31 julho 2016

Review23: The Elder Scrolls V: Skyrim

Fala galerinha nefasta, mais uma vez venho me desculpar pela pausa entre post, esses últimos dias foram sofridos, um caso de doença na família nos fez correr atras de uma solução e perdermos muito tempo e dinheiro mas logo será resolvido, assim esperamos.

Bom, mudando de pau pra caralho, hoje lhes trago um release do The Elder Scrolls V: Skyrim, ou apenas Skyrim para os mais próximos e chegados, da Bethesda. "Porra cara, review de um jogo que todo mundo sabe o que é e provavelmente jogou?" Sim, porque não?! Skyrim esta para sair em sua versão remasterizada na sua Special Edition para PCs, XBox One e Playstation 4 e pode ter certeza que vai vender igual água pois é um jogo único.
Lembro de quando Skyrim lançou, em 2011, tudo que era mídia ligada a games da época só falava dele, os poucos Youtubers Gamers que existiam na época destrinchavam o jogo, até mesmo em alguns jornais surgiam matérias sobre, foi um grande sucesso que durou bastante tempo como noticia, isso porque o jogo, para ser explorado precisa de tempo e a cada descoberta diferente, novas noticias apareciam. Voltando a eu, eu não tinha o jogo na época, nem lembro se já tinha o meu XBox 360 ou não, mas ficava vendo as noticias e tudo mais e pagando maior pau para esse mundo incrível. Fui comprar o jogo, ganhar, explicando melhor, tempos depois, quando já nem tinha ele em mente, minha esposa falou para escolher um jogo das promoções de fim de ano da XBox Live de 2014 e Skyrim estava com um preço ótimo, o escolhi e desde então me aventuro pelo mundo de Skyrim.

O 5º jogo da série Elder Scrolls é o jogo mais livre já criado, sério, cada pessoa tem sua própria esperiencia de gameplay, já li histórias geniais por aí, uma de um cara que criou uma família no jogo para cuidar de um cachorro que ele tinha adotado e acabou sendo renegado pela esposa por ter matado o filho adotivo por causa dos maus tratos ao cãozinho. 
E já que falei de história, vou falar de uma das minhas, em uma das primeiras vilas que passamos (não espere que eu saiba o nome), eu arrumei alguma encrenca que nem lembro ao certo do porque foi, acredito que roubei algo e fui pego...Enfim, fiquei meio que mal visto pelos moradores de lá, principalmente uma menininha filha de um dos donos das lojas de lá, ela sempre que cruzo seu caminho solta um audível "Eu odeio muito você!". O tempo passou e criei vergonha na cara e evolui a quest principal da história do jogo e os ataques de dragões se tornaram frequentes nas vilas, na vila em questão estava acontecendo um ataque de um dragão, a batalha foi terrível pois meu personagem ainda estava fraquinho, acabei perdendo minha ajudante que em um movimento audacioso foi pra cima do dragão enquanto ele estava caído e acabou levando fogo na cara enquanto eu terminava de mata-lo a flechadas a distancia, ela se sacrificou para me ajudar e não esquecerei disso... O fato é que a vila inteira ficou grata pelos meus esforços como Dragonborn, menos aquela menininha que citei que até hoje solta um "eu te odeio", tentei de tudo pra conquistar a menininha e ela soltou um "você não pode me comprar, eu odeio você", isso foi uma lição que trouxe pra minha vida, você pode sacrificar coisas importantes por uma pessoa mas no final ela vai continuar te odiando.

A história de Skyrim é simples se for olhada apenas pela ótica da quest principal, Após o assassinato do Alto Rei Torygg o reino se quebra ao meio em uma guerra civil e de pano de fundo ainda temos os ataques de dragões e o retorno de Alduin, o dragão e o grande inimigo de todos. Você encarna o Dragonborn que deve tentar unir o reino para enfrentar esse grande perigo.
Alduin (O Dragão do mal que proporciona maldades)

