28 dezembro 2016

Apresentamos: Forged In Hate, Pain And Greed- Oligarquia

Fala seus porras. Como estamos em dezembro e nesse mês todos ganham muitos presentes, aqui vai nosso presentaço para quem curte o bom e velho death metal. Trata-se do som Forged In Hate, Pain And Greed do Oligarquia.
O Oligarquia para quem não conhece, é um das muitas ótimas bandas de metal extremo que esse país é capaz de produzir, os caras mandam um death sem frescura do jeito que um old school deve ser. Não inventam a roda mas a usam com grande sagacidade. Vindo da Bahia esse pra mim é um dos melhores nomes do death metal nacional underground.
Forged In Hate, Pain, And Greed vem do fantástico álbum Humanavírus (um dos meus álbuns de cabeceira), que por mais que a banda em entrevistas diga que não, é um álbum conceitual. São capítulos encabeçados por intros narradas, como numa gravação de um diário de guerra onde o cenário vai sendo apresentado antes de um conjunto de musicas que fecham aquele enredo, simplesmente matador. O som funciona dentro do contexto do álbum, onde nesse trecho o desespero e o caos já tomam conta de tudo mas também funciona muito bem em se ouvir sozinha pois o panorama do som é bem o para qual nos encaminhamos.
Sem mais delongas, esculte em alto e bom som pois é um death simplesmente matador que vale muito a pena ser apreciado:

06 dezembro 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 13)

E que tal mais um pouco de Senhor Dos Anéis meus caros? Sim, nunca é demais falar sobre essa fantasia incrível criada por Tolkien.

Vamos logo ao que interessa? Então simbora:


Judgement Day: Começamos com uma bagaceira das boas, Clouds Of Mordor traz uma mistura de thrash e death metal totalmente bruta porém bem tosca na sua gravação;


Minas Morgul: Já pelo nome da banda fica claro a inspiração na Terra Média. Os austríacos tocam um black metal com influencia de até power metal, o que torna o som deles bem original e as letras em alemão só tornam a coisa ainda mais interessante. Os caras tem uma caralhada de musicas inspiradas na Terra Média mas Mithrandir foi a que mais achei interessante para colocar aqui, pois se não me engano essa é a primeira musica feita em homenagem ao mago Gandalf que aqui aparece. Até Golum já apareceu com um som em sua homenagem aqui e nada pro mago que era cinzento e upou pra branco;  


Kalevala: Essa banda italiana nos brinda com um folk metal bem legal e a homenagem vem em Theoden Speech. Sim, o discurso do rei de Rohan, simplesmente demais;

Phantom Mask: Essa banda espanhola que mistura thrash a power metal já existe a um tempo mas seu nome foi modificado duas vezes, de White Masque passou a se chamar Deliverance e agora Phantom Mask. Em Gurthang The Black Sword a banda trata sobre a espada de Túrin Turambar;

Ten Years After: Aumenta o volume e toma uma aula de bateria com Ric Lee em The Hobbit

02 dezembro 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 12)

E lá vamos nós para mais uma parte dessa arte prazerosa que é unir rock com literatura, com A Terra Média para ser mais especifico. E notaram que chegamos a parte 12? Pois é, o mesmo que o mês, seria uma coincidência? Acho que não.

Citações irrelevantes a parte, simbora:


Black Death: Hoje começamos com uma pedrada dessa banda que pode ser considerado o feto do Darkthrone. Nazgul Riders e Riders Of Sauron são de uma demo de 1987 e traz aquela sonoridade seca e violenta que o Darkthrone é acostumado a nos mostrar. O porém, e sempre existe um porém, é que a qualidade da gravação, por ser de uma demo, não é das melhores;


Perun: O Perun é da Eslovenia e manda um black metal melódico, sim rotularei assim o som dos caras pois é um tanto diferente do que tomamos como black metal sinfônico e outros do nível mas isso não quer dizer que é menos brutal ou algo do nível, é cortante e violento como um bom som extremo tem que ser. A banda tem várias musicas homenageando a obra de Tolkien, entre elas escolhemos Sudden Battle In Moria, porque é nosso predileta (entenda que disse predileta pois é a que mais curtimos e não porque estamos afirmando que é a melhor, nossos gostos pessoais não cagam regra);


Orcrypt: E mais um black metal por motivos de que fodase. Orcrypt nos traz um som mais cru a moda antiga e um tanto mais arrastado. Entre as temáticas abordadas pela banda está A Terra Média, tendo o seu álbum de estréia nomeado de Mercenaries Of Mordor. Escolhemos o som Smaug (The Destroyer) da demo da banda porque é bem original uma banda de black metal ir além da tão já utilizada Mordor e seus habitantes;


Valar: Mais um black metal, com um som mais atmosférico essa banda finlandesa se inspirou desde o nome da banda, Valar, na obra de Tolkien, nomeia deuses ou melhorzer, uma classe deles. A banda usa e abu8sa dos temas da Terra Média tanto nos titulos de seus álbuns quanto em suas musicas. Escolhi Mines Of Moria entre tantas outras musicas, vale uma pesquisa para se aprofundar mais;


Infected Virulence: Pra fechar não deixo apenas um som mas um álbum todo dessa banda thrasheira alemã. O álbum é o Music Of Melkor e em todas suas 9 musicas aborda a Terra Média numa pancadaria que faz gosto.

01 dezembro 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 11)

E chegamos a mais uma parte dessa série sobre a obra de Tolkien, muitas bandas e gêneros do rock foram tratados aqui, ao todo 50 sons foram postados de bandas diferentes e ainda tem alguma coisa pela frente pois quando algo é realmente foda, acontece esse tipo de fenômenos.

Tudo dito então mais uma vez simbora:


Dislocation: Em Dagor Bragollach os franceses do Dislocation falam sobre uma das grandes batalhas retradas em O Simarilon. traduzido do Sidarin Dagor Bragollach pode ser traduzido como " Batalha das Chamas Repentinas";


Like Wendy: O nome dessa banda que rotulam como new prog (progressivo moderno numa tradução sem vergonha), Like Wendy, vem do Senhor Dos Anéis, é um trocadilho com Laiquendi, o nome dos também conhecidos como Elfos-Verdes. Mas a influencia da Terra Média não se resume ao nome da banda, alguns sons podem ser encontrados na discografia dela que já foi uma banda de um homem só e para ilustrar escolhemos Moria que nem precisa de maiores explicações;


Downliners Sect: Os caras gravaram Lord Of The Rings na década de 60, sim essa banda é uma das permissoras do rock;


Mountain: e já que estamos falando de bandas antigas, o Mountain gravou Tired Angels na década de 70. A letra e o titulo da musica não deixa muito claro a referencia a obra de Tolkien mas no seu refrão a coisa é jogada na nossa cara em uma estrofe "And live again their rhythm lives on the king of Gondor's face";


Moshtradamosh: E pra fechar essa pedrada do hardcore finlandês, Sauron You Cunt. É como se pode esperar de um bom hardcore, homenagem de cu é rola e a tradução para o titulo da musica fica mais ou menos "Sauron Seu Buceta", com algo tão poético termino por hoje.

