Fala meu povo e minha pólvora. Viu só? A introdução fez referência ao post.
Isso porque hoje eu ouvi War Pigs, mais do que uma música, um hino do Black Sabbath.
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| A capa é feia mas o álbum é foda, eu juro! |
Para você que tem menos cultura que um redpill com uma bebida vermelha de fresco na mão, saiba que War Pigs é a faixa de abertura do álbum Paranoid do Black Sabbath. Paranoid é o segundo álbum da banda, lançado lá em 1970 (sim, seu pai não devia ter pelo no saco, nem sua mãe na pepeca), pra muitos, me incluo, um divisor de águas no que viria a ser o heavy metal depois.
Voltando a música, ouvir War Pigs com seu tom arrastado e riff, bateria, baixo e vocal impecáveis, continua sendo uma tarefa muito prazerosa. Quando falamos da letra, que foi o que mais me fez querer escrevinhar esse texticulo, notamos que a mais de 50 anos depois, nada no mundo mudou.
Aqui temos uma grande crítica aos senhores das guerras que dilaceram a Terra em troca de poder e dinheiro, pouco se importando em quem está sendo morto pelo seu exército ou quantos do seu exército estão virando carne moída. O que coincidentemente bate com o que o filme alemão Nada de Novo No Fronte demonstrou tão bem que fez os estadunidenses darem uma estátua de uma cara pelado banhado a ouro.
É incrível pensar como o mundo dá voltas e nada muda, tudo desde a década de 70 continua aí, as ideologias imbecis, religiões cagando regra, a polarização idiota, racismo, machismo, homofobia, nazismo e facismo. Tudo continua como antes de uma maneira ou de outra, são os mesmos países fazendo guerra, são os mesmos povos sendo explorados e são as mesmas minorias lutando pra conseguir algum espaço. A única coisa que modificou foi a música, quando um Black Sabbath entrava nas paradas de sucesso e o pop que tocava nas rádios tinha alguma qualidade.