Viu? Simples porém, em Skyrim nada é simples, NADA. Tudo tem pano de fundo e muitas ramificações, tudo tem origem explicada e vários caminhos a serem seguidos, um exemplo é caso você esteja cagando pra região de Skyrim e queira barbarizar lá, pode até mesmo se unir com Alduin e ferrar todo mundo, ou ser ferrado por todos.
Livros contam fatos que ocorreram antes mesmo de seu personagem nascer, talvez antes mesmo das cidades de Skyrim existirem. Temos poemas, musicas e outras coisas que contam historias dentro da historia, cada NPC tem sua própria historia e suas próprias opiniões, inclusive sobre seu personagem. Enfim, há um mundo de fato dentro desse jogo, com facções, reinos, criaturas místicas, magia, animais e tudo que faz um conto de fantasia ser excitante.
A jogabilidade de Skyrim é outro ponto livre, pra começo de conversa, você pode escolher se vai jogar em primeira pessoa ou em terceira, a qualquer momento você pode mudar essa visão, eu por exemplo gosto de jogar em terceira pessoa mas quando vou usar o arco e flecha coloco em primeira pessoa. Por ter várias classes para o seu herói ser criado, cada jogador pode ter sua experiencia em batalha, você pode ser um nórdico fortalhão ao estilo viking (meu personagem é uma tentativa de fazer o Rolo da série Vikings), você pode ser um mago poderoso de longe, você pode ser um elfo e por aí vai mas o mais interessante é que você pode mesmo sendo um nórdico usar magias de magos, não vai ser tão eficaz quanto com o mago mas em certos momentos ajuda. 
Você ao entrar no mundo do jogo e sair da quest inicial fica livre para fazer o que quiser, isso é literalmente. Se quiser apenas ficar limpando cavernas, tem que ter capacidade pra isso mas pode, se quiser ficar apenas trocando ideia com outros NPCs e fazendo quest secundarias, pode, se quiser fazer apenas as quests principais, pode também, como disse, aqui você é livre pra explorar o jogo como quiser. Skyrim não fica te forçando a jogar do "jeito certo" em momento algum, ele apenas te passa o que tem que ser feito e te deixa fazer como bem entender e cara, isso nos games é bem difícil de se ver, mesmo nos jogos onde é dito como livre.

Skyrim saiu originalmente para XBox 360, Playstation 3 e PC, sendo que as versões de console possuem gráficos abaixo da qualidade do PC mas sinceramente, se você liga pra isso você é muito besta, a qualidade gráfica não é nada perto da qualidade de gameplay. O mapa de Skyrim é enorme e diferente de outros jogos de mapa aberto, tudo é explorável, cada casa que aparece, cada caverna, tudo é explorável, ao contrário de outros jogos com mapas enormes mas cheio de locais onde não se pode entrar.
Com unicamente o modo campanha sem nenhum tipo de modo multiplayer e tão cheio de conteúdo que muitos alegam ser impossível de se concluir 100%. Esse jogo é um dos que podem ser chamados de obra de arte e que podem ser colocado ao lado de grandes nomes da fantasia como um todo, pode falar sem vergonha alguma que Skyrim está no mesmo hall de que o Senhor Dos Anéis criou, esse amiguinho, é o futuro da fantasia, ou o inicio de um futuro excelente.

27 julho 2016

Álbuns Que Contamos Com o Vocal do Chris Cornell

Fala cambada, hoje falaremos sobre um dos melhores vocalistas do rock, Chris Cornell. A idéia veio depois do anuncio da mine tour do Temple Of The Dog, onde poucas pessoas sabem que ele é o vocal desse projeto e não o Eddie Vedder. Enfim, pensando nisso e no post bem bacanudo sobre os álbuns com Dio no vocal, vamos fazer uma versão do mesmo post com Chris Cornell que tem uma carreira exemplar e passou por um tanto bom de bandas. 

Só pra lembrar que vou apresentar os álbuns por tópicos em bandas, sendo que aparecerá antes a banda que antes surgiu na carreira do vocalista mas as pausas entre um álbum e outro será explicado. Já que ta tudo explicado, simbora:
Ultramega OK (1988)

Apesar de ser rotulado como grunge, o Soundgarden em seu álbum de estréia concorreu ao Grammy na categoria "Best Metal Performance". Isso deixa claro que grunge é mais uma cena que um estilo musical, já que nenhuma banda que foi rotulada como tal se assemelha a outra;
Louder Than Love (1989)

O segundo álbum da banda não ficou pra trás e anos depois foi nomeado pela Revista Q como um dos 50 álbuns mais pesados de todos os tempos, provando que os caras não estavam pra brincadeira;
Badmotorfinger (1991)

Veja bem o ano que esse álbum foi lançado, vou me ater ao grunge e falar dos dois outros álbuns mais importantes da cena como um todo e não só do ano de lançamento, Nevermind do Nirvana e Ten do Pearl Jam. O terceiro álbum do Soundgarden fez bastante sucesso mesmo em meio a esses lançamentos peso pesados e conquistou sua base de fans, chegando a novamente ser nomeado ao Grammy como melhor performance de metal novamente;
Superunknown (1994)

