxer da moda. 
Voltando ao HammerFall, na liga que compõe o metal da banda podemos encontrar Manowar, Judas Priest, Helloween, Accept e Iron Maiden, entre outras. Todas essas influencias estão claras e eles não tentam nem mesmo esconder pois fazem covers cheios de qualidades dessas bandas, porém é aqui que o HammerFall mostra sua grande qualidade, tudo isso misturado e incorporado ao som dos caras não deixa a musica deles sem identidade, pelo contrário, é preciso ouvir pouco pra saber que aquela composição é da banda.
Isso que o HammerFall fez de não inventar a roda mas colocar uns bons rolamentos nela deu um novo fôlego ao heavy metal no início dos anos 2000, talvez o que seja preciso para o heavy metal voltar a ter pique seja isso, que as bandas novas que estão surgindo parem de tentar inventar uma roda quadrada e apenas coloquem rolamento naquele velho modelo que funciona tão bem.

10 outubro 2017

Review23: Demanufacture - Fear Factory (Remaster de 2005)

Mídia: Relançamento De Álbum de Estúdio
Banda: Fear Factory
Álbum: Demanufacture
Ano: 2005 (1995)
Selo: Roadrunner/ Sum Records
Roubando um trecho de um texto contido no encarte do CD, descrever uma fudendo obra-prima em poucas palavras é difícil.
Para te situar, caso não conheça essa banda ou álbum, Demanufacture é o segundo álbum de estúdio do Fear Factory, lançado em 1995, foi um marco para o metal como um todo, sendo um dos pioneiros do metal industrial. Saporra influenciou muita banda que veio depois.
O álbum original continha 11 musicas, depois outras duas versões de lançamentos mundiais trouxeram mais 3 musicas bônus, todas essas 14 musicas foram reaproveitadas nesse relançamento, ganhando o acréscimo de mais 3.
Deixe-me explicar melhor, estou falando aqui do relançamento de Demanufacture feito em 2005. Essa versão em CD vem em digipack, contendo 2 CDs, o remaster do Demanufacture, contendo as 17 musicas que já citei e um segundo CD contendo o Remanufacture (Cloning Technology), um álbum de remix das musicas originais em parceria de Junkie XL, lançado pela banda em 1996.
O álbum original é paulada sobre paulada, começando por Demanufacture uma porrada que deixa claro o que se encontrará no resto do álbum começando com uns ruídos maquinários e uma pedaleira dupla estuprante antes de tudo, segue-se Self Bias Resistor com um riff matador e uma brutalidade sem tamanho nas palhetadas, Zero Signal que cria uma aura desde sua introdução e Replica, o grande single do álbum que teve até clip vinculado ao jogo Test Drive 5, mostrando a mentalidade de que somos a todo momento violados por nossa tecnologia. New Breed, outro single do álbum, deixa claro o que a banda é "Somos a nova cria/ Somos o futuro", Dog Day Sunrise vem em seguida e é um cover da banda Head Of David, Body Hammer mostra o quanto o vocal é flexível mudando o tom e estilo de vocal facilmente. Flashpoint traz um tom de desabafo, H-K (Hunter-Killer) uma porrada que traz muito de thrash metal em seu DNA, Pisschrist chega com sua critica ao cristianismo e A Therapy For Pain fecha a parte das musicas originais do álbum com chave de ouro, envolta em uma crosta de chumbo, com uma sonoridade que remete e muito ao doom.
Chegamos assim a fase bônus do CD 1, Your Mistake destoa um pouco das faixas que vinham se seguindo mas isso não é ruim, é uma puta musica, um cover do Agnostic Front, o que prova que é foda até o osso. ¡Resistancia! é o lado grinder da porra toda, rápida e fugaz, e Concreto com o vocal mais diferente que Burton C. Bell faz aqui, traz um tanto de death metal nisso. New Breed dá as caras novamente em um remix meio que desnecessário, seguido por Manic Cure, um som totalmente voltado ao eletrônico e um remix de Flashpoint que me remete muito a hip hop.
Como já disse, o CD 2 é o álbum remix Remanufacture com 4 músicas bônus. Aqui encontraremos remix das musicas do Demanufacture, as musicas possuem nomes diferente mas são apenas remix em batidas eletrônicas das musicas originais, algo que não faz muito minha cabeça apesar de serem boas para quem pretende fazer alguma discotecagem, no resto não é tão interessante mas vale como elemento de coleção.
A arte de capa é linda e em versão digipack fica ainda mais bonito já que a capa pode ser inteiramente aproveitada, sendo que o tema central do álbum a capa deixa claro: a automatização da vida, o homem moderno se entregando as máquinas. O encarte além das letras das musicas do álbum original (as musicas bônus não tem letra no encarte) traz um texto documental do jornalista Jason Arnopp e um bate papo da banda, e fechando a parte textual Junkie XL com um resumo de sua experiencia com a banda. Além dessa enxurrada de textos, encontramos fotos documentando a época do lançamento do álbum, de fotos da banda fazendo pose divosa á fotos de shows e capas de revistas e coisas do nível, tudo para documentar a grandiosidade disso aqui.
A versão que tenho é importada da Argentina, já que a nacional está fora de catálogo, sendo assim, tive que pagar um tanto caro mas valeu a pena pois pra boa arte, não há preço. 
Apesar de algumas coisas desnecessárias, esse álbum é um marco que caso não tenha ouvido, deve tirar uma hora para apreciá-lo e curtir e em um futuro investir pois lhe garanto que vai curtir.

