14 março 2023

Terminei Batman Arkhan Asylum

As vezes a simplicidade diz mais que a grandiosidade, exemplos disso não faltam, seja na música com o punk rock falando muito mais que o rock progressivo, seja em filmes com produções de baixo orçamento dando aulas a grande produções, e também em games onde indies muitas vezes inovam o que lançamentos AAA ficam na safe zone.
A minha versão é essa mesmo, cheia de poluição visual, porque Gothan é suja!
O caso é, que pra quem leu o título, eu terminei Batman Arkhan Asylum, um jogaço que não se enquadra num lançamento indie mas trás uma simplicidade ímpar dentro da saga de jogos do morcego arkano. Um resumo rápido do que é o jogo: game de ação, aventura e stealth desenvolvido pela Rocksteady Studios e lançado por Warner Bros Interactive Studios e Eidos Interactive para XBox 360 (a versão que terminei), One, Playstation 3 e 4, PC.
Quando falo em simplicidade, falo na forma de contar a história e do gameplay mais fechado ao invés de um mundo aberto onde o foco muitas vezes se perde, aqui você entra numa área e o acontecimento vai todo rolar alí. Nada de deixar algo de lado pra seguir outra coisa e depois de umas vinte missões voltar ao acontecimento sem nem lembrar direito o que rolou.
Aqui o Espantalho é de fato medonho.
Pra mim, o jogo consegue focar melhor nos seus vilões e até nos dar um panorama mais interessante de como o morcegão lida com um desastre como uma rebelião no presídio mais doentio que a ficção já criou. Como aqui você não muda de uniforme, vai vendo a armadura se deteriorar.
Amo todos os jogos dessa saga Arkhan, até mesmo os desconhecidos como Blackgate, mas esse aqui ganhou um cantinho especial no meu coração por tudo que disse e mais um pouquinho que um dia irei disser.