30 setembro 2017

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 18)

Muita coisa passou e estreou por aqui desde a ultima parte que fizemos do Rock&Literatura que foi a parte 17 da saga O Senhor Dos Anéis. Como eu to lendo O Silmarillion, volto a escrever sobre esse mundo incrível que cada um consegue tirar algo diferente como inspiração.

Então, bora a apreciação da boa arte gerada por ótima arte:

Earendil: A coisa já fica séria começando pelo nome da banda que é o nome de um personagem do Silmarillion. A banda é de El Salvador, país da América Central, que nós daqui de baixo damos a miníma, e as letras são cantadas em espanhol embalado por um metal sinfônico bem legal. Dragon Negro tem como referencia (pelo menos pelo que dá a entender) Glaurung, o Pai dos Dragões, que foi criado por Morgoth (esse personagem do bem que mora nos corações de quem curte o bom e velho metal extremo) na Primeira Era da Terra Média;

Vanyar: E já que citamos o nosso querido Morgoth na banda anterior, bora a uma homenagem a esse grande Valar que é um humanista cheio de boa vontade para com seus contemporâneos. Claro que quem homenageia Morgoth só pode ser uma banda de black metal, Vanyar é uma banda do Reino Unido que toca um black metal tão obscuro e sujo quanto ela. Aqui a coisa é totalmente underground e independente, assim como Morgoth. Esse som nos traz a saga de Melkor no caminho de se transformar em Morgoth;

Egaheer: O inusitado é sempre mais gostoso, e aqui nós temos uma banda de black metal, naquele estilo mais atmosférico, cantando em polonês idioma mãe da banda. Klucz do Angmar, em tradução do Google Tradutor, quer dizer Chave de Angmar e Angmar, para quem vergonhosamente não sabe, é um reino obscuro, tome essa descrição como boa;

Virgin Steele: Os americanos que tem mais de 30 anos de existência (vergonha de você que não conhece) que apesar de tocarem heavy metal, aqui eles homenagearam o reino elfico de Lothlorien com uma musica instrumental suave e bela, igual a Liv Tyler;

Destrier: Para fechar vamos a uma banda obscura que de tão obscura é da Austrália. Destrier lançou apenas duas demos do mais puro death metal e em Ringwraith os caras falam, de maneira brutal e crua como um bom death metal deve ser, sobre os Espectros do Anel.

28 setembro 2017

Hoje Eu... Li: Bioshock Rapture

Como vai vocês? Bem ou mal lá vamos nós.
Hoje Eu... li Bioshock Rapture, um livro que expande a história da trilogia de jogos Bioshock. O livro é escrito por John Shirley, um autor e roteirista com os dois pés nesse mundo nerd que tanto amamos. Lançado em 2011, o livro expande (como já disse e estou começando a acreditar que talvez as vezes eu me repita) a história nos traz informações que não constam no jogo, pelo menos em detalhes, exemplo, como Andrew Ryan conseguiu construir Rapture.
Eu estou no inicio do inicio do livro mas já simpatizei bastante com ele, é bem escrito e fala exatamente o que eu queria saber: quem é Andrew Ryan e o que o guiou a ser o que ele é. Nos jogos não temos esse aprofundamento no personagem, ainda mais por conta de que não somos muito próximos dele em nenhum dos jogos da série.
Aqui consegui ver a origem desse personagem e isso me fez simpatizar ainda mais com ele. Desde quando joguei o primeiro Bioshock, pela primeira vez, eu simpatizei com a idéia geral do Andrew Ryan, criar uma cidade onde todos realmente seriam livres, onde ninguém poderia ser limitado por ninguém, é algo justo. Por mais que possa parecer errado, e claro que é, pois essa falta de limites pode trazer riscos aos mais fracos, isso também pode torna-los mais fortes por outro lado.
John Shirley, o autor que escreveu o livro.
O caso é que não apenas as limitações que a sociedade impõe as pessoas com talento impulsionaram Ryan, a crueldade humana foi um grande combustível, sendo que aqui estamos na exata época da guerra fria, logo após a Segunda Guerra Mundial, onde duas cidades foram dizimadas por bombas nucleares. No livro Ryan chega a averiguar em duas fotos o horror de Hiroshima e Nagasaki.
Rapture, a cidade tema.
O que quis dizer aqui, depois desses rodeios todos, é que a história desse livro e dessa saga de jogos é bem corajosa pois deixa claro o quanto a humanidade é hipócrita e desumana, ninguém liga para ninguém mas todos querem limitar os talentos dos outros, seja com justificativas religiosas ou moralistas (muitos exemplos estão sendo demonstrados aqui no nosso Brasil varonil, onde ninguém respeita lei alguma, mas todos querem ser donos de uma moralidade imbecil e hipócrita), sendo que na primeira oportunidade que tem podem desejar a morte e qualquer coisa bárbara ao próximo. Porém, mesmo tentando fugir disso tudo, acabamos percebendo que não há fuga pois a maldade está encrustada em nosso DNA.