28 novembro 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 10)

E aqui estamos na fucking parte 10 de musicas e afins inspiradas em Senhor dos Anéis, aqui chegaremos a 50 fudendo bandas, é musica pra caraleo!

Simbora então:


Fistborn Evil: Essa banda de black metal portuguesa nos brinda com The Curse Of The Noldorin (o som que abre o álbum acima), um som obscuro e violentamente brutal que trata dos Noldorins ou Noldos, um povo elfico que além de serem os mais preparados e estudiosos eram também os mais orgulhosos, a historia é longa e precisa de pesquisas de quem se interessar, e acredite, vale a pena pesquisar e ler sobre;


Beau Brummel: Os americanos do Beau Brummel fizeram um rock sessentistas na decada de sessenta em homenagem a Galadriel com o exótico nome de Galadriel;


Tyrael: Voltando ao lado negro da Terra Média, o Tyrael nos traz esse black metal cru e sem frescura para falar de Isengard, em To Isengard. A letra em alemão deixa tudo ainda mais bruto;


OHMphrey: Esse supergrupo encabeçado por Chis Poland (ex-Megadeth), toca só musicas instrumentais com uma pegada de rock progressivo. A homenagem veio no som Tom Bombadil que nem citar que personagem homenageia, pelo menos no rock Bombadil aparece, já que nos filmes deixaram o cara de fora;


Cirith Gorgor: E pra finalizar que tal um pouco de black metal holandês de qualidade? É isso o que o Cirith Gorgor é e faz. A influencia da Terra Média já vem no nome da banda, Cirith Gorgor são as muralhas ao norte de Mordor. Algumas musicas da banda trazem temas ligados a história do Um Anel, logicamente como toda e qualquer banda de metal extremo, traz o lado obscuro da trama. Shadows Of Isengard é uma dessas musicas e é brutal e du caralho, perfeita pra fechar essa parte.

10 novembro 2016

Trues Black Metals

Em 2003, Peter Kubik, também conhecido como Vírus 666 e P.K., guitarrista e um dos fundadores do Abigor (banda austríaca de black metal) revelou durante o anuncio de encerramento da banda que eles não se identificavam mais com o black metal pois os fans do gênero não aceitavam nada novo, estavam presos aos velhos valores. 
O Abigor encerrou suas atividades naquele ano mas em 2007 já se reuniram de novo e encararam os fans lançando trabalhos com uma sonoridade diferente do que estavam acostumados a lançar. A banda costumava a fazer um black metal mais cru e depois da pausa faz um som com um certo experimentalismo, até uns elementos de metal industrial é possível achar em Fractal Possession. Nos álbuns seguintes eles foram misturando esses elementos e trazendo um som que até os puristas começaram a apreciar.
Fractal Possession-O álbum da discórdia
Mas voltando ao que Peter Kubik disse, ele teve razão no discurso e a prova disso foi a não aceitação de Fractal Possession por parte dos fans mais puristas, os Trues. Os caras são incapazes de ver se o som é bom ou ruim, se não fizer algo nos velhos moldes, e muitas vezes esses velhos moldes tão bem aceitos pelos caras são mal executados trazendo um som tosco e pobre mas endeusado por ser "true black metal". 
Usei o Abigor como exemplo, pois nas suas experimentações, em momento algum a banda abandonou suas ideologias obscuras e nem mesmo nos trouxe algo ruim, pelo contrario, se der chance ao trabalho mais ousado da banda vai encontrar um black metal bruto capas de fazer nosso ódio brotar, como um bom black metal deve fazer.
Como um fan da arte profana, peço para quem também é fan começar a abrir a mente para o novo para essa arte não parar no tempo e começar a viver do mesmo, pois o que não se renova, envelhece e o que envelhece, morre.

03 novembro 2016

A Moral da História Metal

Há um tempo atras alguns integrantes do Angra participaram do programa Bem Que Se Kiss, apresentado por Bruno Sutter e Marcelo Andreassa na KissFM. O programa, para quem não conhece, consiste em um bate papo entre os apresentadores, convidados e a participação do publico ao vivo, pelo site da rádio, pagina no Facebook e streaming do YouTube. Toca musicas direto da coleção de vinil dos caras e é bem interessante, de verdade.
Enfim, voltando a participação dos membros do Angra no programa (tentei achar o programa para ilustrar o texto mas não achei), só não contou com o vocal Fabio Leone, os outros integrantes todos compareceram, alguns chegando atrasados mas compareceram. Leone não pode comparecer porque na época estava em tour com o Rhapsody Of Fire.
Por conta da ausência do Leone, a banda estava anunciando no programa seu show no Rock Na Praça: IV Edição. O show contou com 3 vocalistas para substituir o já varias vezes mencionado Leone. Os vocais foram, Bruno Sutter, BJ e Aurílio Netto
Assistimos o programa pelo streaming no YouTube (também é possível ouvir pela rádio no rádio, app de celular ou site da KissFM), e por conta disso acompanhamos os comentários de quem também assistiam. Os comentaristas não eram muitos, na verdade pelo que pude acompanhar eram uns cinco caras que ficavam comentando sem parar e as outras pessoas faziam um comentário ou outro.
Esses cinco caras só ficavam se repetindo, falando que tal vocal deveria substituir Leone e que por conta do Leone não ser brasileiro ele não deveria estar na banda, quando tive tempo e saco para comentar perguntei se eles não haviam gostado do trabalho do cara junto a banda, o ultimo álbum, Secret Garden. A resposta que tive "foi que foi um dos melhores álbuns que o Angra já lançou", daí comecei a indagar o porque que querem tirar o vocal que fez um excelente trabalho na banda por outro, as respostas foram no minimo sem sentido, "porque ele é velho", "porque tem que ser um vocal brasileiro" e até um "porque sim". Fiquei sem entender mas isso me fez pensar.
Meses depois resolvi escrever esse texto porque pude chegar a uma conclusão desta historia toda, pra mim isso tudo funcionou como uma historia com uma moral no final. 
O metal nacional tem muita gente curtindo e esta sempre lançando coisas muito boas porém poucas pessoas criticam, entretanto essas poucas pessoas conseguem fazer bastante barulho e não tem o minimo nexo o que elas reclamam. Muitas vezes acreditam que seus gostos pessoais ditam se algo é bom ou ruim e não é bem assim que funciona, só porque não gosto de uma banda ou de uma fase dela, isso não quer dizer que ela é ruim, não sou um deus para cagar regra e você também não.
Não seja chato, aprecie o que você gosta e o que não gosta, veja se é realmente ruim ou não e se algo esta funcionando bem, não procure chifre em cabeça de cavalo e se você prefere procurar tal chifre, abaixe e vá chupar tal cavalo.