O disco mais bem sucedido da banda que traz a musica obrigatória dela, Black Hole Sun. Esse álbum é bem obscuro com temas que falam de morte, suicídio, depressão e até mesmo abuso. A arte gráfica do álbum não fica para traz e isso tudo é explicável já que as coisas estavam bem obscuras naquelas épocas e os caras transpassaram isso para sua musica. O álbum conseguiu a façanha de trazer prêmios tanto rotulando de hard-rock como metal;
Down on the Upside (1996)

Apesar de ser um dos mais pesados da banda, os caras conseguiram experimentar novos sons e o álbum deve um bom retorno comercial, subindo para os primeiros lugares nas paradas de todo mundo. Apesar disso e de tours bem sucedidas um ano após o lançamento desse álbum a banda se separa por um bom tempo;
King Animal (2012)

Isso mesmo, 16 fucking anos depois os caras se reuniram para gravar mais um álbum que foi bem recebido pelo publico e critica, sendo o ultimo a ser lançado pelo Soundgarden até então;
Temple Of The Dog (1991)

O Temple Of The Dog não é bem uma banda, foi um projeto tributo a Andrew Wood vocalista da banda Mother Love Bone que faleceu por conta de uma overdose. A banda se resumiu a todos músicos que formaram o Pearl Jam mais Chris Cornell e Matt Cameron baterista do Soundgarden que após a separação da banda em 1998 se juntou ao Pearl Jam também. O álbum é muito bem trabalhado e bem único em sua sonoridade, tratando de temas ligado a morte e vicio. Esse álbum é um dos meus de cabeceira e acredito que é obrigatório para quem curte o som das bandas envolvidas nesse projeto;
Euphoria Morning (1999)

O primeiro álbum da carreira solo do musico não foi exatamente bem em vendas comparado ao que o cara tinha feito até então no Soundgarden mas foi sucesso de critica, levando até prêmios;
Carry On (2007)

Depois de participar do Audioslave, Cornell retoma sua carreira solo lançando seu segundo álbum. O álbum tem uma pecada mais hard rock, mais calmo e de certa forma amadurecido como os músicos que participaram da gravação o rotularam;
Scream (2009)

Um álbum ousado onde Chris Cornell se juntou a Timbaland como produtor e pegou elementos de R&B, o que fez muitas criticas surgirem;
Higher Truth (2015)

No seu quarto álbum solo e o mais recente em sua carreira até então, Cornell volta ao som mais simplista do seu primeiro álbum solo, trazendo de volta boas criticas;
Audioslave (2002)

Lembro como se fosse ontem eu acordando cedo pra ir pra escola e ligando a TV na MTV e vendo pela primeira vez o clipe de Cochise, fiquei de boca aberta, que puta musica! O caso que nem sabia quem eram, pareciam conhecidos os músicos mas no clip mal dava para ver os caras em meio aos fogos de artifícios, depois que descobri que se tratava dos músicos do Rage Against The Machine com Chris Cornell nos vocais, por ser um moleque chato na época fiquei de preconceituosinho besta com a banda, mesmo achando todas musicas que tinha contato foda. Enfim, o Audioslave foi um estouro e virou o mundo do rock de cabeça pra baixo;
Out Of Exile (2005)

O segundo álbum da banda só firmou que eles realmente tinham um estilo próprio, eram uma banda e não o sucessor de outra. Durante a turnê desse álbum foi gravado o DVD ao vivo em Cuba, algo muito bacana de se ver pois vai contra todas premissas dos cliches dos ao vivo do rock;
Revelations (2007)

O ultimo álbum lançado pela banda, tem um tom mais obscuro e foi bem recebido por critica e fans. A musica tema do álbum entrou para trilha do jogo Madden NFL 2007 antes mesmo do lançamento do álbum, provando que essa banda teve importância até seu fim.

25 julho 2016

Rock & Literatura: Saga O Senhor Dos Anéis (Lord Of The Rings)-J. R. R. Tolkien (Parte 6)

Já faz um tempo desde que publicamos a parte 5 desse post mas antes tarde do que nunca né. 

Então sem frescuras simbora:


Gorgoroth: Aqui temos um caso bem interessante pois essa banda extrema já é batizada com o nome de uma região onde esta situado Mordor, o reino de Sauron o grande inimigo da saga. O Gorgoroth também criou a musica Gorgoroth porque Gorgoroth nunca é demais;


Gwar: Uma das bandas mais escrachadas do metal também tem sua homenagem a obra de Tolkien. Na musica várias citações a Terra Média mas na visão do tal Whargoul que na verdade é uma criatura criada pelo autor Dave Brokie;


3 Inchs Of Blood: Em Destroy The Orcs a banda trata sobre vingança, principalmente a vingança dos nórdicos contra os Orcs;


Marduk: No seu segundo álbum de estúdio, com mesmo titulo da musica Those Of The Unlight, que homenageia os nove espectros do Um Anel, uma baita porrada que traz o tom perfeito;


Wuthering Heights: Apesar do nome da banda ser o titulo original do livro Morro Dos Ventos Uivantes, a banda em grande maioria do tempo se inspira na obra de Tolkien com direito a todos aqueles clichês que o power metal usa, porém com um estilo único, vale a pena conferir mais da banda.