24 setembro 2017

(Mute) 5 Minutos - Batman (TurboGrafxs-16/PC Engine)

Hoje vamos a mais um gameplay super maneiro de jogo véio e old-school (sim eu sei o que eu fiz, era parte da piada mas antes que você venha me xingar é melhor se explicar). 
O (Mute) te traz 5 Minutos de Batman, jogo bem legal lançado pela Sunsoft para o TurboGrafx-16/ PC Engine em 1989. Para te atualizar melhor fique sabendo que esse jogo foi um dos vários lançados pela Sunsoft inspirado no filmaço do Tim Burton para o Morcegão. Por mais que possam falar da trilogia do Cavaleiro Das Trevas, o filme mais fiel ao personagem foi o do Tim Burton. 
Esse jogo, apesar de ter o mesmo nome dos demais Batmans, tem um estilo totalmente diferente deles e isso o torna mais atraente ainda, praticamente sexy. Aqui a pegada é um pouco Pac-Man, com um tanto de stealth (nas primeiras gerações o stealth era nesse nível tá). Aqui não há muita frescura, é apenas jogar, sem textos, cutscenes ou coisas do nível, apenas sair por aí bancando o Batman.

22 setembro 2017

Hoje Eu... Li: Get Jiro!

O mercado de HQs (histórias em quadrinhos pros mais detalhistas ou gibi para os mais promíscuos) foi o que primeiro sofreu com o problema da industrialização. Coisa que agora já está atingindo o mercado cinematográfico e já tomou conta do de games (tomar no cu Call Of Duty). As gigantescas Marvel e DC são as principais culpadas disso e estão ganhando parte da culpa do que está acontecendo no cinema também. Quem ainda tem paciência para ler HQs acaba sendo inundado por um tsunami de mais do mesmo de heróis que por mais que passem por fases e mais fases, nunca são transformados de fato.
Por conta disso, dificilmente hoje em dia leio HQ, salvo uma ou outra exceção. A exceção chegou e o nome dela é Get Jiro!, uma graphic novel escrita por Anthony Bourdain, um chef, escritor e apresentador de TV, com ajuda de Joel Rose que é roteirista, jornalista e escritor. A arte ficou a cargo de Langdon Foss que tem uma arte que me lembrou um pouco George Pérez pelo nível de detalhamento de cenários e tudo mais com um traço sem muita frescura.
Hoje Eu... li Get Jiro! e senti o mesmo prazer que senti antigamente lendo HQs do Batman, Homem-Aranha, Hell-Boy, Justiceiro, Spawn, Sandman, Demolidor e também graphics novels que prefiro nem citar. Com um diferencial que poucas das que citei tem, humor negro e critica social da boa.
To demorando além do tempo esperado pra ler essa HQ porque esse tipo de arte me faz viajar, amo ficar prestando atenção a caralhada de detalhes que é possível encontrar em cada página. Ah não posso deixar de citar nessa parte da arte algo que esse desenhista conseguiu, tornar comida desenhada apetitosa, é serio, em dada parte, quando um cozinheiro francês está preparando um prato, deu uma vontade danada de comer aquilo, quase mordi a tela do celular... Sim estou lendo em versão digital, me processe... mentira, processa não.
Viu, abre o apetite.
A história é o tiro na sua cara. Resumindo sem vergonhamente, em um futuro não tão distante, a comida vira a principal estrela de tudo. Não há outro entretenimento se não ir a restaurantes, os chefs são estrelas e se formam máfias, a da alta gastronomia e dos veganos. A cidade onde se passa a história é dividida em duas, a parte rica com seus restaurantes granfinos com reservas que podem chegar a anos de espera e o subúrbio com comida de rua, restaurantes de comida estrangeira e fast-food. Nesse subúrbio que estão os gordos. Tambem nesse ambiente de subúrbio que Jiro, o personagem central que dá nome a HQ (dãããããããã), abre seu restaurante de comida japonesa pra vender Sushi... esperava que um restaurante japonês ía vender o que?! Bife e feijoada?! Queria que você fosse no restaurante do Jiro para ele te decapitar por essas blasfêmias.
Dois lados da máfia culinária.
Enfim, ao terminar de ler, fiquei maravilhado com essa bagaça. É um tapa na cara dessa moda culinárica, escrita com aval do de um chef. Vemos sob a visão de um cozinheiro esse pessoal que vai ao restaurante da moda, não respeita a comida, nem ao menos entende como essa comida funciona mas faz tudo isso apenas para se aparecer, postar no Instagram uma foto do prato, fazer checkin no Facebook para seus amigos verem e Twittar pro mundo saber. 
Desejo uma decapitação rápida assim pra você.
Pra mim, esse pessoal que vai a algum lugar por moda, seja restaurante, cinema, show ou passeio, são o que torna o lugar uma merda. Não prestam atenção as coisas, desrespeitam as regras e nos fazem repensar o porque que não podemos assassinar alguém. 
Tatuagem da Yakuza, porque o cara é do bem.
Lógico que a HQ vai muito além dessa critica em sí e tem muito mais, basta prestar atenção. Porém queria apenas falar disso aqui. Falar que li e que você também deveria ler.