31 outubro 2016

Clip23: Break On Through (To The Other Side)- Doors

Esses dias, Bob Dylan ganhou um Nobel de Literatura por sua poesia em sua musica e quer saber? Premio muito mais do que merecido! Estava pensando nisso tudo e vendo o rock como um todo, o daquela época longeva da década de 60. Estava pensando nas bandas que foram além da musica, como no caso do já citado Dylan que foi além de meras letras e criou poesias, e pensando nisso cheguei ao Doors (além de outras tantas bandas).
O Doors foi uma banda que causou muito estardalhaço na época e de certa forma uma das primeiras a entrar com os dois pés na contra cultura que é o rock. Mas acima de todas historias, o Doors foi muito competente, suas poesias existenciais acertam até hoje nossas almas, as composições são criativas e cativantes, o vocal de Jim Morrison acerta em cheio o ouvinte mostrando sempre ao que veio e acima de tudo, o Doors sabia como usar sua imagem, as capas dos álbuns, desde o debut, traziam fotografias que eram obras de arte pura, o Doors foi uma das primeiras bandas a trabalhar melhor seus videos promocionais, pois naquela época ainda não existiam clips. Os vídeos eram simples, é claro, mas já trazia uma iluminação artística, tomadas de câmera e uma boa direção de fotografia que traduzia bem a emoção que o som estava passando.
Enfim, aqui deixo um desses vídeos e o meu reconhecimento da arte de ir além da musica que algumas bandas foram e são capazes de ir, a mim só fica o orgulho de ser uma das pessoas que sabem apreciar essa bela arte.

27 outubro 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 9)

Já estamos em 40 bandas que se inspiraram na Terra Média para suas composições e afins, atingimos esse numero na parte 8 desse post e agora tornaremos a porra toda ainda maior.

Sem maiores frescuragens simbora:

A Gun that Shoots Knives: Essa banda de rock alternativo fez um som em aviso da chegada do Balrog, o nome da musica se explica por si só, Enter The Balrog;

Fall Of Troy: Na musica The Last March Of Ents, essa banda americana que mistura de progressivo a metal core e outras influencias, traz um som diferentão em homenagem a Barbávore e seus comparsas;

Congress Of Starlings: Essa banda de folk americana resolveu homenagear a ilha de Eressea da Terra Média em Tol Eressea;
All Saved Freak Band: (Como não encontrei um vídeo desse som no YouTube, fica o link para ouvir no site oficial da banda) Lembra que algum tempo falei que a Saga Do Anel agrada a todos gêneros do rock? Pois bem, aqui esta mais uma prova, depois de uma renca de bandas de black metal e afins, temos uma banda de rock cristão mandando um som em homenagem a Terra Média. O som é Theme of Fellowship of the Ring e como o nome diz, homenageia a Sociedade do Anel;


Grimslade: Essa banda russa manda um death com misturas de folk em homenagem a nossa querida Mordor, ou em despedida, entenda como quiser.

24 outubro 2016

A cena metal já chegou no seu auge e agora esta decaindo?!


Uma vez vi em uma dessas revistas políticas (Veja, Época, Isto É e afins) que não lembro qual, a frase "quem curte metal na adolescência tem coração adolescente e quem continua ouvindo quando adulto, continua com o mesmo cérebro adolescente" pode dizer então que não amadureci pois sou adulto e não me vejo parando de ouvir metal jamais. E todos adultos que cresceram ouvindo metal como eu, os que conheço pelo menos, se mantém assim também.
O metal, seja qual for a sub-vertente dele, tem os fans mais fieis de todo mundo musical. Um fan de metal veste a camisa, tem orgulho de ouvir, gosta do som, do visual e de tudo mais que só esse gênero tem. 
Enfim, o metal marca nossas vidas para sempre mas algo sempre fica por ser explicado quando estamos falando dele, quais bandas fizeram tudo isso se tornar o que é e bem, vou tentar traçar um parâmetro aqui que logicamente não é uma verdade absoluta e nem tem pretensão em ser, pode ser que amanhã eu tenha contato com uma informação nova que vai mudar totalmente meu jeito de ver a porra toda e caso você tenha essa informação basta comentar nesse post e assim todos iremos aprender um pouquinho mais juntos pois é para isso que a internet serve.
Os outros gêneros musicais, até mesmo dentro do rock, tem suas raízes muito bem definidas mas o metal são outros quinhentos como sempre é bem mais complicado. Pra citar um exemplo, no documentário Metal- A Headbanger's Journey é perguntado aos músicos qual banda é responsável pela criação do metal, resposta diferentes pipocam de todos lados, de Deep Purple a Black Sabbath, de tudo é citado e quando falei de músicos, falei de músicos influentes como por exemplo Lemmy Killmister.
Como grande iniciador disso tudo, podemos dizer que foi o Black Sabbath, muitas bandas influenciaram o que pode ser dado como o inicio da cena metal mas o Sabbath foi o primeiro a imprimir toda essa aura sombria, a abraçar o peso e usa-lo como grande chamariz. Bandas como Deep Purple e Led Zeppelin tem muitas influencias nos primórdios e também são vistas como criadoras do estilo mas ao meu ver, ninguém impôs o gênero melhor que o Sabbath.
Temos para cada ser uma idéia de origem do metal, eu descrevi a minha acima, Temos também as origens dos sub-gêneros que nem vou entrar em detalhes pois são muitos e alguns tem até sub-gêneros também. Agora quero chegar onde eu queria chegar,que é a resposta a pergunta: "a cena metal já chegou no seu auge e agora esta decaindo?!"
Pra começo de conversa quero deixar claro que essa é a minha visão apenas e não sou dono da verdade e nem quero ser, se você pensar diferente, comente com respeito e chegaremos a um debate interessante sobre o assunto.
Voltando a resposta a pergunta, acredito que NÃO, o metal não esta decaindo. A cena esta muito grande, surgindo vários sub-gêneros, tipo a Nova Onda De Metal Americana que fez o metal voltar ao foco lá nas terras do McDonald. Muita gente enxerga com maus olhos as novas cenas mas elas tem seus lados bons e ruins como qualquer outro sub-gênero, basta olhar sem preconceito. 
O que vejo morrendo mesmo é o famoso tr00, a classe de headbanger que fica de preconceituo com as novas gerações, fica mantendo pose de headbanger extremo a cima de tudo e tals. Esse tipo de coisa decaiu muito e isso é algo realmente muito bom pois preconceito deve morrer para que o metal continue a se renovar e a molecada mais já jovem comece a ouvir para a cena não morrer com nós, os tiozinhos do metal.