23 julho 2016

Conferencia Bethesda na E3 2016


Fala cambada, hoje vamos continuar as conferencias da E3 e falaremos da segunda conferencia que aconteceu junto das noticias até agora. E a conferencia é da Bethesda que subiu ao palco no dia 12, o mesmo dia da conferencia da EA.
Sem mais embromações, simbora:


Logo de cara a Bethesda já nos mostra um trailer caralhudo de Quake Champions. Depois de Doom, é hora de Quake retornar. Na E3 não foi apresentado mais que o trailer onde não aparecia nada além da animação, sem nem ideia de como será a jogabilidade, o que nos levou a crer que o jogo será no estilo do clássico Quake Arena, onde o jogo se resumia a partidas multiplayer, sem campanha mas que revolucionou o estilo multiplayer e Quake sempre revolucionou tudo de algum jeito. Foi dito que por conta de ser um jogo revolucionário, a idéia é de que Quake consiga atingir uma qualidade gráfica nunca antes vista. O jogo será apenas para PC pois segundo Tim Willits, diretor criativo do jogo, “É por isso que o jogo é exclusivo para PC. Não há desculpas. Não há limitações”. Isso foi dito depois da feira e foi prometido um jogo que puchará o máximo das máquinas, o que possivelmente um console dessa atual geração não conseguirá rodar. O jogo não tem data definida para lançamento mas a idéia é interessante pois temos a promessa de um jogo oldschool rodando no máximo que a atual tecnologia pode proporcionar, resta agora esperar pra ver no que vai dar;


Daí veio uma explicação rápida de Elder Scrolls Legends que será um jogo de carta inspirado no mundo da franquia Elder Scrolls. Parece que isso de certa forma esta na moda, já que está sendo lançado algo do mundo de Witcher e tals. A promessa aqui é que teremos tomadas de decisões que influenciarão na historia a ser percorrida pelo personagem e que a inteligencia artificial será aprimorada. Não si tem muito do que esperar disso, é um jogo de cartas e depende mais se o gamer curte ou não esse estilo. O jogo já esta em sua fase Beta e é free-to-play com micro transações, será lançado em definitivo ainda neste ano para PC e IOS;


Então chegou a vez de Fallout. Primeiro foram anunciados DLCs e agora poder utilizar os mods em Fallout 4 nos consoles. Foi anunciado que entre essas DLCs teremos uma em que poderemos construir uma Vault só nossa, com moradores e a porra toda. Foi anunciado depois suporte aos óculos de realidade virtual. Pois é, o que já é bom vai ficar ótimo. Depois foi a vez de Fallout Shelter, um jogo mobile que se passa no mundo de Fallout, terá expansão também e agora estará disponível para PC;


Agora foi a vez de outro jogo da franquia Elder Scrolls mas dessa vez nada de novo, Skyrim será remasterizado para nova geração. Skyrim Special Edition trará o mundo de Skyrim com gráficos melhorados e todos aqueles blá blá blás que tentam te empurrar um jogo que talvez você ainda possua. Eu jogo Skyrim no meu XBox 360 e não vejo uma justificativa para comprar o jogo de novo, sinceramente só acho interessante esse tipo de coisa para quem não tem o jogo e ainda não o jogou. Enfim, essa é minha opinião e não vai mudar em nada a industria. Foi anunciado que quem já possuir o jogo para PC receberá essa edição de grátis (grandes coisas pois a galera do PC já fez mods com gráficos que talvez sejam mais bonitos do que os da a remasterização) mas para isso terão de ter todos os DLCs ou a versão Legendary Edition. O jogo sairá também para Playstation 4 e Xbox One e está prometido para outubro ainda deste ano;


Agora chegou a vez de Prey, um jogo que já existe mas ao que parece está sendo rebootado. Foi mostrado apenas uma CG e dito que o jogo se passará em uma estação espacial onde você era parte de um experimento importante que acaba em grandes confusões quando ets invadem. Gameplay e noticias ligadas a ele não foram soltadas ainda, o jogo esta sendo prometido para o ano que vem para PC, Xbox One e Playstation 4;