20 setembro 2017

Superhex.io Você Vai Se Divertir Com Essa Simplicidade

Hoje vos trago uma dica de game, melhor dizer, ou mais coerente seria dizer, indicação de game. Aqui corrijo até a correção da minha correção. O game que venho por meio desse post lhes indicar é o Superhex.io, um jogo de navegador que você vai conseguir jogar em qualquer lugar que tenha um computador com internet (coisa um tanto quanto obrigatória para um computador).
O jogo é todo jogável com mouse, sendo assim é bem intuitivo e não exige nenhum equipamento. 
Aqui você controla um ponto com uma cor definida pelo jogo. Você vai direcionando o caminho que esse ponto vai percorrer com a seta do mouse, para onde você colocar a seta o ponto vai seguir, simples assim.  O ponto vai deixando uma linha de rastro, fechando círculos ou outras formas geométricas com essa linha você fecha um território. Dentro desse território seu ponto é imune a outros pontos e não fica nenhuma linha de rastro, já que a linha é da mesma cor do território. 
Entendido até aqui crianças? 
Muito bem, vocês todos vão ganhar estrelinha de premio, menos você do fundo, vai ganhar bolinha preta de demérito, seu bosta!
Continuando, as partidas são online (por isso que te falei que precisa ter internet no computador) e mesmo nos horários mais mortos você vai encontrar pelo menos umas 20 pessoas em partida. Essas outras pessoas estarão tentando ganhar o mesmo território que você e conseguirá ficar na frente na partida quem tiver mais território e matar mais jogadores. 
Deixe-me explicar como que mata outros jogadores, pois essa parte deixa as coisas bem interessantes. Lembra da linha que fica de rastro do seu ponto? Ótimo que você está prestando atenção no Tio aqui e não está seguindo o exemplo daquele merda do fundo que expulsei da sala. Se um outro jogador cortar essa linha de rastro sua, você morre. Se outro jogador fechar território sobre o seu, você perde território pra ele. Se você bater na sua linha de rastro, é suicídio, se seu ponto se chocar com o ponto de outro jogador, os dois vão pro saco mas caso isso aconteça dentro do seu território, ele vai pro além sozinho e vice vessa.
A durabilidade de cada partida pode ser de 10 segundos a uma hora, depende muito das suas habilidades e ganancia. Se você tenta ganhar território muito rápido, vai facilitar sua defloração. 
O legal é que tudo é muito rápido aqui, morreu, aperta em jogar de novo e pronto, já vai. Mais rápido que muitos jogos multiplayer AAA. 
O único problema são as propagandas, que as vezes são em vídeo pra encher ainda mais nossas paciências mas mesmo assim é um bom modo de passar o tempo no serviço, por exemplo. Sim tenho jogado bastante isso no meu trabalho e minha sorte é que o viado do corno filho da puta de arrombado do meu chefe não está lendo isso. Caso esteja lendo, é brincadeira chefinho lindo do meu S2.
Então é isso meus alunos cheirosos, o sinal está preste a bater, sendo assim vejo vocês na madrugada em alguma partida desse joguinho sem vergonha de divertida.

18 setembro 2017

Evanescence Lança Musica Nova, Um Passo Ao Pop

Em maio desse ano o Evanescence havia anunciado seu álbum novo por meio de um vídeo lançado nas redes sociais pela vocalista Amy Lee. Nesse vídeo a cantora descreve como será o álbum, o que fez muito fã torcer o nariz pro material que vinha sendo ainda trabalhado.

Entre muitas explicações ela deixa claro que iria tirar todas as guitarras e bateria das musicas, as orquestrar e em cima disso colocar batidas eletrônicas. Isso tudo em musicas que já existem da banda e em algumas novas também. No caso ela deixa claro que isso não quer dizer que sejam remixes das musicas já existentes e sim devem ser vistas como refeitas. 
Desde então alguns detalhes desse tal álbum, que está mais para projeto, foram sendo soltos, entre eles uma versão do grande sucesso da banda, Bring Me To Life, que nessa nova roupagem virou praticamente uma musica pop. 

A dois dias a banda liberou uma nova musica, Imperfection, um som que é exatamente o que se podia esperar após o prometido, orquestração simples misturado com batidas e melodias eletrônicas com uma letra até que interessante.

Tudo isso dividiu as opiniões dos fãs, alguns acharam um absurdo esse direcionamento da banda, outros não curtiram mas entendem esse tal álbum como projeto e nem ligam e outras acham até que legal e há ainda outros que se drogaram demais para opinar.
O Evanescence sempre usou esses dois elementos na sua musica, tanto orquestração como batidas eletrônicas, talvez esse tenha sido o motivo que tornou a banda mais famosas que outras bandas góticas, se é que posso considerar essa banda assim. 
Mas já que coloquei essa banda como gótica, falemos do publico gótico que torceu o nariz para essa banda desde os primeiros momentos, ficando escandalizados e saindo as ruas em protesto contra cada citação á banda como góticuzinha.
Como já falei mil vezes e nunca me repito, eu costumo divagar e fugir do assunto, sendo assim aqui retorno ao que queria dizer... 
O Evanescence sempre foi uma banda vista como sendo a vertente mais pop do metal gótico (vai ter fã do estilo vomitando sangue e ódio por conta dessa descrição), porém, por mais odiada, ou detestada, ou repudiada, ou marginalizada, ou repugnada, ou renegada, ou rejeitada, ou repelida, ou recusada, ou abominada, ou antipatizada, ou seja lá qual sinônimo que se pode usar aqui, Amy Lee e seus companheiros eram vistos como uma banda de metal. 
Com esse lançamento, fica claro que a banda quer desbravar outros horizontes, e pelo estilo dessas músicas fica ainda mais claro que esse horizonte é o pop. As musicas são muito acessíveis para quem curte cantoras pop, como Adele por exemplo. Isso não quer dizer que é ruim, tampouco bom, significa que o mercado de rock não anda muito vendável para uma banda com maior apelo comercial escolher novos caminhos para continuar a ter venda e sucesso do mesmo tamanho.
Quando falo em apelo comercial, pense no mercado da musica, uma caralhada de pessoas trabalhando por traz da banda para definir o rumo de sua carreira, pequisa de mercado e o caralho a quatro. Esse povo todo está deixando claro que novos rumos devem ser tomados se quiserem continuar lucrando alto, claro que geralmente esses executivos por traz de bandas mainstream quase nunca acertam e álbuns como esse acabam se tornando sinônimo de ruim mas vale pela coragem da banda em tentar lançar algo diferente, mesmo que esse diferente vá em total contra mão do que elas fazem parte.