15 outubro 2016

Clemente Lança Livro E Álbum Solo


O Clemente Tadeu Nascimento ou apenas Clemente mesmo é praticamente uma instituição hoje em dia. Além de fazer da história do punk rock como integrante das bandas Restos De Nada, N.A.I., Condutores De Cadáver e Inocentes, é produtor e o cara agora faz parte do Plebe Rude e comanda vários programas voltados ao rock e musica em geral na internet, entre eles o Estúdio Showlivre e o Kazagastão e não podemos esquecer que apresenta o Filhos Da Pátria na KissFM

Além de tudo isso o Clemente está lançando sua biografia escrita com um dos melhores autores nacionais, Marcelo Rubens Paiva. Essa biografia, intitulada Meninos Em Fúria, o livro foi lançado pela editora Alfaguara, tem 224 páginas e custa R$39,00 em média. O livro trará a historia do nascimento do punk em São Paulo. Cena que foi conturbada e teve como uma das figuras centrais Clemente e muitas participações de Marcelo Rubens Paiva como o "cadeirante doidão". O livro é obrigatório para quem curte um som, não só punk, pois mostra como o punk deu um certo trabalho a ditadura militar brasileira que já estava em seus dias finais.

Além disso, o Clemente está lançando seu álbum solo, o primeiro de sua carreira. Intitulado de Antes Que Seja Tarde, conta com uma banda de apoio com nomes já conhecidos do rock nacional, Joe Gomes (Ex-Pitty) no baixo, Johnny Monster (Daniel Belleza e Corações em Fúria) na guitarra, e Rodrigo Cerqueira (ex-Skuba/Firebug) na bateria. A banda foi nomeada como Clemente & A Fantástica Banda Sem Nome. O álbum traz 12 musicas, todas composições do Clemente e de várias fases de sua vida. As musicas tem um tom bem diferente do que se acostuma ouvir do cara e são bem bacanas, com um tom meio bluesado. Aqui vai a melhor parte, da para ouvir o álbum na integra no canal Kazagastão e vale e muito a audição.
E como somos bacanudos, abaixo o vídeo com o álbum na integra para apreciação:

Enfim, acima de tudo o Clemente é um grande ícone do rock nacional como um todo, sempre ajudando as bandas que estão no underground. Os novos caminhos que o cara segue merecem uma olhada e acima de tudo o nosso respeito.

14 outubro 2016

23+: Bateristas


Há um bom tempo atras fizemos a lista dos 23+ Baixistas, nela mostramos os baixistas mais influentes, claro que na nossa visão. Agora vamos falar dos 23 bateristas mais influentes do rock. Lembrando que essa lista não é definitiva e nela não tentamos dizer qual é o melhor e sim o que mais influenciou e que essa é apenas a opinião do blog e caso tenha uma lista diferente, basta comentar ela aí e se acha que alguém foi injustiçado, comente também.
Então sem maiores delongas, simbora:

23º lugar: Aquiles Priester (Hangar/ Tritone/ Paul Di'Anno/ Angra/ Freakeys/ Tony MacAlpine/ Noturnall/ Midas Fate/ Primal Fear)

O baterista naturalizado brasileiro, sim Aquiles não é nascido no Brasil, ele nasceu na verdade na Africa Do Sul mas é um dos orgulhos nacionais quando o assunto é metal. Aquiles é mais conhecido pelo seu trabalho junto ao Angra, responsável por dois dos melhores álbuns da banda, Rebirth e o todo poderoso Temple Of Shadows. Chegou a ganhar vários prêmios como melhor baterista do ano por votação popular e é conhecido por sua velocidade. pedaleira dupla chega a esfumaçar;

22º lugar: John Domayan (System Of A Down/ Axis of Justice/ Serj Tankian/ Scars On Broadway)

Entre os bateristas de renome mais atuais, Domayan é um dos que possui mais tecnica, trazendo um Q de blues para seu modo de tocar, com um modo meio descompassado que da uma identidade ao seu modo de tocar. Dentre os bateristas das bandas mais atuais, ou nem tanto já que o System Of A Down já tem mais ou menos 20 anos de carreira, foi um dos poucos a receber prémios da critica pelo seu trabalho;

21º lugar: Nick Mason (Pink Floyd)

Nick Mason é o unico membro do Pink Floyd que tocou em todos álbuns da banda, só por isso ele já merece participar dessa lista mas além disso podemos citar aqui que o Pink Floyd influenciou uma caralhada de bandas;

20º lugar: Amilcar Cristofaro (Torture Squad)

Vindo de uma familia de bateristas, Almicar é destro mas procura tocar de forma ambidestra, levando muita tecnica a sua bateria. Geralmente em metal extremo os bateristas se dividem em velocidade ou tecnica, encontrar um baterista que passeia por esses dois quesitos e leva isso as suas composições é algo bem dificil, encontrar alguém que se compare a Almícar, é ainda mais dificil. Se não conhece, tente ouvir qualquer musica de um dos meus álbuns de cabeceira, Pandemonium do Torture Squad, sério, pode escolher qualquer musica que vai entender o que estou tentando explicar aqui;

19º lugar: Joey Jordison/1 (Slipknot)

Você pode não gostar de Slipknot, você pode achar a banda poser (e qualquer baboseira que falam para se sentir true) mas você não pode dizer que Joey Jordison não é um bom baterista. O cara é dono de boas composições e é um musico muito capas, tão capas que foi chamado para tocar em bandas de renome e de bateria mais complexa como Metallica, Satiricon, Rob Zombie e outros. Além do mais, o cara conseguiu ser consagrado pela critica entre os maiores bateristas de todos os tempos e também das ultimas décadas. Infelizmente por conta de uma doença o musico teve que dar um tempo em sua carreira, saindo até do Slipknot;

18º lugar: Phil Collins (Genesis)

Phil Collins além de ter tido uma enorme carreira solo e ter feito parte do Genesis na época de maior sucesso da banda, onde teve que assumir os vocais também, Collins é detentor de uma carreira de estudios de fazer qualquer curriculo brilhar no escuro, tocou junto de bandas como Led Zeppelin, para todos Beatles em carreira solo, para Eric Clapton e fez participações em musicas de várias bandas e até mesmo de músicos pops. Para fazer tudo isso, só um excelente musico pode ser capas e o que ele tocou no Genesis, mostra o tamanho da capacidade do cara;