Hora de Doom, DLCs foram anunciadas, sendo que as primeiras serão gratuitas. Entre essas DLCs, teremos aumento nas opções para criações de mapas e outros quitutes e claro que como não deveria deixar de ser e todas produtoras estão apostando nisso, em Doom teremos suporte aos óculos de realidade virtual também;


Mais DLC, agora para Elder Scrolls Online. Dark Brotherhood transportará o gamer para outro mundo onde será contada a história dessa facção já conhecida do mundo de Elder Scrolls e também algumas atualizações para deixar o jogo mais dinâmico;


E chegou a hora de finalmente um jogo novo, Dishonored 2. Foram mostrado trailer e gameplay mas nenhum gameplay ao vivo, o que como já disse, deixa um espaço para acreditarmos em gameplay maquiada. Tudo mostrado é realmente de encher os olhos, assim como o primeiro jogo já enchia. Agora não mais jogaremos apenas com Corvo, poderemos jogar também com Emily, a princesa que aparece criança no inicio do primeiro jogo. A historia se passará 15 anos após o primeiro jogo e cada personagem terá suas particularidades. A grande promessa agora é ainda mais alternativas para passar por trechos, coisa que o primeiro jogo já fazia bem aqui será ampliado. Esperemos para ver, o jogo esta prometido para novembro ainda deste ano para PC, Xbox One e Playstation 4.

Quase tudo que foi mostrado foi meio que pela metade e além de um monte de DLCs, e ou reboots ou remasterização, só tivemos duas continuações e nenhuma proposta de jogo totalmente novo. Muito ficou prometido para QuakeCon que é uma competição e evento que rola em agosto, de certa forma faz sentido mostrarem mais de um novo Quake para um publico que esta indo comemorar o jogo em um evento, então é esperar agosto pra ver o que a Bethesda tem realmente a nos mostrar.

22 julho 2016

Temple Of The Dog Anuncia Primeira Turnê.

Hey Guys!

Por meio da sua página oficial no Facebook, o Pearl Jam anunciou a primeira turnê do projeto Temple Of The Dog.
Marcada para novembro, a turnê passará por cinco cidades dos Estados Unidos. São elas: Seatle, Filadélfia, Nova York, São Francisco e Los Angeles.

A noticia, claro, gerou grande euforia por parte dos fãs. Alguns falam dela como "retorno da banda" e ainda lamentam a ausência do Eddie Vedder.
Dessa forma, decidimos falar um pouco sobre isso e sobre a noticia que encheu nossos coraçõezinhos de alegria.

Primeiro ponto que gostaria de salientar é que, em nenhum momento foi dito, entre as informações, sobre "retorno"/"volta", como alguns anunciaram. Isso porque, apesar de ter sido criada há mais de 25 anos, seria praticamente impossível haver retorno já que o Temple Of The Dogs nunca foi em si uma banda, mas um projeto para homenagear um amigo, Andrew Wood, vocal das bandas Mother Love Bone e Malfunkshun, vitima de  overdose.
Ou seja, a "banda" é na verdade, um Tributo vivo e concreto a um amigo querido. E exatamente por isso a maioria das suas músicas tratam sobre despedida/descanso/céu (Say Hello 2 Heaven, Reach Down, Wooden Jesus); Drogas ( Hunger Stike, Times of Trouble, All Nigth Thing..). 
O nome do projeto, a propósito, foi tirado de uma das músicas da Mother Love Bone, Man of Golden Words -por sinal muito linda- ultima banda do Andrew.

Quanto a ausência do Vedder na turnê, não querendo diminuir a influência física do cara na banda, -mas o fazendo involuntariamente-, o Eddie só faz vocal de apoio nas músicas. Sua falta será sentida pelo puta nome que representa no cenário, pela amizade, por fazer parte de uma das bandas que compõem o Temple Of The Dogs,  mas não pelo peso musical em si no projeto.

Apesar da turnê se concentrar na USA, minha esperança e de todos que curtem o som, é que se estenda a outros países. Quem sabe? Pedidos não faltam para isso. Talvez esses pedidos amoleçam o coração dos integrantes do projeto.



See You!

19 julho 2016

Evergrey: Novo Álbum Será Lançado em Setembro

Hey Guys!!!

