24 fevereiro 2024

Por Onde Andou 6: Andre Matos

Precisava fazer esse quadro com o maestro do metal como minha forma pobre, mas carinhosa de homenagear esse grande musico que foi Andre Matos, que nos deixou cedo demais, porém com um legado gigante mesmo assim. Então é isso, acredito que ninguém que venha a ler isso aqui precise de maiores apresentações de quem é Andre Matos e caso queira maiores explicações do que é o quadro Por Onde Andou, basta clicar no link e olhar os outros, está bem bacana e cheio de informações interessantes.
Pra fechar a introdução, vale lembrar que só vale álbuns de estúdio e as vezes algum EP ou outros em que a participação do artista foram de maior importância.
Tudo dito, então simbora:
Soldiers Of Sunrise (1987)
Primeira gravação da banda e do Maestro, durante a gravação Matos chegou a ferrar com a voz e tudo mais, início é sempre sofrido, mas trás sempre algo verdadeiro no trampo;
Theatre Of Fate (1989)
Aqui foi o primeiro salto de qualidade na carreira da banda e do músico, que com um produtor inglês, Roy Rowland, conseguiu entregar um trampo a altura da banda;
Angels Cry (1993)
O primeiro lançamento oficial do Angra foi um divisor de águas no metal nacional como um todo;
Holy Land (1996)
Aqui mais uma obra que modificou ainda mais o panorama de metal melódico nacional, aqui a banda adicionou ainda mais influências clássicas (grande parte por conta de Matos) e influências da música brasileira;
Freedom Call (1996)
Um EP que entra aqui pelo ótimo cover que a banda fez do Judas Priest para música Painkiller;
Fireworks (1998)
O derradeiro álbum junto ao Angra, álbum que quase não contou com a presença de Andre. Após isso o relacionamento da banda e empresário já estava extremamente desgastado, o que culminou com o fim dessa formação, e relacionamento de André Matos com Angra;
The Metal Opera I (2001)
Sei que falamos aqui que participações não contam e blá blá blá... Maaaaas esse caso é especial, pois pra mim que não sou tão ligado a esse gênero de metal melódico, conheci esse mega projeto por causa do Matos que manda muito aqui e certeza que esse caso se espante para muita gente;
The Metal Opera II (2002)
Com participação ainda maior, o vocal de Matos faz uma diferença e tanto nesse play;
The Wicked Symphony (2010)
Participação em apenas uma música, mas o que importa é que participou;
Ritual (2002)
O primeiro álbum do Shaman foi um dos maiores eventos do rock nacional da época, veja bem que foi um sucesso não apenas no metal, mas no rock ao todo, grande parte disso por emplacar uma música em trilha sonora de novela. Um baita álbum feito pelos remanescentes do Angra que conseguiu superar todas expectativas;
Reason (2005)
Um dos álbuns mais únicos em todo universo do metal melódico, aqui os caras deixaram a influência do pós punk e do metal gótico correr solta e ficou algo tão diferente e bom que foi pouco aceito na época. Mas é um puta álbum com direito até a cover do Sisters Of Mercy;
Time To Be Free (2007)
Primeiro passo em sua carreira solo trazendo consigo alguns sobreviventes do Shaman, como os irmãos Mariutti, o álbum foi bem aceito pelos fans e pela crítica, mas não teve o mesmo sucesso que a banda anterior graças a baixa no sucesso do metal e rock amargaram na época;
Mentalize (2009)
Outra ótima produção que assim como anterior não obteve o merecido reconhecimento;
The Turn Of The Lights (2012)
Último trabalho do Maestro, pelo menos em suas bandas efetivas em estúdio, pois houveram outras participações e lançamentos ao vivo.