17º lugar: Max Kolesne (Krisiun)

Ao lado de seus irmãos, Max faz uns dos sons mais brutais e rápidos já pensados no metal, um death metal tão visceral que virou sub gênero do gênero, batizado de Brutal Death Metal. O Krisiun é uma das bandas pioneiras desse estilo e Max é o baterista mais conhecido dentro dele pois ali velocidade extrema a uma grande carga de técnica. Quando falo de velocidade, é algo brutal, lembro que certa vez fui em um show da banda e uma grande revista tinha falado que aquela velocidade só era possível em uma bateria eletrônica, Max, durante o show, comentou a tal noticia e mostrou que bateria eletrônica de cu é rola em um solo destruidor. E como quem sabe faz ao vivo, como diria Faustão, Max merece essa colocação;

16º lugar: Tommy Lee (Motley CrueMethods of Mayhem/ Tommy LeeRock Star Supernova)

Mais conhecido por sua vida pessoal um tanto quanto doida, Tommy Lee é responsável por criar um lance mais teatral pros bateristas ao vivo, entre outras coisas uma armação mecânica levantando a bateria enquanto ele sola;

15º lugar: Mike Portnoy (Dream Theater/ Liquid Tension Experiment/ Transatlantic/ Neal Morse/ OSI/ John Arch/ Avenged Sevenfold/ Adrenaline Mob/ Flying Colors/ Winery Dogs)

Dado como um dos melhores bateristas na ativa, Mike Portnoy tem uma técnica inigualável, capas de passear por diversos gêneros, mostrando sempre ser detentor de técnica e feeling em todas. Portnoy é dono de vários prêmios por conta de sua carreira junto ao Dream Theater e todas tantas e tantas outras bandas que participou. Ouvir alguma musica onde o cara tenha tocado na composição da bateria prestando bem atenção ao que ele faz, pode te fazer reouvir várias vezes a mesma musica sempre encontrando algo novo a cada audição. Portnoy é um grande baterista e quem ainda duvidar disso, basta ver o cara tocando Slayer numa bateria infantil da Hello Kitty;

14º lugar: Philthy Animal Taylor/ Phil Taylor (Motorhead)

Toda a fase de ouro do Motorhead contou com Taylor na bateria, o clássico dos clássicos do rock, Ace Of Spades, é com Taylor na bateria, destruindo a bateria! Isso já é suficiente para entrada do mítico batera do Motorhead nessa lista mas podemos falar que o cara mudou o estilo de tocar da época, muita gente já tocava algum tipo de som pesado quando o Motorhead surgiu na década de 70 mas igual Phil Taylor tocava não, a bateria dele era mais rápida e visceral, sem frescura, direta e matadora, tudo que o Motorhead era, o Phil transpassava na sua maneira de tocar e nos shows ao vivo mostrava em suas atitudes;

13º lugar: Phil Rudd (AC/DC)

De um Phil a outro, este Phil foi o baterista com o qual o AC/DC alcançou sucesso. Com Phill a banda lançou seus primeiros trabalhos ainda na fase com Bon Scott e seus últimos trabalhos também. Phil criou aquele estilo de bateria que o AC/Dc sempre usa, meio bluesado, marcando o ritmo e sem muita frescuragem. Certa vez li uma entrevista do Lars Ulrich do Metallica e pediram para ele votar nos melhores bateristas do rock/ metal e entre os escolhidos estava Phil, pois ele falou algo como "para fazer um som simples e manter um ritmo do jeito que ele faz, não é fácil" e realmente não é, ainda mais quando você esta criando algo em total contramão do que esta sendo feito na época;

12º lugar: Dave GrohlDain Bramage/ Scream/ Nirvana/ Foo Fighters/ Tenacious D/ Queens Of The Stone Age/ Probot/ Them Crooked Vultures)

Dave Grohl despensa apresentações, o cara já tinha uma carreira quando entrou no Nirvana e com a ajuda do trabalho dele o Nirvana se tornou o gigantesco nome que conhecemos. Mas Dave Grohl não fica parado e com o fim do Nirvana criou o Foo Fighters onde por anos tocava todos os instrumentos em estúdio e nos shows guitarra e vocal. Seu amor por bateria e musica o levou a tocar em outras bandas, muitas delas apenas como participação na gravação de álbuns como no caso do Queens Of The Stone Age, onde um dos melhores álbuns não só da banda mas como do rock em geral foi gravado (Songs for the Deaf). Grohl já provou por a + b ser merecedor de uma colocação em qualquer lista de bateristas com suas composições e sua atuação na bateria, tanto ao vivo quanto no estúdio. Algo que posso citar aqui como prova que mostra a qualidade do cara quanto baterista é o projeto Probot, onde chamou diversos nomes do metal e tocou bateria para compor musica com estilo de cada um deles, o cara é muito versátil man ;

11º lugar: Igor Cavalera (Sepultura/ Strife/ Nailbomb/ Cavalera Conspiracy)

Igor Cavalera começou a tocar ainda sem bateria, a primeira vez que ele tocou em uma bateria de verdade com uma emprestada e mesmo assim se tornou referencia em todo o mundo. Igor era o integrante mais jovem do Sepultura e por conta disso é fácil acompanhar a evolução do cara nos álbuns da banda e com o tempo uma técnica só dele surgindo. O jeito do Igor tocar é forte, porradas fortes e rápidas, lembrando de certa forma um toque tribal e isso é o que mais marca sua carreira. Esse novo estilo tribal que influenciou um tanto de bateristas, um grande exemplo disso é Joey Jordison que já apareceu nessa mesma lista.