16 setembro 2017

Hoje Eu... Ouvi: Collection - R.E.M.

Que tal estrearmos mais um quadro? Esse quadro é o Hoje Eu... e será simples e direto, tratarei aqui sobre algo que apreciei no dia e que todos merecem tomar conhecimento. Para isso que serve um blog, certo?
Claro que estou certo, a unica vez que errei foi quando acreditei estar errado. Eu sei, um erro grave.
Para inaugurar saporra falarei do ultimo CD que coloquei no tocador e que inclusive ainda está lá, pois muito provavelmente o ouvirei um pouquinho mais amanhã. O ultimo post aliás foi escrito com esse CD de trilha sonora. 
"Ora mas que CD é esse?" Você me pergunta e eu te pergunto se não leu o titulo do post.
Essa foi a melhor imagem que achei da capa do CD pela internet, o que prova que é true isso aqui.
Collection é um lançamento não oficial do R.E.M., contando com uma coletânea dos clássicos da banda em versões ao vivo com uma boa qualidade de gravação, o que impressiona vindo de um lançamento não oficial.
Por falar em não oficial, ultimamente está muito fácil encontrar uns bootlegs bem legais por aí. Pequenos selos estão dando seus pulos para licenciar shows de grandes bandas para vender, ou em CD ou em DVD, por preços bem camaradas. A qualidade da gravação geralmente é boa, porém nem sempre é o caso do resto do produto, as vezes a mídia é de má qualidade, a impressão da capa é ruim e até o case que ajuda a degradar tudo ainda mais rapidamente.
No caso do Collection o case é um envelopinho, o que só ajudou ao CD vir riscado, mesmo quando lacrado. Eu cortei esse envelope e tratei de colocar em um case de CD para não destruir a porra toda de vez.
Não sei como foi a compilação das musicas pois não são do mesmo show, mas estão todas com o mesmo nível de qualidade. Todas musicas mais famosas da banda você pode encontrar aqui, pelo menos até alguns trabalhos mais velhos dela, sons como Imitation Of LifeLosing My ReligionMan On The Moon e I Took Your Name ganharam uma roupagem bem lecal ao vivo, ficando de certa forma mais cruas e rock n' roll. 
Finalizando, esse CD eu comprei por uns 7 Reals no Walmart, quando estava apenas procurando por porcaria para comer. R.E.M. não era das minhas bandas preferidas mas por ter os principais sons, sendo que alguns deles são incontestáveis, e um preço inegavelmente ótimo, comprei. Ao ouvir, descobri que a qualidade da banda vai muito além do que eu imaginava e isso foi uma grata surpresa pois assim pude ficar com um CD onde posso ouvir todas as faixas várias vezes com muito prazer. 