08 outubro 2017

Hoje Eu... Joguei: Destiny

Fala meus lindorosos. Nesses dias saiu a noticia de que o conteúdo exclusivo dos Playstations no Destiny seria finalmente lançado nos XBox. Como sou dono de um XBox 360 e a versão desse jogo que possuo é dele, fui conferir saporra e por isso Hoje Eu... joguei Destiny.
Joguei e posso ser bem sincero que, não encontrei porra nenhuma de novo!
Porra nenhuma mesmo!
"Encontrei nada, estou no meio de nada."
Em Destiny há 3 classes, e por consequência acabei criando um personagem em cada uma delas, sendo que acabei usando os 3 slots que o jogo concede. O personagem mais forte que tenho é da classe Titan que está no nível 40 (o mais alto possível na versão old gen do game, pois a Bungie acha que os pobres não merecem chegar ao nível máximo) e usei ele para ver se há alguma coisa no jogo todo liberado.
Titan EXO meramente ilustrativo.
Não sei se essas DLCs foram lançadas apenas para XBox One e a Bungie e Activision esqueceram que lançaram o jogo para XBox 360, ou se ainda está para lançar essas DLCs, ou eu que sou burro e míope demais para encontrar, mas o fato é que eu não encontrei nada de novo ali.
Assim como eu, acredito que muita gente resolveu jogar o game por conta dessa noticia pois os mapas e pontos sociais do jogo estavam cheios como a muito não tinha visto. Não que os mapas estão vazios como alguns seres da mídia gamer apitam, é possível encontrar partidas multiplayer facilmente mas não está mais lotado como antes estava.
Sendo assim, resolvi me divertir jogando no multiplayer e foram boas 3 horas gastas trocando tiro com pessoas do mundo todo pois ô joguinho gostoso. Cada jogo tem um atrativo, em Destiny, o atrativo dele (pelo menos para mim) é a qualidade do tiro das armas. Você sente a diferença de fato de arma para arma, também sente a diferença de sub-classe para sub-classe (além das 3 classes que falei ali em cima, em cada uma delas tem uma sub-classe que em cada classe se comporta de um jeito) e acima de tudo isso, tem uma jogabilidade simples, você não precisa saber falar latim para jogar, apenas precisa de prática e a simplicidade é sempre algo louvável porque menos é sempre mais.
Minhas classes classudas.
Enfim, esse sistema de exclusivo ou momentaneamente exclusivo do mundo dos games de hoje em dia é ridículo, nenhum outro tipo de arte aceitaria (duvido que cinéfilos aplaudiriam um estúdio que lança-se um filme apenas para uma marca de DVD, duvido que fans de música aceitariam a sua banda do coração lançando o novo álbum apenas para um formato), porém os gamers, com esse esquema de fanboyolagem, aceitam e aplaudem isso. Não falo aqui de uma empresa ou outra, falo de um todo, é ridículo eu ter um amigo que possui um console da mesma geração que eu e o mesmo jogo e não poder jogar com ele apenas pelo fato de uma empresa não querer dividir o modo online com a outra. Nessa briguinha toda, só quem perde é o usuário que apesar de pagar e pagar caro pelo console e jogo, não tem o direito de ter acesso a 100% do jogo e rede de jogadores dele e ainda acha agradável esse tipo de atitude 