A banda sueca de Metal, Evergrey, anunciou o lançamento do seu novo álbum, The Storm Within, para 09 (nove) de setembro deste ano.
Ao longo dos meses de produção, o vocalista Tom Englund compartilhou, em seu perfil pessoal do Facebook, trechos de riffs e imagens de possíveis cenários que compõem esse novo trabalho, e olha, se já estava curiosa na época, agora estou ainda mais. E como sempre dá para "piorar", o Tom ainda disse que este é o melhor álbum que já fizeram!
A capa do álbum está muito foda, isso vocês sabem. O que talvez não saibam é que ela foi feita por um brasileiro. Sim, man!!! O Carlos Fides, da ArtSide Studio, que também está fazendo/fez alguns trabalhos para o AlmahNoturnal e Edu Falaschi, foi convidado para fazer essa  capa, que está maravilhosa!
Segundo o próprio Fides, fazer a arte do álbum do Evergrey é um sonho. E após oito anos, esse sonho finalmente tornou-se realidade.
Além de fazer toda arte deste novo trabalho, ele também fez  a arte da edição limitada do Box Evergrey - The Sounds of Evergrey, uma tiragem de apenas mil cópias.

Então agora só nos resta segurar a ansiedade e esperar. Mas uma dica que o Tom deu, e que deixou implícita no trailer, é que esse novo álbum é uma verdadeira jornada. E que assim seja, e que nos leve para lugares distantes.

17 julho 2016

Álbuns em Que Contamos Com o Vocal do Dio

Que o Dio foi um dos maiores vocalistas da história da musica e não apenas do metal em si, todo mundo sabe. O baixinho Ronnie James Dio deixou uma legião de fans quando se foi em 2010. Entre esses já citados fans estão grandes nomes do metal como Lars Ulrich do Metallica que escreveu uma carta aberta em homenagem ao ícone. Muitas outras homenagens vieram e todas muito merecidas. 
Dio não apenas era um grande musico como também um grande cara, sempre ganhando elogios de todos que tiveram a honra de conhece-lo, mostrando um comportamento humilde junto aos seus fans e enfim, sendo o Dio man.

Nesse post quero apresentá-los todos os álbuns em que o Dio foi o vocal oficial da banda ou solo mesmo, deixando claro que apresentarei em ordem cronológica e de bandas, sendo só álbuns de estúdio, deixarei de fora todo o resto dessa vez mas numa próxima trarei os demais materiais do gigante do metal.
Então simbora:
Elf (1972)

No álbum de estreia da carreira de Dio, ele não aparece como Dio e sim com seu nome de batismo  Ronald Padavona, além de vocais ele também tocava baixo;
Carolina County Ball (1974)

No segundo álbum do Elf, Dio já assumiu apenas os vocais e começou a usar o Ronnie James Dio. No Japão esse álbum foi nomeado como L.A. 59 e em alguns lugares na Europa a musica titulo do álbum foi intitulada erroneamente como "Country Carolina Ball";
Trying To Burn The Sun (1975)

Aqui Dio e Mickey Lee Soule compartilharam todas composições;
Ritchie Blackmore's Rainbow (1975)

No mesmo ano que era lançado o ultimo álbum do Elf, o Rainbow lançou seu primeiro com praticamente todos músicos do Elf mais o Ritchie Blackmore que havia acabado de sair do Deep Purple. O álbum é o responsável por difundir o estilo medieval em letras no rock;
Rising (1976)

Blackmore acabou modificando praticamente toda banda mas lógico que manteve Dio. Esse álbum é um dos principais sucessos do Rainbow e o meu predileto da banda;
Long Live Rock N' Roll (1978)

O ultimo álbum da banda gravado com Dio nos vocais, veio depois de vários discos gravados ao vivo e algumas musicas já estavam sendo executadas em shows até. Dio decidiu sair da banda depois que Blackmore decidir tornar a sonoridade da banda mais acessível e pop;
Heaven And Hell (1980)

Coincidindo com a saída de Dio do Rainbow, Ozzy Osbourne era tirado do Black Sabbath e uma coisa levou a outra e o nono álbum de estúdio do Sabbath contou com Dio nos vocais e se tornou um dos grandes clássicos do metal. Com a entrada de Dio a banda se tornou um tanto quanto mais pesadas e Dio pegou o trabalho de letrista, fazendo a banda soar mais mística;
Mob Rules (1981)

Esse álbum já não conta com a participação de Bill Ward, baterista fundador do Sabbath que saiu por conta de problemas pessoais, no seu lugar entrou Vinny Appice. Um ano após o lançamento desse álbum Appice e Dio deixam o Sabbath mas não para sempre;
Dehumanizer (1992)

Sim, dez fucking anos depois a mesma formação de Mob Rules se reúne para lançar esse que talvez seja o álbum mais pesado do Sabbath, tanto na temática quanto no som. Dehumanizer é o décimo sexto álbum da banda e o ultimo com Dio nos vocais;
Holy Diver (1983)