15 setembro 2017

Terminei: Contrast

Hoje quero começar um novo quadro aqui, porque é sempre bom ter algo novo para escrever e ler também. O novo é o que recicla o mundo pois muitas vezes esse novo é apenas o antigo repaginado mas mesmo assim é novo e nos dá novo ar. Enfim, aqui neste post começo o Terminei, quadro onde falarei dos jogos que eu for terminando, ou zerando, depende muito de como você chama o ato de chegar ao fim de um game. Eu quando era mais jovem chamava de salvar, isso na época dos consoles de 8 e 16 bits, depois foram surgindo novas tecnologias e salvar virou outra coisa...
Se apronta pro novo inicio.
Tenho que parar com essa mania de me deixar viajar e focar no assunto principal mas essa maneira retardada de escrever faz parte de mim, sendo assim pega no meu pau. Só pra rimar. 
A idéia desse novo quadro não é fazer um Review do jogo pois já temos esse quadro no blog, a idéia é fazer um texto falando da experiencia do jogo que acabei de terminar e registrar em algum canto essa façanha gostosa de safada que é terminar um game.
Para inaugurar o Terminei escolhi um jogo que não terminei a pouco, de fato já faz um tempinho que o terminei mas como voltei a joga-lo nessa semana e fechei todas as conquistas dele, o escolhi. Contrast é o tal jogo. 
Um resumo rápido de Contrast é que ele é um jogo de quebra cabeça, onde você tem que ir resolvendo os puzzles (viu só, usei puzzles que é quebra-cabeça em inglês para não repetir quebra-cabeça demais no paragrafo) para conseguir prosseguir no jogo. Não há inimigos para matar, apenas muitos puzzles e uma ótima história. O jogo é indie/arcade, feito pelo estúdio Compulsion Games (que agora está famoso por estar trabalhando no jogo We Happy Few) com colaboração da Focus Home Interactive.
Por ser um jogo indie os gráficos não são lá aquelas coisas mas são bonitos e tem uma proposta que chuta a bunda de muito jogo ultra realista 4K do caralho a quatro por aí. Tudo aqui tem clima noir, remetendo muito ao jazz e cabaré.
Viu, Cabaret.
A sua personagem é muda, quem mais fala e te passa a informação do que deve ser feito é a menina Didi, que no inicio do game quer apenas ir a apresentação da sua mãe que é cantora mas a cada novo caminho que você vai abrindo para ela, mais vai percebendo o quão a vida dessa pequena é complicada por conta da família despedaçada a qual pertence. O que gostei nesse jogo é que tudo tem respostas mas nem sempre está na história, as vezes a resposta vem em colecionáveis, ou em mini-diálogos, ou até mesmo no cenário. Basta prestar atenção enquanto aprecia uma ótima trilha sonora a base de jazz puro. Não curto muito o estilo de musica mas aqui ficou foda, não há outra palavra para descrever.
Didi Mocó Colesterol Novalgina
O nome Contrast é por conta da sua personagem ter o poder de virar sombra, isso é 85% do que você vai fazer para passar dos puzzles. Usa-se a luz para criar as sombras necessárias para interagir com o cenário, é uma jogada muito inteligente dos produtores e que por incrível que pareça ganha até explicação no jogo.
Show da Mamis.
Como já disse em algum lugar mais pra riba, escrevo sobre o jogo porque consegui todas as conquistas dele e nessa parte é facinho de conseguir, basta prestar atenção ao que tem que fazer, sendo que algumas conquistas são até engraçadinhas como em uma que ao tentar entrar em um bar de adultos o jogo desbloqueia a conquista "Esse Não É Esse Tipo De Jogo" em uma tradução sem vergonhamente livre. Falando em traduzir, infelizmente tudo está em inglês aqui, o que é muito bom para você ir treinando os seus "the book is on the table" e aprendendo mais do idioma universal.
La Familia.
Finalizando, Contrast, que foi um game que comprei em uma promoção da XBox Live onde paguei uns 5 Reals se mostrou uma grata surpresa pois me prendeu a ponto de jogar e rejogar para entender todas nuances e conseguir todas as conquistas. Uma experiencia curta de fato mas rica e é como dizem, os melhores perfumes vem nos frascos menores.
Conquistas fáceis, obaaaaaaaaa!

14 setembro 2017

Clip23: Outro Lugar - Detonautas Roque Clube

E aí vocês, estava nas minhas navegancias internéticas quando deparei com a lista das musicas mais ouvidas nesse ano pelos brasileiros no Spotify. A grande moral da noticia é que não havia um único rock n' roll nessa lista, nem próximo disso chegava. Daí entre tantos comentários plenamente inteligentes (note a minha ironia aqui), encontrei um cara falando que mesmo se houve-se um som nessa lista, provavelmente não seria dos melhores pois mesmo na época que o rock estava na moda, lá no início dos anos 2000, o que fazia sucesso não era o que melhor o rock podia oferecer. Esse cara não está ao todo errado.
Pensando nisso, trago ao Clip23 um clip de uma musica que foi um dos maiores sucessos na época, alí para 2002 e 2003. Programas dominicais levavam os caras para "tocar", a MTV, que na época era um canal da TV aberta, não parava de rodar o clip em sua programação, as rádios rock tocavam a exaustão e todo mundo sabia quem eram, até minha mãe. 
Outro Lugar do Detonautas Roque Clube não era o melhor que o rock tinha a oferecer entre os lançamentos da época, não era exatamente o pior também. O vídeo é algo simples, com a banda tocando em um local abandonado, com uns cortes para algum membro da banda se movendo com efeitos de edição, um efeito bem legal e trabalhoso por sinal. 
O som assim como o clip, não é lá grandes coisas, de fato é apenas o que as gravadoras estavam tentando nos empurrar na época, uma penca de bandas no estilo do Charlie Brown Jr., misturando um rock de garagem simples, com outros estilos como rap e raga. Não só aqui no Brasil isso tava em alta como muitas bandas americanas estavam apostando nesse tipo de som que foi um dos últimos grandes sucessos do rock que realmente não estava mostrando o que tinha de melhor na época.