05 outubro 2017

Bandas Teatrais

Senhores e senhoras, hoje o Attitude23 orgulhosamente apresenta  um post recheado de bandas teatrais. Essas bandas, caríssima audiência, nós escolhemos levando em conta algumas características: 1- shows performáticos; 2- máscaras ou pinturas; 3- um personagem criado e incorporado pelos músicos. Esse post tenta lhes trazer o melhor e inusitado desse mundo, tentando assim, lhes mostrar diferentes vertentes e caminhos dessa arte. Esperamos que se divirtam em seus assentos e que tenham um momento agradável.


Mesmo com poucos, ou quase ninguém dando a alcunha (eu acho essa palavra muito da hora, alcunha, tem um que de sacana e outro de intelectual nela) de rock teatral, Bowie foi um dos que melhores interpretaram personagens performáticos no rock, sendo que, ele não ficou em apenas um mas em vários. Ziggy Stardust, Aladdin Sane e Thin White Duke (aqui no Attitude temos um post com todos esses personagens), entre outros que não foram apenas seus personagens no palco mas na sua vida particular, o que lhe rendeu alguns problemas de personalidade. Para cada personagem Bowie criava uma caracterização que ia de maquiagem a vestimenta, que marcou a cultura pop como um todo. Em seus shows, para cada personagem um tipo de performance a frente do seu tempo, assim como Bowie;


Desde o final da década de 60, Alice Cooper vem sendo um dos principais representantes do que estamos tratando aqui. De inicio Alice Cooper era o nome da banda e não apenas do vocalista, porém com tempo ele se tornou o Alice Cooper e a banda ficou no passado... Agora voltou a ser banda, até quando os deuses do rock quiserem. Além do personagem, Alice usa uma maquiagem forte (maquiagem, não corpse paint). Seus shows são totalmente performáticos, com palco cheio de apetrechos que garante um espetáculo a parte. Letras obscuras ou com tom obsceno completam essa grande pesa dark;


Máscaras pintadas no rosto, alter egos e até mesmo instrumento estilizado em prol desses personagens. O Kiss já tentou abandonar tudo isso mas Kiss não é Kiss sem todos esses apetrechos. Os personagens criados pela banda já até fugiram para outros ambientes como HQs e games, expandido essa grande peça do rock;

King Diamond

Um dos personagens mais emblemáticos da cena heavy metal, King Diamond ficou famoso da clássica banda Mercyful Fate, onde seu personagem se distinguia do resto da banda com seu rosto pintado com corpse paint, cheio de cruzes invertidas e elementos satanista. Tudo enfatiza o horror desde suas letras até o jeito de se apresentar, com seu microfone feito de ossos humanos, também chegou a usar um cranio que era nomeado de Melissa mas como mulheres não tem coração, nem mesmo mortas, ela foi roubada na Holanda;