Logo após saírem do Black Sabbath Dio e Vinny Appice investem na carreira solo de Dio e o primeiro álbum é um clássico absoluto. Grande parte das musicas obrigatórias nos shows do Dio saíram desse álbum, ele esta entre os meus álbuns do coração. Aqui Dio já cria sua linguagem própria até na capa do álbum;
The Last In Line (1984)

O segundo álbum foi também sucesso provando que o baixinho era capas;
Sacred Heart (1985)

Aqui houve um pequeno declínio nas composições da banda mas nada que torne o álbum ruim, pelo contrário, o álbum é bem coeso. Aqui aconteceu a saída do guitarrista Vivian Campbel e a entrada de  Craig Goldy;
Dream Evil (1987)

Apesar das criticas do próprio Dio esse álbum é recheado de clássicos e até influenciou a escolha de nome de uma boa banda, o Dream Evil;
Lock Up The Wolves (1990)

Por conta de mudanças musicais a banda inteira sai, Dio chega a fazer até concurso para novo guitarrista. O álbum tem uma grande mudança sonora com musicas mais pesadas e rápidas e por conta disso não é tão bem aceito. Esse é o ultimo álbum antes daquele retorno ao Black Sabbath descrito acima;
Strange Highways (1994)

Depois da segunda saída do Black Sabbath, Dio tras de volta Vinny Appice e Jeff Pilsen, além do novo guitarrista Tracy G. O álbum deixa a temática mística e tomando uma postura mais comportamental;
Angry Machines (1996)

O segundo e ultimo álbum com Tracy G. O álbum mantém a postura comportamental nas letras;
Magica (2000)

Álbum conceitual que contava a história de Magica e marcava o retorno de Dio ao misticismo. Foi prometido continuações para essa história mas acabou não acontecendo;
Killing The Dragon (2002)

Esse álbum pode ser tomado como conceitual também pois segundo Dio a temática do álbum é a tecnologia, que ela esta meio que levando a humanidade para tempos sombrios. o tal dragão do titulo é metaforicamente a tecnologia, de forma poética ele fala como devemos derrubar esse dragão;
Master Of The Moon (2004)

O decimo e ultimo álbum lançado em carreira solo, finalizando uma carreira ímpar, sem um álbum considerável ruim;
The Devil You Know (2009)

A banda é o Black Sabbath mas com outro nome, já que "Black Sabbath" estava em um pendencias judiciais com Ozzy Osbourne. Esse álbum foi uma grande surpresa na época e aclamado pela critica e publico, infelizmente, foi o ultimo álbum de estúdio gravado por Dio.

15 julho 2016

Os Álbuns Conceituais do Dream Theater

Fala cambada! Essa semana tivemos um probleminha com nossa internet e por isso o hiato, mas tamo de volta e lá vamos nós. E já que vamos, vamos falar sobre os álbuns conceituais do Dream Theater
Para quem não sabe, álbum conceitual é aquele álbum que tudo nele roda em cima de um tema, em outras palavras, conta uma história em suas letras e todo resto do álbum é em cima dessa história. O ultimo álbum do Dream Theater, The Astonishing, é um álbum conceitual e por isso resolvi falar disso agora e já que o Dream Theater veio ao Brasil a pouco tempo, vamos falar dessa baita banda para vocês entenderem melhor o que viram.

Metropolis Part II: Scenes From A Memory (1999)

Esse está entre os meus 3 álbuns favoritos de todos os tempos! Escuto praticamente todo dia e nunca me canso mas como o texto não é para falar de meus gostos (que são sem duvidas ótimos), vamos ao tema: A história de Metropolis Part II, Scenes From A Memory, não começa nesse álbum em si, temos que voltar ao álbum Images And Words (1992), na musica Metropolis Part I: The Miracle And The Sleeper, a quinta musica do álbum. Essa musica inspirou o conceito do álbum inteiro que viria anos a seguir: Aqui acompanhamos a história de Nicholas, um cara assombrado por pesadelos e visões de um passado desconhecido. Ao procurar um hipnoterapeuta ele regride a outra vida onde descobre que teve um romance com Victoria. Ao pesquisar ele descobre, por meio de noticias antigas, que Victoria foi assassinada e no desenrolar da historia descobrimos quem foi o assassino e a motivação para o crime. A historia é contada de maneira competente fazendo com que passado e presente se confundam até um desfecho totalmente inesperado. O álbum se inicia com o começo de uma sessão de hipnose de Nicholas, com o médico pedindo para ele fechar os olhos e começar a relaxar e a contagem se inicia, decrescente, 10, 9... então você se pega viajando com Nicholas por toda a sua história emocionante.
Além do álbum o Dream Theater lançou também uma versão especial com o show ao vivo onde a historia é atuada em telões ao fundo da banda, uma curiosidade rápida é que a capa dessa versão especial era uma grande maçã (uma alusão a Nova York) com as Torres Gêmeas em chamas e a data de lançamento coincidiu com o adentado terrorista de 11 de setembro, fazendo com que a banda recolhesse os álbuns das lojas e mudasse a capa, fazendo com que as cópias que já haviam sido vendidos se tornassem raras.