13 setembro 2017

Review23: Deathgasm

O melhor do Netflix não é o que mais faz sucesso, tudo bem, tem ótimas produções da marca como séries e filmes e documentários e reticencias, porém, o mais interessante nessa plataforma são os filmes B de terror. Se você é como eu e faz parte desse seleto grupo de apreciadores dessa arte da desgraceira, procure no Netflix sua próxima esperiencia gorífica (viu, tornei gore um verbo), certeza que irá encontrar alguma produção de valor mais barato do que o que você paga de mensalidade e de qualidade que chuta esses filmes de terror Nutella (feitos para agradar um bando tomadores de Ovomaltine) bem no meio dos ovários enquanto digere suas tribas com molho barbecue.
Toda essa introdução foi para dizer que nas minhas buscas por coisas putrefatas eu encontrei Deathgasm, uma produção da Nova Zelândia, lançada em 2015. O filme traz aquele tipo de terror que mais amo, gore até o osso mas com uma boa dose de humor negro, aquela pegada que o Uma Noite Alucinante (EvilDead) nos traz a décadas. O bom daqui é que o humor negro não fica naquele tom presunçoso do que é chamado humor negro nos últimos tempos, o humor negro daqui é podrera e fanfarrão, com direito a matança de zumbis sendo trucidados por pintos de borracha. É muito humor negro cara.
Escrito e dirigido pelo mesmo cara, Jason Lei Howden, o filme mostra exatamente o que a história que contar. A história por sua vez é recheada de referencias ao metal como um todo, até mesmo ganhando citações aqui e alí de bandas. Tudo começa em uma loja de vinis quando dois caras fazem amizade, com tempo criam uma banda e depois de várias confusões acabam descobrindo uma partitura com a musica proibida, depois de toca-la, acabam invocando um demônio e todo o inferno sobre a terra.
Muito mais coisas acontecem mas não quero ficar spoilando a porra toda aqui, o ideal é deixar você, adorador da desgraça alheia, curtir o roteiro por si mesmo mas um pequeno conselho, assista tudo pois até cena pós crédito aqui tem. 
A atuação é o que se pode esperar, não é o que faz um ator ganhar um Oscar mas também não rende uma tomatada. Sendo que Milo Cawthorne, que faz Brodie, o personagem principal, lembra o Edu Falaschi, só que mais jovem, coisa que não é tão difícil já que o Falaschi está a cada dia mais clássico, para não dizer velho. 
Enfim, eu curtir bastante esse filme, pois é tão difícil ver algum tipo de mídia usando o metal como algo importante em seu roteiro que me senti até representado por um personagem alí. Sério, nenhum outro filme explicou tão bem a sensação de se ouvir heavy metal como esse e isso é tudo.

12 setembro 2017

5 Minutos - 2 - Devil's Crush

Como não sou homem de dá duas apenas, dou 4 logo e por isso trago mais uma partida de Devil's Crush, aquele jogaço de pimball para PC Engine. Esse game já apareceu por aqui no 10 Minutos 3, 10 Minutos 4 e 1 Quest 3.
Como já falei todo possível desse jogo nas outras vezes, vamos a jogatina sem maiores frescuras e aprecie o meu score que está grandão:

07 setembro 2017

23+: Vocais

E chegamos ao ultimo membro da banda no nosso 23+, o vocal. Já falamos dos 23+: Baixistas, 23+: Bateristas, 23+: Tecladistas/ Pianistas e 23+: Guitarristas. O vocal é o cara que dá a cara a banda, mesmo muitas vezes não sendo o dono da banda ou a pessoa mais importante nela. Essa lista é uma das mais complicadas mas foi feita. Lembrando que aqui não estamos falando de virtuosismo e sim de influentes, enfim, simbora:

23º lugar: David Vincent (Morbid Angel)

O Morbid Angel é uma das bandas precursoras do death metal extremo, lógico que tem alguns outros grandes nomes que estão alí também como os brs do Sarcófago. Como todo bom precursor David Vincent escreveu um manual de como o vocal pode ser e muitas bandas boas que foram surgindo no gênero seguem esse manual a risca;

22º lugar: Rob Halford (Judas Priest)

Só o apelido de Metal God já justificaria uma posição melhor nessa lista para Rob Halford. Mas não é só por isso que aqui ele ganha uma posição, o cara é dono de um vocal cheio de técnica. Técnicas que até especialistas da musica clássica reconhecem. Halford é um dos maiores responsáveis pelo sucesso do NWOBHM;

21º lugar: Andre Matos (Viper/ Angra/ Shaman)

O Maestro tem formação como o apelido diz, em regência. O cara é um musico capacitado, dono de um dos vocais mais icônicos do metal mundial, sendo que é alguém saído do Brasil, país que dificulta e muito a ascensão de seus músicos de metal. Muitas musicas compostas por Matos tem uma importância ímpar no metal melódico e por essas e outras ele merece essa posição;

20º lugar: Tarja Turunen (Nightwish)

Tarja não foi a primeira vocalista a fazer um vocal lírico em metal, porém, ela foi responsável por colocar esse tipo de musica no radar. Sua técnica é outra coisa ímpar dentro do estilo já que tanto ao que é gravado por ela em estúdio quanto o que ela canta ao vivo tem a mesma qualidade. Em carreira solo ela também gravou operas, mostrando assim o quão flexível ela é;

19º lugar: Jeff Buckley

Influencia para uma caralhada de vocalistas que vieram após os anos 90, Buckley foi um dos vocais que mais souberam usar sua voz para transmitir emoção. Se não concorda presta atenção em musicas como Hallelujah ou Forget Her, ele te transmite a tristeza que há na musica, transmite exatamente o que a letra tem a dizer. Infelizmente ele morreu cedo demais deixando uma obra muito pequena para apreciarmos mas mesmo com tão pouco a se ouvir o cara deixou uma arte incontestável;

18º lugar: Corey Taylor (Slipknot/ Stone Sour)

Corey Taylor ou 8, como é conhecido no Slipknot é um excelente vocalista, conseguindo mudar seu vocal de vocal limpo para gutural, na verdade algo mais para gritado mas agressivo e de qualidade pois ao contrário que muitos pensam, vocal gritado e gutural são difíceis pra caralho. O caso é que Taylor não faz muito bem só um e engana no outro, ele canta muito bem em ambos estilos vocais e consegue transitar entre eles muito facilmente, coisa que uma galera influenciada por ele nem sempre faz tão bem.