Twisted Sister

Uma das bandas mais importantes e marcantes dos anos 80, o Twisted Sister marcou por conta dos músicos vestidos como mulheres, mulheres bem feias por sinal. Tudo nas apresentações ao vivo marcavam a ironia e o humor e isso vazava para os vídeos da banda que são clássicos absolutos não só do rock mas da cultura pop em geral;
Bathory

Calma, não me xinga antes de ler, que estupides tá na moda mas não é legal. O black metal como o conhecemos tem grande influencia do Bathory e não adianta vir com aquele papinho furado de Noruega e blá blá blá que isso é fato. O Bathory como tal, apesar de ter pouquississississimos shows em sua história, é envolto em lendas, acredito que só quem sabia a história de fato dessa banda era seu dono e único integrante, Quorthon que infelizmente já não é mais vivo. Quorthon, não era o nome do musico de fato, toda essa aura em volta da banda era planejada, tudo muito teatral, até mesmo o Boss sendo creditado em encarte de álbum. Citamos essa banda aqui porque como disse, o black metal e uma caralhada de outros subgêneros, foram influenciados por essa banda e muito do que encontramos nesses gêneros é teatro puro, um teatro da brutalidade com atores representando e cultuando o lado negro da força, mas mesmo assim, teatro;


Aqui a pegada é a escrotice, a personificação da banda, os nomes, as letras, tudo é pela escrotice, sacanagem e desgraceira. Nas apresentações acontecem execuções e muitas vezes essas execuções remetem a humor negro e daquele da pior espécie possível. Enfim, Gwar é tudo que amamos porque somos uns escrotos do caralho;

Um dos personagens que melhor sabe usar sua imagem vem dessa banda que carrega o nome do vocalista. Cada membro da banda traz um nome fictício onde temos a combinação de uma diva com o de um serial killer, no caso Marilyn Monroe, a atriz e diva dos Kennedys e Charles Manson, fundador de um culto que cometeu vários assassinatos e outras crueldades, um cara que você iria querer como amigo. A palavra de ordem dessa banda é a contra cultura, o vocalista se coloca como o próprio anticristo, um anticristo super star, nos shows encontramos performances pensadas para chocar, onde bíblias podem ser rasgadas, masturbação pode ser interpretada e outras insanidades feitas. As letras remetem a tudo que esses personagens tem a oferecer mas são inteligentes, críticas aqui não faltam e é isso que esse teatro todo quer te mostrar, basta você prestar atenção;


Aqui temos uma exceção mas uma importante exceção, o Rammstein não segue algumas das pequenas normas que estipulamos para as bandas no inicio do texto. Não tem maquiagem nem personagem ou alter egos, são os músicos tocando metal industrial de primeira, porém as apresentações dessa banda tem um tom de teatral com direito a apetrechos, como um lança chamas e panela gigante. Os musicos nos trazem um show coreografado atento a todos detalhes possíveis tornando o espetáculo memorável; 


Aqui chegamos ao lado moderno da coisa, de inicio ninguém sabia o nome dos músicos que eram representados por números, de 1 a 9. Todos integrantes utilizando uniformes (macacões) e máscaras, cada um a seu estilo davam um tom de show de horror para as apresentações dos caras. Com o tempo tudo foi evoluindo, desde máscaras a apresentações onde a brutalidade era enaltecida com integrantes desferindo pauladas na cabeça do outro. Um show do Slipknot é o que exatamente a banda quer que seja, um grande show de horrores de encher os olhos;


As mascaras e os personagens represntados pela banda são levados a sério de maneira religiosa, apesar da mídia ser um tanto quanto herege e já ter mostrado as fuças dos monstros. O Lordi é pensado para ser um rock horror e tudo nessa banda remete a isso, sendo que os vídeos da banda, acima de tudo, fazem lágrimas de emoção escorrer nas calcinhas de nós fans de filmes de terror B;