10º lugar: Dave Lombardo (Slayer/ Grip Inc./ Fantômas/ Testament/ Philm/ Suicidal Tendencies)

Lombardo já chegou a ser apelidado de o Padrinho do Pedal Duplo por uma revista de metal e não é para menos, o cara tem uma técnica brutal nesse quesito e em outros também. Ver Lombardo tocando ao vivo é surreal, ele toca forte e rápido e com total certeza do que esta fazendo. O baterista é mais conhecido pelo seu trabalho no Slayer, porém não tocou todos, na verdade foi apenas uma porcentagem desses tantos álbuns da banda mas esses são os álbuns mais marcantes dos caras, tanto que na época que retornou para banda esse retorno foi o grande triunfo do Slayer, ninguém falava de nada além de "Você viu? O Lombardo voltou pro Slayer, o bicho vai pegar". Ultimamente o baterista faz parte do Suicidal Tencencies e lançou um excelente álbum na banda, World Gone Mad, o que prova que além de tudo é flexível e pode passear em diversas vertentes do rock sem perder em qualidade;

9º lugar: Eduardo/ D. D. Crazy (Sarcofago/ Sextrash)

Imagine a década de 80 e o que você encontrava de metal nessa época. Já tinha coisas muito pesada como Slayer e afins mas nada com a bateria blast beat ou a metralhadora. Esse toque tão rápido quanto uma metranca que Max Colesne (que citamos nessa lista) do Krisiun toca tão bem é atribuído a dois bateristas do mundo todo e um deles é o nosso D. D. Crazy. O Sarcofago é uma das bandas mais importantes do mundo quando o assunto é metal extremo, desde seu álbum de estreia, Inri, a banda revolucionou com a sua imagem, musica e extremismos e D. D. Crazy é um dos maiores responsáveis desse pioneirismo com seu estilo matador de tocar;

8º lugar: Pete Sandoval (Morbid Angel/ Terrorizer)

Se lembra que falei que além do D. D. Crazy do Sarcofago um outro cara era responsável pelo blast beat? Pois bem, esse cara é o Pete Comando Sandoval! O cara é uma referencia dentro do metal extremo e merece ser. Sandoval começou sua carreira em uma banda de grindcore, o Terrorizer, e por conta disso ele não tocava com dois bumbos, o que foi ter que aprender junto ao Morbid Angel. Por conta disso, Sandoval treinou a exaustão com eles e quando falo a exaustão, é a exaustão mesmo, o cara tocava sem parar até desmaiar de exaustão. Sempre muito aplicado, ele toca rápido de fato e isso desde o primeiro álbum do Morbid Angel, o Altars Of Madness. Sandoval é reconhecido por seu trabalho e por conta disso quando se fala em Morbid Angel, uma das coisas mais lembradas é a bateria da banda que além de arregaçar no death metal ainda serviu de referencia pro doom metal onde já visitou em alguns sons;

7º lugar: Tommy Ramone (Ramones)

Tommy era na verdade o primeiro produtor a trabalhar com os Ramones, o baterista na época era o Joey, Tommy viu que Joey funcionaria melhor no vocal e procurou por outro bateristas, coisa que não encontrou, fazendo com que ele mesmo assumi-se as baquetas. Tommy assumiu um estilo que definiu depois muitas bandas punks. Ele meio que se inspirou no estilo do Ringo Starr tocar nos Beatles. A simplicidade e a velocidade tomavam conta e o mais importante, de certa forma, um certo desleixo que nos trazia a atitude punk. Tommy foi o ultimo dos Ramones a morrer mas o seu 1234 para sempre será lembrado;

6º lugar: Ginger Baker (Cream)

Certa vez Eric Clapton disse que tem problemas de audição por conta dos shows no Cream e parte dessa culpa é de Ginger Baker. Baker brigava com o baixista, Jack Bruce, e por conta disso cada um tentava tocar mais alto que o outro e Clapton ficava ali no meio tentando tocar. Tá, isso não é o porque dele estar nessa lista mas é informação bem interessante. Baker foi um dos responsáveis pela popularidade do bumbo duplo, isso na década de 70. O kit dele era grandioso e ele foi um dos primeiros bateristas a fazer apresentações mais agressivas, no estilo Keith Moon. Os shows do Cream eram repletos de jams e nessas jams Baker mostrava do que era capas com diversos solos e viradas viscerais e bem inteligente e grande maioria disso foi na base do improviso, o que torna tudo ainda mais impressionante;

5º lugar: John Bonham (Led Zeppelin)

Pode se dizer que Bonham representa todos bateristas do hard rock. Ele tocava de uma maneira mais pesada com levadas e solos que preenchiam a musica por completo. Podemos até arriscar aqui que isso influenciou também bateristas de heavy metal. Boham não era tão respeitado pela critica como Ginger Baker porém até hoje é lembrado por algum baterista como influencia direta e não é pra menos, o cara foi responsável por tantos clássicos que até assusta;

4º lugar: Ringo Starr (Beatles/ Ringo Starr)

Antes de tudo devemos citar uma coisa, os Beatles lançaram tudo antes de tudo existir, de rock progressivo a heavy metal, você vai encontrar nas musicas dos caras e muito antes disso tudo existir. Ringo não é um baterista cheio de técnicas e firulas mas ele sabe tocar, é seguro no que faz e acima de tudo, não erra. Ringo ao vivo é sempre esplendido, tudo no ritmo perfeito, em um kit sem frescuras. O que o cara foi capas de criar esta acima de qualquer suspeita, ritmos que influenciaram uma caralhada de bandas, levadas tão inspiradas e criativas que arrepiam, basta prestar atenção na simplicidade de Come Together. O cara popularizou o estilo de tocar com as duas mão segurando as baquetas da mesma forma, o que marca todo o rock desde então, o modo que era tocado antes de Ringo era com uma das mãos segurando a baqueta como palitos de comida chinesa, meio deitado, como os bateristas do blues faziam. Por tudo que o cara foi capas de tocar junto aos Beatles de sua grande carreira solo, Ringo merece muito reconhecimento;

3º lugar: Bill Ward (Black Sabbath)

Podemos dizer que Ward foi o primeiro baterista de metal. Sim quando ele surgiu já existiam outros mais ou menos assim mas todos tinham uma pegada de blues ou apenas hard rock, já Ward podia fazia um som totalmente voltado ao que viria a ser metal, se isso não o torna importante, nem sei o que posso citar;

2º lugar: Keith Moon (Who)

Moon The Loon ou Moon O Lunático, numa tradução literal, foi o baterista mais excentrico da história, o cara ficou muito famoso por muitas loucuras que praticou, entre elas o pioneirismo em quebrar quartos de hotel. Mas não é por isso que o cara aparece aqui, ele foi um genial baterista, velo solar em shows é algo hipnótico. Técnica ligada a selvageria de uma maneira impar. O cara tinha uma maneira espetacular de tocar e desenvolveu uma técnica onde omitia batidas e trazia um som cheio de suspense mas sem deixar a pancadaria de lado. Keith Moon é um desses caras insubstituíveis no rock e mesmo tendo se passado mais de 30 anos após sua morte, esta para nascer alguém tão sagaz na bateria;

1º lugar: Neil Peart (Rush)

O que acontece quando você é muito bom em alguma coisa? Respondo para você: você vira referencia. Neil Pearl é uma referencia quando se fala em bateristas, o cara é veloz, é técnico, tem um kit de bateria que impressiona e acima de tudo, se esforça para sempre ter muito a oferecer. Começou a tocar inspirado nos já citados John Bonham e Keith Moon mas logo criou seu estilo, fez seu nome e muitas vezes conseguiu abafar os nomes dos seus colegas de banda que são músicos extremamente competentes. Todo mundo que fala que foi em um show do Rush, já cita o solo de bateria de Peart, é serio, pessoas de tudo que é gosto musical que você possa conhecer, cita isso em primeiro lugar e não é pra menos, o cara toca muito. E sabe porque mais ele merece reconhecimento? Por algo que já falei e vou repetir, o cara é esforçado, tão esforçado que já chegou a ter que ser internado por exaustão de quanto estava tocando, não é todo dia que vemos uma pessoa que é muito boa no que faz não se acomodar e quando isso acontece, encontramos alguém como Peart, um monstro acima de qualquer outro.