17º lugar: Bob Dylan

Bob Dylan não tem a melhor voz e nem mesmo a melhor performance vocal, porém, o cara tem uma importância ímpar para vários segmentos do rock e o seu modo de cantar, meio falado as vezes, com o seu jeito de pronunciar as letras é um divisor de águas no rock;

16º lugar: Kurt Cobain (Nirvana)

Outro que não era um bom vocalista, nem tinha uma pronuncia das melhores mas que foi influencia direta de uma geração. Grunge é um rótulo meio tosco para as bandas de Seattle pois se for comparar elas, cada uma segue seu rumo, no caso do Nirvana, aqui é o caminho punk mesmo e isso foi o que tornou a banda o símbolo do tal grunge que já citamos, pois os caras sempre deixavam claro que todo mundo que tive-se alguma coisa que quisesse mudar na musica tinha que ir lá e fazer ele mesmo, assim como eles fizeram;

15º lugar: Paul Baloff (Exodus/ Hirax/ Piranha)

O Exodus foi uma das primeiras bandas de thrash metal da Bay Area, isso é fato e quase todas bandas de lá concordam em como essa banda influenciou a cena. O vocal de Paul Baloff influenciou muitas bandas de metal extremo de muita importância como o Possessed por exemplo. Infelizmente Baloff já se foi dessa para uma pior mas deixou seu vocal em várias bandas e o metal extremo agradece;

14º lugar: Angela Gossow (Arch Enemy)

Mulheres tem um espaço muito pequeno no rock, no metal então se torna ainda menor, achamos mulheres em alguns poucos seguimentos, cantando com vocal lirico. Angela Grossow quebrou esse estigma soltando um gutural agressivo de respeito, melhor que metade dos vocais masculinos do estilo que não fazem ao vivo o que gravam em estúdio. Não apenas quebrou barreiras como ganhou o respeito por unanimidade do publico metal;

13º lugar: Phil Anselmo (Pantera/ DownSuperjoint Ritual)

Anselmo é apontado como um dos maiores responsáveis pela transformação no som do Pantera , mesmo tendo gravado o álbum Power Metal com a banda. Cowboys From Hell, álbum seguinte ao outro aqui citado, foi um divisor de águas metálicas. Tudo no álbum eleva a brutalidade ao extremo, sendo que o vocal do Anselmo foi um dos grandes pesos nessa balança da ignorância;

12º lugar: Ian Curtis (Joy Division)

O jeito do Ian Curtis cantar e até mesmo se portar no palco é copiado por tudo que é banda de pós punk que surgiu, indo além do estilo. Seu vocal grave, no tom baixo é influencia para bandas de diversos gêneros do rock/ metal, de pós punk a doom você encontrará a influencia desse cara que infelizmente resolveu por deixar essa vida cedo demais;

11º lugar: Johnny Rotten (Sex Pistols/ PiL)

John Lydon, seu nome de fato, é uma das figuras mais importantes do punk rock. Mesmo não levando o tal movimento tão a sério ou sendo levado a sério pelo movimento em sí, o cara ao lado do Sex Pistols é responsável por influenciar uma geração inteira, incluindo o Joy Division que teve sua fecundação em um show dos caras. E como não só de punk vive o homem, Rotten também é apontado como um dos fundadores do pós-punk com sua banda PiL;

10º lugar: Ian Gillan (Deep Purple/ WhoCares)

Já devo ter falado isso aqui mas repito sem vergonha alguma que muitos consideram o Deep Purple um dos pais do metal, pois o blues rock dos caras tinha peso e velocidade. Ian Gillan colocava um vocal de peso junto a essa sonoridade, elevando muitas vezes seu tom ao mesmo que muitos vocais de heavy metal copiaram nas décadas seguintes;


Ozzy não é só um vocalista, o cara é um ícone e um excelente compositor. Muita gente subestima o MadMan porém o cara até hoje em dia continua mandando bem ao vivo, lógico que com alguma limitação da idade, sem a ajuda de programas ou esqueminhas que muito vocalista jovem usa. Você pode critica-lo pelo que for mas fazer o que ele já fez e continua fazendo, é pra poucos;

8º lugar: Jim Morrison (Doors)

Jim Morrison além de um bom vocalista, era um excelente performance e isso é algo que marcou muito sua carreira... Além das drogas e tudo mais... A influencia do cara vai desde seu jeito performático nos palcos aos clipes;


Tem uma citação do Rob Halford em que ele diz mais ou menos que o pessoal da geração dele ouvia Led Zeppelin e falava que se aquele cara conseguia cantar tão agudo, eles também conseguiriam. Influencia direta para os vocalistas de heavy metal, Plant é e sempre será um dos maiores vocais que já existiram;