Podemos dizer que essa bagaceira aqui é o filho bastardo de uma puta aidética com diarreia do Gwar. Nas apresentações, a banda conta com um casting além dos músicos. Personagens sobem ao palco também. Todos os músicos sempre estão mascarados, com mascaras bem podres, o que torna tudo ainda mais interessante;


Uma das bandas com a imagem mais interessante de todos os tempos, o Ghost criou um Vaticano demoníaco, com direito a Papa e tudo. As musicas seguem uma linha etera, remetendo um pouco aos cânticos gregorianos. Tudo na banda remete a esse catolicismo as avezas, com capricho em cada detalhe. Até mesmo nas mudanças de Papa, que são os vocais da banda são levados de maneira ritualística. Goste ou não da banda, ache bom ou ruim o tema, todos conseguem enxergar esse capricho teatral dessa banda;

Enfim, esses são apenas alguns exemplos, muitos mas muitos outros existem por aí para você curtir.

01 outubro 2017

Terminei: Guardian Heroes (HD)

Você sabe o real significado de "jogo obscuro"? Não, não é jogo de terror ou no escuro. O significado é menos literal, é jogo que poucos conheceram, seja por estratégia de marketing ruim ou apenas porque não conseguiu fazer sucesso mesmo. Pois é, Terminei Guardian Heroes que é a sinônimo de jogo obscuro.

Como é obscuro vamos a um minimo resumo: Guardian Heroes é um game de hack n' slash com elementos de RPG. Foi desenvolvido pela Treasure e publicado pela Sega em 1996 para Sega Saturn, depois relançado com gráficos melhorados para XBox 360 em versão digital, com direito a adição de modo online. 
Aqui com os gráficos bunidos melhorados HD estiloso e da hora.

A versão que terminei foi a do XBox 360 que comprei a pouco em uma promoção muito da boa por apenas 2 Golpes e Meio PT (que não vale nem R$1,00) na XBox Live.
Mas é possível jogar com os gráficos originais que são bacanudos também.
Eu consegui chegar a um dos muitos finais possíveis, o mediano (porque eu sou um merdia). Por falar em vários finais, aqui que chegamos a parte interessante do jogo. Aqui a cada trecho você terá escolhas de diálogo (no estilo Mass Effect manja?), dependendo da escolha que você fizer, tudo muda, você poderá tornar personagens aliados ou inimigos, ir ou não a estágios e modificar totalmente o rumo da história e final. Aqui é que chegamos a parte interessante da coisa pois mesmo hoje em dia, você pega um jogo com promessa de escolhas, as suas escolhas não modificam quase nada no contexto da história (estamos vendo seus truques furados Telltale), sendo que a principal promessa do jogo é essa parte, criar sua história. Aqui temos um jogo em 2D, com jogabilidade simples, de 1996, mais de 20 fucking anos atrás (gente que nem era nascida naquela época hoje já pode trepar), que cumpre essa promessa de maneira magistral, sem ser chato, acredite a história é bem legal.
Porém, e sempre chegamos a um porém, esse não é um jogo fácil, você tem um numero limitado de continues, pode upar seu personagem (os pontos para upar não vem de XP, depende da fase que passou e as escolhas que fez) mas apenas vai permanecer mais forte enquanto seus continues durarem, levou game over, volta a ser um pinto mole, brocha e virgem. 
Samuel Han, cavaleiro porradeiro.
São quatro personagens iniciais para escolher, depois é possível desbloquear outros, eu consegui terminar com o Samuel Han, o cavaleiro equilibrado padrão dos jogos hack n' slash. Todos personagens tem golpes e magias especiais, tendo uma barra de mana que é essencial para alguns e nem tanto para outros, no caso o Han entra no nem tanto. 
Enfim, é um puta jogo que infelizmente poucos conhecem mas se você tiver um Sega Saturn e for retrô gamer pode modificar isso e jogar... ou se tiver um XBox 360 ou One pode gastar bem menos comprando essa versão HD.