Menções Honrosas:
Roger Taylor (Queen): O cara tem técnica e muita criatividade, atuou com uma caralhada de bandas após o fim do Queen e é responsável por vários dos grandes sucessos da banda.
Lars Ulrich (Metallica): Já vi muito molequinho cheio de espinha na cara falando mal do cara mas poucos bateristas podem superar suas composições, principalmente em seus álbuns iniciais, onde não existia tecnologia alguma de gravação, tudo era analógico e o cara gravou aquelas porradas todas por si. Lars deixou o bumbo duplo de lado mas mesmo assim nas apresentações ao vivo da banda não deixa a desejar, apesar dos pesares.
Stewart Copeland (Police): O cara é um excelente baterista, cheio de técnica e criatividade, de tão bom e cheio de vontade de colocar tudo que sabe nas musicas do Police que teve problemas com o vocalista Sting que queria algo mais clean.
Doktor Avalanche (Sisters Of Mercy): Na verdade Doktor Avalanche é uma bateria eletronica, a primeira a aparecer em uma banda e ganhar nome, como nós não queremos problemas com as máquinas e nem com a Skynet, fica aqui nossa homenagem.

Enfim, essa foi nossa lista de baterista, em breve terminaremos o resto da banda já que tivemos um tempo muito grande entre essa lista de bateristas e a de baixistas que inaugurou o 23+. Se curtiu a lista ou não, se acha que alguém merecia entrar, deixe seu feedback nos comentários mas com respeito pois isso nos deu um tremendo trabalho. E é isso ai.

27 setembro 2016

Fabricio Ravelli é candidato a vereador por São Paulo

Quantas e quantas vezes você ouviu alguém falar: "a cena metal no Brasil é muito desunida", ou: "o problema é que não existe uma cena metal", ou até mesmo: "ah maior errado essas paradas de bancada evangélica, devíamos colocar uns camisas pretas lá". Eu sei que muitas vezes você já ouviu esses clichês, porque eu já estou de saco cheio de ouvir também.

O caso é que existe uma cena metal no Brasil sim, basta ir ao show de uma banda do nosso cenário que irá perceber que existe uma cena e ela é bem grandiosa contendo gente de tudo que é jeito, sério, fui em um show onde tinha uma senhora, bem velhinha, tipo tiazinha mesmo, sabe?! ela cantava as letras das musicas das bandas que se apresentavam,  melhor que a molecada que ali estava. Essa cena pode ser bem unida sim, basta não dar ouvidos a babacas que segregam e pregam o ódio e o mais importante, finalmente poderemos elevar nossa cena, aqui na cidade, a um outro patamar, pois apareceu alguém para colocarmos lá na câmara de vereadores de São Paulo e o nome do cara é Fabricio Ravelli.

Já citamos o Fabricio Ravelli aqui no blog quando falamos do Rock Na Casa 2 e Rock Na Praça: IV Edição pois foi ele quem idealizou esses eventos e outros. Para quem não conhece, o cara tem um puta histórico no metal, por exemplo, como baterista, tocou no Harppia e Hirax
Enfim, vou enrolar muito aqui não, só quero falar que chegou a hora de colocarmos alguém que irá nos representar na política, vamos tirar ao menos um pilantra profissional e colocar um dos nossos, isso será um primeiro passo, mas logo tomamos de assalto a política nacional e quem sabe um dia a mídia terá que noticiar, "o projeto depende dos votos da bancada headbanger (ou punk, ou rocker, ou seja lá a porra que for)".

Vamos nos unir e mostrar o quanto a cena existe e é unida e forte. Várias bandas e pessoas ligadas ao rock estão apoiando o cara, uma busca rápida no Facebook e verá vários posts de bandas em apoio ao cara e nós do Attitude23 apoiamos também!
Então é isso, quem é de São Paulo, na hora de votar, apoie nossa cena e vamos digitar 12007.

19 setembro 2016

Apresentamos: Suicide Day- Ajna

E hoje é dia de apresentarmos um som de uma banda underground nacional, o Ajna.
O Ajna é uma banda de thrash metal que nos brinda com um som oitentista de primeira. A banda tem um álbum produzido por Pompeu do Korzus, Mirrors, e Suicide Day é a musica de abertura dele e conta com a participação do já mencionado Pompeu, do Fabio do Panic e Emerson Doidão nos vocais.
Então, como o Ajna faz, vamos direto ao assunto sem frescura.

17 setembro 2016

Conferencia Ubisoft na E3 2016


E dando continuidade a esses textos sobre a E3 desse ano, vamos falar agora sobre a conferencia da Ubisoft, lembrando que falamos o que foi prometido e o que aconteceu desde então com a promessa. Já falamos das conferencias da Electronic Arts, Bethesda e Microsoft.
No fim de tarde do dia 13 de junho a Ubisoft subiu aos palcos da E3, a produtora francesa fez um verdadeiro show na E3, show de 2 horas de duração com tudo que um show tem direito, como uma apresentadora de verdade, Aisha Tyler (o que torna a apresentação da Ubisoft a mais dinâmica de todas), festa de abertura e de encerramento.