 Six Degrees of Inner Turbulence (2002)

Apesar de ter um tom mais abstrato esse álbum duplo é também conceitual e assim como acontece em Metropolis Part II: Scenes From A Memory, aqui encontramos interligações a outros álbuns: a primeira musica do primeiro CD, The Glass Prison, traz a luta pela reabilitação de Mike Portnoy contra o alcoolismo. A musica é composta em 3 partes (I-Reflection, II-Restoration,III-Revelation) que são os passos iniciais entre os 12 passos dos Alcoólicos Anônimos, Os outros 9 passos são tratados em This Dying Soul do álbum Train of Thought (2003), The Root of All Evil do álbum Octavarium (2005), Repentance do álbum Systematic Chaos (2007) e finaliza em The Shattered Fortress do álbum Black Clouds & Silver Linings (2009). Essa primeira musica também se inicia com o mesmo ruído que termina o álbum anterior e a ultima musica do álbum, Losing Time, termina com os mesmos acordes usados para abrir o próximo álbum, tornando esse álbum também uma transição. No segundo CD do álbum encontramos uma unica musica dividida em 8 partes, onde é finalmente mostrado do que se trata o titulo do álbum, Seis Graus de Turbulência Interna, onde cada grau é um tipo diferente de transtorno mental sendo: I-Overture é o prólogo para a apresentação dos temas que surgem durante a música; II-About to Crash trata de Transtorno Bipolar; III-War Inside My Head fala de Estresse Pós-Traumático; IV-The Test That Stumped Them All sobre Esquizofrenia; V-Goodnight Kiss sobre Depressão Pós-Parto; VI-Solitary Shell sobre Autismo; VII-About to Crash - Reprise sobre Transtorno Bipolar novamente (Bipolar tem duas versões da mesma musica para melhor aludir ao transtorno de personalidade) e VIII-Losing Time/Grand Finale sobre Transtorno de Dissociação de Personalidade.

Octavarium (2005)

Aqui entra um pouco da genialidade da banda, Octavarium tem como elemento central a Oitava Musical. Bem propício já que esse foi o oitavo álbum da banda. Aqui cada uma das 8 musicas começa com uma nota chave diferente, sendo The Root of All Evil em FThe Answer Lies Within em G e assim sucessivamente até chegar em Octavarium em F uma oitava acima. Tudo no álbum remete a 8, sua arte gráfica, alguns segredos escondidos nos versos das musicas. até mesmo os tempos das musicas. Aqui a banda meio que desafiou os fans a encontrarem esses segredos e deixo esse desafio a vocês também pois se eu conta-los aqui, não vai ter tanta graça na hora que você for apreciar o álbum e procurar tais segredos. Uma curiosidadezinha simples que não spoila em nada é que até na hora da turnê eles usaram o 8, onde a Octavarium World Tour se iniciou em 8 países (Suécia, Holanda, Suíça, Áustria, Espanha, Itália, França e Bélgica);

The Astonishing (2016)

E aqui chegamos ao já citado The Astonishing. Esse que é o décimo terceiro álbum da banda, traz dois CDs e mais de duas horas em 34 musicas. A história central aqui meio que se parece com a fantasia de ficção cientifica de Star Wars. No futuro de 2285 um grande império comanda tudo enquanto um grupo de rebeldes tenta derrubá-lo (viu como se parece com Star Wars). O caso é que a historia é bem mais profunda que isso e no momento que você se aprofunda nela que percebe as diferenças da saga criada por George Lucas. O grande barato aqui, além da historia e das ótimas musicas, é que o vocalista James LaBrie atua em cada personagem, ele não apenas canta mas atua nas musicas, tornando cada personagem mais realista e cheio de nuance. Uma ultima curiosidade é que na divulgação do álbum, no site oficial do Dream Theater, eles pediram para os fans escolherem um lado entre The Great Northern Empire ou The Ravenskill Rebel Militia e para cada lado que escolhessem teriam informações diferentes no Twitter, como sempre o Dream Theater fazendo algo ímpar, arte em todas as dimensões.

Finalizando, o Dream Theater é praticamente uma banda conceitual pois todos seus trabalhos se integram, nos fazendo sempre refletir um pouquinho mais enquanto apreciamos a ótima musica.