04 fevereiro 2022

Por Onde Andou 4: Andreas Kisser

Hoje quero inaugurar um quadro novo, porém nem tanto. Já fiz três vezes ( Álbuns em Que Contamos Com o Vocal do DioÁlbuns Que Contamos Com o Vocal do Chris Cornell e Álbuns Que Contamos Com o Vocal do Max Cavalera ) mas sem dar nome aos bois mas gostei tanto da idéia que agora vai bonitinho, numerado e tudo mais.
Para dar continuação ao que pausei lá em 2017 com Max Cavalera, nada melhor que seu ex colega de banda e agora sua intriguinha preferida, Andreas Kisser. Um dos guitarrista que mais referenciou e continua referenciando gente dentro do metal. Um guerreiro que merece todo seu reconhecimento por conta de seu suor.
Antes de tudo uma breve explicação, só entra aqui álbuns de estúdio que o cara gravou em alguma banda ou projeto, vamos deixar de fora Demos, Singles, EPs, Alives e Coletâneas ( excessões pra casos especiais ). Também deixo de fora projetos sem lançamentos como o caso do Esfinge, PestilenceHail! e do Kisser Clan.
Enfim, simbora ao que interessa então:
Schizophrenia (1987)
Não sei dizer se pela influência de Kisser ou por o thrash metal estar em alta na época, o Sepultura deu uma reformulada no seu som a partir daqui, o seu segundo álbum de estúdio. Antes dele tivemos a banda já tinha lançado um álbum e um EP, ambos com Jairo Guedz nas guitarras;

Beneath the Remains (1989)
Aqui o Sepultura já dava seus primeiros passos para se tornar a banda gigantesca que é, um puta álbum;

Arise (1991)
Para mim esse aqui não é só o melhor álbum da banda e sim um dos melhores que o metal extremo já produziu em sua história, obra prima do início ao fim;

Chaos A.D. (1993)
Mesmo com um sucesso de crítica nas mãos, os caras tiveram culhões de repaginar a sonoridade da banda e lançaram essa pedrada maravilhoso;

Roots (1996)
Último álbum com a melhor formação que a banda teve, também é o mais popular da banda;

Against (1998)
Depois da saída de Max Cavalera, a banda colocou um novo vocalista e trilhou seu caminho iniciando por esse álbum sua nova fase;

Nation (2001)
Kisser e seus camaradas aqui ainda estavam tentando encontrar seu novo som;

Revolusongs (2002)
Lembra que falei de excessões para EPs e afins? Aqui está uma, mais pelo sucesso que o clip de Bullet In Blue Sky fez na MTV na época e pela coragem de mandar um cover de U2 entre outros (sim esse EP é um álbum de covers);

Roorback (2003)
Com forte influencia do que estava em alta na época, o hardcore o álbum trazia uma banda mais entrosada; 

Dante XXI (2006)
O ultimo album gravado com participação de Iggor Cavalera nas baquetas, o que marcou o fim da era Cavalera na banda;

A-Lex (2009)
Com a entrada de um novo baterista, Jean Dolabella, a banda explora um som mais moderno;

Kairos  (2011)
E o som moderno toma mais forma enquanto o álbum se torna o ultimo com a participação do baterista que entrou no álbum anterior;

The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart (2013)
Esse álbum com nome gigante mas inspirado trouxe um dos melhores bateristas da atualidade para a banda, Eloy Casagrande, o que deu uma grande evoluída naquela proposta moderninha da banda;

Machine Messiah (2017)
Um dos álbuns mais elogiados do ano, trouxe várias atualizações para o som, até mesmo na maneira de cantar do vocal de Derrick Green;

Quadra (2020)
Último álbum de estúdio da banda até então é também um dos mais bem aceitos pela crítica até então, Quadra marca um novo fôlego pro Sepultura em âmbito mundial;

SepulQuarta (2021)
Mais um caso especial aqui, durante a pandemia o Sepultura fez uma série de lives toda quarta-feira, nomeando essas lives de SepulQuarta. Ao término de cada live dessas um convidado músico tocava um som do Sepultura junto da banda, cada um em sua casa, esses sons foram copilados e lançados nessa espécie de coletânea ao vivo(?!), tornando essa coletânea aqui um home office musical;

IR8 vs. Sexoturica (2003)
Aqui vêm mais uma excessão especial, um split lançado em conjunto com a superbanda IR8, dessa outra superbanda que foi o Sexoturica, banda que além de Kisser nas guitarras, contava com Jason Newsted no baixo e vocais e Tom Hunting nas baterias, aquela união matadora entre Sepultura, Metallica e Exodus;

De La Tierra (2014)


Álbum de estreia dessa superbanda com músicos de bandas de metal latinas, mostrando ao Brasil que nossos irmãos latinos sabem fazer barulho tão bem quanto nós. Aqui Kisser além de tocar a sua famosa guitarra, também solta o vocal, metendo o português no meio do espanhol. Bandaça que vale conferir;

II (2016)


O segundo e até agora o último lançamento da banda é uma pedrada no pé dos ouvidos da melhor qualidade possível, mantendo tudo que surpreendeu no primeiro álbum mas demonstrando um entrosamento maior entre os membros, vale conferir;