6º lugar: Janis Joplin

Se hoje em dia uma mulher ter  reconhecimento dentro do rock não é algo tão fácil assim, na década de 60 a historia era ainda pior. Até pra própria Janis era difícil compreender, de certa forma sendo um dos motivos de toda sua carreira auto destrutiva. Janis tinha uma voz poderosa e sabia usa-la, encantando assim a todos. Sério, já li em uma biografia onde uma pessoa do publico dizia que o show dela era tão incrível que parecia que estava flutuando no palco, pode ter sido as drogas mas Janis realmente flutuava e estava a cima de todos;


Muitos que aqui passaram eu só citei algumas bandas em qual participaram por conta da relevância da banda e da carreira do vocalista na banda, alguns passaram por alguma banda mas sua passagem não marcou em nada. No caso do Dio, toda banda que ele passou, ele foi relevante para ela, toda banda em que esteve, teve relevância, Dio foi assim, um pequeno grande vocalista;

4º lugar: Lemmy Kilmister (Motorhead/ Head Cat)

Lemmy foi uma e é um dos símbolos do que é ser rock n' roll, o seu vocal cavernoso é inconfundível, você não precisa ouvir muito da musica para saber que é ele quem tá cantando, de fato basta ele falar para você saber a quem pertence a voz. Lemmy não apenas influenciou uma geração, influenciou várias e ainda ira influenciar outras tantas;

3º lugar: Freddie Mercury (Queen)

Dono de um timbre único e de performances ao vivo memoráveis, Freddie Mercury foi um daqueles músicos que se tornam símbolo no que fazem, tanto por conta de sua postura musical quanto por sua técnica. O vocalista do Queen influenciou muita gente mas ninguém conseguiu chegar ao que ele foi e isso está longe de acontecer até hoje;

2º lugar: Elvis Presley

Elvis pode ser visto como o primeiro rockstar, pioneirismo é o que temos na carreira do cara. Um grande cantor que ensinou ao rock como interpretar boas musicas. Estamos aqui tratando do embrião do rock, sendo assim amiguinhos, podemos dizer que está tratando da influencia que traz tudo. Desde do seu modo de dançar, que lhe rendeu o apelido Elvis The Pelvis, onde a contra cultura do rock nascia até suas escolhas de repertório, que tratavam apenas do que o musico queria, essas pequenas coisas mostram o inicio do que o rock vai um dia se tornar, ou se tornou;

1º lugar: Roy Orbison

Quando era perguntado de como gostaria de ser lembrado, Orbison respondia que gostaria apenas de ser lembrado mesmo, que bom que ele vai ter esse desejo realizado e da melhor forma já que entre muitos músicos que tem suas histórias contadas no rock, ele é um dos poucos que é mais recordado pela boa musica que pela excentricidade. Estamos falando aqui do cara que influenciou os Beatles, a banda que influenciou todo o resto. Ele não só influenciou o Fab Four como foi um dos poucos músicos que concorreram de igual nas paradas de sucesso com eles, lógico que o cara era gente fina  e era camarada da banda, fazendo até tour ao lado deles. Lógico que não basta apenas ter influenciado a banda mais importante do rock, o cara tinha um vocal único e cantava num tom que só depois de muito tempo outros conseguiram fazer parecido. Roy Orbison pode ser lembrado por muitas coisas como aqui foi dito e também pode ser lembrado por ser nosso primeiro lugar nessa lista.

Menções Honrosas:
Bruce Dickinson (Iron Maiden): Um dos maiores e mais importantes vocalistas do heavy metal, Dickinson mesmo com a idade avançada não usa truques para melhorar suas voz nem em álbuns nem ao vivo;
Bon Scott (AC/DC): Depois desse cara o rock nunca mais foi o mesmo, ele mostrou como um vocal pode ser sujo, cru e sincero e tratar sobre letras das ruas de maneira sincera;
Johnny Cash: Cash foi um cantor tão foda, mas tão foda, que mesmo cantando country ele conseguiu o respeito do publico do rock e só posso dizer, merecido respeito;
Chris Barnes (Six Feet Under/ Cannibal Corpse): Como já falei em algum ponto dessa lista, fazer um vocal urrado ou gutural não é tão fácil assim, Barnes é um dos pioneiros nessa arte e a controla como poucos;
Max Cavalera (Soulfly/ Cavalera Conspiracy/ Sepultura): Um dos músicos mais importantes do cenário nacional de reconhecimento mundial, Max, mesmo com muitos o subestimando, é influencia direta para um tanto bom de músicos de metal;
Hansi Kürsch (Blind Guardian): Dono de um dos vocais mais poderosos do power metal, Hansi é praticamente um deus no gênero;
Joey Ramone (Ramones): Um ícone da contra cultura, Joey é a voz de uma geração e mostrou que não era preciso seguir o que todos os outros vaziam;
James Hetfield (Metallica): O vocal do James é o vocal do James e ponto. Sua voz, o jeito de pronunciar as palavras e até mesmo de cantar é totalmente dele e se alguém faz parecido já é apontado como copia;
Alice Cooper: Rock teatral, só falar isso para lembrar desse cara e dar o devido crédito;
Iggy Pop: Vocal experimental e punk até o osso, apresentações ao vivo no maior sentido que a palavra insana pode ter, isso é Iggy;
David Bowie: O camaleão viajou pela maioria dos gêneros do rock, deixando sua marca em cada um e mudando totalmente seu jeito de cantar durante a brincadeira.