12 agosto 2018

Terminei Mortal Kombat X

O que fazer quando a vida te dá limões? Esprememos nos olhos dos inimigos, antes de estourar seu cérebro e intestinos em um belo dum Fatality!
Com essa meiga reflexão começo esse artigo sobre o ultimo jogo que Terminei, Mortal Kombat X, ou XL para os mais detalhistas (mas como a adição do L ao nome não quer dizer que é um jogo novo e sim um jogo em edição kompleta, usarei o nome verdadeiro desse lindo Mortal Kombat). 
Antes de mais nada, melhor esclarecer o que exatamente terminei aqui, pois como é um jogo de luta, poderia encerrar uma jogatina de 40 minutos, chegar ao fim com um personagem e dizer que terminei o jogo, mas não é isso o que você encontrará aqui, pois quando eu falar que terminei um jogo de luta, será porque terminei com cada um dos personagens do elenco do game, coisa que não será encontrado neste texto em questão já que terminei o modo história desse Mortal Kombat.
Lembra quando só mudava nossa palheta de cores? Era tudo mais simples.
Se você vive no Acre, Narnia ou na Ilha de Lost e não sabe como funciona o modo história dos Mortal Kombats mais recentes e dos Injustices que vem da mesma produtora, a NetherRealm Studios, eu explico: O modo historia nesse estilo surgiu em Mortal Kombat Versus DC Universe, o que explica está presente nos jogos da produtora sucessora da Midway, que o lançou. Nesse modo você não escolhe seu lutador, eles serão escolhidos a medida que a história se desenrola pelo ponto de vista de cada um. Exemplificando, o pau tá quebrando no inferno e vemos tudo do ponto de vista do Scorpion, sendo que as lutas desse capitulo da história serão lutadas por ele e entre cada sessão de porradaria, vemos o desenrolar da história em cutscenes. Funciona muito bem esse sistema pois é tudo muito dinâmico, o personagem entra em uma confusão, outro acaba o chamando pro fight e a luta começa imediatamente, caso você vença, sem chance de Fatality pois a partir da ultima porrada dada entra a cutscene instantaneamente com o desfecho do embate.
Esse modo e o jeito que a história se desenrola nesse jogo em questão me fez lembrar um pouco do modo que os livros da saga As Crônicas de Gelo e Fogo (Game Of Thrones), pois apesar de passar pela ótica de tudo que é personagem, aqui temos alguns que dá para perceber ser o protagonista e apesar disso não dá para esperar que vá sair vivo no fim. Sim, a história é muito bem contada e com muito mais tons de cinza que no jogo anterior.
Que elenco amigos.
Por falar no jogo anterior, lembro quando joguei o Mortal Kombat (9) pela primeira vez, naquele momento pensei, "cara, nunca que os caras vão superar isso aqui", quando o Mortal Kombat X lançou, pensei que era apenas bonito mas não deveria ter as mesmas qualidades, ledo engano que pude comprovar quando o comprei para jogar nas minhas férias. O elenco de personagens é muito bom, o esquema de variações para os lutadores os modificam inteiramente, sendo que cada um tem 3 variações mais um modo mais ou menos secreto que é sem variação alguma. Tudo aqui cheira a capricho, desde a entrada dos personagens nos ringues, com suas apresentações personalizadas para cada lutador, suas skins, brutalitys, fatalitys e tudo mais, simplesmente foda.
A Cassie é bacana, a voz BR dela não.
Enfim, para quem, assim como eu, jogou Mortal Kombat desde o primeiro jogo da série, naquela época não tinha a minima noção do que tava rolando além de saber que tinha um chinês que gritava e um ator americano que batia nas bolas, além de claro, todo mundo ser explodível. Nós naquela época não sabíamos inglês e Mortal Kombat só trazia textos nos finais, não era como Street Fighter 2 que trazia algum tipo de imagem que ajudava a entender o contexto do lutador, ou seja, uma coisa não ajudava a outra e continuávamos sem entender muito, até que as revistas de games resolveram nos ensinar o que eles conseguiam entender e muitas vezes as informações vinham erradas... Só fomos ter alguma elucidação oficial da história de Mortal Kombat quando saiu o filme. Então, poder jogar um modo onde as coisas acontecem como que se fosse em um filme, com dublagem em português (apesar da escorregada da Pitty), com um enredo que chuta a bunda de muito filme blockbuster por aí, é de arrepiar de verdade, e quando falo arrepiar, entenda como quiser.

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