26 agosto 2014

Trilhas sonoras

Olá guerreiros e damas do rock! Hoje quero falar sobre algo que poucas pessoas param para prestar atenção, trilha sonora.
Trilha sonora é algo muito, mas muito importante em um filme, série ou algo do gênero. Ela pode dar tristeza ao drama, emoção a cena de ação, volúpia as cenas sensuais e por aí vai. 
Alguns filmes ganham musicas de bandas já consagradas como trilha, em alguns casos, essas trilhas superam os filmes, como por exemplo, em Alone in the Dark, Rainha dos Condenados, Godzilla entre outros filmes ruins que receberam uma trilha sonora interessante ou, porquê não, boa pacas. Isso só aumenta a importância desse artificio.
Temos também o caso em que o filme em si é um musical ou algo do nível. E aí vem mais belos exemplos como Across the Universe, Tenacious D Uma Dupla Infernal, entre outros. Esses filmes trazem em sua raiz belas canções. No caso de Across the Universe, novas versões para musicas dos Beatles, onde elas contam a historia do filme de maneira ímpar e com uma fotografia bela e impecável que muitas vezes te deixa perplexo e também te faz pensar, te cobra isso. Já no caso do Tenacious D que também usei de exemplo, temos musicas engraçadas da banda que nessa opera rock traz um filme e uma trilha impar e muito, mas muito engraçada e cheia de referencias.
Além desses casos também existem filmes que contam historias de músicos ou bandas que obrigatoriamente são repletas de musicas da banda/musico em questão, como exemplo posso citar Control, The Doors e Johnny E June. Uso esses exemplos porque são filmes incríveis que mostram de uma maneira bela e sincera a trajetória desses incríveis músicos tendo em seu conteúdo grandes musicas e referencias.
Há logicamente filmes que produzem trilhas sonoras com musica clássica ou usando instrumentos de tal, como no caso de O Senhor Dos Anéis, Star Wars e Odisseia no Espaço que possuem musicas desse gênero que grudam em sua mente.
Enfim, usando todos exemplos que pude me lembrar até o dado momento do texto, chego ao ponto que queria chegar: Até quanto é valido uma banda liberar suas musicas para a trilha sonora de um filme e o quanto isso é benéfico ou não para uma banda?

Acontecem muitas coisas interessantes nesse meio e, como citei em exemplificações acima, muitos filmes ruins ou péssimos tem uma trilha muito bacana. Olhando como arte, uma banda sujeitar sua musica, sua arte, a um filme dessa categoria não seria o mesmo que se vender?! Tá, é meio clichê esse termo "vender", mas não achei palavra melhor que essa e no caso explico: deixar sua musica ser usada em qualquer diarreia cinematográfica (isso também se aplica a séries) é o mesmo que deixar usarem a canção numa propaganda de papel higiênico, contando que na propaganda o uso dela é mais sincero e a merda é anunciada, já no filme é outros quinhentos. 
Sim, isso pode servir de divulgação para banda e dependendo da situação, de cunho mundial, vide por exemplo, no caso da trilha de Godzilla. O Wallflowers ficou mais conhecido que nunca e o clip da musica, que era um cover de Heroes do David Bowie era mais legal que o filme que prefiro nem falar muito aqui. O fato é que resultou em uma divulgação mundial sem tamanho essa musica nessa trilha mas o nome da banda sempre será ligada a esse amontoado de fezes que Hollywood foi capaz de criar. Tá, antes que você fique aí pensando que só cito os maus casos, posso citar os casos de Into The Wild que tem a trilha inteira produzida por Eddie Vedder. A trilha serve tanto como trilha do ótimo filme como, também, álbum da carreira solo do musico e vale e muito uma audição.
Bandas como Led Zeppelin dificilmente liberam suas musicas para servirem de trilha e acho isso digno demais, para se ter uma ideia, para conseguir usar a musica Immigrant Song como trilha do filme Escola de Rock, todo elenco junto do pessoal da área técnica do filme teve que gravar um vídeo fazendo o pedido da musica para a banda que no fim liberou e isso ficou foda de verdade no filme. Bandas tratarem suas musicas como arte e não como produto é o que acredito eu, ser o mais certo, mesmo tendo grande divulgação, isso pode ligar o nome da banda a grandes porcarias, esses fatos tornam as coisas um pouco descartáveis. A musica, assim como toda forma de arte, deve ser respeitada sempre e isso inclui como e onde deixar serem vinculadas.

25 agosto 2014

Música Brasileira

(Texto cedido ao Attitude23)

Muito se tem discutido nos últimos tempos a respeito da qualidade das letras de músicas que veem sendo produzidas no país. Tal discussão tem gerado muitas polêmicas, já que aqueles que defendem essas letras da atualidade, como o funk ostentação por exemplo, não admitem criticas.
As letras de músicas hoje são muito pobres em elaboração. A preocupação maior dos compositores é com a sensualidade.  Uma música não precisa levar o ouvinte a pensar sobre a letra, basta fazê-lo se movimentar. Daí a preocupação dos críticos com a mensagem que é passada por esses novos estilos musicais, não desenvolvendo um carácter crítico nas pessoas, deixando-as alienadas.
Na atualidade não é preciso pensar muito para se criar uma letra de música que fique no topo das paradas de sucesso. Basta escolher uma ou duas palavras e acrescentar muita batida, como  é o caso do "Créu". Isso acontece em função da falta de criticidade das pessoas enquanto cidadãos, que não percebem ou mesmo ignoram o impacto negativo que tais músicas causam.
A diversidade cultural do Brasil propicia a variedade de ritmos e sons e isso é bastante produtivo, até mesmo edificante, enquanto formador de identidade nacional. Contudo, se voltarmos no tempo, podemos nos lembrar  do conteúdo das músicas das décadas de 60 até 90, em que as mensagens eram ou romanticas e sensíveis, ou revolucionárias e reivindicadoras. É verdade que alguns artistas e bandas ainda conservam essas características, mas devemos concordar -infelizmente- que após os anos 2000, a apologia ao sexo, crime, ao descompromisso social, a imoralidade e o desrespeito assumiram as letras de músicas, tornando-se uma influência negativa para jovens e até mesmo crianças. Assim nos torna inevitável questionar o que aconteceu e se somos capazes de mudar essa situação.