Tudo começa com uma apresentação de dança para Just Dance 2017. Bailarinos no palco e muita malevolência para o jogo de dança. Bom, é um jogo de dança, o oitavo da franquia, feito para sensores de movimento, então de novidade apenas o que se pode esperar mesmo, mais musicas e as coisas do nível. O jogo esta anunciado agora para o final de 2016 (ta errado esse 2017 no titulo hein) e vem para todos Playstations, todos XBox e Nintendos e PC;


Dai veio uma explicação da historia de Ghost Recon Wildlands, que se passará na Bolivia e poderá ser jogado em co-op com até quatro jogadores, sendo o maior jogo de mapa aberto que a Ubisoft já fez e blá blá blá...Acompanhado desse blá blá blá todo veio um gameplay gravado com 3 jogadores interagindo, o gameplay lembra um pouco o The Division mas aparentemente sendo mais tático e livre. Os gráficos são lindos e ao que parece, comunicação no co-op é imprescindível. Em outras feiras foram mostrado um arsenal que será poderoso e a capacidade de podermos personalizar nosso Ghost (personagem do jogo). O jogo esta prometido para o inicio do ano que vem para Xbox One, Playstation 4 e PC;


Uma entrevista zueira com os criadores de South Park começou para divulgar o novo jogo da série, continuação de South Park The Stick Of Truth, South Park The Fractured But Whole. O jogo traz um sistema de combate novo, não será mais por turno como no antigo, será de turno mas ao invés de usar apenas o tempo para ataque, se poderá movimentar o personagem e tudo mais que os jogos com esse sistema permitem. Agora as crianças de South Park abandonam o RPG medieval para entrar na briga de heróis, para satirizar a Marvel e Dc e seus filmes. Depois da feira foi anunciado o titulo nacional, A Fenda Que Abunda Força e o adiamento do jogo para o inicio de 2017. O jogo virá para XBox One, PC e Playstaion 4;


Se lembra daquele anuncio da expanção do The Division que teve na conferencia da Microsoft? Então, aqui tivemos a parte dois pois além dessa DLC foi anunciada uma outra ainda maior. Bom, tudo para tentar segurar os jogadores no jogo;


Como todo mundo esta investindo nesses óculos de realidade virtual, chegou o momento da Ubisoft também investir e o primeiro anuncio disso é Eagle Flight, um jogo onde você se torna uma águia. Você jogará partidas multiplayer com outras aguias numa espécie de rouba coelho e sei lá o que, o mapa que pudemos ver, era em Paris, apresentava um gráfico simples e sei lá, esses jogos feitos para realidade virtual não me empolgam. Ah, nas pesquisas vi uma teoria interessante, dizendo que são águias por conta dos Assassinos de Assassins Creed, será? Enfim, não encontrei muitas informações de data de lançamento nem plataformas;


Ainda nessa vibe de VR, veio o anuncio de Star Trek Bridge Crew, onde cada pessoa assumirá o papel de um profissional numa nave. Você pode ser engenheiro, médico, piloto e tudo mais que as naves de Star Trek precisam. A ideia do jogo é a interassão entre os jogadores em VR e mais uma vez, sem maiores informações e sinceramente não me empolga em nada;


Agora sim chegou a vez de um jogo que empolga, For Honor, foi explicado que o jogo não apenas terá modo multiplayer mas também uma campanha com historia e tudo mais e ainda bem que essa onda que jogos com multiplayer apenas esta passando, jogo não é barato o suficiente para vir incompleto. Foi mostrado um gameplay ao vivo dessa campanha, o jogo terá várias classes para serem escolhidas, foi mostrado no gameplay os Vikings invadindo uma área de samurais. O sistema de combate esta bem tático e aparentemente interessante, usando os movimentos dos personagens para delimitar a quebra de defesa ou não do outro personagens ao golpear. As lutas dos heróis se passam em meio a um grande conflito, sendo que os soldados podem também entra em combate com o jogador. Os movimentos e tudo mais do jogo estão bem realistas, os gráficos são bonitos e não deixam a impressão de terem sido maquiados. Foi anunciado a poucos dias a Alpha do jogo e a Ubisoft esta cadastrando quem quiser jogar em seu site oficial, também esta prevista a fase beta. O jogo contará com varias classes de heróis e muitos tipos de jogatina para o modo multiplayer, prometido para o inicio do ano que vem sairá para Playstation 4, PC e XBox One;


Veio o trailer de Grow Up, sequencia de Grow Home. Foi mostrado apenas um trailer mesmo, onde o robôsinho Bud faz alguns movimentos e tals mas nada foi dito sobre o game. O game foi lançado em agosto e se trata de um jogo de plataforma onde Bud, o personagem principal, precisa recolher suas pesas para voltar para lua;


Agora outro trailer, de Trials Of The Blood Dragon, sim misturaram Trials, aquele jogo de acrobacia de motos com Far Cry Blood Dragon, a DLC de Far Cry 3 onde a zueira não tem limites. No jogo você controla os filhos do mítico Rex Power Colt, personagem do Far Cry em questão e foge do foco das manobras com moto, o que já desvirtua como Trials. Lançado no mesmo dia da apresentação na E3, o jogo não foi bem recebido pela critica por ter controles imprecisos, jogabilidade fria e falta de graça, sendo esse um dos pontos mais esperados já que o Blood Dragon é engraçado do inicio ao fim. O jogo esta disponível para XBox One, PC e Playstation 4;


Daí veio um trailer e alguns tchanrans sobre o filme do Assassins Creed. Foi dito que elevará a qualidade de filmes sobre games a outro patamar e que terá algumas mudanças em relação aos games sim mas para melhor. O ator escolhido para interpretar o Assasssino do filme é fodinha, Michael Fassbender, aquele que faz o Magneto jovem em X-Men. Depois da E3 foi anunciado ainda que assassinos dos jogos poderão aparecer no filme. Filmes de games são em sua maioria dolorosos de assistir, mudam a historia demais, os atores na maioria das vezes nem estão levando o filme a serio e os diretores fazem a menor ideia do que o jogo é, enfim, não da para esperar muito;


Agora um dos grandes carros chefes da Ubisoft, Watch Dogs 2. Foi mostrado um gameplay gravado do jogo e bem longo por sinal. Nele pudemos ver que o jogo terá muito mais elementos de stealth e algumas interações multiplayer para coop. O novo protagonista tem uma movimentação muito bem fluida, o jogo traz novas ferramentas, como um drone por exemplo e parece estar bem legal. O que me chamou a atenção foi o tom meio punk que aparentou ter. Enfim, por mais que pareça estar foderoso, as pessoas estão com o pé atras depois da experiencia que tiveram com o primeiro Watch Dogs, que não é um jogo ruim, pelo contrario, é um bom jogo sim mas não foi o que a Ubisoft prometeu na E3 daquela época. Resta esperar o lançamento que esta programado para o fim desse ano para PC, Playstation 4 e XBox One;

Para encerramento veio um jogo diferentão, Steep, um jogo onde a idéia é você criar o desafio para os seus amigos e outros jogadores em esportes de montanha e neve, seja snowboard, ski ou até mesmo paraquedismo, você será livre para explorar e lançar desafios, pelo menos é essa a promessa. O jogo esta prometido para o fim desse ano para PC, Playstation 4 e XBox One.