23 dezembro 2023

Hoje Eu... Ouvi: Battle for Evermore - Led Zeppelin

E aí vocês guerreiros e ordas a serviço da Terra Média. Eu vos saldo e espero que vossas vidas estejam em paz, se não estiver, que tenham forças para enfrentar cada batalha.
Por falar em batalha, venho até vocês para dizer que hoje eu ouvi um belo poema em forma de música sobre uma batalha de Senhor dos Anéis, Battle for Evermore do Led Zeppelin.
Esse som que já nasceu clássico, lá em 1971 no álbum Led Zeppelin IV (um dos álbuns mais referenciados de todo o rock e seus filhos bastardos) do Led Zeppelin.
Já tratei desse som em Rock & Literatura: Saga Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 1), mas hoje ouvindo fiquei cá pensando em quantas bandas já tinham gravado um épico como esse em homenagem a obra de Tolkien, e sem pesquisar, por pura preguiça, posso responder que acredito que possivelmente não muitas.
Led não é das bandas que mais amo no mundo, eu gosto, mas não sou apaixonado ou idolatro os caras, na verdade tenho até uma certa aversão a eles porque sei que foram uns puta duns cuzão no seu alge. O caso é que mesmo não gostando de alguns integrantes da banda, é inegável o talento que os mesmos tem.
Aqui nesse som esse talento está estampado em cada detalhe, seja no tom acústico, um dueto entre violão e bandolim e outro entre Robert Plant e Sandy Denny (vocal da banda Fairport Convention), ela foi a única convidada que existiu em um álbum do Zeppelin, vale elogio isso hein. 
O dueto em pessoas.
Estamos falando de uma música captada em 1971, onde a tecnologia analógica dos estúdios não era das melhores e o estéreo ainda estava nascendo. O som do violão é um desafio para ser captado até hoje em dia, se não tiver cuidado fica soando igual um pato cantando. Mas nesse caso aqui, o som é límpido.
Essa ilustração aqui é algo que você espera encontrar na Terra Média.
O poema desse som é incrível, eles não precisam usar os nomes dos personagens para você saber quem é quem, apenas basta conhecer um pouco da Terra Média para saber de quem está sendo falado em cada trecho.
Enfim, esse som é uma prova que os caras podem ter sido uns cuzão, podem ter algumas críticas de plágio e tudo mais, mas é inegável a competência e talento deles.