23 agosto 2014

E lá se foram dois anos e cacetada

Olá meus caros amiguinhos fofinhos do mundo colorido das guerras hediondas e supimpas! Espero que estejam bem, que seus dias sejam coloridos e cheios de jujubinhas adoçadas mas que principalmente taquem um bom rock n' fucking roll no talo!
Chega de meus desejos de felicitações a vossos coraçõezinhos pois hoje quero voltar falando sobre as recompensas de ter um blog, quero falar um pouquinho dessa experiencia maravilhosa que é conduzir o Attitude23 por dois anos e cacetada.
Já devemos ter falado aqui algumas vezes como surgiu a ideia desse blog e qual a proposta dele, então melhor não repetir isso de novo para não ficar massante né... Vou abordar a experiência que esse blog nos proporcionou, uma experiência bem bacana por sinal.
Quando criamos o Twitter do Attitude23, o criamos no intuito de divulgar o blog e trazer noticias rápidas, com isso vimos que havia uma grande gama de bandas querendo divulgação por aquela rede social, notamos que eram na sua maioria de vezes, bandas realmente boas, que logo entraram para trilha sonora de nossas vidas. Desde que surgiu a ideia do Attitude23, já tínhamos como proposta inicial divulgar bandas undergrounds, não apenas independentes, mas undergrounds mesmo. Aquelas bandas que não tiveram chance de ganhar conhecimento do grande publico mas essas bandas estariam resumidas as bandas que conhecemos, em meu caso, bandas de metal. Logo com a aproximação dessas bandas, tivemos conhecimento de muito mais bandas de outros subgêneros do rock e o melhor, tivemos a honra de conhecer muitos dos indegrantes dessas bandas, pessoas bacanas, humildes de verdade. 
Tá nem todas pessoas ligadas as bandas em questão foram. Sem citar nomes, houve bandas que nos pediu divulgação, pesquisamos o som, ouvimos, curtimos o trabalho dos caras e publicamos um texto contendo todas informações que conseguimos, todas atualizadas e mesmo assim o pessoal que cuida do perfil do twitter da banda veio reclamar que estavam desatualizadas as informações, mostrei a elas que estavam todas informações lá, a pessoa não teve a moral nem de se desculpar por criticar sem ao menos ler o texto, a infeliz só viu a imagem que escolhi pro post que era de um álbum antigo e não do EP que era mais recente.
Mas falemos sobre pessoas melhores, como muitas outras bandas que nos deram sempre todo o respaldo que necessitamos, que sempre nos deram atenção profissional e também como fans do trabalho deles, tandos outros que pedem divulgação de shows no twitter e sempre agradecem pelo mesmo, isso é muito prazeroso pois não ganhamos nada com isso, fazemos nosso trabalho porque curtimos rock, porque curtimos o trabalho de quem publicamos e só fazemos algo quando sentimos prazer em fazer, nunca publicamos algum conteúdo nesse blog porque tínhamos que publicar, por isso que as vezes o blog fica parado, porque estamos cheios de problemas e não queremos envolve-lo nisso ou fazer algo por fazer, deixamos quieto até surgir algo, é melhor assim para não fazermos porcarias aqui.
Conhecemos muitas pessoas dos blogs de rock também, pessoas bacanas que fizemos algum vínculo, algumas meio sem noção mas nada que uma conversa e alguns "vai a merda" não cure. Conhecemos o lado negro da força também mas esses mandamos tomar nu cu antes mesmo de nos aproximarmos mais.
O interessante foi ver como por maior que seja o site ou blog, todas pessoas envolvidas trabalham bastante, vibram com cada conquista obtida e isso é muito gratificante, curtirmos muito ver nossos semelhantes conquistando um espaço maior, mostrando que a mídia underground, sim porque blogs são a evolução de fanzines, muitas vezes estão melhores que as mídias mainstream que hoje em dia se comportam cada vez mais roboticamente, sem sentimento, sem avinco, não há mais ´paixão no que fazem e isso tira todo sabor em acompanhar esse tipo de mídia.

09 agosto 2014

Hymns For The Broken, próximo álbum do Evergrey

O Evergrey esta para lançar um novo álbum que irá se chama Hynms For The Broken, a banda cita em sua página oficial que terá novos integrantes nesse novo trabalho de estúdio.

Uma prévia do álbum pode ser ouvida na mesma página já citada, tanto som como um pequeno trailer do álbum podem ser apreciados e ao que tudo indica o peso irá imperar mais uma vez e com a mesma qualidade do ultimo trabalho de estúdio da banda, Glorious Collision, que realmente foi excelente. Já esta esperado o lançamento do clip da primeira musica de trabalho, King Of Errors e o álbum já esta em pré-venda, enfim, esperar pra ver e esperar com muita ansiedade pois a banda esta afiada mais uma vez e Evergrey dificilmente decepciona.
Página Oficial do Evergrey: https://www.facebook.com/Evergrey